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ISSN 2179-9660 REVISTA FAIPE, v. 8, n. 1, p. 101-116, jan./jun. 2018 
 
101 
Principais aspectos dos preenchedores faciais 
 
Main aspects of facial fillers 
 
Marta Fernandes PAPAZIAN1 
Leonardo Monteiro da SILVA2 
Adriana Aparecida CREPALDI3 
Maria de Lourdes Silva CREPALDI4 
Ana Paula de AGUIAR5 
 
RESUMO 
A odontologia moderna, em sua atuação no meio estético, colabora também para o 
melhoramento dos fatores psicológicos e na qualidade de vida do paciente. Dessa 
forma conclui-se que o preenchimento facial é uma inovação que juntamente com 
a odontologia, vem colaborar para a estética e o bem-estar do indivíduo, sempre 
levando em conta a segurança e a saúde do paciente, aonde cada vez mais 
pesquisas vêm sendo realizadas para tornar tais procedimentos cada vez menos 
invasivos. O estudo foi realizado através da revisão de literatura utilizando como fonte 
livros, artigos e revistas on-line dos materiais utilizados na harmonização facial, que 
constitui um conjunto de procedimentos que harmonizam a boca e a face. Dentre os 
materiais utilizados para preenchimento facial estão a toxina botulínica, os fios de 
sustentação, a bichectomia, o ácido hialurônico e o PMMA (Polimetilmetacrilato). 
Palavras-chave: Ácido Hialurônico. Polimetilmetracilato. Toxina Botulínica. 
Dermatologia. 
 
ABSTRACT 
Modern dentistry in its work in the aesthetic environment also contributes to the 
improvement of the psychological factors and the quality of life of the patient. In this 
way, it is concluded that facial filling is an innovation that, together with dentistry, 
contributes to the aesthetics and well-being of the individual, always taking into 
account the safety and health of the patient, where more and more research is being 
done performed to make such procedures less invasive. The study was carried out 
through literature review using books, articles and online magazines as a source of the 
materials used in facial harmonization, which is a set of processes that harmonize the 
mouth and face. Among the materials used for facial filling are botulinum toxin, support 
threads, bichectomy, hyaluronic acid and PMMA (Polymethylmethacrylate). 
Keywords: Hyaluronic Acid. Polymethylmethacrylate. Botulinum Toxin. 
Dermatology. 
 
1 Cirurgião dentista, aluna do curso de Esp. Harmonização Facial, FAIPE, martafpapazian@gmail.com 
2 Esp. em Prótese Dentária e Endodontia, Prof. Especialização em Prótese Dentária, FAIPE, Prof. Graduação em 
Odontologia, UNIVAG, leonardomonteirodasilva@hotmail.com 
3 Mestre em Ortodontia USP-SP, adrianacrepald@yahoo.com.br 
4 Doutora em Educação, crepaldi.ml@hotmail.com 
5 Mestre em Ortodontia, paulaaguiarodonto@gmail.com 
 
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INTRODUÇÃO 
A odontologia moderna tem se preocupado, cada dia mais, com a saúde e bem-estar 
do paciente como um todo. Mais do que tratar problemas dentários isolados, estamos 
preocupados em reabilitar pessoas de maneira que sua face esteja em harmonia com 
seu corpo e mente. Segundo a OMS, saúde é um estado de completo bem-estar físico, 
mental e social, e não apenas a ausência de doenças. Portanto, nos dias atuais e com 
o avanço tecnológico, é possível ao cirurgião dentista, não somente prevenir ou 
intervir em doenças bucais, mas também atuar em determinados fatores estéticos 
faciais que refletem na saúde mental e social. 
Dessa forma, cada vez mais pessoas procuram métodos para melhorar sua estética 
de acordo com o fenótipo desejado, principalmente no âmbito da estética facial. As 
intervenções estéticas cirúrgicas estão sendo popularizados, porém de acordo com a 
necessidade e o desejo do cliente pode-se optar por métodos menos invasivos, como 
é o caso do preenchimento facial. 
A relevância do tema para a construção desse trabalho também se deve ao fato de se 
tratar de uma área até pouco tempo exclusiva à especialidade médica, porém, um 
número crescente de cirurgião dentistas tem procurado especialidades que atuam em 
estética e com a utilização de substâncias como aToxina Botulínica (botox), 
Preenchimento facial com ácido hialurônico e fios de sustentação. 
O objetivo do trabalho é revisar os principais aspectos dos preenchedores faciais 
como o ácido hialurônico e bem como verificar as principais complicações que podem 
surgir com a adoção deste tipo de procedimento estético para o cliente/paciente. 
Os preenchedores faciais constituem uma inovação importante para o ramo da 
odontologia, pois, através do procedimento é possível dar suporte a algo que possa 
estar melhorando, corrigindo e prevenindo malefícios identificados nos tecidos faciais. 
O ácido hialurônico constitui um dos melhores preenchedores utilizados atualmente. 
Trata-se de uma substância que está presente no corpo humano, porém, sua 
quantidade vai sendo reduzida com o passar dos anos e sua aplicação tende a ser 
realizada em tempo pré-determinado, pois possui dada de validade 
Através do exposto a pesquisa chegou a uma problemática que auxiliou na construção 
do trabalho, onde apesar de se tratar de uma técnica relativamente nova na 
odontologia, as identificações de complicações são raras, porém, elas existem, e qual 
 
