Buscar

Resumão de Processo Civil I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Direito de Processo Civil I
LITISCONSÓRCIO
Trata-se da pluralidade das partes no polo ativo, passivo ou em ambos, do mesmo processo. 
Autor- ATIVO
Réu- PASSIVO
Autores/Réus- MISTO
LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO= trata do número de litisconsortes como autores ou réus. Quando muitas pessoas propõe uma única demanda (um mesmo pedido) ou quando uma só pessoa demandava contra inúmeras pessoas. O juiz pode limitar o numero de litigantes, quando esse número se comprometer a rápida solução do problema ou dificultar a defesa. 
- NÃO ESTABELECE NÚM. MÁXIMO DE LITIGANTES que podem integrar os polos da ação. Tal número pode variar de caso para caso.
- A questão só é discutida quando os litisconsortes estiverem em SITUAÇÃO IDÊNTICA 
EXEMPLO= 50 pessoas que compraram celular da Samsung que parou de funcionar por falha na criação
MOMENTO DA FORMAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO= 
INICAL/ ORIGINÁRIO= autor entra sozinho ou se vincula no início do processo
ULTERIOR/ SUCESSIVO= acontece com o processo em andamento 
LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO= Aquele em que a formação é opcional. O autor escolhe ou não, sobre estar litísconsorcido. Tem opção de escolher ou não. 
- SIMPLES= decisão do processo pode ser diferente para os litisconsortes 
EXEMPLO= Reparação de dano dado por acidente de automóvel 
- UNITÁRIO= quando admite substituição processual 
EXEMPLO= anulação de concurso
LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO= quando a formação é OBRIGATÓRIA. O processo não pode seguir e o Juiz não pode julgar validamente, se não estiverem presentes todos litisconsortes. ( Obrigado por LEI ou por Relação Jurídica) 
- UNITÁRIO= A decisão do processo atinge da mesma maneira todos litisconsortes.
EXEMPLO= anulação de casamento. Ambos viram divorciados, separados, solteiros. 
- SIMPLES= necessário EXCLUSIVAMENTE por força de LEI. Não se discute relações unas e indivisíveis. 
EXEMPLO= Usucapião, quando há necessidade de citação de todos confrontantes, mas a sentença pode acolher integralmente o pedido de alguns e não em relação a outros. 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS (art.119°)
Pode se dar de duas maneiras:
ESPONTÂNEA/VOLUNTÁRIA= Quando o terceiro, pede para adentrar ao processo. 
PROVOCADA= Quando uma das partes, pede ao Juiz para que esse convoque o terceiro. 
- O terceiro deve estar JURIDICAMENTE INTERESSADO.
- O assistente será substituto processual se a parte principal não se fizer presente, desistir do processo por exemplo. 
ASSISTÊNCIA= Quando o terceiro, age como auxiliar de uma das partes. Ela pode ser=
SIMPLES= O terceiro é apenas um AUXILIAR da parte, nunca será ela. 
EXEMPLO= A processa B, visando o despejo o despejo do imóvel que é objeto de contrato entre as partes (A- ativo e B- passivo). B não reside mais no imóvel, mas quem reside é C parente de B, que emprestou o imóvel para esse passar um tempo lá. C que não faz parte do processo, pede intervenção (simples) para ser assistente de B, pois tem INTERESSE JURÍDICO e quer a vitória de B. 
Dono do Imóvel; B) Locatário ( quem alugou imóvel); C)atualmente mora no imóvel.
LITISCONSORCIAL= Assistente adquire condição de verdadeiro litisconsorte ulterior. 
EXEMPLO= A que é um sindicato de professores do estado, entra em face de B que é o estado, requerendo aumento nos salários dos professores. Nédio professor, que faz parte do sindicato, entra como assistente de B para ajudar esse. Se nédio possuía legitimidade para ser PARTE do processo, ele pode ser um Assistente Litisconsorcial (ulterior). 
Sindicato; B) Estado; Nédio) 3°. 
DOS ATOS UNILATERAIS= 
Procedência do Pedido- RÉU
Desista da Ação- AUTOR / se extingue o processo 
Renúncia de Direito – Ambas partes podem renunciar. Se o autor do processo, renuncia, acaba com a dívida ( entre as partes)
PROIBIDO= NÃO existe renúncia de pensão ALIMENTÍCIA 
DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE (art.125)
Intervenção de Terceiros que é provocada ( tanto pelo autor como pelo réu) 
A denunciação ocorrerá em um mesmo processo ( ação + denunciação). E o Juiz, deve na sentença decidir a lide principal e a secundária. 
EXEMPLO= Em ação de acidente de trânsito, quando há denunciação á seguradora, o juiz deve decidir sobre a responsabilidade pelo acidente + da seguradora em reembolsar o segurado. 
As hipóteses de denunciação são associadas ao direito de regresso. Permite que o titular do direito, exerça nos mesmos autos em que tem possibilidade de ser condenado, favorecendo a economia processual. 
O direito de regresso (denunciar da lide) será exercido por ação autônoma, quando a denunciação da lide for INDEFERIDA, não for permitida. 
DIREITO DE REGRESSO= 
EVICÇÃO= Quando o ADQUIRENTE( quem comprou) perda a coisa ou posse do objeto comprado, atribuída a 3°. 
EXEMPLO= A – adquirente (quem compra); B- alienante (quem vende); C- terceiro.
Digamos que A comprou um imóvel em Balneário de B. Chegando lá, ao tentar entrar no apartamento, descobre que esse está ocupado por C. A deve ajuizar uma ação reivindicatória em face de C. 
- Se C comprovar que pelo tempo que utiliza o apartamento, tem direito a USUCAPIÃO , tornando assim o novo proprietário. 
- Esse ficará, por enquanto sem o bem e sem o dinheiro. 
- A para poder exercer direito de regresso, pode esse, já na petição inicial fazer a denunciação da lide a B ( requerendo a imissão de posse + a denuncia da lide) 
- Se a ação de imissão de posse (principal) for improcedente, A terá sofrido evicção, porque esse não conseguirá ingressar no imóvel que foi comprado. 
- Se a ação, for procedente, A não sofrerá evicção e a denunciação ficará prejudicada, restando ao Juiz julgá-la sem mérito. 
DECORRE DE LEI OU CONTRATO= Pessoa que está obrigada, por meio de contrato ou lei, indenizar em ação regressiva o prejuízo de quem for vencido no processo. 
São muitos os contratos que asseguram direito de regresso. Sendo o SEGURO o mais comum. Trás para o processo uma questão nova, que nada havia sido discutida. Nessa questão, pode ser exigida que tragam provas que não seriam necessárias se ela não existisse. 
Nos casos que ela decorre diretamente do contrato ou lei, NÃO é exigido provas de fatos novos, como nos contratos de SEGURO. Que possuem normalmente, cláusulas, tratando apenas disso. 
- Só se admite UMA única situação sucessiva ( denúncia) 
( Processo principal + denuncia da lide + uma denúncia/ situação sucessiva)
	
