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DIREITO CIVIL INTENSIVO( LFG 2014 )+ RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

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LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DIREITO BRASILEIRO – decreto lei 4.657-42
				Norma de direito privado			
Âmbito de aplicação 						REGRA
				Norma de direito público
VIGÊNCIA DA LEI
Promulgação é o ato do chefe do poder executivo que autentica a lei.
Logo depois a lei será publica, no diário oficial. Dependerá de qual lei que se dirá em qual diária será publicada.
A lei só vai vigorar e impor algo, depois de publicada e entrar em vigor. Tem que ter um prazo de vacatio legis. 
VACATIO LEGIS
É o intervalo de tempo existente entre o momento da publicação da lei e o de inicio de sua vigência. 
03 situações de vacatio legis:
O legislador pode chegar e determinar a vigência imediata (lei 96-98) da norma. O legislador diz da seguinte forma: essa lei entra em vigor na data de tal. O VACATIO LEGIS não é obrigatório na legislação brasileira, isso porque o legislador pode determinar que a lei entre em vigor imediatamente, não dando prazo para que isso aconteça.
O legislador pode determinar um prazo específico. Se uma norma for muito complexa, ele pode determinar um prazo de um mês, um ano etc. Ex: o CCB de 2002, teve o prazo de vacatio legis de 01 ano.
Se o legislador for omisso, nos teremos a incidência do art. 1º, caput da Lei de Introdução. Isso diz que a lei entra em vigor no prazo de 45 dias após a sua publicação, em todo território nacional, e em caso de território estrangeiro após 03 meses.
Correção da lei publicada
Tem que tomar cuidado com a correção da lei publicada. 
Se a lei que foi corrigida já estava vigorando, a correção será considerada LEI NOVA logo terá um novo número de lei. 
Se a lei ainda não estava vigorando, Vacatio Legis. 
Se não estava vigorando, teremos a mesma lei e teremos o mesmo número, não tendo alteração. 
Recomeça a contagem a contagem de prazo. 
Doutrina: se a correção foi de uma parte pequena da lei, reinicia a contagem de prazo apenas para dispositivo alterado, mas se for corrigido uma parte considerável da lei, recomeça o prazo para toda a lei. 
REVOGAÇÃO DAS LEIS
Revogar nada mais é que tirar a vigência da norma. Vigência e vigor não têm distinção nenhuma.
Revogação é o gênero do qual decorre duas espécies.
Ab-rogação: é a revogação total da norma. É absoluto. CC/1916 e CC/02
Derrogação: revogação parcial da norma. Código Comercial/185O e CC/02
*Lei geral revoga lei especial ou lei especial revoga lei geral? Nenhuma e nem outra. Lei geral não revoga e nem modifica a lei especial e vice e versa. 
DICA: Lei geral e lei especial só se podem usar quando se faz exercício de comparação. Quando se a analisa em relação a algo. Não tem nada haver com hierarquia de lei. 
LACUNAS
Lacuna é a ausência de lei expressa de norma que regule determinado fato. Lacuna nada mais é que um vazio.
O juiz não pode deixar de julgar alegando uma lacuna na lei, art. da Lei de Introdução a Normas Brasileiras.
Analogia
O juiz ao juiz e ver uma lacuna, irá usar a ANALOGIA, que consiste em aplicar norma prevista para hipótese distinta, porém semelhante. Está fundamentada no princípio da igualdade de tratamento. 
Cônjuge = companheiro pela doutrina e a FGV terá que aceitar isso dessa vez.
OBS: Companheiro não deve ser considerado herdeiro necessário, não devendo ser aplicado a analogia.
Costume 
É a prática pública, geral e reiterada, de determinado ato, com a convicção de sua obrigatoriedade jurídica. 
Elemento objetivo: conduta
Elemento subjetivo: convicção e obrigatoriedade jurídica.
Obs: preter-lege significa “além da lei”. Ex: cheque pré-datado. Pelo STJ, se fizer um deposito antecipado de um cheque pré-datado, gera um dano moral. Isso é um abuso de direito.
C. princípios gerais de direito
São regras universalmente aceitas, mas não necessariamente positivadas. Positivadas quer dizer escrito, positivismo jurídico. Ex: presunção de boa fé, a boa fé se presume e a má fé tem que ser provada. O enriquecimento ilícito tem que ser provado. 
PESSOA NATURAL
Personalidade jurídica 
É a aptidão genérica para ser titular de direitos e deveres. 
Nós pessoas somos sujeitos de direitos, pois não somos sujeitos de posse nem propriedade. Podemos ter direitos à posse bem como propriedade, mas o ser humano sempre será sujeito de direito. 
Curiosidade: os animais são considerados apenas objeto de direito. São bens semoventes. Bens que se movem por contra própria, por força própria. 
Inicio 
A teoria natalista no CCB-02. O inicio da personalidade se inicia com o nascimento com vida. 
O nascituro tem direito na condição suspensiva. Isso quer dizer que não chegou a adquirir, tem uma expectativa de direito. Todo direito sobre condição geral expectativa de direito. 
Capacidade jurídica
Toda pessoa tem personalidade jurídica, se tirar isso da pessoa ela passa a ser um objeto, um escravo. Não tem como.
Capacidade de direito ou de gozo – para alguns autores é sinônimo de capacidade jurídica. Capacidade de gozo é aptidão para ser titular de direitos e deveres. Toda pessoa tem capacidade de direito ou de gozo, é uma característica inseparável. 
Capacidade de fato, exercício ou ação – é aptidão para exercer pessoalmente os atos da vida civil. Não precisa ser maior de idade para ter capacidade de fato, ela precisa ter discernimento (distinguir, discernir, o que é lícito ou o que não é etc.). 
Incapacidade
Tem dois tipos:
Absoluta – ausência de discernimento. O absolutamente incapacitado precisa ser representado. O absolutamente incapaz se não for representado o negócio jurídico é nulo. A 
Relativa – discernimento reduzido. O incapacitado relativo tem que ser assistido. Se o relativamente capaz, o negócio jurídico é anulável. 
DIREITOS DA PERSONALIDADE
São direitos subjetivos, extra patrimoniais, para a proteção da integridade do ser humano.
		Física – direito à vida, etc.
Integridade 	Moral - direito ao nome, etc.
		Intelectual – produção artística, literária, etc.
Pessoa jurídica –art. 52 CCB
O STJ e a doutrina majoritária entende que pessoa jurídica sofre dano moral, logo, tem direito a personalidade. Súmula 227 STJ. 
A pessoa jurídica tem direito somente a alguns itens do direito da personalidade e não todos.
Características 
Disponibilidade relativa – toda disposição tem limites. Ex: uma pessoa em vida só pode doar o que é regenerável ou não irá lhe atrapalhar a sua vida. Na doação em vida pode indicar o beneficiário, ao contrário da doação pós-morte, onde não se pode indicar o beneficiário do órgão. A disponibilidade não é absoluta. A eutanásia também não é permitida no Brasil, pois significa antecipar a morte de alguém, logo é uma disponibilidade relativa. 
Curiosidade: Hortotanasia, é na verdade deixar de morrer. Acompanhar o processo natural da morte. Distanásia (obstinação por tratamento), é a pessoa que está morrendo, e não se tem o que fazer e o paciente não aceita, manda o médico dar um jeito, se virar, inventar qualquer tipo de método para mantê-lo vivo. 
Imprescritível – não prescreve. O pedido de indenização de dano moral pelo CCB é prescritível e o tempo é de 03 anos, e o CDC de 05 anos, pois tem natureza patrimonial. 