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o papel do cirurgião-dentista na identificação e na prevenção dessas complicações? 
O trabalho se trata de uma revisão de literatura, através da técnica de pesquisa 
indireta, utilizando-se de livros, artigos e revistas online que abordam o tema em 
questão. Foram utilizados os seguintes descritores na pesquisa: Preenchedores 
Faciais, Complicações dos Preenchedores Faciais, Ácido Hialurônico e Harmonização 
Orofacial. 
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
A odontologia na harmonização orofacial 
A Harmonização Facial é um conjunto de procedimentos estéticos que tem por 
objetivo harmonizar os dentes esteticamente e funcionalmente com a boca e a com a 
face. É um tratamento multidisciplinar integrando o trabalho do Cirurgião Dentista com 
Dermatologista e com o Cirurgião Plástico (ROVIDA; GARBIN, 2013). 
A Odontologia nunca esteve tão em evidência como agora, especialmente pelo grande 
número de profissionais que divulgam seus trabalhos nos mais variados meios de 
comunicação inclusive em redes sociais, que utilizam o impacto que um sorriso bonito 
tem na vida dos indivíduos. A aplicação de toxinas e preenchedores têm indicações, 
além de estéticas, funcionais, sendo coadjuvantes nos tratamentos. Pode-se atuar em 
bruxismo, distonias, volume facial, envelhecimento da face, etc. (COELHO, 2015). 
Nesse aspecto, cabe ao cirurgião dentista ter bom senso e entendimento das 
necessidades e expectativas dos pacientes, sem renegar a importância do tratamento 
multidisciplinar e a eventual necessidade da indicação de outros profissionais ao 
paciente (VON-HELD et al., 2016). 
Como em toda obra que se objetiva uma harmonização estética, onde tudo se começa 
pela parte estrutural, na harmonização orofacial não é diferente. Deve-se 
primeiramente estabelecer o correto posicionamento dos dentes para a partir de aí 
trabalharmos toda a parte estética dental e facial. Uma vez que o posicionamento 
dentário interfere diretamente em todo o contexto estético funcional (BARBOSA; 
BARBOSA, 2017). 
A área de atuação do cirurgião-dentista abrange desde o osso hióide, até o limite do 
ponto násio (ossos próprios de nariz) e anteriormente ao tragus, abrangendo 
estruturas anexas e afins. Para os casos de procedimentos não cirúrgicos, de 
 
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finalidade estética de harmonização facial em sua amplitude, inclui-se também o terço 
superior da face (RIOS, 2017). 
 
