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Trabalho Empresa Bonitta (2)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
 Centro de Educação a Distancia
Curso:
Administração
SÉRIE: 4ª
Disciplinas Norteadoras:
 - Atividades Complementares;
 - Análise de Custos;
 - Gestão de Projetos;
 - Microeconomia;
 - Sistemas de Informação Gerencial;
 - Seminário Interdisciplinar IV.
ALUNO (A): 
RA: 
NOME DO TUROR EAD: 
 
 cidade
Temática Interdisciplinar: 
Empresa Bonita
Proposta de Produção Textual Interdisciplinar Individual (PTI) apresentada ao Curso tal da Faculdade tal com o intuito de interpretar uma situação-problema para exercitar a aplicação prática dos conteúdos interdisciplinares; integrar de forma clara e coesa os tópicos do roteiro de conteúdos com a finalidade de esclarecer a importância dos assuntos abordados nas disciplinas deste semestre na prática profissional.
Disciplinas integradoras Análise de Custos; Comportamento Organizacional; Gestão de Projetos; Microeconomia; Sistemas de Informação Gerencial; Seminário Interdisciplinar IV.
Sumário:
1. Introdução .................................................................................................... 04
2. Desenvolvimento ......................................................................................... 05
2.1. Ferramenta RACI ..................................................................................... 05
 2.2. Métodos Econômicos ................................................................................ 06
2.3. Implantação de Programas QVT ............................................................... 07
2.4. Sistemas de Informação ............................................................................ 13
2.5. Sistema NP da Empresa ............................................................................ 15
Considerações finais ........................................................................................ 17
Referências ....................................................................................................... 18
Introdução:
O corrente trabalho dissertará a respeito da Empresa Bonitta, uma tradicional marca do setor calçadista, que faz parte das empresas que atuam no Rio Grande do Sul; Atuando há 30 anos no mercado, atende principalmente a linha de calçados femininos. 
Ocorre que, como muitas empresas na situação atual do Brasil, a Bonitta sofreu grandes decaídas econômicas com a falta de demandas calçadistas. Geradora de muitos empregos a Empresa está desesperadamente atrás de elaborações de gestões práticas que solucionem o problema atual, gerando assim um levantamento financeiro para melhor administração empresarial. 
Desenvolvimento:
2.1 Ferramenta RACI 
Entender primeiramente o que é e como funciona uma ferramenta de implantação de sistema dentro de uma empresa é essencial para seu melhor desenvolvimento. A ferramenta RACI é um sistema de gráficos que ilustra o objetivo da tarefa e a ação necessária para cada pessoa. Isso ajuda a reduzir a confusão nas expectativas aumentando, por sua vez, a eficiência do projeto. Nesse contexto, as decisões são tomadas mais rapidamente, a responsabilidade é clara e a carga de trabalho é distribuída uniformemente. 
Uma matriz RACI serve para integrar todos dentro da empresa e distribuir de uma forma justa todas as funções, equilibrando todos os lados, sem tarefas extras e sem aglomeração num setor só. Para garantir a colaboração e o sucesso do projeto, é crucial que todos os envolvidos no projeto compreendam seus papéis e responsabilidades e os de outros membros do projeto. Isso é especialmente importante quando as equipes de projeto são mais complexas devido ao seu grande tamanho, envolvimento de membros da equipe distribuídos ou dependência de funcionários de vários departamentos.
O professor Evandro Silva Paes diz que “Quanto maior o grau de desenvolvimento dessas competências, maior é a maturidade dessa empresa (ou seja, o quão hábil é essa organização para gerenciar seus projetos) e mais consistentes são os resultados dos seus projetos“, (Gestão de Projetos, 2016, página 164.). 
	Matriz RACI
	 PESSOAS
	
	
	
	
	ATIVIDADE
	PEDRO 
	MARCOS
	MARI
	LUANA
	ELIZA
	Definir Plano de Melhoria no Design calçadista
	 
