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Responsabilidade Social UNIDADE I Prof. Flavio Martin Apresentar uma visão crítica da gestão socialmente responsável. Discutir impactos e consequências. Mostrar como empresas podem desenvolver investimentos sociais alinhadas aos processos e às estratégias. Discutir sustentabilidade. Apresentar certificações e prêmios da área. Discutir questões ligadas à ética empresarial no seu dia a dia. Objetivos da disciplina Em 2050, os oceanos terão mais plástico do que peixes, medido em peso. Em Mariana, MG, um dique rompeu e milhares de toneladas de lama com resíduos de mineração foram espalhados. Uma fábrica de papel gera uma grande quantidade de água poluída no processo industrial. Todas as fábricas fazem o tratamento adequado? Há trabalho escravo ou ilegal na produção de roupas e outros produtos? E a matéria- prima vem de onde? O lixo domiciliar vai para onde? São mais de 80 milhões de toneladas por ano no Brasil! Introdução Isso não é coisa de “ecochato”. Esses assuntos são levados em consideração por governos, empresas e consumidores. Trata-se de gerenciar os recursos finitos do nosso planeta: 2030: 8,6 bilhões de habitantes 2050: 9,8 bilhões de habitantes 2100: 11 bilhões de habitantes Vamos cuidar da nossa casa? Introdução Vamos chamar Responsabilidade Social Empresarial de RSE. Para o Instituto Ethos, RSE é uma forma de gestão de empresas com: ética e transparência da empresa com todos os públicos; metas compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade; preservação de recursos para as gerações futuras; respeito à diversidade; incentivo à redução das desigualdades sociais. Conceitos e histórico Porém... a maioria dos gestores ainda pensa diferente! Friedman (1962), na análise econômica neoclássica, reforçava a obrigação dos administradores em aumentar o valor do acionista. E só. Necessidades sociais são do Estado, segundo ele! Conceitos e histórico RSE não é caridade. Uma empresa fazer doações não é uma “forma de gestão”, e sim uma ação assistencialista na forma de caridade. RSE não é cumprir obrigações legais nem oferecer benefícios aos empregados por causa de negociação trabalhista. Conceitos e histórico Pirâmide de Carroll (1979) Conceitos e histórico Responsabilidades filantrópicas Ser uma boa cidadã corporativa Melhorar a qualidade de vida Responsabilidades éticas Ser ética Obrigação de fazer o que é certo, correto e justo Responsabilidades legais Obedecer às leis Obedecer às regras do jogo Responsabilidades econômicas Ser lucrativa A fundação pela qual todas as outras responsabilidades estão assentadas Século XVIII – o Estado cuidava das ações sociais e as empresas cuidavam de ter lucros para criar empregos e pagar impostos. Essa visão existe até hoje! Entre 1900 e 1960, o mundo dos negócios começa a mudar: a) Quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929, Grande Depressão da década de 1930. b) Lucros exorbitantes, ira da população, empresas precisam de boa imagem. c) Avanço das ciências administrativas. Evolução histórica Entre 1960 e 1980, a turbulência social muda drasticamente os negócios: Direitos civis – movimento negro, feminismo, pacifismo (EUA). Direitos estudantis e trabalhistas (França, Alemanha e Itália). Liberalização política (na Tchecoslováquia). Germe da mudança: reivindicações sociais impactam o mundo dos negócios. Zeitgeist: espírito de um tempo. Além de revoluções sociais e políticas... inovações tecnológicas! Evolução histórica Milton Friedman, economista respeitado, era defensor do livre mercado com intervenção mínima do Estado. Ele dizia: as organizações não têm condições de analisar os problemas sociais e ambientais. Havia a ilusão que os recursos naturais eram infinitos! A Teoria Econômica Convencional aborda apenas a alocação de recursos escassos; então, recursos naturais não eram vistos como fatores limitantes... Evolução histórica Ventos da mudança: Sociedade mais exigente de direitos. Evolução tecnológica. Evolução das teorias de gestão empresarial. Descoberta da finitude dos recursos naturais. O liberalismo contribuiu para o crescimento econômico, mas evidenciou o lado ruim da atividade empresarial: poluição, degradação, disparidade social etc. Evolução histórica Eventos históricos que contribuíram para os ventos da mudança: 1973: OPEP, aumento do preço do petróleo em mais de 400%. 