Toxina botulinica 
A toxina botulínica (TxBo) ou neurotoxina botulínica, é um recurso relativamentenovo 
na Odontologia, e merece atenção especial para que se possa conhecer suas 
aplicações clínicas e limitações, mesmo sendo bastante conhecida na área médica. É 
uma das mais potentes toxinas biológicas estudadas até hoje. Já foi utilizada e temida 
como arma biológica e pode ser letal até mesmo em doses baixas. Entretanto, essa 
concepção mudou drasticamente nas últimas décadas do século passado, e hoje é 
utilizada com sucesso como um agente terapêutico em milhões de pessoas por todo 
o mundo (HOQUE; MCANDREW, 2009). 
A utilização terapêutica da toxina botulínica foi primeiramente estudada por Scott e 
colaboradores em 1973, em primatas. No final da década de 1970 a toxina foi 
introduzida como um agente terapêutico para o tratamento do estrabismo. Desde 
então suas aplicações terapêuticas têm se ampliado em diferentes campos (MAJID, 
2010). 
A toxina botulínica é produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Há sete formas 
distintas de neurotoxina, que vão desde o tipo A a G, com o tipo A (BTX-A), sendo os 
mais comumente utilizados por razões terapêuticas. "Botox" (Allergan, Inc, USA) é o 
nome comercial da toxina botulínica do tipo A primeiramente aprovada para uso 
cosmético e terapêutico, sendo o mais amplamente divulgado muitas vezes é aplicado 
como sinônimo do procedimento (CARVALHO et al., 2012). 
Os 7 tipos de toxina possuem toxicidades específicas, diferentes tempos de 
persistência nas células nervosas e diferentes potenciais, entretanto todos os 
sorotipos de BTX, fundamentalmente atuam inibindo a liberação de acetilcolina. Os 
efeitos clínicos podem ocorrer em um período de 1 a 7 dias após a administração, 
sendo comumente notados entre 1 a 3 dias. Segue-se um período (entre 1 a 2 
semanas) de efeito máximo e então os níveis atingem um patamar moderado até a 
recuperação completa do nervo em um período entre 3 a 6 meses (COELHO, 2015). 
Injeções de toxina botulínica são efetivas para diversas desordens clínicas que 
envolvam atividade muscular involuntária ou aumento do tônus muscular. Estudos 
 
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recentes sugerem ainda que a toxina botulínica também desempenha um papel no 
alívio de dor pela inibição da liberação de CGRP e da substância P, neuropeptídeos 
associados ao mecanismo de sensação dolorosa. Além disso, quando aplicada em 
tecidos glandulares, atua no bloqueio da liberação de secreções (VON-HELD et al., 
2016). 
Nesse sentido a BTX apresenta um potencial de emprego na área de atuação do 
cirurgião-dentista, como em casos de bruxismo, hipertrofia do masseter, disfunções 
têmporo-mandibulares, sialorréia, assimetria de sorriso, exposição gengival 
acentuada e, mais recentemente tem sido descrita a utilização profilática para a 
redução da força muscular dos músculos masseter e temporal em alguns casos de 
implantodontia de carga imediata (RIOS, 2017). 
Por possuir conhecimento sobre as estruturas de cabeça e pescoço cirurgião-dentista 
pode tratar certas afecções da face e da cavidade oral de forma conservadora e 
segura com a aplicação da toxina botulínica, desde que possua treinamento específico 
e conhecimento sobre sua utilização e não extrapole suas funções. Ressalta-se ainda 
que as toxinas botulínicas são o agente causal da doença botulismo, um tipo de 
envenenamento potencialmente fatal, devendo sempre ser utilizadas por profissionais 
capacitados (BARBOSA; BARBOSA, 2017). 
 
Fios de sustentação 
Amplamente utilizados na Europa, Ásia e EUA, os fios de sustentação, tem como 
principal diferencial, a capacidade de ancoragem, tração, de seu fio reabsorvível, feito 
à base de PDO (polidioxanona). A tecnologia de fabricação e design dos fios garante 
um procedimento minimamente invasivo, de efeito imediato, extremamente eficaz e 
mais duradouro, quando comparado a alternativas disponíveis no mercado (ZANATTI, 
2015). 
Além do resultado imediato, os fios induzem a formação de colágeno pelo organismo, 
constituindo então uma forma de tratamento também em longo prazo, possibilitando 
não somente o lifting facial, mas tratando também a flacidez, os sulcos e rugas. O 
tempo de duração do resultado depende muito do grau de flacidez, do tipo de fio e da 
combinação com outros tratamentos concomitantemente. Em geral, o resultado do 
lifting pode ser notado até cerca de dois anos e meio depois da aplicação. O que 
 