 C
	 
 R
	
 I
	
 R
	
 A
	Projetar técnicas para implantação do exercício
	 
 R
 
	
 I
	
 A
	
 C
	
 R
	Desenvolver o plano de melhoria 
	
 C
	
 A
	
 R
	
 R
	
 I
	Testar técnica
	 I
	 R
	 I
	 C
	 A
	
	LEGENDA RACI
	
	
	R – O RESPONSÁVEL
	A – A AUTORIDADE
	C – O CONSULTADO
	I – O INFORMADO
Acima apresentamos a tabela RACI, moldada com um plano de desenvolver uma nova linha de design calçadista, no intuito de chamar a atenção do público para desencadear um novo índice de consumo, visando assim aumentar a escala econômica da empresa. 
Organizações privadas ou públicas de grande porte que trabalham seguindo uma metodologia de gerenciamento de projetos formalizada, com escritórios de projetos e toda uma estrutura padronizada para aprovação, planejamento e realização de projetos, podem optar por organizar seus projetos sob a forma de programas e agrupar esses programas sob portfólios. O nível do portfólio garante que a organização alcance suas metas estratégicas. O nível do programa permite agrupar projetos que compartilhem necessidades semelhantes para otimização dos recursos.
2.2 Métodos Econômicos
Microeconomia é o estudo do comportamento econômico individual e particular, ignorando o conjunto geral da economia, mas focando apenas nos mercados específicos e nas ações de produtores e consumidores.
Também conhecida como a Teoria dos Preços, esta é a parte das Ciências Econômicas que estuda o fenômeno da formação dos preços dos bens de consumo e serviços, assim como os fatores de produção, a partir da análise de mercados específicos e do comportamento das unidades de consumo (os indivíduos, as famílias, etc.).
Para este caso da Empresa Bonitta, elaboramos uma pesquisa de mercado para estimar equações de demanda e oferta de produtos, o que virá a seguir no quadro:
	DEMANDA: Qd= 240-P
	
	Qd= 240-80
Qd= 160
Qd: Qo
240-P= 60+P
240-60= P+P
2P= 180
P= 180/2
P= 90,00
 O preço de equilíbrio é de R$ 90,00.
	