1979: crise política no Irã, aumento do preço do petróleo de 160%. 1984: tragédia de Bhopal, vazamento tóxico Union Carbide, 13 mil mortes. 1986: Rússia, explosão de reator da usina nuclear de Chernobyl. 1989: Alasca, encalhe do navio Exxon Valdez, 40 milhões de litros de petróleo vazaram, contaminando uma área de 250 km2. Recursos finitos e responsabilidade ambiental: Friedman estava certo? Evolução histórica Fase das empresas terem equipamentos de controle de poluição mesmo que não fossem tão eficientes.“Estamos fazendo nossa parte!” Porém... equipamentos caros de manter transformam a situação: controle ambiental tem de ser eficiente e eficaz! Surge a Gestão Ambiental. Evolução histórica A preocupação ambiental era só uma reação e passa a ser uma ação planejada e orientada para os propósitos organizacionais! Contribuição direta das ONGs, que cresceram muito ao longo do tempo: Evolução histórica Ano Nº de ONGs internacionais 1956 1.000 1960 1.200 1970 3.200 1980 8.300 1990 18.000 1998 32.000 Nelson (1998) estabeleceu três eixos de atuação: 1 - Atuando eticamente nas atividades produtivas (políticas de RH, cooperação tecnológica, gestão ambiental, apoio a fornecedores e distribuidores etc.); 2 - Fazendo investimento social (doações, voluntariado empresarial, marketing social, desenvolvimento comunitário etc.); 3 - Contribuindo no debate sobre políticas públicas (políticas fiscais, educacionais, produtivas, ambientais etc.) Há mais: filantropia individual de acionistas, patrocínios de ações do Terceiro Setor, campanhas voltadas a uma causa, incentivo a funcionários e fornecedores se engajarem em ações sociais etc. Formas de atuação em RSE Filantropia Desprendimento, generosidade para com outrem; caridade. Feita por empresas é assistencialismo. Pode ser recorrente ou eventual. Não é considerada importante para os objetivos organizacionais. Na prática reduz os efeitos, mas não ataca as causas. Formas de atuação em RSE Empresa cidadã ou cidadania corporativa Acrescenta ações internas às externas de RSE. Ações junto a colaboradores e clientes internos, criando um ecossistema sadio para as atividades de trabalho. A cidadania empresarial tem condições de ser considerada uma etapa mais avançada da Responsabilidade Social. Cidadania corporativa: Samsung, PepsiCo e IBM. Formas de atuação em RSE Qual das alternativas é falsa? a) Milton Friedman era defensor do livre mercado com intervenção mínima do Estado. b) Filantropia é considerada importante para os objetivos organizacionais. c) Entre 1960 e 1980, a turbulência social muda drasticamente os negócios. d) Cidadania corporativa junta ações internas e externas de RSE. e) RSE não é caridade. Interatividade Desenvolvimento sustentável 1987: Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU. Relatório Nosso Futuro Comum, visão crítica do modelo de desenvolvimento do países ricos e pobres. Desenvolvimento sustentável é um processo de transformação em que recursos, investimentos, desenvolvimento tecnológico e mudança institucional são convergentes utilizandoo potencial presente e preservando o potencial futuro. Quase trinta anos depois ainda estamos discutindo a aplicação de desenvolvimento sustentável! Formas de atuação em RSE Desenvolvimento sustentável: cinco pilares básicos: 1. Pilar social – inclui populações, relações entre populações e as perspectivas. 2. Pilar ambiental – considera o ambiente origem de recursos e destino do descarte. 3. Pilar territorial – distribuição espacial de recursos, populações e atividades. 4. Pilar econômico – viabilidade econômica. 5. Pilar político – aborda as expressões e as aplicações do poder. Formas de atuação em RSE Desenvolvimento sustentável é crescer de forma diferente partindo de: evoluções tecnológicas que permitam fazer mais com menos; ordenamento social que inclua os excluídos; práticas sociais que promovam a participação democrática nas discussões e nas deliberações sobre o tema; remodelação institucional do marco legal e regulatório; ordem internacional mais equilibrada. Assim, desenvolvimento sustentável não é o objetivo, e sim o processo que transforma inputs em outputs e se retroalimenta. Formas de atuação em RSE Forças contrárias ao desenvolvimento sustentável: Processos tradicionais de exploração dos recursos – geram riqueza somente