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garante o efeito de lifting não é o fio propriamente dito, e sim a formação de uma rede 
de colágeno, que é formada sobre o músculo e abaixo da pele tratada, sendo a 
principal responsável pela sustentação da pele. Assim, com o passar do tempo, pode-
se optar por colocar outros fios, em localizações diferentes na face, conforme a 
necessidade (VALADÃO, 2016). 
A anestesia é local e o procedimento é feito em consultório, com duração média em 
torno de 30 a 45 minutos, e basicamente o que o cirurgião dentista faz é reposicionar 
a pele, através da suspensão da musculatura, e cada fio é colocado com uma 
microcânula, com foco, é claro, nos pontos que precisam de maior definição. Além do 
Rejuvenescimento Facial, é possível corrigir o sorriso assimétrico, e rugas decorrentes 
até mesmo do Bruxismo (BARBOSA; BARBOSA, 2017). 
O surgimento desta técnica faz com que a odontologia estética entre em uma nova 
fase, trazendo um novo enfoque, uma abordagem moderna, investindo sempre na 
melhoria da estética orofacial. Ainda é um assunto que gera uma curiosidade, mas 
que tem surgido com muitas vantagens para ajudar os pacientes a rejuvenescer de 
uma forma pouco invasiva e com um resultado excelente (VALADÃO, 2016). 
 
Bichectomia 
Trata-se da cirurgia que remove uma parte do corpo adiposo da bochecha, 
tambémconhecida como bola de Bichat, e tem a finalidade de criar um afilamento na 
superfície lateral do rosto. O procedimento consiste na retirada parcial de uma gordura 
do tipo sissarcose encontrada nos planos mais profundos da face, especificamente 
entre o músculo masseter e o músculo bucinador. Profissionais que têm habilidade e 
experiência em cirurgias orais menores são capacitados para realizar a bichectomia. 
(HAIDAR, 2013). 
De acordo com Ana Elisa Pawlenko, cirurgiã-dentista, essa técnica se destina àqueles 
que possuem muito volume na face, porém, só deve ser realizada quando for 
identificado que esse volume provém do corpo adiposo bucal, e não do tecido 
subcutâneo. Portanto, o cirurgião-dentista deve ter o conhecimento da cavidade bucal 
e das estruturas anatômicas anexas relacionadas ao procedimento (PAWLENKO, 
2013). 
O planejamento cirúrgico começa com a tomografia volumétrica 3D e a avaliação das 
 
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indicações precisas da necessidade do paciente, realizando uma boa anamnese e 
ouvindo suas expectativas. Depois, faz-se uma avaliação intrabucal seguida pela 
avaliação da face e da mastigação. Ressalta-se que o candidato ideal precisa 
apresentar ótima saúde bucal, com dentes preservados e livre de infecções ativas – o 
que se traduz em uma boa avaliação dentária antes da cirurgia (NUNES, 2014). 
O procedimento é contraindicado para pessoas dolicofaciais (que já possuem o rosto 
afilado), com saúde geral debilitada ou pessoas mais velhas (com elastose avançada). 
Em rostos muito magros, a remoção da bola de Bichat leva à esqueletização da face 
e à desarmonização facial, ou seja, exatamente o oposto do propósito do 
procedimento (VALADÃO, 2016). 
No pós-operatório, o paciente deve manter repouso, alimentação macia, tomar as 
medicações prescritas, não se expor ao sol sem fotoproteção da face e manter uma 
higienização bucal rigorosa. O tempo de cicatrização, até a formação do tecido 
cicatricial, acontece em cerca de 90 dias (PUTINATTI, 2016). 
Putinatti (2016) ainda relataque ao contrário do que muitos pensam, o prolongamento 
da bola de Bichat removido na bichectomia não sustenta o tecido cutâneo – 
diferentemente dos depósitos superficiais da gordura da pele, que interferem 
diretamente nas rugas da face. A cirurgia é feita há quase 50 anos em países como 
os Estados Unidos, e os pacientes acompanhados há longo prazo não apresentam 
nenhuma variação no processo de envelhecimento facial. 
Como a cirurgia remove em torno de 30% do corpo adiposo da bochecha, isso não 
compromete futuros procedimentos odontológicos que o paciente possa precisar, já 
que atualmente não há nenhuma terapia funcional que necessite exclusivamente da 
bola de Bichat como única resolução. Existe uma técnica de fechamento de fístulas 
tardias do seio maxilar através de um retalho utilizando uma parte pediculada da 
gordura. Um profissional experiente ainda conseguiria pegar um pedaço do corpo da 
bola de Bichat mesmo depois de uma bichectomia bem executada. Porém, essa não 
é a única solução para esta rara condição, já que pudesse recorrer também à gengiva 
e às membranas (BARBOSA; BARBOSA, 2017). 
Barbosa e Barbosa (2017) explica que é importante esclarecer que a bola de Bichat 
tem a característica de responder lentamente ao metabolismo de ácidos graxos, ou 
seja, em uma variação pequena ou média de massa corporal ela permanece sempre 
 