	Qd= 240-P
Qd= 240-90
Qd= 150
	Qo= 60+P
Qo60+90
Qo= 150
	
	
2.3. Implantação de Programas QVT
Podemos avaliar que a empresa se encontra na escassez de vendas, com a economia em colapso os preços da matéria-prima para a produção do produto sobem, consequentemente, fazendo com que o preço final se eleve.
2.3 Implantação de Programas QVT
A qualidade de vida no trabalho está diretamente relacionada a um conjunto de ações que uma empresa adota para melhorar o grau de satisfação de um colaborador com sua função e com o ambiente de trabalho, visando os impactos que este bem-estar pode trazer aos resultados positivos da organização.
O termo qualidade de vida no trabalho ou QVT, como é, comumente, denominado em ambientes corporativos, por profissionais de recursos humanos ou de gestão de pessoas, surgiu em meados dos anos 60, em meio à transição da era industrial para a era digital, a qual as empresas estavam apenas preocupadas com os avanços tecnológicos.
No entanto, foi na década de 70 que este conceito ganhou força, quando Louis Davis, professor da Universidade da Califórnia usou o termo qualidade de vida no trabalho(QVT) para definir o bem-estar geral, saúde e o desempenho dos colaboradores em suas atividades, apontando as consequências que as empresas estavam produzindo com profissionais desmotivados, estressados, doentes e acidentados, devido ao descaso com a QVT. Leia mais sobre Saúde Mental no Trabalho e o Papel do RH.
E, não demorou muito para que a teoria repercutisse entre pesquisadores de ciências sociais, sindicalistas e empresários interessados nos resultados, constatados, sobre a influência que a qualidade de vida no trabalho reflete na produtividade e no rendimento dos colaboradores.
Neste contexto, as organizações deixaram de lado a crença de que, apenas, os bens materiais e tecnológicos influenciavam no crescimento econômico, para valorizar um bem mais complexo e subjetivo, o capital humano.
Esse entendimento encontra respaldo em Maximiano (1992), que, entendendo a organização como uma combinação de esforços individuais orientados à realização de propósitos coletivos, reconhece nos colaboradores o elemento-chave, sem o qual a mudança não acontece. Desse reconhecimento, emerge a percepção da relevância da introdução de práticas integradas de QVT em ambientes institucionais, como estratégia orientada à retenção e desenvolvimento de talentos profissionais e à motivação do servidor para o trabalho (ROCHA, 2012). 
Para Fernandes (1996), apesar da reconhecida incapacidade de um programa de QVT resolver a totalidade dos problemas relacionados à produtividade na organização, inexistem dúvidas quanto à influência que suas ações exercem sobre o desempenho dos seus colaboradores e sobre o consumo de recursos materiais. Nesse condão, reforça Merino (2000) que as ações de QVT influenciam positivamente o desempenho organizacional, bem como contribuem para a melhoria nas condições físicas, psicológicas, laborais dos colaboradores.
Walton é o primeiro autor norte-americano que dá início a uma linha de pesquisa de satisfação em qualidade de vida no trabalho, explicitando critérios sob a ótica organizacional (LIMONGI-FRANÇA, 2012). Ele dispõe da ideia que a QVT é representada na humanização do trabalho e na responsabilidade social, envolvendo o atendimento das necessidades e aspirações do indivíduo pela reestruturação do desenho de cargos e novas formas de organizar o trabalho, aliado à formação de equipes de trabalho, com um poder de autonomia e melhoria do ambiente organizacional (SANTOS, 2012). 
O modelo de Walton sugere oito categorias que enfatizam os fatores de influência na QVT, sendo eles: compensação justa e adequada, condições de trabalho, uso das capacidades, oportunidades, integração social, constitucionalismo, trabalho e vida, relevância social. 
Iremos analisar destacadamente duas destas categorias, a integração social, que será crucial para o desenvolvimento de todos os projetos e sistemas que virão a ser implantados na Empresa Bonitta, pois este integra tanto quem está dentro como quem deve ser atingido pelas novidades que irão surgir como consequência destas inovações, e o constitucionalismo, que cada vez mais vem crescendo como uma potência na vida da população, e isso é ótimo, pois nada melhor que saber o direito que você tem, e também o dever, o que se pode fazer e até que limite se deve chegar, pois nada melhor que um trabalhador satisfeito com seu ambiente de trabalho, ele trabalha melhor e assim a empresa progride. 
A QVT está relacionada à convivência saudável entre as pessoas na empresa e, conforme Santos (2012), é possível medir este critério através da existência do respeito às individualidades. A partir do questionário aplicado, observa-se que com relação aos níveis de satisfação com a questão de respeito às diferenças, 50% dos empregados demonstram-se satisfeitos, 38% muito satisfeitos, 6% neutros e 6% muito insatisfeitos. Em conjunto à igualdade de oportunidade, foi investigada a satisfação dos funcionários com relação à valorização das ideias e propostas sugeridas. Os resultados da pesquisa apontaram que 50% dos funcionários manifestaram-se satisfeitos, 38% neutros, 6% insatisfeitos e 6% muito satisfeitos. 
Quanto à questão de relacionamento interpessoal, 50% dos entrevistados manifestaram-se muito satisfeitos, 31% satisfeitos e 19% neutros. Fatores como as relações sociais contribuem com a qualidade de vida e satisfação no trabalho (REQUENA, 2003), a existência de um relacionamento interpessoal entre os empregados promove o respeito entre os mesmos (HITZ, 2010). Concomitante a esta última variável, buscou-se analisar a percepção dos colaboradores em relação ao comprometimento dos colegas, 31% dos funcionários declararam-se muito satisfeitos, 25% insatisfeitos, 19% permaneceram neutros, sendo este último, o mesmo percentual registrado de funcionários satisfeitos e, por fim, 6% do total da amostra manifestaram-se muito insatisfeitos. 
É possível verificar o impacto geral do critério integração social na Qualidade de Vida no Trabalho dos funcionários da empresa. Verifica-se que o todas as variáveis atingiram grau maior que 3, caracterizando a dimensão como um fator favorável ao alcance da Qualidade de Vida no Trabalho.