para os stockholders. Motivação financeira da pesquisa em tecnologia – tem foco no retorno para o acionista. Interesses míopes de grupos influentes – se considerarmos os interesses privados de apoiadores de políticas públicas. Formas de atuação em RSE O desafio do desenvolvimento sustentável é criar estratégias e políticas para: Esferas de governo. Universidades. Organizações do Primeiro, do Segundo e do Terceiro Setores. População em geral e outros. Trata-se de engajamento ativo visando a compromissos de curto, médio e longo prazo. Formas de atuação em RSE Nova visão do mundo com as relações Estado-sociedade profundamente alteradas: Participação ativa da sociedade civil nas decisões que as afetam. Estado fomentando junto à sociedade mudanças nos valores sociais. Ironia: comunismo e socialismo buscavam a mesma coisa! (com propriedade estatal dos meios de produção). Muitos ex-defensores da esquerda desiludidos estão engajados com a RSE. Princípios semelhantes (justiça social, por exemplo), mas a aplicação diferente... Formas de atuação em RSE Há um novo cliente no mercado: o consumidor verde e ecologicamente correto. Não é consumir menos, e sim consumir de modo diferente: Evita produtos e embalagens descartáveis. Reduz desperdício. Escolhe produtos que usam tecnologias limpas e sustentáveis. Faz reciclagem. Mercado significativo na Europa e crescente no Brasil. Por que ter um sistema de RSE? RSE é um investimento em novos mercados com maior rentabilidade: Inovação de produto – produtos com atributos de responsabilidade social. Exemplo: alimentos a granel sem embalagem descartável. Inovação de processo – produtos que são produzidos de forma responsável. Exemplo: agricultura biodinâmica sem herbicidas, sementes transgênicas ou antibióticos. Por que ter um sistema de RSE? Argumentos éticos ou em argumentos instrumentais: Argumentos éticos – princípios religiosos, referenciais filosóficos ou normas sociais. Argumentos instrumentais – reduzir riscos de reputação ruim e reduzir custos com menor uso de recursos pode abrir vantagem na concorrência. Por que ter um sistema de RSE? Argumentos contrários à adoção de RSE: Conceito de propriedade privada – a empresa não precisa fazer algo que o governo, ONGs e igrejas estão mais qualificados para fazer. Maximização do lucro – os gestores têm um só dever: aumentar o retorno para acionistas. Ação social só se aumentar lucro (exemplo: catadores de latinhas). Gestores de empresas não são treinados para fazer ações de interesse público, já que o foco é o interesse privado. Por que não ter um sistema de RSE? Conceito sistêmico relativo à perenidade das ações sociais, econômicas, ambientais e culturais da humanidade. Visa a promover a exploração de regiões e o uso de recursos prejudicando o menos possível o equilíbrio entre o ambiente e o homem. Sustentabilidade Parte das empresas rejeita: dá para ter retorno financeiro com custos extras? Dá! É possível trabalhar com responsabilidade social e ambiental e obter lucro. Exemplo: equipamentos de proteção individual. Sustentabilidade Fonte: https://pixabay.com/pt/luvas-borracha-black-higiene-luva-319838/ 2005 – Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. Serve para aferir o grau de sustentabilidade das empresas com ações no pregão. A carteira 2019/2020 tem ações de 30 companhias com R$ 1,73 trilhão em valor de mercado. DJSI da Bolsa de Valores de Nova Iorque, FTSE4Good da Bolsa de Valores de Londres e SRI da Bolsa de Valores de Johannesburgo. Sustentabilidade Se a empresa com ações na Bolsa investe sério em sustentabilidade, qual o resultado? Zago e Paula (2007) compararam 154 empresas do DJSI. Resultado nulo. O retorno não é maior nem menor. No longo prazo, aumenta a reputação mantendo o mesmo resultado financeiro. Pense no crescimento dos consumidores verdes! Sustentabilidade Qual das alternativas é falsa? a) Há argumentos instrumentais a favor da RSE. b) Não há formato-padrão de balanço social, mas há modelos disponíveis. c) O consumidor verde consome menos que os outros. d) O estudo de Zago e Paula (2007) apresentou resultado nulo. e) Em RSE, inovação de produto são produtos com atributos de responsabilidade social. Interatividade O balanço social pode ser considerado como uma demonstração técnico/gerencial que engloba um conjunto de informações sociais da empresa, permitindo