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igual. Portanto, é uma estrutura praticamente inerte em seu volume. Ao removê-la, em 
seu lugar, ocorrerá a formação do tecido de cicatrização. Caso a pessoa engorde, a 
gordura subcutânea será responsável pela mudança na face, pois o tecido de 
cicatrização já está no local da extração da gordura de Bichat. 
 
Ácido hialurônico 
O ácido hialurônico, também conhecido como hialuronato ou hialuronan, é um 
componente essencial da matriz extracelular e exerce muitos papéis importantes na 
formação e reparo dos tecidos (LAURENT; FRASER, 1992). O ácido hialurônico 
aumenta a atividade osteoblásticain vitro através do aumento da diferenciação e 
migração das células mesenquimais. A aplicação local também mostrou estimular a 
diferenciação e migração de células mesenquimais e musculares in vivo. Ele 
apresenta papel bastante importante na morfogênese, migração e diferenciação 
celulares. Muitos estudos têm indicado que a utilização de ácido hialurônico exógeno 
pode ser benéfica na cicatrização (SASAKI; WATANABE, 1995). 
Regis Filho (2004) comenta que por ser um componente natural de várias células do 
corpo humano – mais especificamente, daquelas que estão associadas à síntese de 
colágeno, responsável pela elasticidade e sustentação da pele, o ácido hialurônico é 
considerado uma substância orgânica e, portanto, muito seguro quando aplicado em 
procedimentos estéticos e odontológicos. 
O ácido hialurônico constitui o meio de tratamento mais utilizado na harmonização 
orofacial, pois, caracteriza-se por ser minimamente invasiva para estimular a produção 
de colágeno e atenuar leves desequilíbrios na mandíbula ou nos lábios, bem como 
para preencher determinadas áreas da face que estão diretas ou indiretamente 
associadas ao funcionalismo e/ou à estética odontológica (REGIS FILHO, 2004). 
Uma das aplicações do ácido hialurônico é a aplicação tópica, como a biomodelação 
labial, onde se realiza um procedimento para corrigir a perda de volume nos lábios e 
devolver o seu contorno a partir de aplicações do ácido hialurônico em pontos 
específicos do lábio inferior, superior ou em ambos. Trata-se de uma alternativa 
indicada especialmente para pacientes com lábios que se afinaram em decorrência 
da idade, da genética ou do hábito de fumar, por exemplo (MORALES, 2012). 
Outra possibilidade de tratamento com injeções de ácido hialurônico é a atenuação 
 