As experiências dos trabalhadores podem afetar de forma positiva ou negativa na vida pessoal e social (HITZ, 2010) e, a finalidade deste critério é avaliar a relação do trabalho e do tempo com a família, lazer, balanceamento da jornada de trabalho e assim mensurar o impacto na QVT (SANTOS, 2012). 
Analisando os resultados obtidos no indicador impacto do trabalho na vida pessoal, verifica-se que 38% dos funcionários manifestaram-se satisfeitos, 31% declararam-se neutros e um percentual de 25% insatisfeitos, havendo ainda 6% que se declararam muito satisfeitos. No que se refere ao impacto do trabalho no lazer dos funcionários, 38% declararam-se satisfeitos, 31% de neutros, 25% de insatisfeitos e 6% a muito satisfeitos. Em relação à carga de trabalho versus as folgas recebidas, observa-se que 38% dos funcionários declararam-se neutros quanto à política de folgas, 31% manifestaram-se satisfeitos, 25% muito satisfeitos e 6% insatisfeitos. Pode-se verificar através da aplicação do Ranking Médio, o resultado geral da dimensão trabalho e vida na avaliação dos funcionários da X Pet Shop e Veterinária, considerando todas as variáveis pesquisadas. 
Observa-se que as variáveis do critério se estabelecem como pontos favoráveis no alcance da QVT, dadas as médias das variáveis terem sido superior a 3.
O cumprimento dos direitos trabalhistas atesta se a organização cumpre os direitos dos trabalhadores, previstos em lei (MACHAVA, 2012). Quanto a esse aspecto, 75% dos colaboradores se consideram satisfeitos, 19% muito satisfeitos e 6% do grupo manifestaram-se neutro. Analisando a categoria liberdade de expressão, 75% sinalizaram-se satisfeitos, 13% muito satisfeitos e 13% de funcionários manifestaram-se neutros. Em relação a normas e regras estabelecidas pela empresa, observa-se 75% mantiveram-se satisfeitos, 13% dos funcionários permaneceram muito satisfeitos, mesmo percentual observado de respondentes neutros. Hitz (2010) especifica que este indicador está associado à divulgação clara das normas e regras da empresa.
 Quanto à categoria tratamento impessoal e igualitário, observa-se ainda a predominância da avaliação positiva, sendo esta composta por 44% de satisfeitos e 15% de muito satisfeitos, contudo, nota-se o aumento de neutros e o aparecimento de insatisfeitos, sendo estes representados por 25% e 6% do total, respectivamente. Pode-se observar o panorama geral da satisfação referente ao critério tratamento pessoal e igualitário no trabalho. 
Percebe-se que os resultados referentes ao constitucionalismo no geral foram satisfatórios na avaliação da percepção dos funcionários, sendo que todos os indicadores foram superiores a 3, o que representa que estas são variáveis favoráveis ao alcance da QVT. 
Segundo Ferreira (2012), as práticas de QVT têm se revelado assistencialistas e hegemônicas na medida em que o foco é o ajuste do trabalhador ao seu contexto de trabalho,sob a ótica da restauração “corpo-mente”, com o objetivo de manter a produtividade, fato gerador de perspectiva positiva para a Empresa Bonitta, que passa hoje com problemas internos relacionados aos colaboradores e sua pouca instrução profissional.
 Segundo o Ferreira (op. cit.), essa concepção de QVT se caracteriza por três perspectivas: a) foco no indivíduo - o trabalhador é responsável por sua QVT, considerado variável de ajuste, devendo ele se adaptar ao ambiente organizacional hostil; b) caráter assistencialista - as ações são válidas em si mesmas, mas estão em nítido descompasso com o contexto de trabalho e seus problemas. 
Desempenham um papel “curativo” dos desgastes provocados pela tarefa de trabalho; c) ênfase na produtividade – as atividades de QVT realizadas deverão contribuir para o alcance, a qualquer custo, das metas de produtividade da organização. Essa abordagem assistencialista e hegemônica tende a gerar tensões e comprometem a saúde, o conforto e a segurança dos trabalhadores. 
A partir do momento em que se molda o colaborador, este molda a empresa, torna-a mais específica e prática, de uma forma conjunta se pode realizar diversas ações, como uma nova reação estimulante para quem trabalha fazendo o giro dos produtos, com melhorias esquematizadas especialmente para aquela situação.
Ao elaborar projetos de QVT analisamos pesquisas já implantadas, acompanhando o crescimento e desenvolvimento como modelo para operar dentro da empresa de forma certeira, para que não haja realojamentos de projeto, ou perda da matéria multifuncional empresarial.
A promoção da saúde no local de trabalho (PSLT) é o processo que resulta do esforço conjunto de empregadores, trabalhadores e sociedade em geral, para melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas no trabalho. A PSLT pode ser conseguida através de uma combinação de estratégias que visem: melhorar o ambiente laboral; promover a participação ativa dos trabalhadores em todo o processo de PLST; permitir escolhas saudáveis e encorajar o desenvolvimento pessoal. 
A PSLT, ao proporcionar aos trabalhadores bem estar e saúde, tem muitas consequências positivas, tais como bem estar no ambiente laboral, integração entre os servidores, motivação e consequentemente diminuir o absenteísmo, presenteísmo e o aumento da produtividade, além de que contribui para transmitir uma melhor imagem do empregador enquanto organização positiva e que se preocupa com o bemestar do seu pessoal. Mas o mais importante é a humanização do trabalho e a melhoria da qualidade de vida desse trabalhador. 
A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) que incorporamos nesse projeto é a preventiva com foco no trabalhador, onde devemos em todo processo escutar, entender e respeitar as demandas do principal sujeito da ação: os servidores do Campus Natal Cidade-Alta (CAL), terceirizados e estagiários. O objetivo desse projeto, será implementar estratégias para melhorar o clima organizacional e humanizar o ambiente de trabalho, entendendo que a humanização desse ambiente terá como consequência mais eficiência, produtividade e principalmente mais bem-estar para todos. 