OBS: Dano moral e dano material tem o mesmo prazo de prescrição.
Irrenunciável – não se pode renunciar o direito de personalidade.
Intransmissível – não se pode transmitir o direito de personalidade, nem em vida e nem em morte. Direito autoral tem natureza hibrida, pois tem aspecto patrimonial e aspecto extra-patrimonial. A família herda esse direito autoral por 70 anos. Passando isso cai para domínio público.
MORTE
Morte civil – é a extinção da personalidade jurídica de uma pessoa viva.
Morte real – é a morte comprovada mediante atestado médico de óbito. Para se lavrar o atestado de óbito é necessário o CADÁVER. 
Morte presumida – na morte presumida falta o corpo, por isso tem que ser presumida. É feita mediante prova indireta da morte. 
Duas modalidades:
Morte presumida sem decretação de ausência art.7 CCB - É um procedimento demorado. Demora tanto que morre os que ficaram e o processo ainda não terminou. Quando se tem uma enorme probabilidade da morte se usa essa opção. É o procedimento de justificação. 
Morte presumida com decretação de ausência arts. 22 até 39 CCB – a morte é reconhecida no momento da abertura da terceira fase, ou seja, sucessão definitiva. 
FATOS JURÍDICOS
É tudo aquilo que tem relevância para o direito.
Fatos jurídicos naturais:
Natureza produzindo efeitos na ordem jurídica.
Fatos jurídicos stricto sensu (maturais)
Ordinários – algo ordinário é algo que acontece sempre, que é corriqueiro. Ex: nascimento e morte.
Extraordinário: algo que acontece somente de vez em quando. Ex: caso fortuito e força maior.
ATOS JURÍDICOS
São as pessoas. Ações ou omissões que produzem efeitos na ordem jurídica.
Ato inexiste é aquele que não entra no mundo jurídico
Classificação dos atos jurídicos
Ato jurídico “stricto sensu”
Atos jurídicos 		Negócio jurídico
Ato ilícito	
Ato jurídico stricto sensu
Nesse ato importa a manifestação da vontade, mais os seus efeitos estão prévia e expressamente determinados pelo legislador. Ex clássico: reconhecimento de paternidade.
Negócio jurídico
É aquele em que importa a manifestação da vontade e os seus efeitos podem ser determinados por aquele que a manifestou. Ex: contrato.
Ato ilícito – art. 186 e 187 CCB
	Código Civil Brasileiro 2002
	Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
O abuso de direito caracteriza o ato ilícito.
Abuso de direito - ato ilícito – art. 187
≠
Exercício regular de um direito reconhecido, ato ilícito art. 188, inciso I
NEGÓCIO JURÍDICO
Classificação:
- unilateral – tem apenas uma vontade
Negócio jurídico 
		- bilateral – tem duas vontades ou acordo de vontades
Obs: doação é unilateral, pois é a vontade de uma pessoa. É um contrato unilateral ao invés de um negócio jurídico.
Obs²: para ser doação tem que ter duas vontade, pois se um doa o outro tem que aceitar para a doação se concretizar. A doação é pura pois não se tem nada em troca, além de ser um negócio jurídico bilateral. 
Invalidade do negócio jurídico
- Nulo 
Negócio jurídico 
			- Anulável 
	NULO
	ANULÁVEIS
	Não produz efeitos.
Interesse público, e se esse prevalece o juiz pode agir (declara) de ofício, e mesmo que as partes queiram esse negócio não podem ser ratificado pelas partes 
	Produz efeitos até a sua anulação.
Juiz: não pode declarar de ofício.
Pode ser ratificado pelas partes.
Exceção: casamento putativo (art. 1561), casamento nulo ou anulável, mas que produzirá afeito se tiver cônjuge ou cônjuges de boa fé ou se tiver prole.
 
	Código Civil Brasileiro 2002
	Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.
§ 1º Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão.
§ 2º Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão.
Vícios do consentimento (vícios da vontade) – consentimento é uma manifestação da vontade. Vício do consentimento é o vício na aceitação, um vício na concordância.
Vontade declarada – “sim”
Vontade real – “nem que ele fosse o ultimo homem da terra”
Erro – me enganei – falsa noção da realidade. 
Dolo - dolo é golpe. Malícia “fui enganado” dolo acidental “146 CCB”
Coação – existe uma violência moral “fui forçado”
Estado de perigo
lesão
SÃO ANULÁVEIS E O PRAZO É DECADENCIAL. Em regra de 04 anos, contados da prática do ato ou do momento. 
Erro substancial (essencial) – Anula o negócio “eu deixaria de fazer o negócio se soubesse da verdade”
Erro acidental – não aluna o negócio “eu não deixaria de fazer o negócio, mas o faria ”
ERRO:
Sobre o negócio – Ex: “celebra um contrato de locação achando que é um comodato”
Sobre a pessoa – Ex: “esse essencial sobre a pessoa do cônjuge”
Erro de direito – não pode implicar em recusa ao cumprimento da lei
DOLO
Classificação
Substancial – anula o negócio
Acidental – não anula o negócio, mas obriga as perdas e danos.
Dolo positivo – decorre de uma ação
Dolo positivo – decorre de uma omissão
COAÇÃO 
		Física (vis absoluta): ATO de inexistente (não há vício do consentimento)
Violência
		Moral (vis compulsivo) – ato anulável por vício do consentimento 	
Temor infundado – ato não é anulável.
Temor reverencial – ato não é anulável – é o respeito excessivo pelos pais, superiores hierárquicos, diz à lenda que pelo professores, RS.
	ESTADO DE PERIGO
	Lesão
	Alguém está em uma situação de perigo. Um perigo físico, onde a pessoa quer se salvar ou salvar alguém que ele gosta.
Salvar
De um risco conhecido pela outra parte
(Dolo de aproveitamento)
	Inexperiência ou premente necessidade
Não é necessário a cencia da outra parte
Assumi uma prestação desproporcional em relação a prestação da outra parte. 
VÍCIOS SOCIAIS
Simulação – o negócio é nulo. A simulação é fingir uma coisa se passar por outra. Existe um negócio aparente que não corresponde a realidade.
Fraude contra credores – negócio é anulável. Ocorre a fraude contra credores quando oo devedor aliena o seu patrimônio colocando-se em uma situação de insolvência.
Ação pauliana (revocatória), tem o prazo decadencial de 04 anos, contados da prática do ato. 
DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
Conceito 
É a relação jurídica pessoal e transitória que confere ao credor o direto de cobrar o devedor o cumprimento de determinada prestação.
Toda obrigação é composta por: 
Sujeito ativo
Sujeito passivo
03 tipos de prestação:
Dar
Fazer
Não fazer
É uma relação pessoal e transitória.
Obs: O contrato de prestação de serviços terá o prazo máximo de 04 anos, isso ocorre para não ocorrer à famosa “escravidão”, pois o contrato acabaria amarrando à pessoa a empresa.
Depois de 04 anos pode-se renovar o contrato, mesmo que infinitas vezes. O que não se admite é que cada contrato ultrapasse o prazo de 04 anos.
Princípio da conservação de contrato
Se uma pessoa faz um contrato de 10, 20 anos, não importa, o contrato será válido, o que ocorre é que ao atingir exatos 04 anos, o contrato perderá a validade.
CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES - Prestação
Obrigação de dar
É aquela em que consiste na entrega de uma coisa, ou seja, a pessoa se compromete a entregar a outra um determinado objeto. 
Contrato não transfere por si só o direito real. Não transfere a propriedade. 
no contrato de compra e venda, o um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.