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de rugas e sulcos. Por meio da aplicação da substância com uma microcânula é 
possível eliminar a aparência envelhecida causada pelo famoso “bigode chinês”, 
marca de expressão que atinge as proximidades do nariz, chegando até o canto da 
boca, também chamada de “sulco nasogeniano”. Embora seja comumente provocado 
pelo excesso de expressões faciais ao longo dos anos, o problema também pode 
surgir devido a características hereditárias ou pela força da gravidade sobre os tecidos 
da maçã do rosto. Da mesma maneira, o ácido hialurônico pode ser usado para 
suavizar as “rugas de marionete”, marcas que se formam entre os cantos da boca e o 
queixo, conhecidas entre os cirurgiões-dentistas como “rugas melomental” e “rugas 
tipo código de barras”, aquelas que incidem de forma perpendicular aos lábios, 
originando um aspecto flácido na parte superior (MELO, 2014) 
Rovida e Garbin (2013) comentam que o ácido hialurônico pode ser utilizado em 
regiões além da labial, onde, levando-se em conta a denominação científica oficial, a 
Odontologia estuda e trata o sistema estomatognático, isto é, o sistema que abrange 
a cavidade bucal, os dentes, a face e o pescoço – músculos, nervos, ossos, 
articulações e tecidos. Assim sendo, os cirurgiões-dentistas possuem o aval para 
preencher determinadas áreas da face com ácido hialurônico, sobretudo aquelas que 
afetam estética e/ou funcionalmente o paciente. Tal aval se justifica principalmente 
pelo alto conhecimento anatômico do cirurgião-dentista a respeito de toda essa região 
‒ conhecimento este que, associado ao seu elevado senso de estética e proporções 
ideais, faz com que o dentista seja um dos melhores profissionais para atuar com essa 
técnica. 
No caso do preenchimento de determinadas áreas da face com ácido hialurônico, a 
administração da substância tem o objetivo de promover o rejuvenescimento das 
regiões faciais afetadas pela perda de colágeno e hidratação, inclusive as extensões 
da mandíbula e queixo, que em muitos pacientes necessitam ser delineadas para 
recuperar os ângulos mais bonitos do rosto. Essa intervenção estética é feita somente 
após um estudo de características como forma, tamanho e comprimento do mento e 
de toda a região malar, tendo em vista que a finalidade primordial do procedimento é 
harmonizar os traços que compõem a face (MELO, 2014). 
É importante destacar que as injeções de ácido hialurônico são aplicadas depois de 
uma anestesia local, que torna o procedimento completamente indolor, o que é outro 
 
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diferencial da aplicação em âmbito odontológico. Eventualmente, podem ocorrer leves 
edemas e inchaços na pós-aplicação, que geralmente desaparecem em até 24 horas. 
Entretanto, na maioria dos casos, o paciente poderá retornar normalmente às suas 
atividades de rotina, bastando realizar compressas de água fria e se medicar com 
analgésicos e/ou anti-inflamatórios prescritos pelo cirurgião-dentista (COELHO, 
2015). 
 
Polimetilmetacrilato (PMMA) 
O Polimetilmetacrilato é um polímero utilizado como preenchedor com apresentação 
na forma de microesferas sintéticas com diâmetro entre 40 e 60 mm veiculadas em 
um meio de suspensão que pode ser colágeno, aprotéico ou cristalóide. Conforme o 
veículo utilizado, têm-se as diversas apresentações comerciais, respectivamente 
Artecoll®, Metacrill® e PMMA®. As apresentações comerciais podem ser de 2%, 10% 
e 30%, conforme a concentração de PMMA. O produto é de caráter permanente, 
havendo apenas a absorção do veículo. É empregado no preenchimento de sulcos, 
de rugas profundas, de cicatrizes, de defeitos dérmicos, de tecidos moles e ósseos 
(BADIN, 2005). 
O polimetilmetacrilado (PMMA) foi sintetizado em 1902, mas foi em 1936 que houve 
sua primeira utilização com fins de saúde, no caso, a odontologia. Em 1940 o mesmo 
material foi manuseado para fechamento da calota craniana. A partir de então o PMMA 
passou a ter outras funções,de modo que há 24 anos foi descoberta sua aplicação 
para fins de preenchimento (PASSY, 2003). 
Estudos clínicos constataram que uma solução de 20% de metacrilato com partículas 
regulares, de 40 micras, era o suficiente para estimular 80% de tecido do próprio 
paciente. Este é um tecido conjuntivo rico em colágeno que promove não apenas 
volume, mas uma melhoria na qualidade da pele, diferentemente de outras 
substâncias preenchedoras, como o ácido hialurônico, que promovemos um aumento 
volumétrico, mas sem estímulo tecidual significativo (HANEKE, 2004). 
Com esta evolução e regularização das partículas, em 1994 o produto foi aprimorado 
nos EUA, o que diminuiu a incidência de granuloma de 3% para menos de 0,01%. Em 
2006, o PMMA foi purificado por meio da retirada de nanoparticulas que ainda 
existiam, passando a ser liberado nos Estados Unidos (EUA) como primeiro e único 
 
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implante líquido definitivo reconhecido pelo FDA (ALLE et al., 2008). 
No Brasil, entretanto, a evolução não foi tão rápida. Até 2007, dezenas de farmácias 
de manipulação fabricavam o produto com partículas totalmente irregulares, sem 
devido controle pelos órgãos competentes, sendo a manipulação sabidamente 
proibida (em 2007) mantendo apenas as indústrias com o controle mais rigoroso na 
produção e qualidade (PEREYRA, 2005). 
 
