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Direito e o Impostos Importação

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Impostos Tributários – Imposto de Importação 
 
Aluno: Áthos César Salles de Souza RA: 150000725 
Turma: 1 Ano Direito Noturno - D 
 
 
Introdução 
 O Imposto de Importação (II) é a cobrança do Estado brasileiro sobre mercadorias 
oriundas de países estrangeiros, destinadas ao comércio nacional. Tem como função 
servir como regulador para o mercado. É um imposto que não é fixo, ou seja, pode sofrer 
variação de acordo com a situação econômica do país. 
Principal Função do Imposto para o Estado 
 A principal função do II para o Estado é não suprimir o mercado interno, que por 
inúmeras vezes acaba entrando em desvantagem com o mercado externo. Há de se 
entender que devesse ter sempre uma balança no mercado econômico do país. Se há 
produtos nacionais que estão sendo sobrepostos, principalmente pelo seu valor no 
mercado interno, cabe ao estado aumentar o imposto para que haja competição entre esses 
rendimentos. 
 Da mesma forma, se há uma concorrência de produtos brasileiros com produtos 
internacionais, cabe ao estado regularizar os valores do mesmo para que os produtos 
internacionais compitam com os produtos nacionais, trazendo assim uma harmonia de 
valores. Essa harmonia é essencial principalmente para o consumidor, que terá como 
efeito produtos mais baratos e de melhor qualidade, devido à concorrência. 
 O II está ligado diretamente a situação do país, ou seja, quando temos um défice 
na venda de nossos produtos, devido a produtos estrangeiros monopolizarem o mercado 
interno, cabe ao estado interferir, aplicando taxas tributárias mais elevadas. 
Por exemplo: Se a Bélgica vende ao país algodão por 400,00 R$/T e na produção interna 
devido aos custos e impostos agrícolas o mesmo algodão sai por 480 R$/T, cabe ao estado 
aplicar um imposto maior a Bélgica. Para que haja concorrência, o produto deveria ter 
uma média de 20% de Imposto de Importação, colocando assim o algodão Belga no valor 
de 480 R$/T, o mesmo valor do produto brasileiro. 
Por que não colocar taxas elevadas sobre Produtos Internacionais? 
 A aplicação de taxas exorbitantes a produtos estrangeiros traz diversos fatores a 
nossa economia. Dentre eles podemos destacar primeiramente a boa relação internacional 
entre os países. Um país que dificulta muito a importação, pode acabar rompendo boas 
relações com algum país. Devemos nos atentar que nem sempre iremos produzir todos os 
tipos produtos, dependeremos sempre de manufaturas estrangeiras para movimentar 
nossa produção. Do mesmo modo o inverso também é válido. 
 Assim sendo, todo país que faz relação com o nosso, vende e compra produtos. 
Isso torna o mercado um organismo simbiótico, ou seja, só sobrevive com a interação. 
 Nosso país é um grande produtor de Alumínio, é o terceiro maior produtor de 
bauxita do mundo, produzindo cerca de 26,6 milhões de toneladas anuais. Em 2014, a 
MRN (Mineração Rio do Norte) produziu 1,8 milhões de toneladas de bauxita. Do total 
de vendas, 54% foram destinadas ao mercado interno e 46% ao externo. 
 Desses 46% no mercado externo à produção de diversos produtos, como alumínios 
aeronáuticos e na construção de maquinário. Esses produtos que são manufaturados nos 
países estrangeiros voltam ao nosso país. Se o Estado eleva muito o valor do II, esses 
produtos acabam chegando no nosso mercado com valores muito altos. Isso faz com que 
vendamos por um preço relativamente alto e compramos por um preço ainda maior. 
Afinal, devemos entender que do mesmo modo que temos nosso Imposto de Importação, 
os países que têm aliança tributária com o Brasil, fazem o mesmo. O ideal é que o estado 
equilibre a balança, tentando vender a um preço não muito alto e nem muito baixo, para 
que ao comprarmos o alumínio usinado, tenhamos um valor justo. 
Finalidade Extrafiscal 
 O II é um imposto extrafiscal, isto é, ao contrário do imposto fiscal que tem como 
finalidade apenas angariar recursos aos cofres públicos para que o estado possa 
desenvolver suas atividades (ex: IRPF e IRPJ) o imposto extrafiscal tem como finalidade 
intervir e/ou regular a situação estatal. 
Obs: Essa espécie de imposto não pode ser tratada como ‘não arrecadatória’, porém a sua 
intenção principal é estimular ou desestimular, certas situações sobre o mercado. 
O amparo legal do II 
 O II possui previsão na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, 
no art 153. 
“Art. 153 – Constituição Federal 
 Compete à União instituir impostos sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;(...)” 
 
 Devesse levar em conta que essa arrecadação tributária não é somente para a 
importação ou exportação. Existem modalidades de entrada, como por exemplo, a 
passagem de bens pelo território nacional e permanência temporária no Brasil que não 
são suficientes para incidir tributo de importação. 
 O II também possui previsão nos casos em que o imposto de importação não 
possui incidência. 
Art: 71- Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 
O imposto não incide sobre: 
I - mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, 
chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que for redestinada 
ou devolvida para o exterior; 
II - mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a 
reposição de outra anteriormente importada que se tenha revelado, após o desembaraço 
aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim a que se destinava, desde que observada 
a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda; 
III - mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na 
hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida (Decreto-Lei 
n o 37, de 1966, art. 1 o , § 4 o , inciso III, com a redação dada pela Lei n o 10.833, de 
2003 , art. 77); 
IV - mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de 
importação, observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda; 
V - embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de 
navegação para subsidiária integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como 
propriedade da mesma empresa nacional de origem (Lei n o 9.432, de 8 de janeiro de 
1997, art. 11, § 10); 
 
Regulamentação a administração das atividades aduaneiras 
 
 Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o 
controle e a tributação das operações de comércio exterior. 
“Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, 
inciso IV, da Constituição, 
DECRETA: 
Art. 1 o A administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a 
tributação das operações de comércio exterior serão exercidos em conformidade com o 
disposto neste Decreto. (...)” 
 
Conclusão 
 
 Mesmo o Brasil sendo um país onde há a multiplicidade de normas 
regulamentadoras do tributo objeto deste estudo vemos a importância indispensável para 
a regularização e harmonia do nosso mercado internacional. É a partir dos decretos 
expostos neste trabalho e sua execução que nosso país procura manter a balança comercial 
favorável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
http://www.mrn.com.br/pt-br/sobre-mrn/perfil/bauxita/paginas/default.aspx 
http://www.noticiasagricolas.com.br/ 
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3633/Imposto-de-Importacao-
caracteristicas-basicas 
http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm/t_blank 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10669784/artigo-153-da-constituicao-federal-de-1988 
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=567 
http://www.infoescola.com/economia/balanca-comercial/

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