Isso ocorre porque toda obrigação da origem apenas ao título e no Brasil temos o título e o módulo, podendo ser o contrato de compra e venda, contrato de doação, claro, contratos que tem objeto a transferência de propriedade. Além do título, precisamos do Módulo. O módulo depende, pois se for um bem móvel, será transferido mediante tradição (entrega do objeto), entrega a posse juntamente com a propriedade, e se for um bem imóvel depende do registro no cartório, pois quem não registra não é dono. 
Titulo: Contra de compra e venda ou doação (Direitos obrigacionais)
Módulo: bem Móvel = tradição	 Direitos Reais
	Bem imóvel = registro 		 
 	
Obrigação de dar coisa certa
É aquela em que o objeto está determinado. É aquele em que o objeto estácompletamente individualizado. Não falta o ato de escolha, logo se entende que é concentração (diz o objeto que será entregue).
REGRA
Principio da gravitação jurídica (ou da acessoriedade) – significa que o acessório segue a sorte do principal. 
Pagamento – o credor não ode ser forçado a receber coisa diversa ainda que muito mais valiosa. O credor pode oferecer e a outra parte pode aceitar mais jamais a outra parte será forçada a aceitar coisa diversa ou diferente do que combinado. Quando se entrega algo diverso do que se foi contratado, isso se chama: Dação em Pagamento.
Obrigação de dar coisa incerta
Objeto determinável
Gênero e
quantidade
Ex: foi vendida uma caneta, e quantidade uma. Se faltar tanto o elemento gênero ou a quantidade, irá gerar nulidade da obrigação, ou seja, a nulidade do contrato.
*pode faltar à qualidade.
**na omissão do contrato, quem escolhe é o devedor.
Principio do meio termo: O devedor está proibido de entregar o da pior qualidade, mas não está obrigado a entregar o da melhor qualidade. 
ATENÇÃO: A partir do momento em que ocorre a escolha e ela é comunicada a outra parte, a obrigação passa a ser Obrigação de Dar Coisa Certa. 
Obrigação de fazer
Nessa obrigação a pessoa irá realizar uma atividade que pode ser física ou intelectual. Ex: a atividade do advogado é intelectual.
Dois tipos:
Fungível – É algo substituível. É a prestação que pode ser cumprida por terceiros. Sempre atividade simples. Ex: um pintor manda outro pintar a casa.
Infungível – é aquela insubstituível, e cai na prova como obrigação personalíssima e é a mesma coisa que obrigação intuito persone. Essa obrigação é aquela contratada em atenção a determinadas características, qualidades ou atributos do devedor. Ex: somente a pessoa que contratada pode fazer, como exemplo de artistas famosos. Pintor famoso. 
Obrigação de não fazer
Obrigação negativa existente, pois temos omissão. 
A pessoa assume é um dever de abstenção. Ex: cláusula de não concorrência, e essa cláusla é de 05 anos. Tem também a cláusula de exclusividade. 
TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES
 Cessão de crédito
É o negócio jurídico que tem por objeto a transferência do crédito a um terceiro com todos os seus direitos e garantias. O crédito é o principal, os direitos e garantias são acessórios.
Princípio da gravitação jurídica também se aplica na transmissão de crédito. 
CREDOR ORIGINÁRIO			contrato 				DEVEDOR
			 (o devedor deve 100 mil reais ao credor)
NOVO CREDOR
Na prova da OAB, eles trocam os nomes. Sai credor, novo credor e devedor, e entra cedente, cessionário e o cedido.
Credor originário = Cedente é quem está cedendo
Novo credor = Cessionário 
Devedor = Cedido 
IMPORTANTE: As partes na cessão de crédito são apenas o cedente e o cessionário.embora o cedido não participe do negócio jurídico, deve ser notificado da cessão realizada para que não pague ao devedor originário. 
Em regra o cedente só tem responsabilidade pela existência do crédito, não pela sua solvência. 
Cessão de crédito gratuita – e aquela em que não há remuneração. Equivale a uma doação. Não se utiliza a palavra doação é com o que se toca, e quando não se toca, se faz uma cessão. Ex: direito autoral, direito a herança. 
Cessão de crédito onerosa - equivale a onerosidade. 
 Assunção de dívida
É a mesma coisa de cessão de débito. 
(Cedido)							 (cedente)	
CREDOR							DEVEDOR ORIGINÁRIO
			Contrato de 100 reais
								 NOVO DEVEDOR
								 (Cessionário)	
A cessão de débito é realizada de forma trilateral, entre cedido, cessionário e cedente, ou de forma bilateral entre o cedido e o cessionário. 
A cessão de dívida por delegação – é aquela em que o cedente (devedor originário) deu o seu consentimento. Ex: negócio jurídico trilateral, pois todo mundo participou. Também pode ser cessão de dívida por expromissão. 
INADIMPLEMENTO – Art. 389 e seguintes CCB
É na verdade, responsabilidade civil contratual.
É a conseqüência jurídica e patrimonial do descumprimento de uma obrigação prevista em contrato. Ex: falta de pagamento de aluguel.
 Inadimplemento absoluto 
É hipótese em que o cumprimento da prestação tornou impossível ou inútil. Basta um dos dois para ter inadimplemento absoluto. Ex impossível: o roubo de um veículo.: 
A responsabilidade absoluta for culposa, tem responsabilidade, ou seja, terá que reparar pelas perdas e danos. 
Inadimplemento fortuito, não tem responsabilidade pelas perdas e danos. A pessoa não teve culpa. Ex: uma costureira que tem que entregar um vestido e na véspera sobre um acidente e se machuca bastante. 
Inadimplemento relativo
Cumprimento da prestação ainda é possível e útil, há um simples atraso no cumprimento. 
Já o inadimplemento relativo consiste no descumprimento da obrigação que, após descumprida, ainda interessa ao credor. A obrigação, neste caso, ainda pode ser cumprida mesmo após a data acordada para o seu adimplemento, por possuir, ainda, utilidade. Neste caso, o efeito do inadimplemento é a mora, ou seja, o retardamento da prestação.
Mora ex re: é a mesma coisa que mora automática, ou seja, é aquela em que o devedor não precisa ser notificado para ser constituído em mora. O simples decurso do tempo é que irá constituílo em moral. 99% das obrigações são de mora ex ré, pois tem data certa para pagar, e quando atrasa, o devedor já sabe que pagará por juros.
Requisitos para mora ex re: 
A obrigação tem que ser positiva (obrigação de dar e fazer);
A obrigação tem que ser líquida (certa sua existência e determinado quanto ao seu valor/objeto)
A obrigação tem que ter data ou termo certo para seu complemento (principal termo);
 
Mora ex persona (pendente): lembra pessoa, e a pessoa (devedor) precisa ser notificado para ser constituída em mora. Essa notificação não precisa ser judicial. Pode ser tanto judicial ou extrajudicial. Na prática se faz por extrajudicial pois é bem mais rápido. Ex: comodato por prazo indeterminado. 
IMPORTANTE: diferença entre comodato e mútuo
Comodato é o empréstimo de um bem e tem que ser devolvido o mesmo. Ex: emprestar uma casa de praia. 
Mútuo é o empréstimo de algo e será devolvido algo semelhante. Ex: dinheiro, quando se devolve vem com outra numeração. 
Comodato por prazo indeterminado, para ser quebrado tem que ter notificação, podendo ser judicial ou extrajudicial, e somente depois disso se a pessoa não sair, poderá entrar com uma ação de reintegração de posse. Se ingressar com uma ação de reintegração de posse sem antes notificar, é certo como 2+2=4, que irá perder a ação. Tem que ter um tempo razoável também, pois se emprestou uma casa por 10 anos de comodato, não poderá dar um prazo de 24 horas para que desocupem a casa. 