Complicações resultantes dos preenchedores faciais 
Antes de qualquer procedimento de preenchimento facial é preciso salientar que o 
indivíduo deve procurar um profissional cirurgião-dentista habilitado à prática da 
harmonização facial (RAYESS, 2014). 
O preenchimento facial, sobretudo os realizados com o Ácido Hialurônico representam 
risco insignificante ao paciente, porém, todo procedimento de preenchimento facial 
necessita ser precisamente avaliado, a fim de se evitar quaisquer prejuízos à estética 
e à saúde do paciente (HANEKE, 2004). 
Por se tratar de um procedimento que não está livre de complicações, o 
preenchimento através do AH (ácido hialurônico) necessita de um profissional 
experiente para o sucesso do procedimento, pois, é comum a esses profissionais 
cirurgiões se depararem com reações adversas como eritema e sangramentos, ou 
observadas um pouco mais tarde, como a nodulação. A abordagem das complicações 
deve ser bem conhecida do especialista, pois, embora também possam ser 
decorrência de má técnica, acidentes na aplicação e variações anatômicas podem 
contribuir para seu aparecimento (BOWMAN; NARINS, 2005). 
De modo geral os preenchedores são muito seguros, e as complicações raras, os 
casos mais comuns são de inchaço e infecção, que se tratam de complicações 
benignas, sem quaisquer efeitos permanentes (REQUENA et al., 2011). Nesse estudo 
constatou-se que a complicação mais notificada, apesar de rara foi a cegueira. 
Rayess (2014) em um estudo analisou eventos adversos associados a 
preenchimentos relatados no banco de dados do consumidor e do fabricante da FDA, 
agência americana que regula alimentos e medicamentos, entre janeiro de 2014 e 
dezembro de 2016. Os resultados demonstraram que nesse período, foram 
identificados 1.748 eventos adversos envolvendo danos devido a preenchimento 
 
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entre 2014 e 2016 e nove processos sobre o assunto. As complicações mais comuns 
foram inchaço, infecção, presença de nódulo ou caroço e dor. Muitos casos (43%) 
foram provenientes de injeções nas bochechas e 30% nos lábios. “O inchaço 
compreendeu cerca de 0,01% de todas as injeções. 
Casos mais graves, como cegueira, foram associados a apenas seis procedimentos, 
a maioria realizado no nariz, onde os preenchedores são usados para alterar a forma 
do nariz sem a necessidade de cirurgia. Globalmente o fenômeno também é raro 
(RAYESS, 2014). 
Em relação ao uso do polimetilmetacrilato (PMMA) como preenchedor facial, 
independentemente da quantidade aplicada, podem ocorrer reações inflamatórias 
crônicas, dor crônica, infecções, formação de nódulos, enrijecimento da região, 
rejeição do organismo e até necrose do tecido. Mas o risco aumenta conforme a 
quantidade aplicada, por isso, o volume usado deve seguir o bom senso do médico 
especialista. Quando aplicado em grandes volumes, também, o PMMA pode se 
espalhar para outras regiões do corpo. Ainda existe o aspecto de que o produto é 
injetado em camadas profundas da pele e sua remoção total é muito difícil e 
complicada, o que o torna um implante definitivo (JUNKINS-HOPKINS, 2015). 
Para que se evite complicações é importante que o paciente no primeiro dia não 
abaixe a cabeça ou faça qualquer esforço. Em geral, depois do procedimento não há 
necessidade de cuidados extras, mas é recomendado usar analgésicos e evitar a 
movimentação excessiva do local. Caso a região fique um pouco inchada, é 
necessário aplicar compressas frias ou geladas. Também é importante não se expor 
a ação direta do sol e usar protetor solar com FSP acima de 30 (CARRUTHERS; 
CARRUTHERS, 2015). 
No caso da Toxina Botulínica (TB) alguns efeitos adversos e complicações também 
podem ser produzidos. A maioria destas adversidades como em outros tratamentos 
de preenchimento facial são consideradas leves e transitórias, mas causam 
preocupação e desconforto ao paciente (SPOSITO, 2015). É comum traumas 
localizados em regiões onde se aplica qualquer substância na pele, no caso da 
aplicação da TB os mais comuns são eritema, dor e equimose (SANTOS, 2016). 
O eritema é a vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos e 
o edema é o acumulo de líquido no tecido. Esses estão associados ao trauma da 
 
