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AULA DIABETES

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Enf. Esp. Shirley Moura 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM AOS 
PACIENTES PORTADORES 
DE DIABETES TIPO I E II
ESCOLA TÉCNICA POTIGUAR – UNP
CURSO: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM
MFC, sexo feminino, 52 anos, negra, residente no bairro
Liberdade II, casada, aposentada. Dependente para
algumas atividades diárias, como cuidados de higiene. Na
avaliação inicial apresentava como comorbidades
diabetes tipo 2 diagnosticada há 5 anos. Há 60 dias,
realizou glicemia de jejum: 186 mg/dl, a qual foi repetida
há 30 dias, obtendo o resultado de 194 mg/dl. Em uso de
Hidroclorotiazida 50 mg/dia, referindo uso irregular do
medicamento com a justificativa de que
“frequentemente, a farmácia do posto não tem os
remédios que ela usa.” É sedentária (“meu bairro é
perigoso, não se pode mais ficar andando na rua”); nunca
se preocupou com o peso (“é gorda de família e come de
tudo”).
CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO
Vários casos de diabetes na família materna e as três
irmãs também com diabetes tipo 2. Seu marido com 48
anos, desempregado, “vive de biscates”, 4 filhos e 5
netos, dois dos filhos moram na mesma casa que ela e os
outros em casas vizinhas, “mas a panela é uma só”. Seu
grau de instrução é 1º grau incompleto. A família e a
paciente desconhecem a importância de seus
problemas de saúde. Acha que “não são problemas
sérios, porque muita gente tem os mesmos problemas e a
maioria não trata regularmente.”
No seu domicílio já não se locomove muito, permanece
muito tempo sentada ou deitada e, pela primeira vez,
desenvolveu duas úlceras de pressão, uma no calcâneo e
outra na região sacral. A úlcera de pressão do calcâneo D
(Figura 1) encontrava-se no estágio I, apresentava pele
intacta, hiperemia, calor, cianose discreta. A úlcera de
pressão na região sacral (Figura 2) com 8 cm de largura, 10
cm de comprimento e 3 cm de profundidade, estágio IV.
Apresentava tecido de granulação em margens, com
abundante exsudato seroso e pequena quantidade
sanguinolenta, com odor fétido.
CASO CLÍNICO
Objetivos
 Conhecer a fisiopatologia da Diabetes;
 Assistência de enfermagem sistematizada.
Diabetes Mellitus
 Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose
causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio
produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as
moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim
de que seja aproveitada por todas as células.
Fisiopatologia
 Quando o pâncreas não funciona bem e não produz
insulina, ou pâncreas fabrica insulina, mas esta
encontra dificuldade para ajudar a glicose penetrar na
célula, a pessoa fica com maior quantidade de glicose
circulando no sangue (hiperglicemia), o que resulta no
Diabetes;
Classificação
 Diabetes tipo 1
 Conhecido como diabetes juvenil;
 Indica destruição das célula beta levando ao estágio
de deficiência absoluta de insulina,
 A administração de insulina é necessária;
 A destruição das células beta é geralmente causada
por processo autoimune;
Classificação
 Diabetes tipo 2
 Há resistência à ação da insulina;
 E deficiência relativa de insulina;
 Em alguns indivíduos a ação da insulina é normal,
e o defeito secretor mais intenso;
 Os pacientes apresentam um excesso de peso ou
deposição central de gordura;
Classificação
 Diabetes Gestacional
 É a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de
intensidade variada, geralmente se, resolvendo no
período pós-parto;
 Podendo-se manter após a gestação.
 Os hormônios gestacionais produzem resistência à
insulina;
Manifestações Clínicas
As complicações agudas do DM incluem a
descompensação hiperglicêmica aguda, com
glicemia casual superior a 250 mg/dl, que pode
evoluir para complicações mais graves como:
 cetoacidose diabética superior a 600 mg/dl a
800 mg/dL)
 hipoglicemia, com glicemia casual inferior a 60
mg/dL.
Manifestações Clínicas
 Complicações agudas
 Hipoglicemia
◼ Tremores, sudorese intensa, palidez, palpitações,
fome, visão embaçada, convulsão, podendo
chegar à perda da consciência e ao coma,
caso não receba a quantidade necessária de
glicose;
 10 g de carboidrato simples estão presentes em: duas colheres 
de chá de açúcar, 100 ml de suco de fruta ou duas balas.