Antes da notificação a posse é justa e após a notificação, a posse passa a ser injusta, logo será cabível uma ação de reintegração de posse caso haja recusa a deixar o imóvel.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Conceito 
 É a conseqüência jurídica e patrimonial do descumprimento do de uma obrigação prevista em lei ou em contrato. 
Classificação das origens
 
Responsabilidade contratual – arts. 389 e seguintes CCB
É aquela que surge quando há o descumprimento de obrigação prevista no contrato. (foi falado já nas páginas acima), é reconhecida como inadimplemento contratual.
Responsabilidade extracontratual – arts. 186 a 188 e 929 e seguintes CCB
Obrigação que dá origem a responsabilidade contratual, é a obrigação de não causar dano a outrem. 
Classificação da responsabilidade de acordo com os seus elementos (o que mais cai na OAB)
Responsabilidade subjetiva
Pelo código civil a responsabilidade subjetiva é a REGRA.
Exige 04 elementos para sua caracterização:
Fato 
Dano
Nexo causal
Culpa, é elemento subjetiva.
Toda responsabilidade civil subjetiva é fundamentada na teoria da culpa. Em regra é na teoria da culpa simples. Essa teoria é aquelaem que o autor da ação tem que provar a culpa do réu. 
Responsabilidade objetiva 
Pelo CCB é a exceção. 
O que muda aqui é a culpa, o elemento subjetivo, sendo então 03 elementos:
Fato
Dano
Nexo causal
Somente elementos objetivos logo não têm o que se falar em culpa, somente em FATO, DANO E NEXO CAUSAL. 
Na responsabilidade objetiva se tem a TEORIA DO RISCO, e não confundir com TEORIA DA CULPA PRESUMIDA.
Na teoria do risco a culpa do réu não é analisada para determinação do dever de indenizar. 
Na teoria da culpa presumida o réu pode provar que não teve culpa. 
Na responsabilidade objetiva a culpa pode ser analisada por determinação do quanto indenizatório?
Resp: pode sim! 
Pelo art. 944, § único, CCB, pode se reduzir o valor da indenização. Hoje também é possível o juiz baseado em doutrina e jurisprudência, o juiz também pode ao invés de reduzir majorar (aumentar) o valor da indenização
DICA: Responsabilidade objetiva na prova CCB
Atividade de risco, sempre que mencionar atividade de risco será responsabilidade OBJETIVA;
Casos especificados;
Ler artigo 187, pois fala de responsabilidade objetiva;
734/7350 CCB – contrato de transporte
931 CCB, responsabilidade pelo FATO DO PRODUTO
932 CCB (É O QUE MAIS CAI NA OAB), atos de outrem. 
937 CCB, prédio (casa) em reforma 
938 CCB, objeto lançado
936 CCB, fato de animal
CONTRATOS E DIREITO DAS COISAS
CONTRATOS
Conceito
É o acordo de vontades, sendo um negócio jurídico bilateral que visa resguardar, modificar, transferir, garantir ou extinguir direitos. 
Princípios 
Autonomia privada (autonomia da vontade) – a idéia é a liberdade. Essa liberdade na relação contratual aparece em 03 vetores:
Liberdade para contratar - nem sempre é assim. Ex: contratação pública.
Liberdade com quem contratar – nem sempre é assim. Ex: empresa de luz e água.
Liberdade sobre o que contratar - nem sempre é assim. Ex: telefonia.
O que o professor quer dizer é que nenhuma das liberdades é absoluta, sendo em muitos casos bem restrita, como o casa da água, que só tem um empresa que fornece todo o Estado.
Obrigatoriedade dos contratos 
Diz basicamente que os contratos devem ser cumpridos. Antigamente “pactu Sun servanda”, isso no código de 1916. No código 
Função social do contrato
Externa (extrínsecas): não são as partes contratantes, ou seja, vai além dos contratantes.
Eficácia 
Interna (intrínsecas): Se refere aos contratantes.
Boa fé objetiva “Função social dos contratos”
Boa fé subjetiva CCB 1916 - era chamada de boa fé crença. Privilegia-se a intenção. Era chamada de boa fé crença porque para convencer que a pessoa estava de boa fé tinha que provar que a pessoa sabia do vício e ainda convencer o juiz que a pessoa teve a intenção de prejudicar. Intenção é algo puramente subjetivo. 
Boa fé objetiva CCB 2002/CDC – é um padrão de conduta, s baseando na ÉTICA, LEALDADE, HONESTIDADE/PROBIDADE. Não interessa muito se teve intenção boa ou não, o que interessa é a conduta. 
CLÁUSULAS DE GARANTIAS
Vícios redibitórios
Garantias conferidas pela lei para os contratos de transmissão onerosa de domínio. Ex: compra e vendas. 
Evicção 
Se uma pessoa celebra um contrato de compra e venda já tem duas garantias, sendo elas: vício redibitório e evicção. Está previsto em lei essas garantias.
Vícios redibitórios 
São vícios ou defeitos ocultos da coisa que a tornam imprópria para os fins a que destina ou que diminuem seu valor. O vício sempre tem que ser culto, pois se for visível deixa de ser vício redibitório. Ex: você vai comprar um carro e o pára-brisa está trincado. Está visível o problema, logo não há o que se falar em vício redibitório. 
	Vícios redibitórios
	AÇÃO
	Não sabia do vício
	Sábia do vício
	Torna a coisa imprópria
	Ação Redibitória
	Pedir o desfazimento do negócio com a devolução do preço pago devidamente atualizados.
	Tem o direito e pedir a devolução mais as perdas e danos, pois o vendedor agiu de má fé
	Diminui o valor da coisa
	AÇÃO “Quanti Minolis” ou Estimatória 
	Aqui se discuti um desconto/abatimento no preço
	Tem o direito e pedir a devolução mais as perdas e danos, pois o vendedor agiu de má fé
A garantia pelos vícios redibitórios vale para as doações do 
Evicção 
Evicção é a perda da coisa por força de uma decisão judicial, e hoje a jurisprudência também pensa que se pode perder uma coisa por força de decisão administrativa, e nesse caso seria a desapropriação. Ex: carro roubado ou carro furtado. Ex²: comprar um carro fruto de furto ou roubo, mesmo que o carro seja adulterado e se passe por legalizado, o dono do veículo original pode entrar com uma ação reivindicatória pedindo a devolução do seu veículo que foi roubado ou furtado. O comprador de boa fé irá perder o veículo por evicção. A dona original do veiculo será chamada de evictoria e quem perdeu será chamado de evictor. 
No caso citado acima, o comprador de boa fé deverá regressar contra quem lhe vendeu o veículo aduterado. Poderá fazer de duas formas:
Chamar ao processo na denunciação da lide na ação reivindicatória, proposta pelo dono original do veículo,
 ou quando o processo acabar e findar o processo, ir atrás do vendedor de má fé e pedir o valor pago pelo veículo adulterado. 
DICAS DE EVICÇÃO
A garantia pela evicção vale para a hipótese do bem ser adquirido em hasta pública. 
A garantia por evicção pode ser ampliada, reduzida até afastada pela vontade das partes. 
EXTINÇÃO DOS CONTRATOS
Resolução
é a extinção do contrato sem culpa das partes. Ele é extinto por causos fortuitos, força maior e também por onerosidade excessiva. 