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própria injeção e ao volume de líquido do injetado. Quando as diluições de TB são 
maiores, o edema tende a ser proporcionalmente maior. Essas complicações regridem 
de forma espontânea na primeira hora, não havendo necessidade de qualquer 
tratamento. Em pacientes com flacidez associada, um edema vespertino pode ocorrer, 
cedendo com o decorrer do dia (SPOSITO, 2016). 
Cefaleia e náuseas podem ser relatadas após a aplicação, mas tendem ser muito 
leves. Além do trauma da injeção, está relacionado ao estado de ansiedade antes 
e/ou durante o procedimento. Tem regressão espontânea, mas podem ser tratadas 
caso tragam muito desconforto. Em casos raros são intensas e duram dias (MAIO, 
2017). 
A ptose palpebral é a complicação mais temida e mais importante. Caracteriza-se por 
queda de 1 a 2 mm na pálpebra, obscurecendo o arco superior da íris ocorre em 
consequência de injeção na glabela e fronte, pela difusão da TB ou pela injeção no 
septo orbital, paralisando o músculo levantador da pálpebra superior. Diluições muito 
altas, injeções muito próximas da borda orbital, massagens ou intensa manipulação 
da área depois da aplicação e maior difusão das preparações de TB são fatores que 
aumentam a possibilidade de ocorrência dessa complicação. Os sintomas aparecem 
após 7 a 10 dias da aplicação e tendem a ser leves. Além da queda da pálpebra os 
pacientes referem dificuldade para movimentá-las e sensação de peso quando os 
olhos estão abertos. Essa complicação resolve-se espontaneamente em 2 a 4 
semanas (DADZIE, 2017). 
 
CONCLUSÃO 
A odontologia assim como outras ciências, tem evoluído em prol de novos tratamentos 
ligados à estética, o que agrega valores aos fatores psicológicos e na qualidade de 
vida do indivíduo, inclusive pelo fato desses tratamentos serem menos invasivos. 
A profissão do cirurgião-dentista atualmente vai mais além do que uma remoção de 
dente ou um tratamento contra cáries, em busca de um sorriso perfeito, e uma 
harmonização facial, o profissional odontólogo tem auxiliado pessoas a conseguirem 
seus objetivos. Hoje o profissional pode atuar de forma legalamparado pela 
legislação, na aplicação de alguns materiais, antes de exclusividade da medicina, 
como é o caso da Toxina Botulínica (TB) do Ácido Hialurônico (AH) e do 
 
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polimetilmetacrilato (PMMA) os mais usados na prática do Preenchimento Facial. 
Dessa forma o cirurgião dentista pode realizar suas atividades não só em tratamentos 
terapêuticos e funcionais, mas tendo papel principal na manutenção e na busca de 
uma estética de acordo com o desejo do paciente. 
Se pode observar também que por exemplo o Ácido Hialurônico é uma substância já 
produzida pelo corpo humano, que diminui sua produção no corpo humano com o 
passar dos anos, ele é responsável por reter água, hidratando e dando volume à área 
desejada, conferindo ao paciente um rosto jovem e esteticamente harmonizado. 
É importante salientar que as aplicações precisam ser refeitas de 6 meses a 1 ano, 
dependendo do tamanho da molécula utilizada, da profundidade do sulco e do local 
da aplicação. 
O fato é que os preenchedores faciais como qualquer procedimento estético cirúrgico 
acarreta certos riscos, porém, são mínimos e seu sucesso depende sempre de um 
profissional habilitado e de materiais de qualidades. Nesse aspecto a odontologia é 
um importante aliado, onde possui profissionais habilitados e cientes de suas 
responsabilidades, o que ameniza ainda mais as complicações decorrentes da 
aplicação. 
Em resumo, através do que foi verificado na pesquisa para a construção do trabalho, 
é que o preenchimento facial é uma inovação que juntamente com a odontologia, vem 
colaborar para a estética e o bem-estar do indivíduo, sempre levando em conta a 
segurança e a saúde do paciente, onde cada vez mais pesquisas vem sendo 
realizadas para tornar tais procedimentos cada vez menos invasivos. 
 
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