DO CHAMAMENTO DO PROCESSO (art.130)
Quando o Réu a ação principal, pode escolher em chamar os demais devedores solidários, para não arcar sozinho com as custas. 
Intervenção provocada pelo RÉU. Cabe APENAS aos casos de fiança e solidariedade.
Réu tem a faculdade/ opção de escolher se quer ou não chamar ao processo os demais. Poderá ele, escolher realizar uma ação autônoma, que visa apenas essa questão. 
Aquele que foi demandado e é devedor solidário ou fiador. Trará para compor o polo passivo, em litisconsórcio com ele, o afiançado ou demais devedores solidários. 
Devedor solidário = Aquele que arca com a despesa TOTAL
CHAMANTE= réu da ação principal, que chamará os demais devedores solidários ou afiançados 
CHAMADOS= aqueles chamados pelo réu da ação principal, para ajudarem a arcar com suas partes da dívida. Ou ressarcir o réu. 
EXEMPLO= Três os devedores solidários, B+ C + D que arcarão com 100% da dívida. Em uma dívida de 200. 000,00 “B” réu da ação principal onde o credor é autor. B pede um chamamento ao processo aos demais devedores (C e D). 
O Credor, autor da ação, não terá nada haver com as negociações do réu, não importando de onde receberá o seu valor. 
Os chamados ao processo, configuram como litisconsortes. O chamamento é apenas um meio pelo qual o afiançado ou demais devedores solidários começam a integrar o polo passivo, em litisconsórcio com o réu originário, por iniciativa dele. 
O chamamento pode acontecer em até 30 DIAS
DO INCIDENTE DA DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA (art.133)
Pressupõe que esteja em curso ação ajuizada pelo credor em face do devedor, da pessoa jurídica. Assim, haverá intervençãode terceiros, porque há um processo em que o sócio não participava e passará a participar, caso desconsideração seja deferida (não aceita). 
-Provocada e Não Voluntária
Não é o sócio que vai requerer seu ingresso, mas o CREDOR ou o MINISTÉRIO PÚBLICO, nos casos que se requer. O código CPC determina que o sócio seja citado. O MP pode requerer desconsideração tanto nos atos que figure como parte autora como nos casos que intervenha na condição de fiscal da lei. 
- Cabível em todas as fases do processo de conhecimento, cumprimento da sentença e na execução fundada em título extrajudicial.

Outros materiais