Caso fortuito
			STJ: expressões sinônimas 
Força maior 
Se o devedor estiver em mora, ele responderá pelo caso fortuito ou força maior, e nesse caso iremos tratar de rescisão e não de resolução. Muito cuidado para não confundir os dois. 
Onerosidade excessiva
Art. 478CCB, nos contratos de execução continuada ou diferida, acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, que tornem a prestação excessiva onerosa pra um com vantagem extrema para o outro, será possível sua extinção. 
Contratos de execução continuada ou diferida
São aqueles que se protraem no tempo, caso contrário, contratos de execução imediata. 
Acontecimento extraordinário e impevisível (teoria da imprevisão)
Posterior a celebrado do contrato. 
DICAS IMPORTANTES:
O art. 317 do CCB prevê a hipótese de revisão ao invés de extinção, que é o principio da preservação do negócio jurídico. 
O CDC não adota a teoria da imprevisão. Isso significa que para o CDC basta que a prestação fique bastante onerosa em decorrência de um fato superveniente (fato posterior a celebração do contrato). 
Rescisão
Com culpa – o culpado vai pagar perdas e danos, juros, atualização, honorários advocatícios. A multa está dentro da perdas e danos. 
A invalidade do contrato – o contrato é declarado nulo ou é declarado anulado. O ato anulável está em decadência.
Resilição 
Resilição nada mais é que o desinteresse. A regra é que só pode se desfazer um contrato se a outra parte também quiser desistir ou dar anuência. É bilateral. Para ser um distrato tem que ter um acordo de vontades. Essa é a regra.
Existem situações excepcionais que tem que estar previstas em lei em que se admite a resilição unilateral, em que uma parte fala que não quer mais. Ex: cancelar uma linha telefônica. Se a pessoa vai conseguir são outros quinhentos, mas pode tentar cancelar quando quiser, pois não precisa dar motivos.
Dois tipos:
Bilateral – que é a regra, é o distrato. 
Unilateral – é a denúncia/revogação. Ex: TV a cabo, celular, mandato, 
DIREITO DAS COISAS
Distinção entre os direitos reais e os direitos pessoais.
	DIREITOS PESSOAIS/DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
	DIREITOS REAIS/DIREITO DAS COISAS
	Aqui se terá um sujeito ativo que é mais conhecido como credor
Tendo um sujeito passivo que será o devedora 
A relação será caracterizadapelo direito do credor exigir uma prestação do devedor
Relação entre pessoas, com uma eficácia relativa (só vale entre as partes).
	Aqui se tem o titular do direito da coisa
Poder que o titular exerce sobre a coisa
Poder da pessoa sobre a coisa
Eficácia erga homnes (equivale contra todos)
Dá ao usuário o direito de seqüela, que é o direito de ir atrás da coisa.
Só é direito real sobre imóvel se estiver registrado no Registro de Imóveis. A servidão é um direito real. ESTUDAR DIREITO REAL SOBRE COISA ALHEIA
IMPORTANTE: Escritura na verdade é um contrato e contrato não transmite propriedade.
POSSE
Duas teorias:
Teoria subjetiva posse (Savigny) ADOTADA NO BRASIL
Savigny dizia que para ser possuidor tinha que ter o CORPUS + ANIMUS. 
Teoria objetiva da posse (Ihering)
Posse é a exteriorização da propriedade. Possuidor é aquele que age como se fosse o proprietário. Art. 1.196 CCB, essse artigo diz: possuidor é aqueel que exercer algum (qualquer um) dos poderes inerentes à propriedade. Os poderes falado acima, está no artigo 1.228 CCB, que são: 
Usar ou usufruir – servi-se das utilidades da coisa.
Gozar – perceber os frutos, ou seja, alugar, ganhar algo com o bem. 
Dispor – é vender, doar, destruir, abandonar, dar em garantia, dar em pagamento, etc.
Reaver a coisa das mãos de quem quer que injustamente o detenha – é o direito de seqüela, que é reaver a coisa das mãos de quem o tenha.
Esbulho (passado)
Nada mais é que uma agressão que priva a posse, é a perda da posse de forma injusta. A ação cabível é a ação de reintegração de posse. PRIVA
Turbação (presente)
É uma agressão que não priva da posse, ou seja, a pessoa está sendo pertubada mas continua na posse, mas está sendo pertubado e quer ser mantido na posse, logo se ingressa com a ação de manutenção de posse. 
Ameaça ()
Ainda não houve agressão, mas existe a possibilidade de que ela venha a ocorrer. Nesses casos existem a chamada agressão em potência, o CCB chama de justo receio de ser molestado. A ação cabível nesse caso é o interdito proibitório.
Direito de Família 
Tutela Constitucional da Família 
Art. 226CF família 
Concepção de família no nosso ordenamento : o caput deste artigo trás a norma e o comando da norma. Art. 226 a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. Ela tem especial proteção do estado porque ela e base do estado nos §1˚ e 2˚existem regras sobre o casamento 
§3˚ regras sobre a União Estável , entre homem e mulher 
§4˚ entidade Familiar formado por qualquer um dos pais e seus descendentes , aqui e conhecida como família mono parental ( família da mãe solteira , separada, solteiro que adotou criança )
OBS que esse rol não e taxativo e exemplificativo ex: pais da criança , a criança que tem 3 anos e o irmão do pai o tio da criança , os pais morrem em acidente quem terá guarda será o tio .
O STF reconheceu que existem outras formas de família , ADI 4277 e ADPF132 /RJ que o supremo reconheceu que a união homossexual é uma entidade familiar e uma família merecedor da proteção do Estado, devendo a ela se estender todos os direitos e garantias da união heterossexual .
STJ tem entendido que possível a docao pelo casal homossexual , e tem um precedente deferindo o casamento homossexual ou homoafetiva.
CNJ baixou resolução 175 que determina que os Estados e o DF regulamentem normas para celebração do casamento de pessoas do mesmo sexo . 
EC 66 – alterou a redação do §6˚ do art. 226 CF na redação antiga: o casamento pode ser dissolvido pelo divorcio, apos 1 ano de separação judicial ou 2 anos de separação de fato .
Redação atual: o casamento pode ser dissolvido pelo divórcio 
Com essa EC66 o divórcio pode ser requerido a qualquer tempo 
Com essa emenda o divórcio passa a ser um direito potestativo que estabelece um estado de sujeição para outro cônjuge. 
Separação de fato : dois brigam e cada um ira para seu canto .
Separação judicial: e de fato relação as pessoas 
art. 227 CF criança adolescente 
	Constituição Federal 1988
	Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 1o O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: 
I. aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil;
II. criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação.
§ 2o A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.
132Constituição da RepúbliCa FedeRativa do bRasil
§ 3o O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I. idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7o, XXXIII;
II. garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
III. garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;
IV. garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica;
V. obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;
VI. estímulo do poder público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado;
VII. programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao adolescente e ao jovem dependente de entorpecentes e drogas afins.
§ 4o A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.
§ 5o A adoção será assistida pelo poder público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.
§ 6o Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
§ 8o A lei estabelecerá:
I. o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens;
II. o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias esferas do poder público para a execução de políticas públicas.
§ 7o No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar se-á em consideração o disposto no art. 204.
Casamento 
União entre duas pessoas, regulamentado pelo Estado e formalizado por um ato solene , que estabelece comunhão plena de vida e tem por base a igualdade de direito e deveres entre os cônjuges .