Diagnóstico
 Identificação das manifestações clínicas;
 Glicemia de jejum: verificação do nível de glicose
sanguínea após um jejum de 8 a 12 horas;
 Teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g) -75g): O
paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em
jejum, e a glicemia é medida antes e 120 minutos após
a ingestão;
 Glicemia casual: Glicemia casual: tomada sem
padronização do tempo desde a última refeição.
 Hemoglobina Glicada: percentual de hemoglobina
que se encontra ligada à glicose. Níveis médios de
glicemia ocorridos nos últimos dois a três meses.
Tratamento
 Modificação da dieta (qualidade, quantidade e
frequência) – pobre em carboidratos, gordura e sal, rica
em fibras, em quantidade reduzida com maior
frequência;
 Controle das situações de estresse e dos demais fatores
de risco (obesidade, hipertensão, colesterol alto, etc;
 Exercício Físico – aumento da captação da glicose pelo
musculo;
 Controle da glicemia
 Uso correto dos medicamentos
 Hipoglicemiantes orais
 Insulina
Tratamento medicamentoso
 DM tipo 1: terapia não farmacológica + insulina (três a quatro
doses de insulina/dia.
 DM tipo 2: tratamento não farmacológico + antidiabético
oral e, eventualmente, uma ou duas doses de insulina basal.
Atuação da Enfermagem
 hábitos alimentares
 estímulo à vida
 ativa e aos exercícios físicos regulares,
 redução da ingestão de sódio,
 redução do consumo de bebidas alcoólicas,
 redução do estresse e
 abandono do tabagismo
 Insulina: realiza a autoaplicação? Se não realiza, quem faz?
Por que não autoaplica? Apresenta complicações e reações
nos locais de aplicação? Como realiza a conservação e o
transporte?
Atuação da Enfermagem
 Verificação da Pressão arterial;
 Aferição do peso;
 Realização de curativos;
 Administração de medicamentos;
 Verificação da glicemia capilar;
 Visitas domiciliares;
 Atividades em grupo;
 Acompanhamento;
 Orientações.
Assistência de Enfermagem
 Orientações sobre o uso da insulina:
 Utilizar seringa e agulha (0.30x13) descartável e
apropriada para a administração de insulina;
 Manipular o frasco de insulina delicadamente, sem agitá-
lo, pois isso pode provocar alteração na ação do
medicamento;
 Manter a insulina sob refrigeração
 Observar os locais apropriados para a aplicação;
 Fazer o rodízio das áreas de aplicação, evitando o uso do
mesmo local, antes de duas semanas, mantendo um
espaço mínimo de três centímetros entre eles;
Assistência de Enfermagem
 Aspirar a quantidade prescrita;
 Inserir a agulha de insulina na posição de um ângulo de 90º,
 Após a realização de um leve pinçamento da pele,
garantindo que a insulina seja injetada no tecido
subcutâneo;
 Evitar o massageamento do local da aplicação.
Assistência de Enfermagem
 Cuidados com o pé diabético
 Examinar os pés, diariamente, para identificar a presença de 
deformidades, alterações na cor e na temperatura, 
aumento de calosidade, presença de edemas e de fissuras;
 Cortar as unhas com tesouras retas, lixando os cantos;
 Lixar a calosidade dos pés com lixa de madeira, nunca 
cortá-los com gilete;
 Lavar os pés com água morna e sabão neutro, secando-os 
bem, principalmente, entre os dedos
 Examinar a sensibilidade dos pés;
 Passar cremes hidratantes nos pés, exceto entre os dedos;
Fazer exercícios com os pés, diariamente;
Assistência de Enfermagem
 Cuidados com o pé diabético
 Usar sapatos confortáveis, de preferência fechados, de 
couro macio e se possível com meias de lã ou algodão, 
sem elásticos;
 Evitar o uso de meias de nylon fina;
 Examinar os sapatos, diariamente, verificando a existência 
de pedras, pregos ou quaisquer irregularidades;
 Comprar sapatos sempre no período da tarde, devido à 
possibilidade de edema nos membros inferiores;
 Andar sempre calçado, mesmo dentro de casa;
 Evitar o uso de chinelos de dedo;
Cuidados com os pés diabéticos
 Avaliação da pele: higiene dos pés e corte das unhas, pele
ressecada e/ou descamativa, unhas espessadas e/ou,
intertrigo micótico, pesquisando-se a presença de bolhas,
ulceração ou áreas de eritema.
 Avaliação musculoesquelética: dedo em garra, dedo em
martelo, artropatia de Charcot (eritema, calor, edema,
perda da concavidade da região plantar).
Cuidados com os pés 
diabéticos

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