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Universidade Estácio de Sá – Campus Macaé Curso: Engenharias Disciplina: Física Experimental I Código: CCE0477 Turma: Nome do Experimento: Determinação do coeficiente de atrito Objetivos: Ao final deste experimento o aluno deverá: - Determinar o coeficiente de atrito estático; - Determinar o coeficiente de atrito cinético; - Determinar as forças de atrito estático e cinético. Introdução teórica: A força de contato que atua na superfície de um corpo sempre se opõe a tendência de escorregamento ou deslizamento em relação à superfície de um plano chamada força de atrito. As forças de atrito são muito importantes na vida cotidiana; provocam desgastes nas peças móveis das máquinas e são responsáveis pelo aumento da energia interna das mesmas, porque as peças aquecem. Por outro lado, sem atrito não haveria transmissão do movimento por correias, não poderíamos caminhar, nem escrever e até mesmo uma corrente de ar poderia fazer com que os móveis se movessem. Para o cálculo da força de atrito (1) existem, além na força normal (N), dois tipos de coeficientes de atrito: coeficiente de atrito dinâmico e estático (μ), esses coeficientes dependem do material do material que compõe o corpo estudado. Para que tal coeficiente seja determinado, é necessário que haja um equacionamento de um corpo P em um plano inclinado. Fat=μ.N Aparelho utilizado: - Conjunto de plano inclinado da marca Cidepe, modelo: EQ001.16; - Carrinho de provas; - Corpo de prova; - Dinamômetro da marca Cidepe, modelo: EQ007; -Calculadora da marca Casio, modelo: fx-82MS. Roteiro do experimento: - Usando o dinamômetro foi determinado o módulo do peso (P) do corpo de prova de madeira; - Colocado o corpo de prova de madeira sobre o plano inclinado, com a parte esponjosa do corpo de prova para baixo. Girando o manípulo do fuso de elevação contínua, inclinando o plano articulável até o ângulo de 15°; - Colocado o plano inclinado, novamente, á 0°, e determinado o módulo da força de atrito estático (fe) que atua no corpo de prova de madeira; - Ainda mantendo o corpo de prova com a parte esponjosa para baixo, elevou-se a rampa continuamente ( sempre dando leves batidas com o dedo sobre a mesma ) até começar o deslizamento. Em seguida, diminuiu-se lentamente a inclinação até obter um movimento bastante vagaroso do móvel. Determinou-se experimentalmente o ângulo em que o corpo de prova desliza com velocidade aproximadamente constante. Dados coletados: - Peso do bloco é de 0,8 N (Newton). - Corpo de prova: Parte lisa: 19° e 22° Parte esponjosa: 35° e 52° - N = P Cálculos: Fat=μ.N Fat = Px µ . N = Px µ = Px /N Py == N Fat = Px µ . N = Px µ . PY = Px µ = PY /Px µ = P . senɵ/ P . cosɵ µ = senɵ/ cosɵ µ = tgɵ No ângulo de 15° PX = P . sen 15° Px = 0,8 . 0,26 Px = 0,21 N Fat = 0,21 N Py = P. cos 15° Py = 0,8 . 0,96 Py = 0,77 N N = 0,77 N µ = tg 15° = 0,27 N - Estático (esponjosa): 35°+ 52° / 2 = 43,5° µ = tg 43,5° = 0,95 N - Dinâmico (lisa): 19° + 22° /2 = 20,5° µ = tg 20,5° = 0,37 N Representação em plano cartesiano: Análise dos resultados: A partir dos dados coletados, cálculos feitos é possível observar que quanto maior o ângulo, maior é a força de atrito, e menor é a força normal, logo, maior é o Px e menor é o Py.. Por tanto, quanto mais esponjoso, isto é, quanto mais estático for o atrito, maior tem que ser o ângulo. Referências bibliográficas: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABFYcAC/relatorio-determinacao-coeficiente-atrito-estatico - Acesso em 11 de junho de 2014, às 00:49 horas.
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