Buscar

As relações entre o expansionismo cultural e territorial romano forum 9 e 10 H.ocidental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

As relações entre o expansionismo cultural e territorial romano. 
Roma localiza-se no Mar Mediterrâneo, limitada pela Cordilheira dos Alpes e os mares Tirreno, Adriático e Jônico. Essa cidade se tornaria muito poderosa, ia expandir seus domínios, se tornaria um vasto Império e controlaria o mundo antigo. Roma foi fundada na região do Lácio, que era habitada pelos latinos e pelos etruscos. Os etruscos eram um povo de origem oriental que se deslocou para a Europa, chegaram à Península Itálica por volta do século VII A.C. Eles cultuavam a dança e a música. A primeira forma de governo de Roma foi à monarquia também chamada de o período da realeza. Roma estava progredindo, mas no Reinado de Tarquínio, os patrícios se rebelaram contra o rei, porque não apoiavam suas decisões em favor dos plebeus. Expulsaram o rei e estabeleceram a República. Foi por água a baixo a realeza romana, no seu lugar o Senado se tornou o órgão máximo da República.
O Senado continuava a ser ocupado pelos patrícios e a Assembleia era formada pelos cidadãos pobres, os plebeus. Era sempre feito um plebiscito entre os cônsules e a Assembleia para tomar decisões.
Os senadores passam a ser responsáveis pela preservação da religião, supervisão das finanças públicas, dirigir a política externa e administrar as províncias. As funções executivas de governo são distribuídas entre os membros de uma estrutura burocrática chamada Magistratura. Os Magistrados mais importantes são os cônsules, que possuem o poder império (poder militar exercido fora de Roma), e potes tas (administração, polícia e justiça dentro da cidade). Os outros ocupantes da Magistratura são os pretores (administravam a justiça), os censores, os questores, os edis e os tribunos da plebe. O tribuno surge em consequência da luta dos plebeus por direitos políticos.
A república romana se expandiu rápido, eles tinham domínio de toda a Península Itálica. Houve as guerras contra Cartago (cidade ao norte da África), chamadas de ‘guerras púnicas’, e houve uma grande expansão do mundo antigo. Vamos entender: guerras púnicas: os romanos disputavam com Cartago o controle comercial do Mediterrâneo. Cartago possuía muitas colônias na Córsega, Sardenha, Sicília e Península Ibérica. Após batalhas violentas, os romanos derrotaram Cartago.
Expansão pelo mundo antigo: os romanos prosseguiram com suas conquistas pelo território do Mediterrâneo Ocidental, que era a Península Ibérica e Gália, e pelo Mediterrâneo Oriental, que compreendia a Macedônia, Grécia e a Ásia Menor, a conquista foi total. Os romanos chamavam o Mediterrâneo de “nosso mar”.
Após isto o estilo de vida em Roma passou a ser luxuoso requintado e exótico para alguns patrícios. Muitos plebeus empobreceram, venderam seus bens e foram para a cidade, aumentando o número de mendigos. A partir daí, a vida social ficou tensa e Roma ansiava por mudanças e aí se iniciou uma crise no sistema republicano com o Aumento do número de escravos, que posteriormente acabou provocando revoltas de escravos, como a liderada pelo escravo Espártaco.
Ruína dos camponeses, concentração de terras nas mãos da aristocracia, migração do campo para a cidade (desempregados: Êxodo Rural).
Formação de uma nova classe social: os homens novos ou cavaleiros, que enriqueceram com o comércio.
 Formação de um Exército Profissional.
Todas essas alterações ocorridas em Roma acabaram provocando uma crise na Republica Romana.
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina. Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foi retirada do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. 
A difusão do cristianismo dentro do império.
Esse período foi marcado por lutas entre o povo que não mais se submetia aos seus superiores, e lutas entre os próprios generais. Otávio acumulou poder, títulos, entre eles passou a se chamar Otávio Augusto. Isso porque Augusto significa divino, majestoso.
Seu governo ficou conhecido como o período da Pax (paz) romana.
A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de um império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África. Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as fronteiras do Império (bárbaros).
A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que tinham como principal objetivo combater as invasões).
Com a ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em dois: Oriente (governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por Maximiniano). Cada um deles era ajudado por um imperador subalterno – o César. Diocleciano acreditava que essa estrutura de poder (Tetrarquia) aumentava a eficiência do Estado e facilitava a defesa do território. Diocleciano tomou várias medidas para controlar a inflação.
Seu sucessor (Constantino) governou de 313 até 337.
Constantino legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a sede do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.
A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do Ocidente formando vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos).
Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o Império Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é também conhecido como Império Bizantino – por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia grega de Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.
Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da Itália em 1870. 
A origem primordial do Cristianismo está na Palestina, em Belém, local onde nasceu Jesus Cristo, um judeu de família simples.
Na época, o imperador era Otávio Augusto e a região da Palestina estava sob domínio do império romano.
A principal fonte a respeito das origens e formação do Cristianismo são os evangelhos, que foram escritos depois dos acontecimentos.
Enfim, através das histórias, sabemos que o povo da Galiléia estava insatisfeito com o governo.
A criança que havia nascido sob o imperador Augusto agora era um homem muito admirado pelo povo.
Aquele a quem o povo ouvia e que estava provocando uma agitação nas massas com suas palavras e seus milagres, era vista pelos romanos como um rebelde, um agitador.
Com a destruição de Jerusalém muitos cristãos fogem para o ocidente onde encontraram terreno fértil para pregar entre os próprios romanos, descontentes, empobrecidos e sem esperança e entre os escravos.
Havia uma grande facilidade de disseminar a religião, por conta da unidade linguística do império, as boas estradas, a facilidade de comunicação.Os apóstolos seguiram através do mar Mediterrâneo, pela Ásia, Europa e África pregando a palavra do Senhor.
 No momento em que muitos patrícios, que representavam a classe alta do império começaram a se converter, essa religião deixou de ser vista pelos governantes como perigosa.
Afinal não se tratava mais da rebeldia dos despossuídos contra o império. Agora os patrícios também abraçavam a nova crença, que já não era vista mais como ameaça.
Nessa altura, o imperador era Constantino que ao mandar publicar o Edito de Milão (313) instituiu a tolerância religiosa dentro do império romano.
Em 391, Teodósio I oficializa o Cristianismo como religião oficial do império romano, pelo Edito de Milão.
Agora não havia mais impedimento para que a religião se espalhasse entre os muitos povos e locais.
Causas da crise do Império Romano:
- Enorme extensão territorial do império que dificultava a administração e controle militar (defesa);
 
- Com o fim das guerras de conquistas também diminuíram a entrada de escravos. Com menos mão de obra ocorreu uma forte crise na produção de alimentos. A queda na produção de alimentos gerou a diminuição na arrecadação de impostos. Com menos recursos, o império passou a ter dificuldades em manter o enorme exército;
 
- Aumento dos conflitos entre as classes de patrícios e plebeus, gerando instabilidade política;
 
- Crescimento do cristianismo que contestava as bases políticas do império (guerra, escravidão, domínio sobre os povos conquistados) e religiosas (politeísmo e culto divino do imperador);
 
- Aumento da corrupção no centro do império (Roma) e nas províncias (regiões conquistadas);
Estes motivos enfraqueceram o Império Romano, facilitando a invasão dos povos bárbaros germânicos no século V.

Outros materiais