A primeira será a ação de implementação de um estilo de vida saudável. Essa ação será desenvolvida em quatro blocos específicos: Atividade Física, Saúde do Servidor, Terapias Complementares e Vivências Saudáveis. 
A segunda ação irá contemplar as comemorações de aniversariantes do mês e festas comemorativas do CAL. 
A terceira ação terá como foco a Organização do Trabalho. Serão percorridos todos os setores do campus, para serem levantados questionamentos (grupo de discussão) nas dimensões menos pontuadas no questionário de QVT de Ferreira (IA-QVT). Após esse levantamento, será feita uma análise de conteúdo, das sugestões apresentadas por setores, levando em consideração os técnicos administrativos, terceirizados e estagiários, sendo levado para os gestores e próprio grupo decidir sobre as modificações que deverão ser implantadas em cada setor.
Como uma proposta inovadora e diferenciada da primeira interposta, produzimos uma segunda função preventora de QVT, intitulada como Mapeamento Otimizado do Local de Trabalho (MOLT), que vai funcionar da seguinte forma: ao contrário do primeiro plano, que era a saúde e bem-estar pessoal com o local de trabalho, o MOLT irá intervir no coletivo, tratando não apenas o espaço interpessoal da pessoa, mas também o relacionamento com os colegas no ambiente de trabalho. Trabalharemos com apenas duas etapas.
A primeira consistirá na elaboração de um mapeamento dos círculos de trabalho, uma taxativa de pessoas com as quais cada um se relaciona bem e aqueles com quem menos se tem contato. Com o auxílio de palestrantes sobre o convívio e o coleguismo empresarial, os colaboradores terão uma visão mais ampla de com quem se relacionam com mais facilidade e aqueles em que se mantém dificuldade de acesso, para que assim possam otimizar o próximo passo.
A segunda etapa irá apresentar atividades socioeducativas para que se faça um rodízio de convívio e relacionamento, mantendo os colaboradores sempre interligados uns com os outros, o primeiro passo para melhorar a gestão é colocar o colaborar num ambiente em que ele se sinta bem, com um bom relacionamento dentre os colegas e boa disciplina. Assim, a produção fluirá melhor e a incapacidade sentida irá se dissolver.
2.4. Sistemas de Informação
Via de regra, o conceito de Sistema de Informação é aplicável a todo mecanismo projetado com a finalidade de coletar, processar, armazenar e transmitir informações, de maneira a facilitar o acesso de usuários interessados, solucionando problemas e atendendo suas necessidades.
Podemos afirmar que o SAD (Sistema de Apoio a decisão) é muito utilizado como forma de auxiliar no momento de tomada de decisões, utilizando para disso mecanismos como previsões de vendas, lucro, prejuízo, fluxo de caixa etc. Neste sistema poderíamos implantar uma de nossas QVT’s, para trabalharem sistema com sistema em conjunto, Através das informações conseguidas são gerados tabelas e planilhas de dados.
Os autores Gordon e Gordon (2006, p.259), Florentino (2013) e Santos (2011) mencionam que os administradores através desse tipo de sistema têm a capacidade de analisar, de maneira quantitativa, caminhos alternativos para uma decisão. Essencialmente, eles modelam um conjunto complexo de circunstâncias. O responsável pelas decisões pode manipular múltiplos parâmetros do modelo para avaliar o impacto de circunstâncias diversas. O SAD auxilia os gestores a usar melhor seus conhecimentos, consequentemente propicia a criar novos conhecimentos, tendo assim maior número de alternativas para uma decisão.
ERP (Enterprise Resource Planning) pode ser concebido como um sistema que informatiza determinados procedimentos como forma de melhor dividi-los e organizá-los, assim deixando os processos mais organizados, padronizados e de fácil gerenciamento. O que seria um escape para toda a situação de crise em que se encontra a Empresa Bonitta atualmente. 
Os Sistemas de Informação ERP são sistemas que propiciam a integração dos dados de todos os setores de uma organização facilitando a busca das informações na tomada de decisão pelos gestores. Para Rezende e Abreu (2000, apud GONÇALVES e LIMA, 2010), a tecnologia Enterprise Resource Planning ou Planejamento de Recursos Empresariais são pacotes (software) de gestão empresarial ou de sistemas integrados, com recursos de automação e informatização, visando contribuir com o gerenciamento dos negócios empresariais. Esse tipo de Sistema de Informação compreende os sistemas operacionais, gerencias e como também os de apoio à decisão, através de módulos específicos.
Com o primeiro projeto mencionado, poderiam se dividir em setores para o atendimento do PSLT, programando as etapas para o bem-estar empresarial dos colaboradores, criando cronogramas para a realização das etapas do projeto.
Segundo Rezende é importante ressaltar o princípio da sinergia (coerência ou integração) entre as informações. As informaçõesdevem ser integradas nos seus níveis (operacional, gerencial e estratégico), ou seja, para se obterem as informações gerenciais e estratégicas, as informações operacionais no detalhe devem existir.
As informações operacionais são transformadas em dados que deverão estar armazenados nas respectivas bases de dados quando do uso de software nos sistemas de informação (REZENDE, 2015).
2.5. Sistema NP da Empresa 
Como solução inovadora para o quesito de crise em que a empresa está passando na atualidade, fora desenvolvido um departamento de produção de novos modelos de calçados, novos designs para avançar a frente da concorrência.
 No mês de março esse departamento foi responsável pela venda (6.000 unidades) do seu mais novo lançamento o sapato feminino de salto médio ao preço unitário de R$ 80,00, tendo como custos variáveis: Matéria Prima no valor total de R$ 215.000,00 e Energia Elétrica no valor total de R$ 46.000,00. A margem de contribuição total é obtida ao subtrairmos os custos variáveis do faturamento, e indica o quanto cada produto agrega ao lucro da entidade. Então:
	Faturamento = 6.000 x R$ 80,00 = R$ 480.000
	Custos Variáveis Totais = 215.000 + 46.000 = 261.000
	Margem de Contribuição Total = R$ 219.000
 
