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TRABALHO SOCOLOGIA

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SEMINÁRIO DE SOCIOLOGIA JURÍDICA
PÓS-MODERNIDADE E A TEORIA DA FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO : UMA TENTATIVA DE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.
 A pós-modernidade conduzindo, em um único e mesmo movimento, à um a lógica cultural que valoriza o relativismo e a (in)diferença, a um conjunto de processos intelectuais flutuantes e indeterminados, á uma configuração de traços sociais que significaria a erupção de um movimento de descontinuidade da condição moderna: mudanças dos sistemas produtivos e crise do trabalho, eclipse da historicidade, crise do individualismo e onipresença da cultura narcisista de massa. Em outras palavras: a pós-modernidade tem predomínio do instantâneo, da perda de fronteiras, gerando a idéia de que o mundo está cada vez menor através do avanço da tecnologia. Estamos diante de um mundo virtual, imagem, som e texto em uma velocidade instantânea. 
A Pós-Modernidade surgiu com a desconstrução de princípios, conceitos e sistemas construídos na modernidade, desfazendo todas as amarras da rigidez que foi imposta ao homem moderno. Com isso, os três valores supremos, o Fim, representado por Deus, a Unidade, simbolizada pelo conhecimento científico e a Verdade, como os conceitos universais e eternos, já estudados por Nietzsche no fim do século XIX, entraram em decadência acelerada na Pós-Modernidade. Para entender o pós-modernismo A idéia de pós-modernismo; surgiu pela primeira vez no mundo hispânico, na década de 1930, uma geração antes de seu aparecimento na Inglaterra ou nos EUA. Perry Anderson, conhecido pelos seus estudos dos fenômenos culturais e políticos contemporâneos, em quot;As Origens da Pós- Modernidade; (1999), conta que foi um amigo de Unamuno e Ortega, Frederico de Onís, que imprimiu o termo pela primeira vez, embora descrevendo um refluxo conservador dentro do próprio modernismo. Mas coube ao filósofo francês Jean- François Lyotard, com a publicação ; A Condição Pós-Moderna; (1979), a expansão do uso do conceito. 
HISTÓRICO
Em linhas históricas, a flexibilização do Direito do Trabalho tem a sua origem marcada em tempos que sucedem a segunda guerra mundial. Do segundo pós-guerra e até a década de setenta, se observa prenuncio do instituto da flexibilização.
Nesse sentido, a ampla liberdade sindical contemplada nos mais diversos ordenamentos jurídicos, assegurando aos sindicatos amplos poderes de negociação acerca das condições de trabalho junto aos empregadores, representa o começo do que hoje se convencionou chamar de flexibilização do Direito do Trabalho.
No Brasil, a flexibilização do Direito do Trabalho, remonta a centúria passada. Após a primeira metade do século XX, eram significativas as mudanças entorno das relações individuais de trabalho, pelos mais variados aspectos, sobretudo os de cunho político e econômico.
 O DIREITO DO TRABALHO
 Possui como sustentáculo, o amparo aos trabalhadores e a consecução de igualdade e prática para as partes envolvidas.
 FEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO
A flexibilização do Direito do Trabalho trata-se de expressão voltada para intitular um contexto de mudanças da legislação trabalhista, arraigado, sobretudo, na discricionariedade dos atores sociais sob a aplicação dos dispositivos legais, autorizando que conteúdo normativo possa sofrer uma diminuição de significado, reduzindo o seu teor de proteção da massa proletária.
Amauri Mascaro Nascimento, nesse sentir, diz que a flexibilização do Direito “É o afastamento da rigidez de algumas leis para permitir, diante de situações que o exijam, maior dispositividade das partes para alterar ou reduzir os suas condições de trabalho” A flexibilização das normas trabalhistas ocorre, basicamente, devido a quatro razões, quais sejam :o desenvolvimento tecnológico, o econômico, o social e os processos de globalização.
 
FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO : 
PREVISÕES NORMATIVAS. 
No artigo 7º da Constituição Federal de 1988, por exemplo, se pode elencar os incisos VI, XIII e XIV, ex vi: “Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”.
Em todos eles o Poder Constituinte conferiu a possibilidade que direitos fossem mitigados por simples acordo entre sindicatos , ou entre sindicatos e empregadores Conferiu-se, pois, por disposição constitucional que regras de Direito do Trabalho pudessem sofrer restrições por simples acordo negocial entre associações ou entre essas em empregadores.
 Diante da leitura do artigo 7°, incisos VI, XIII e XIV, já é possível que, por meio de convenção ou acordo coletivo de trabalho, se possa estipular regras voltadas ao quantum salarial, bem como, à jornada dos trabalhadores. Ademais, há outros preceitos constitucionais, também observados no artigo 7º, que flexibilizam o Direito do Trabalho, embora em outros moldes. Isso porque enunciam direitos, submetendo-os a posterior regulamentação por ato do legislador infraconstitucional. : ”Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; X - proteção do salário na forma da lei [...]; XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei”. Se nos incisos VI, XIII e XIV, do artigo 7°, da Constituição Federal de 1988, se encontram disposições normativas que autorizam que condições de trabalho sejam estipuladas por simples negociação coletiva; agora, com os incisos I, X, XI, XII, XIX, XXIII e XXVII, do mesmo artigo constitucional, se permite que o legislador infraconstitucional possa disciplinar sobre as condições de trabalho atinentes à proteção da relação empregatícia, ao salário, à participação nos lucros e gestão da empresa, ao salário-família, à licença-paternidade, aos adicionais de penosidade, insalubridade e periculosidade, bem como, sobre a proteção em face de automação. .
CONCLUSÃO 
A autores que defendem a flexibilização do Direito do Trabalho para garantir a competitividade da empresas no contexto de um mercado mundial pautado pela livre concorrência .
Essa nova flexibilidade do Direito do Trabalho é característica de um Direito do Trabalho pós-moderno ,baseado na ideia da negociação permanente para a busca de de regras pragmáticas que não preenchem um sentido a priori ,mas as necessidades colocadas de um determinado momento.
A essência do Direito do Trabalho é proteger os trabalhadores contra os avanços do capital e promover melhores condições de trabalho .
O movimento de flexibilização dos direitos trabalhistas possui sua devida importância e motivos para seu surgimento ao tentar suprir lacunas.
A relação de trabalho é imprescindível para a sociedade capitalista contemporânea e esta foi se modificando conforme o tempo, mudando regras e formas de agir nas relações de cunho trabalhistas.
Nota-se uma necessidade de um reforma trabalhista e uma necessidade de maior efetividade dos sindicatos para representar os interesses dos trabalhadores, pois a flexibilização se tornou um meio paliativo de dissolução de conflitos, onde emalguns casos se mostra eficiente e nos outros que não seja necessário pode ser colocada de lado. A possível reforma trabalhista aliada à concepção de sindicatos livres fará do trabalhador um homem livre para vender sua força de trabalho e irá tornar o Estado o guardião discreto e eficaz dessa relação.
SEMINÁRIO SOCIÓLOGIA JUÍIDICA 
ORIENTADORA :CRISTIANE LEAL,
G-07/ ITARLENE,MARIA PAULA,HELOISE MARIE,
AYRTON ,GEORGE EMANUEL,GLEYDSON DANILO.
“O Trabalhador só se sente á vontade no seu tempo de folga ,porque seu trabalho não é voluntario ,é imposto,é trabalho forçado”. (karl Marx)

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