União entre duas pessoas – e possível o casamento homossexual e o heterossexual 
Regulamentada pelo Estado e formalizada por um ato solene – 
Regulamentada pelo Estado – casamento civil, e o casamento religioso com efeitos civis 
Formalizada por um ato solene – vai ter forma e solenidades prescrita em lei que estabelece comunhão plena de vida – essência do casamento o ideal de vida em comum . Na união estava e chamadoobjetivo de constituir família. 
Igualdade entre os cônjuges – os cônjuges tem os mesmos direitos e os mesmos deveres na sociedade conjugal 
Extinção do vinculo matrimonial 
Casamento invalido: 
declaração da nulidade		necessário sentença 
anulação 
Casamento válido :
pela morte- certidão de óbito 
pelo divórcio- sentença ou a escritura 
Inicio do casamento art. 1.514 CC:
	CCB 2002
	Art. 1.514. O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o
juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.
ele se inicia depois que homem e mulher e casamento homossexual , manifestam perante o juiz a sua vontade de casar e o juiz os declara , casados , através de uma frase solene do art. 1535CC
União estável:
Não tem dia para começar e acabar. O ato solene não faz união estável 
Impedimentos matrimoniais 
Art. 1521 CC determina que certas pessoas não podem casar.
	 CCB 2002
	Art. 1.521. Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
II - os afins em linha reta;
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V - o adotado com o filho do adotante;
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o
seu consorte.
Art. 1548, II CC estabelece que o casamento por afronta a impedimentos matrimoniais e nulo .
	CCB 2002
	Art. 1.548. É nulo o casamento contraído:
I - pelo enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil;
II - por infringência de impedimento.
Qualquer pessoa que vai se casar antes tem que passar por uma triagem para saber se ela ira poder se casar habilitando , o estado expedi uma certidão que o juiz só poderá realizar o casamento diante desta certidão. 
Causas suspensivas da celebração do casamento 
	CCB 2002
	Art. 1.523. Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dosbens do casal e der partilha aos herdeiros;
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; 
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
Parágrafo único - É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
Art. 1523 CC não “devem” se casar, se casarem o casamento não e anulável e válido mais impõe-se o regime de Separação total obrigatória . aqui não tem como escolher o regime e imposto por lei art. 1641CC:
Causas suspensivas: que são do art. 1523CC
Maiores de 70 anos 
Autorização para casar – menor 16 e 18 anos autorização dos pais 
Casamento putativo 
E nulo ou anulável, mas que produzira efeitos se tiver:
Cônjuge ou cônjuges de boa fé
Prole filhos 
Casamento por procuração 
E valido o casamento por procuração: 
Lavrada por escritura publica 
Com poderes específicos para casar com determinada pessoa 
Validade por 90 dias 
Ex: jogador de futebol e marcou casamento no dia do casamento e passou procuração para o pai fazer o casamento dele, e necessário esse requisitos . 
Questão: pode casar os dois por procuração ? Sim e possível 
União Estável e Concubinato
	União Estavel 
	Concubinato 
	Art. 1723, e a união estável , duradoura, publica, continua , entre homem e mulher , com objetivo de constituir família. 
	art. 1727 as relações não eventuais entre homem e mulher impedidos de csar constituem concubinato .
	E família dizer que merece proteção do direito de família tendo direitos : alimentos, regimes de bens , sucessão 
	
	
	
	Decisão do STF e STJ
	Decisão do STF e STJ
Exceções:
Duas relações não eventuais entre pessoas impedidas de casar que constituem união estável e não concubinato:
Separado judicialmente ou extrajudicialmente 
Separado de fato ex: jose casado com maria , vive como se fosse casado com maria e pula cerca com joana 
Direito das Sucessões 
Ordem da Vocação Hereditária
Distinção entre meação e herança 
Quando alguém morre e era casado ou vivia em união estável a primeira medida e verificar se o cônjuge ou o companheiro sobrevivente tem direito a meação . Só depois e possível tratar da sucessão do falecido.
Herança – diz respeito a sucessão , aqui em razão da morte falamos de direito das sucessões . Ex: sujeito morreu deixou 1 milhão de patrimônio no nome dele esse 1 milhão não e herança tem que verificar se o cônjuge sobrevivente tem direito a meação. Parte disponível metade da herança.
	CC 1916
	CC 2002
	Descendentes ( herdeiros necessários )
	Descendentes e cônjuge ( herdeiro necessário)
	Ascendentes ( herdeiro necessários )
	Ascendentes e cônjuge ( herdeiro necessário)
	Cônjuge sobrevivente 
	Cônjuge ( herdeiro necessário )
	Colaterais ate 4˚ grau
	Colateral ate o 4˚ grau 
Sucessão do cônjuge:
Quando houver descendentes do falecido 
Art. 1829, I : regra o cônjuge concorre com os desce dentes `a herança do falecido .
	CCB 2002
	Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
Herança so caberá aos descendentes: exceções : o cônjuge não concorre com os descendentes do falecido se casado pelo regime de :
Comunhão universal 
Separação obrigatória
Comunhão parcial e o falecido não tiverem deixado particulares 
Bens particulares são aqueles que não entram na comunhão pertencem ao patrimônio individual de cada cônjuge .
Bens comuns são aqueles que entram na comunhão pertencem ao patrimônio comum dos cônjuges 
Quando falecido não deixou descendentes mais deixou cônjuge e ascendentes
o cônjuge concorre com os ascendentes qualquer que seja o regime de bens , os ascendentes só tem direito a herança se não houver descendentes do falecido 
falecido não deixou descendentes , ascendentes e nem cônjuge 
OAB RESOLUÇÃO DE QUESTÕES Disciplina: Processo Civil
Profª: Tatiana Gaia Aula nº01
01. (Exame X) A proteção possessória pode se desenvolver por meio de diversos tipos de ações. No que se refere às espécies de ações possessórias e suas características, assinale a afirmativa correta.
A) Em virtude do princípio da adstrição, a propositura de uma ação possessória em vez de outra impede que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção correspondente àquela cujos requisitos estejam provados.
B) É defeso ao autor cumular o pedido possessório com condenação em perdas e danos, devendo optar por um ou outro provimento, sob pena de enriquecimento sem causa.
C) As ações possessórias não possuem natureza dúplice. Sendo assim, caso o réu queira fazer pedido contra o autor, não poderá se valer da contestação, devendo apresentar reconvenção.
D) Apenas o possuidorfigura-se como parte legitima para a propositura das ações possessórias, tanto na hipótese de posse direta quanto na hipótese de posse indireta.
02. (Exame X) Paula ajuizou ação de reconhecimento de união estável. Ainda antes da citação do réu, a autora desistiu da ação proposta. Dois meses depois do trânsito em julgado da sentença que extinguiu o processo, sem resolução do mérito nos termos do Art. 267, inciso VIII, do CPC, Paula, arrependida, ingressou novamente com a ação. Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
A) O juiz deverá extinguir o processo sem resolução do mérito por existir coisa julgada, não podendo a autora ajuizar novamente a mesma ação.
B) Paula pode ingressar novamente com a ação, mas a nova demanda deverá ser distribuída por dependência.
C) Não pode a autora ingressar com a demanda novamente, pois a desistência da ação gera preclusão consumativa.
D) Trata-se de clara hipótese de litispendência, existindo duas causas idênticas com as mesmas partes, o mesmo pedido e a mesma causa de pedir.
03. (OAB – FGV – IX Exame) Considerando a assistência e as demais formas de intervenção de terceiros previstas no Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta.
A) É admissível o chamamento ao processo daquele que detiver a coisa em nome alheio.
B) A oposição consiste na intervenção daquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar o prejuízo do réu da demanda.