A margem de contribuição unitária é obtida através da fórmula:
MCu = Preço de Venda - Custos Variáveis unitários 
Os custos variáveis unitários são:
	Matéria Prima: 215.000 / 6.000 = 35,83
	Energia Elétrica: 46.000 / 6.000 = 7,67
	Custos variáveis unitários totais = 35,83 + 7,67 = 43,50
Sendo assim:
 
	Margem de Contribuição Unitária = 80 - 43,5 = R$ 36,50
	Margem de Contribuição Total = 36,50 x 6.000 = R$ 219.000
Segundo MARTINS, Eliseu, todo produto vendido e todo serviço ou utilidade transferidos provocam despesa. Costumamos chamá-lo Custo do Produto Vendido e assim fazemo-lo aparecer na Demonstração de Resultados; o significado mais correto seria: Despesa que é o somatório dos itens que compuseram o custo de fabricação do produto ora vendido. 
Cada componente que fora custo no processo de produção agora, na baixa, toma-se despesa. (No Resultado existem Receitas e Despesas — às vezes Ganhos e Perdas — mas não Custos.) A mercadoria adquirida pela loja comercial provoca um gasto (genericamente), um investimento (especificamente), que se transforma numa despesa no momento do reconhecimento da receita trazida pela venda, sem passar pela fase de custo. Logo, o nome Custo das Mercadorias Vendidas não é, em termos técnicos, rigorosa- mente correto.
 
