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PRINCÍPIO: do Lat. Principiu - momento em que alguma coisa tem origem; início; começo; origem; causa primária; matéria constitutiva; agente natural; razão; base; regra que se funda num juízo de valor e que constitui um modelo para a ação; regra; lei fundamental; preceito moral; máxima; sentença; Filos. verdade fundamental sobre a qual se apoia o raciocínio.
PRINCÍPIO PARA O DIREITO: “O princípio é uma norma de hierarquia superior às demais regras jurídicas do sistema. Dentro de qualquer ordenamento jurídico, os princípios são sempre normas hierárquicas superiores. Esses aspectos, da maior relevância, faz com que deva haver sempre uma estrita relação de compatibilidade entre a aplicação das regras jurídicas e os comandos normativos decorrentes dos princípios. E isto de tal forma e com tal intensidade que, por exemplo:
*se da interpretação de uma regra jurídica resultar contradição com os princípios, essa interpretação será incorreta e deverá ser afastada; 
*se uma determinada regra admitir, do ponto de vista lógico, mais de uma interpretação, deverá prevalecer como válida, aquela que melhor se compatibilizar com os princípios; e ainda, 
*se nós estivermos diante da hipótese da ausência de uma regra específica para regular uma situação determinada (é o caso da lacuna), a regra que faltar deverá ser completada, deverá ser construída, de modo a realizar concretamente a solução indicada pelos princípios.
Luis Alberto David Araújo.
INTERPRETAÇÃO: equívoco
Art. 4o da LICC – Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.
Art. 126 do CPC – O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais do direito.
Erro de interpretação – clamar pelos princípios apenas na exceção de casos concretos, como se eles viessem por último. O princípio é a base do ordenamento, aplicamos quando não há norma jurídica não em último caso, mas porque onde não há norma o que resta é princípio.
RAZÃO ÉTICO-JURÍDICA-UNIVERSAL
=
INTANGIBILIDADE DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
A história da humanidade (experiência histórica e evolução científico-filosófica) fixou um princípios superior: Não deve ser possível falar em sistema jurídico legítimo se não estiver fundado na garantia da intangibilidade da dignidade da pessoa humana.
2a Guerra Mundial – Segunda metade do Séc. XX – Genocídio Nazista – consciência – novo modelo ético-jurídico-universal = Declaração Universal dos Direitos Humanos
Brasil – princípios jurídicos fundamentais instituídos no sistema constitucional – Firmados na Constituição – vigas-mestras, alicerces sobre os quais se constrói o sistema jurídico. “os princípios funcionam como supranormas, isto é, eles, uma vez identificados, agem como regras hierarquicamente superiores às próprias normas positivadas no conjunto das proposições escritas ou mesmo às normas costumeiras” Rizzatto.
SOBERANIA – 
Princípio fundamental do Brasil - Artigo 1o, inciso I e artigo 170, inciso I.
Conceito – Independência absoluta de um Estado em relação a outro; nação politicamente organizada; autodeterminação com independência territorial, podendo impor normas jurídicas na órbita interna e relacionar-se com os demais Estados na órbita internacional (Art. 4o e art §2o, art. 5o ).
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA – 
Principal direito constitucionalmente garantido. Fundamento da República Brasileira – Artigo 1o, inciso III.
Dignidade = para haver dignidade é necessário um mínimo de direitos garantidos e implementados concretamente na vida das pessoas – art. 6o.
* Lembremos que os princípios existem também nos sistemas legais infraconstitucionais. São várias as normas jurídicas que contém dispositivos principiológicos – Código Civil, Penal, Processo Civil, Defesa do Consumidor, Ambiental...
	Princípio Constitucional – Direito Constitucional. Norma, explícita ou implícita, que determina as diretrizes fundamentais dos preceitos da Carta Magna, influenciando sua interpretação. Por exemplo, o princípio da isonomia, o princípio da função social da propriedade etc.
	Princípio do Juiz Natural – Ninguém será processado ou sentenciado senão pelo juiz competente para a causa.
	Princípio da Ampla Defesa – Direito Processual e Direito Constitucional – Aquele pelo qual está assegurada a amplitude da defesa dos litigantes em processos judiciais.
	Princípio da Anterioridade – Direito Penal. É o que exige lei anterior que defina o crime e a pena, pois não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia imposição legal.
	Princípio da Autodeterminação – Direito Constitucional. É o do respeito à soberania nacional e da não-ingerência de outros países ou organismos internacionais no governo ou na política do Estado
	Princípio da Boa-Fé – Direito do Consumidor. É aquele que proíbe conteúdo desleal de cláusula nos contratos que versam sobre a relação de consumo, impondo sua nulidade.
	Princípio da Celeridade – Direito Processual – É aquele que requer rapidez na solução dos conflitos. Princípio da Economia Processual – Direito Processual – Aquele pelo qual se deve conseguir o máximo no mínimo de tempo.
	Princípio da Certeza do Direito – Teoria Geral do Direito – Aquele que rege toda a aplicação do ordenamento jurídico, dentro dos seus próprios marcos, coibindo arbitrariedades.
	Princípio da Função Social da Propriedade – Direito Constitucional e civil – Aquele que limita o direito de propriedade, com escopo de coibir abusos e impedir que o seu exercício acarrete prejuízo ao bem-estar social, criando condições para que a propriedade seja economicamente útil e produtiva, atendendo ao desenvolvimento econômico e à justiça social.
	Princípio da Insignificância – Direito Penal – Princípio em que, por ser o resultado do delito irrelevante quanto ao dano ou perigo ao bem juridicamente tutelado, não há crime, por haver excludente de tipicidade, ou seja, o fato não pode ser submetido a comando legal.
	Princípio da Igualdade – Direito Constitucional – Trata-se do princípio da isonomia, segundo o qual todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
	Princípio da Impessoalidade – Direito administrativo – Aquele que consagra o tratamento igual dos administrados pela Administração Pública, sem quaisquer discriminações, favoritismo, etc...
	Princípio da imediatidade – Direito Processual – É aquele segundo o qual o magistrado, que instruiu, dirigiu e assistiu o processo e a produção de provas, deve ser, necessariamente, o mesmo que vai prolatar a decisão, por ter pleno conhecimento da causa. 
	Princípio da informação ambiental – Direito Ambiental – Princípio pelo qual os órgãos competentes devem, sempre que forem solicitados pelos interessados, fornecer os resultados das análises feitas, avisar o público dos males causados a certos produtos à saúde.
	Princípio da Lealdade – Direito do Consumidor – É o princípio da concorrência leal dos fornecedores de produtos e serviços no exercício de suas atividades. Visa a proteção do consumidor ao exigir que haja lealdade na concorrência publicitária, ainda que comparativa.
	Princípio da Legalidade – Direito Constitucional – Princípio Constitucional pelo qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer senão em virtude de lei.
	Princípio da Participação Direito Ambiental – Aquele pelo qual a coletividade e o Poder Público têm o dever de defender e de proteger o meio ambiente.
	Princípio da veracidade – Direito do Consumidor – É aquele pelo qual informações ou publicidades devem ser verídicas, apresentando dados corretos sobre os elementos do produto o serviço. 
	Princípio doDevido Processo legal – Direito Processual e Direito Constitucional – Aquele pelo qual ninguém será privado da liberdade e de seus bens sem o devido processo legal.
	Princípio do Duplo Grau de Jurisdição – Direito Constitucional e processual. É o que tem por escopo garantir a justiça, ao possibilitar a reapreciação ou revisão da decisão judicial por outro órgão, de hierarquia superior, do Poder Judiciário, em grau de recurso.

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