C) O terceiro deve demonstrar que possui interesse jurídico que a sentença seja favorável a uma das partes, para ser admitido como assistente.
D) Feita a denunciação da lide, se o denunciante aceitar, ele será assistente simples do denunciado.
04. (OAB – FGV – IX Exame) A respeito da Ação Rescisória, assinale a afirmativa correta.
A)	Uma vez ajuizada, impede o cumprimento da sentença ou acórdão rescindendo, ressalvada a concessão, em casos imprescindíveis e sob os pressupostos previstos em lei, de medidas de natureza cautelar ou antecipatória de tutela.
B) Em caso de procedência, rescindindo-se a sentença e proferindo, se for o caso, novo julgamento, o tribunal determinará a restituição ao demandante do depósito de 5% sobre o valor da causa a que se refere o Art. 488, II, do CPC.
C)	O Ministério Público não tem legitimidade ativa, exceto e unicamente para propor a ação ao fundamento de não ter sido ouvido no processo, em que lhe era obrigatória a intervenção.
D) É a medida aplicável a fim de rescindir a sentença homologatória e outros atos judiciais que não dependam de sentença, desde que respeitado o prazo de 2 (dois) anos para a sua propositura, contados do trânsito em julgado da decisão.
05. (OAB EXAME VIII) A parte que, no curso do processo comum ordinário, suscitar questão prejudicial e requerer ao juiz não apenas o exame, mas o julgamento dessa questão, que passará a integrar o dispositivo da sentença, deverá requerer
A) sua declaração incidental por ação, mas mesmo assim, quanto a essa questão prejudicial, se formará apenas coisa julgada formal.
B) sua declaração incidental por ação, para que se forme, quanto a essa questão prejudicial, a coisa julgada material.
C) o julgamento dessa questão ao Tribunal, após a sentença do juiz que examinar a questão principal.
D) o julgamento antecipado dessa questão, por meio de decisão interlocutória, no momento do despacho saneador.
06. (OAB – FGV – 2011.2) Zélia e Joaquim são vizinhos há cerca de sete anos. Determinada parede foi construída por Joaquim, mas, por defeitos na execução da obra, está permitindo a infiltração da água da chuva, gerando danos à parede limítrofe construída por Zélia. Inconformada, Zélia procura você como advogado(a) a fim de ingressar com a medida judicial cabível. Analisando a hipótese e, estando Zélia de acordo com o seu parecer técnico, você afora ação judicial para o desfazimento da construção ou a reparação da obra defeituosa. Nessa hipótese, como será fixado o valor da causa?
(A) Deverá ser considerado o menor valor, por se tratar de pedido subsidiário.
(B) Será a soma dos valores de todos os pedidos, por se tratar da hipótese de cumulação de pedidos. (C) Por se tratar de pedidos alternativos, será considerado o de maior valor.
(D) Por se tratar de ação para cumprimento do negócio jurídico, será considerado o valor da soma do principal, da pena e dos juros vencidos.
07. (2010.2) As medidas cautelares estão expressamente previstas no CPC como forma de instrumentalizar a tutela, tendo natureza eminentemente acessória. Assinale a alternativa que apresente uma regra que disciplina a concessão de medidas cautelares.
(A) o Juiz, como regra, deve deferir medidas cautelares sem a prévia audiência do requerido.
(B) o direito brasileiro admite apenas medidas cautelares incidentais, sendo vedado o uso de medidas prévias.
(C) interposto recurso nos autos principais, fica vedado o requerimento de cautelares.
(D) salvo decisão em contrário, a cautelar conserva sua eficácia mesmo durante o período de suspensão do processo principal.
08. (2010.2) A Lei n. 9.099/95 disciplina os chamados Juizados Especiais Cíveis no âmbito Estadual. Nela é possível encontrar diversas regras especiais, que diferenciam o procedimento dos Juizados do procedimento comum do CPC. Segundo a Lei n. 9.099/95, assinale a alternativa que indique uma dessas regras específicas.
(A) Não é cabível nenhuma forma de intervenção de terceiros nem de assistência. (B) É vedado o litisconsórcio.
(C) Nas ações propostas por microempresas, admite-se a reconvenção.
(D) Se o pedido formulado for genérico, admite-se, excepcionalmente, sentença ilíquida.
09. (2011.1) Quando a sentença que reconhece obrigação de pagar não determina o valor devido, procede-se à sua liquidação, para que, então, possa dar-se o seu cumprimento.
Em relação à sistemática da liquidação no direito brasileiro, assinale a alternativa correta.
(A) A liquidação de sentença tem natureza jurídica de ação autônoma.
OAB Resolução de Questões – Processo Civil
(B) A liquidação pode ser requerida mesmo na pendência de recurso ainda não julgado pelo Tribunal, hipótese em que deve ser processada em autos apartados no juízo de origem.
(C) Requerida a liquidação, deve a parte contrária ser pessoalmente intimada. (D) Sempre que o pedido for genérico, o juiz pode proferir sentença ilíquida.
10. (Exame VIII) Nos autos de ação indenizatória movida por Henrique em face de Paulo, ambos prósperos empresários, transitou em julgado sentença de procedência do pleito autoral, condenando o réu ao pagamento de indenização, no montante equivalente a 500 salários mínimos, na data da prolação da sentença, acrescidos de juros legais e correção monetária.
Assinale a alternativa que apresenta a providência a ser imediatamente adotada pelo advogado de Henrique.
A) Instauração da fase de liquidação de sentença por arbitramento, a fim de apurar o valor da condenação em moeda corrente.
B) Instauração da fase de cumprimento de sentença, com a apresentação da memória de cálculo contemplando o valor da condenação em moeda corrente.
C) Instauração da fase de liquidação de sentença por cálculos do contador, a fim de que o magistrado remeta os autos ao contador judicial, para que seja apurado o valor da condenação em moeda corrente. D) Ajuizamento de ação rescisória, a fim de que o tribunal apure o valor da condenação em moeda corrente.
OAB RESOLUÇÃO DE QUESTÕES Disciplina: Processo Civil
Profª: Tatiana Gaia Aula nº02
01 (OAB XII – FGV) A respeito da relação entre a reconvenção e a ação na qual ela foi oferecida, assinale a afirmativa correta:
A) São ações autônomas e, por isso, a reconvenção não tem o seu prosseguimento obstado pela desistência da ação primitiva.
B) Em caso de extinção da demanda primitiva, sem resolução do mérito, a reconvenção não pode prosseguir, em razão da sua subordinação perante aquela.
C) A reconvenção, por seu caráter acessório, não deve ser conhecida, no caso de desistência da ação primitiva, mas terá prosseguimento nosoutros casos de extinção sem resolução de mérito.
D) Em razão da prejudicialidade existente entre elas, a ação primitiva deve ser julgada em momento anterior à reconvenção.
02 (OAB FGV X) Com relação ao início da contagem do prazo para apresentação de resposta, em ação ajuizada pelo rito comum ordinário, em face de apenas um réu, assinale a afirmativa correta.
A) Em se tratando de citação postal, começa a correr o prazo a partir da data da juntada aos autos do aviso de recebimento.
B) Em se tratando de citação por oficial de justiça, começa a correr o prazo no dia seguinte ao do cumprimento da diligência.
C) Em se tratando de citação por carta precatória, começa a correr o prazo no dia em que a carta é devolvida ao juízo de origem.
D) Em se tratando de citação por edital, começa a correr o prazo no dia seguinte ao da publicação do referido edital.