Considerações finais:
Partindo de um parâmetro que, quanto mais há um investimento no negócio mais ele dará um retorno favorável, podemos analisar de forma sucinta a situação inicial da Empresa Bonitta e o retorno final após serem feitas todas as alterações expostas no decorrente trabalho. As propostas de melhoria partem de um lado econômico pois a percepção de cortes de gastos no meio da crise é visível, porém, ao mesmo tempo, se entende que investindo de forma correta e organizando os setores se pode manufaturar muito mais do que ocorre agora. 
Segundo Eliseu Martins, quase que uma regra comportamental, o Conservadorismo obriga a adoção de um espírito de precaução por parte do Contador. Quando ele tiver dúvida fundamentada sobre tratar determinado gasto como Ativo ou Redução de Patrimônio Líquido (básica e normalmente despesa), deve optar pela forma de maior precaução, ou seja, pela segunda. Por exemplo, sendo duvidoso o recebimento de um direito ativado, este deve ser baixado para o resultado (diretamente ou por meio da constituição de uma provisão). Ou, então, se um estoque, avaliado pelo custo de aquisição (mercadoria) ou de fabricação (produto), estiver ativado por um valor que exceda seu valor de venda, deve ser reduzido ao montante deste último (Custo ou Mercado — dos dois o menor). 
A Qualidade de Vida no Trabalho é o nível de satisfação que o funcionário tem com seu ambiente corporativo e com as atividades exercidas. Um colaborador que está satisfeito com a empresa que trabalha se torna mais motivado, produtivo, criativo, saudável e inovador, promovendo assim mais lucros e benefícios para a empresa, uma vez que se torna mais enérgico e produtivo. Por isso a importância das implantações de sistemas, a QVT envolve todo um conjunto de ações que, quando implantadas, tornam o ambiente corporativo agradável e promove inovações e melhorias na empresa que beneficiam toda a equipe, e isso traz um novo patamar de produção, que irá, consequentemente, incorporar a tudo e melhorar num todo.
Referências:
PAES, Evandro Silva. Gestão de Projetos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2016, p.163;
PROJECT BUILDER. Matriz de responsabilidades: Tudo que você precisa saber. Portal Project Builder Disponível em: . Acessado em 25 de Setembro de 2018;
FERNANDES, E. Qualidade de vida no trabalho: como medir para melhorar, Salvador: Casa da Qualidade, 1996;
CINTRA & DALBEM. Comportamento Organizacional. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016;
GRAMIGNA, M. R. Modelo de competências e gestão dos talentos. 2ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007;
CHIAVENATO, I. Administração de Recursos Humanos: fundamentos básicos. 5ª Edição, São Paulo: Editora Atlas, 1999;
O Capital Humano das Organizações. 8ª Edição São Paulo: Atlas, 2004;
Inteligência organizacional como modelo de gestão OBI: Atlas, 2015;
GORDON, Steven; GORDON, Judith. Sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2013;
REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas, 9 ed., São Paulo: Atlas, 2013;
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. Edição 10ª. Editora Atlas, 2010;
PROENÇA, F. R.; MOREIRA, E. G.; DOMINGUES, J. J.; KNUTH, V. Gestão de custos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.

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