que os agentes econômicos visualizem suas ações em programas sociais para os empregados (salários e benefícios), entidades de classe (associações, sindicatos), governo (impostos) e cidadania (parques, praças, meio ambiente etc.). Silva e Freire (2001). Ou seja, divulga informações sociais de forma ordenada. Balanço social Ventos de mudança nas décadas de 1960 e 1970: pressão popular por mudanças de cunho social nos EUA e na Europa. Uma lei francesa de 1977 exige de empresas com mais de 300 funcionários detalhes sociais nos balanços: I. Emprego. II. Remuneração e encargos acessórios. III. Condições de higiene e de segurança no trabalho. IV. Outras condições de trabalho. V. Formação. VI. Relações profissionais. VII. Outras condições de vida. Balanço social Histórico no Brasil 1965: Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas. 1969: criação da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas. 1975: Governo cria a RAIS – Relação Anual de Informações Sociais. 1977: 2º Encontro Nacional de Dirigentes de Empresas discutiu balanço social. 1984: 1º Balanço Social brasileiro: Nitrofértil. Na década de 1990, a redemocratização do país incentivou mais empresas a adotar o balanço social. Ventos de mudança! Balanço social Não existe formato-padrão. Modelos mais utilizados no Brasil: Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas). GRI (Global Reporting Initiative). Instituto Ethos. Balanço social Há vários públicos com interesses diversos: Balanço social Clientes Fornecedores e financiadores Colaboradores Investidores potenciais Acionistas controladores Acionistas minoritários Gestores Governo Vizinhos O balanço patrimonial tradicional apresenta resultados em moeda. O balanço social apresenta tantos dados quantitativos quantoqualitativos. Exemplos: Balanço social Condições de higiene e segurança no trabalho Condições de vida de dependentes da empresa Relação entre salários e receitas brutas da empresa Evolução do emprego na empresa Relação entre a remuneração do pessoal em nível de gerência e os operários Registra os eventos econômicos da relação da empresa com o meio ambiente. Qualquer atividade que cause dano ao meio ambiente ou que amenize esses danos será registrada em contas contábeis específicas. Há vários modelos disponíveis. Contabilidade ambiental Fonte: https://pixabay.com/pt/prote%C3%A7%C3%A3o-ambiental-886673/ Empresas alinhadas com RSE devem incluir no Plano de Contas: Ativo ambiental: bens e direitos com origem nas ações de gestão ambiental. Passivo ambiental: obrigações ligadas ao controle, à preservação e à recuperação do meio ambiente. Receita ambiental: receitas oriundas de sobras/perdas do processo produtivo e de serviços para terceiros ligados à gestão ambiental. Custos e despesas ambientais: gastos com o sistema de gestão ambiental. Contabilidade ambiental Exemplos de ativo ambiental: Investimentos em meios patrimoniais utilizados para preservação e recuperação do meio ambiente natural. Estoques dos insumos, peças e acessórios utilizados no processo de eliminação dos níveis de poluição. Investimentos em máquinas e instalações adquiridos ou produzidos com a intenção de amenizar os impactos causados ao meio ambiente. Gastos com pesquisas visando ao desenvolvimento de tecnologias modernas de médio e longo prazo desde que constituam benefícios ou ações que irão refletir nos exercícios seguintes. Contabilidade ambiental Exemplos de passivo ambiental: Obrigações com terceiros a curto e longo prazo, com aplicação na natureza e destinadas exclusivamente a promover investimentos em prol de ações relacionadas à extinção ou à amenização dos danos ao meio ambiente. Obrigações contraídas pela empresa perante terceiros que tem como origem um gasto ambiental (obrigações ambientais), decorrentes de compras de ativos ambientais e de infração à legislação ambiental, danos ao meio ambiente e à propriedade de terceiros. Contabilidade ambiental Qual das alternativas é falsa? a) A contabilidade ambiental tem vários modelos disponíveis. b) O balanço social pode ser considerado como uma demonstração técnico/gerencial com formato padronizado. c) O plano de contas da contabilidade ambiental vai além de ativo e passivo. d) O balanço social também apresenta dados qualitativos. e) O Instituto Ethos tem um modelo de balanço social. Interatividade