03 (OAB FGV VIII ) O procedimento sumário deve ser adotado em causas cujo valor não supere sessenta salários mínimos ou em situações, qualquer que seja o valor da causa, em que se debata um dos assuntos previstos na lei. Indique, dentre as alternativas abaixo, a que contém espécie de resposta que não pode ser apresentada pelo réu no rito comum sumário.
A) Reconvenção. B) Exceção.
C) Contestação.
D) Impugnação ao valor da causa.
04 (OAB FGV VIII) O sistema processual pátrio estabelece duas espécies de incompetência: a incompetência absoluta e a incompetência relativa. Acerca do tema, assinale a afirmativa correta.
A) Os critérios absolutos de fixação de competência são previstos em lei com a finalidade de promover a proteção, precipuamente, de interesses privados.
B) Em litígios que envolvam nunciação de obra nova, é defeso ao autor optar por fazer o ajuizamento da ação no foro de domicílio do réu ou no foro de eleição.
C) Em demanda proposta perante juízo absolutamente incompetente, pode haver prorrogação da competência do juízo, caso deixe o réu de apresentar, no momento processual oportuno, a exceção de incompetência.
D) A incompetência relativa ocorre, por exemplo, quando o critério de fixação de competência em razão do valor da causa é desrespeitado, hipótese em que tanto as partes quanto o magistrado, de ofício, poderão suscitar a incompetência do juízo.
05 (OAB – FGV ) O sistema de execução de decisões modernamente utilizado está muito atrelado à ideia de sincretismo processual. Por essa sistemática, em regra, tornou-se a execução um prolongamento do processo de conhecimento. Passou-se a ter um processo misto que não é mais nem puramente cognitivo nem puramente executivo. O novo sistema permitiu que a obtenção da tutela jurisdicional plena fosse mais rapidamente alcançada. Entretanto, em hipóteses específicas, ainda tem cabimento o processo de execução autônomo. Assinale a alternativa que contém título executivo judicial a ensejar a execução sincrética.
A) A certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei.
B) O instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos transatores.
C) A sentença proferida no processo civil que reconheça a existência de obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia.
D) O crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio.
06 (Exame 2010.3) A sentença liminar, acrescida à legislação processual civil por meio da Lei 11.277/06, assegura ao juiz a possibilidade de dispensar a citação e proferir desde logo sentença, nas hipóteses em que o juízo já tenha proferido sentença de total improcedência em casos idênticos. Considerando tal instituto jurídico, assinale a alternativa correta.
(A) Será facultado ao autor agravar da sentença, caso em que o réu será intimado para oferecer contrarrazões.
(B) Interposto o recurso de apelação contra a sentença liminar, o juiz poderá exercer juízo de retratação no prazo de cinco dias.
(C) É cabível a sentença liminar quando a matéria controvertida for de fato e de direito e guardar identidade com outros casos anteriormente julgados pelo juízo.
(D) Proferida sentença liminar, o réu somente será citado a responder à ação em caso de provimento de eventual recurso.
07 (OAB – FGV – 2011.2) No curso dos processos, os juízes são dotados de poderes que lhes permitem conduzir os feitos de maneira adequada, garantindo, ao término do processo, a prestação da tutela jurisdicional de maneira eficaz.
Um dos poderes atribuídos aos magistrados pelo ordenamento jurídico pátrio é o chamado poder geral de cautela, que decorre da evidente impossibilidade de abstrata previsão da totalidade das situações de risco para o processo que podem vir a ocorrer em concreto.
Acerca desse importante instrumento processual de concessão da tutela cautelar, é correto afirmar que
A) se trata de autorização concedida ao Estado-Juiz para que conceda não apenas as medidas cautelares típicas previstas no Código de Processo Civil ou em outras leis, mas também medidas cautelares inominadas.
B) o poder geral de cautela é exercido pelo juiz, a quem caberá, com base em tal poder, optar livremente por prestar a tutela adequada por meio das medidas cautelares nominadas existentes e aplicáveis ao caso concreto ou por meio de medidas cautelares inominadas.
C) o sistema processual pátrio não prevê, no Código de Processo Civil, nenhum caso de medida cautelar inominada a ser deferida pelo juiz com base em seu poder geral de cautela, razão pela qual cabe ao magistrado decidir, em cada caso concreto, a medida cautelar atípica que pretende conceder.
D) o poder geral de cautela pode ser exercido pelo magistrado mesmo que inexista qualquer processo em curso, uma vez que se pauta no princípio da efetividade das decisões judiciais. Além disso, por força do seu caráter de urgência, dispensa qualquer tipo de fundamentação por parte do magistrado que profere a decisão.
08 (OAB FGV VII EXAME) As regras processuais impõem as partes deveres que devem ser observados ao longo do processo judicial. Tais deveres têm, como corolário lógico, a existência de uma responsabilidade processual civil. Acerca de tal responsabilidade, é correto afirmar que
A) a responsabilidade por dano processual não pode ser reconhecida em face de terceiros intervenientes, sendo um fenômeno tipicamente atrelado à atuação das partes da demanda.
B) havendo mais de um litigante de má_fé, o juiz deverá condená-los na proporção de seus interesses ou solidariamente, caso tenham se coligado para lesar o adversário.
C) a indenização a ser fixada imediatamente após a prática do ato punível poderá exceder vinte por cento sobre o valor da causa, ficando sua fixação sujeita ao livre arbítrio do juiz.
D) a apresentação em juízo de petição que não corresponda, com perfeição, ao original anteriormente remetido por fax, não enseja responsabilização por dano processual, mas tão somente a prática de crime a ser punido nos termos do Código Penal.
09 (OAB XII – FGV ) A respeito do recurso, um dos meios de impugnação das decisões judiciais, assinale a afirmativa correta.
A) O prazo será restituído em favor da parte, contra quem começará a correr novamente depois da intimação se, durante o prazo para interposição do recurso, falecer seu advogado e não houver outro advogado constituído nos autos.
B) A decisão judicial que dispõe sobre os embargos à execução poderá ser impugnada por meio do recurso de agravo de instrumento.
C) A desistência do recurso depende da anuência do recorrido e representa a extinção do processo.
D) Os embargos de declaração interpostos em face de decisão judicial proferida em sede de Juizado Especial interrompem o prazo para o recurso.
10 (OAB 2011.1) O rito comum sumário tem suas hipóteses de incidência expressamente disciplinadas no sistema processual civil pátrio. Tal rito apresenta trâmite mais célere que o observado pelo ritocomum ordinário, e, exatamente por isso, as causas que o observam têm menor complexidade se comparadas às que tramitam pelo rito comum ordinário. Acerca do rito comum sumário, é correto afirmar que
A) podem observar o rito comum sumário causas cujo valor corresponda a trezentos vezes o valor do salário mínimo e que versem acerca da cobrança ao condômino de quantias devidas ao condomínio.
B) ações que seguem o rito comum sumário são dúplices, razão pela qual pode o réu valer-se da reconvenção para formular pedidos contra o autor em seu favor.
C) no rito comum sumário, têm as partes que comparecer pessoalmente à audiência de conciliação, jamais podendo se fazer representar por preposto com poderes para transigir.
D) no rito comum sumário, não é admissível a ação declaratória incidental. Da mesma forma não se admitem nesse rito, em nenhuma hipótese, quaisquer das espécies de intervenção de terceiros.
Gabarito 01
D 02. B 03. C 04. B 05. B 06. C 07. D 08. A 09. B 10. B
Gabarito 02
01. A 02. A 03. A 04. B 05. C 06. B 07. A 08. B 09. A 10. A
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