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Constitucional 1 - Titularidade do Poder Constituinte

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Direito Constitucional 1
Titularidade do poder constituinte
Nos países que adotam o modelo democrático de Estado o titular do poder constituinte é o povo. 
Art. 1º (...) Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Exercício do Poder do Governo de Estado Democrático
Democracia:
Representativa/ Indireta - É aquela em que o poder político do Estado é exercido exclusivamente pelos representantes eleitos.
Direta- É aquela em que o poder político do Estado é exercido pelo povo (Ágoras)
Semi Direta ou Semi Participativa – É aquela em que o poder político e exercido tanto pelo povo quanto seus representantes eleitos.
Obs: No Brasil adota-se a democracia Semi Direta ou Semi Participativa
Poder Constituinte Originário ou Genuíno ou de 1° grau ou Inicial, Inaugural ou Poder de Fato.
É aquele poder que visa um Estado juridicamente considerado a partir de uma Constituição.
Principio da Supremacia
O Estado é o mesmo historicamente e geograficamente, no entanto, com uma nova constituição altera-se o parâmetro de fundamentos de validade em relação ao qual o ordenamento jurídico infraconstitucional deverá ser revisto.
Características
Inicial – pois instaura uma nova ordem jurídica rompendo por completo com a anterior.
Autônomo – uma vez que a estrutura da nova constituição será determinada de forma independente por aquele que exerce o poder constituinte originário.
Ilimitado juridicamente – uma vez que não terá que respeitar limites impostos pelo direito anterior (clausulas pétreas). 
No entanto, para os adeptos dos direitos de vedação ou proibição do retrocesso, ou seja , quando um direito é reconhecido por um Estado em sua constituição como sendo fundamental, ele passa a integrar o patrimônio subjetivo do individuo de forma a não poder mais dele ser retirado.
Incondicionado – É soberano nas suas decisões, uma vez que, acima dele, não há nenhum poder de fato o condicionando, isso é, não se submete a qualquer forma prefixada de expressão.
 Permanente – O poder constituinte originário não se esgota coma a realização de uma nova constituição, ele sempre iniciara os seus trabalhos a qualquer momento que o titular do poder constituinte deliberar pela necessidade de uma nova constituição.
Espécies de Poder Constituinte Originário
Histórico – É aquele que se refere a 1ª Constituição de um Estado.
Revolucionário – É aquele que representa as manifestações posteriores a 1ª Constituição do Estado.
Poder Constituinte Derivado ou instituído, secundário, de 2° grau ou Poder de Direito.
É aquele criado e instituído pelo poder Const. Originário na Constituição, com fim de proceder com a sua adaptação as necessidades sociais, e ainda com fim de estruturar os Estados Membros. É de suma importância para que não se precise adotar uma nova constituição para atingir os anseios sociais, para isso a constituição prevê a possibilidade de sua reforma.
Características quanto aos princípios, previsões e normas do Poder Constituinte Originario.
Limitado
Condicionado
Subordinado
Poder Constituinte Derivado Reformado ou de Reforma
É aquele poder capaz de modificar a constituição por meio de um procedimento especifico e formal, estabelecido pelo Poder Const. Originário qual seja através das emendas.
Limitações ao Poder de Reforma Constitucional.
Limitações procedimentais -São aquelas que dizem respeito ao procedimento de uma emenda constitucional, o qual deverá ser rigorosamente respeitado, sob pena de inconstitucionalidade por desobediência a forma.
Procedimento
Legitimidade ativa, ou seja, só poderão deflagrar (iniciar) o processo legislativo de uma emenda constitucional.
Um terço no mínimo da câmara dos deputados e senado federal
Presidente da Republica
Mais da metade das assembléias legislativas, manifestando-se cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
Limitações circunstanciais – A constituição não poderá ser emendado em determinadas circunstancias que tragam instabilidade institucional ao País:
Estado de defesa
Estado de sitio 
Intervenção Federal
Limitações Materiais
Esplicitas / Expressas
São aquelas expressas na CF sob a rubrica de clausula pétreas, significando um núcleo de matérias que não poderão ser nem sequer objeto de deliberação por emenda constitucional.
Art. 60. (...)
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
Implicitas
São aquelas que ocorrem quando há violação dos princípios que se forem desrespeitados causarão ruptura do sistema da constituição.
Limitação Temporal – É aquela que proíbe que matéria constante de proposta de emenda constitucional considerada rejeitada ou prejudicada seja reapresentada na mesma sessão legislativa.
Poder Constituinte Derivado Decorrente – é o poder que deriva do Poder Originário e tem por missão estruturar as constituições dos Estados Membros aos quais a CF atribui autonomia nos termos do art. 18 CF
A previsão deste poder constituinte derivado decorrente encontra-se no art. 11 do ADCT, o qual afirma que cada Assembléia Legislativa deverá elaborar a sua constituição de Estado, no prazo de 1 ano a contar da promulgação da CF (05/10/88).
Art. 32 – DF, rege-se por lei orgânica (Câmara Legislativa)
Art. 29 – Municípios, rege-se por lei orgânica (Câmara Municipal)
Art. 18 – Os territórios não são dotados de autonomia, logo não possuem Poder Const. Derivado Decorrente.
Poder Constituinte Derivado de Revisão - E um poder que deriva do poder constituinte originário, nos termos do art. 3° do ADCT, o qual estabeleceu que a revisão deveria ser realizado após 5 anos da promulgação da constituição, pelo voto da maioria absoluta em sessão unicameral, desta previsão surgiram 6 emendas de revisão, e sua norma originaria esgotou-se.
Este poder constituinte teve limitação temporal, foi previsto para ocorrer uma única vez. 
Fenômenos do Direito Intertemporal
Tem por fim responder a seguinte questão “Q que acontece com o ordenamento jurídico vigente após uma nova constituição?” 
Recepção – Ocorre quando o ordenamento jurídico anterior for compatível com as regras e princípios da nova constituição (Compatibilidade)
Revogação – Ocorre quando o ordenamento jurídico anterior for incompatível com as regras e princípios da nova constituição.
Revogação – É gênero, que admite 2 espécies:
Ab-rogação – revogação total
Derrogação – revogação parcial
Desconstitucionalização – Ocorre quando as normas da constituição anterior, por serem compatíveis com a nova constituição, perdem o status de norma constitucional e são recepcionadas como normas infraconstitucionais.
Esse fenômeno foi afastado pelo Supremo Tribunal Federal e não vigora no nosso ordenamento jurídico atual, só será possível se for expressamente previsto em uma nova Constituição.
Repristinação - é o fenômeno pelo qual a norma revogadora de uma lei, quando revogada, traz de volta a vigência daquela que revogada originariamente.
No sistema brasileiro infraconstitucional não é possível, o efeito, entretanto, a que mencionamos é possível somente através da recriação da norma revogada.
No sistema brasileiro constitucional, a repristinação também não é admitida. O que pode ocorrer é a previsão expressa da Constituição para manutenção ou adoção de uma norma revogada pelo sistema imediatamente anterior. Mesmo assim, atente-se para o fato de que há criação da norma e não repristinação.
Força Normativa do preâmbulo do ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)
Não tem força normativa, mas traz valores e diretrizes que auxiliarão a interpretação do texto constitucional.
ADCT - Tem força normativa constitucional, visa acomodar a transição das normas anteriores e que passam a ser normatizadas pela constituiçãovigente.

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