Certificação é um processo em que uma entidade independente avalia se algo está em conformidade às normas. Ou seja, minha empresa segue a norma X e eu contrato uma entidade certificadora para verificar e atestar. Nem toda norma é certificável. Normas, certificações e iniciativas Qualidade Normas ISO 9001, 9002, 9003 e NBR ISO 9001, NBR ISO 9002 e NBR ISO 9003. A família ISO 9000 aborda diferentes aspectos da gestão da qualidade. É certificável. Normas, certificações e iniciativas Fonte: https://commons.wikimedia .org/wiki/File:Selo_ISO_90 01_2008.jpg#/media/File:S elo_ISO_9001_2008.jpg Meio ambiente EMAS – padrão europeu de sistemas de gerenciamento ambiental. Não é certificável. Normas ISO 14000 e NBR ISO 14001 – voltadas para aspectos ambientais e descrevem os requisitos básicos de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). É certificável. Normas, certificações e iniciativas Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:ISO _14001.jpg#/media/File:ISO_14001.jpg Saúde e segurança OHSAS 18001 – a série OHSAS 18001 (Organizational Health and Safety Assessment Series) certifica sistemas de Sistema de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho. É certificável. Normas, certificações e iniciativas Fonte: https://commons.wikimedia.or g/wiki/File:OHSAS_18001- Borjpardis.jpg#/media/File:O HSAS_18001-Borjpardis.jpg Saúde e segurança Padrões HCS e HHPS – Humane Cosmetic Standard e Humane Household Products Standard garantem que cosméticos e produtos domésticos não têm origem de testes em animais. Não é certificável, mas exige auditoria. Normas, certificações e iniciativas Fonte: https://commons.wikimedia.org /wiki/File:Cruelty_Free.png#/m edia/File:Cruelty_Free.png Sustentabilidade e responsabilidade social FSC e FSC Brasil – padrão de certificação das práticas produtivas florestais. 1. Certificação de Manejo Florestal – garante que a área foi manejada corretamente. 2. Certificação de Cadeia de Custódia – garante o rastreio da matéria-prima (floresta/consumidor) incluindo serrarias, fabricantes de móveis e designers. 3. Certificação de Madeira Controlada – garante origem legal da madeira. É certificável. Normas, certificações e iniciativas Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=46206396 Sustentabilidade e responsabilidade social MSC – Marine Stewardship Council: padrão de certificação de pesca sustentável. Mapeamento de recursos. Padrões de rastreabilidade. Melhorias de processos produtivos. É certificável. Normas, certificações e iniciativas Fonte: https://commons.wikimedia.org/wi ki/File:Logo_Marine_Stewardship _Council.svg#/media/File:Logo_M arine_Stewardship_Council.svg Sustentabilidade e responsabilidade social AA1000 – AccountAbility 1000 é um padrão certificável que visa a garantir a qualidade da contabilidade, auditoria e relato da RSE. É certificável. GRI – guia de elaboração de relatórios sociais mundialmente reconhecido. Não é certificável. SA8000 – norma com foco na verificação da cadeia produtiva da inexistência de trabalho infantil, trabalho escravo e ações discriminatórias. É certificável. Normas, certificações e iniciativas Sustentabilidade e responsabilidade social ECS2000 – norma japonesa voltada para conformidades legais e éticas. Não é certificável, mas exige auditoria. Q-RES CELE – sistema europeu de gestão para a responsabilidade social e ética. Não é certificável, mas exige auditoria. NBR 16001 – norma que estabelece a responsabilidade da alta administração da empresa em definir a política de responsabilidade social. É certificável. Normas, certificações e iniciativas Sustentabilidade e responsabilidade social ISO 26000 e NBR ISO 26000 – primeira norma internacional de RSE, tem como objetivo traçar diretrizes para a implantação e o desenvolvimento de políticas baseadas na sustentabilidade. Não é certificável. AA1000 – norma internacional com foco na relação e engajamento da empresa com os stakeholders. É certificável. BS8900 – British Standard 8900 é uma norma britânica com foco no equilíbrio entre capital financeiro e capital ambiental da empresa. Não é certificável. Normas, certificações e iniciativas Qual destas normas/padrões não é certificável? a) ISO14000 e NBR ISO 14001 . b) AA1000. c) NBR 16001. d) MSC. e) ECS2000. Interatividade ATÉ A PRÓXIMA!
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