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CANA-DE-ACUÇAR FERRUGEM Rodrigo Salvador 2013 INTRODUÇÃO Maior produtor (açucar e etanol); 9.000.000 ha; 800.000.000 t; 50% do açucar mundial; 170.000 empregos. FERRUGEM ALARANJADA FERRUGEM MARROM FERRUGEM ALARANJADA (Puccinia kuehnii) Austrália 1990 (86% de área suscetivel); Araraquara-SP 2009; variedade CV14; Ao contrario do que ocorreu na Austrália, a ferrugem alaranjada não foi tão agressiva, devido o programa de ação preventiva iniciado em 2007; ETIOLOGIA Classe: Basidiomicetos Ordem: Uredinales Gênero: Puccinia Espécie: Puccinia kuehnii Urédias formam elevações de coloração alaranjada; As pústulas se abrem expelindo os urediniosporos EPIDEMIOLOGIA Germinação dos esporos (5º a 34ºC); UR maior que 90%; Condições ótimas: Temperaturas entre 19º e 26ºC; Umidade relativa entre 98% e 99%. DISSEMINAÇÃO: vento, homem, material propagativo SOBREVIVÊNCIA: Fungo biotrófico; Parasitismo Refreado; Baixa gama de hospedeiros; Ataca principalmente o gênero Saccharum SINTOMAS Inicialmente aparecem pequenas pontuações amareladas e alongadas; Evoluem gradativamente para pústulas (lesões) salientes, com coloração alaranjada a castanho-alaranjada, que não se tornam escuras; Primeiros sintomos junto a bainha; As pústulas podem ocorrer distribuídas por toda a superfície da folha; Tendem a ocorrer agrupadas e próximas ao ponto de inserção da folha ao colmo. Em condições de alta severidade da doença, é comum a coalescência das pústulas e necrose das folhas que geralmente ocorre a partir das bordas. O diagnóstico é facilitado com o uso de lupa, que permite visualizar os esporos de coloração alaranjada sobre as pústulas formadas na face inferior da folha CONTROLE Uso de variedades resistentes (PRINCIPAL) CONTROLE Até o momento, em condições de campo, três importantes variedades apresentaram reação de suscetibilidade à doença. São elas a RB72454, SP89-1115 e SP84-2025. Mapear as variedades que registraram a ferrugem; Avalia-se a resistência por meio da escala diagramática: notas de 1 a 3 indicam resistência; quimico. 16 Ferrugem Marrom (Puccinia melanocephalla) Encontrada no Brasil em 1986; Prejuízos obtidos são consideráveis em todos os países; Dano depende muito da cultivar; 6 semanas. ETIOLOGIA Classe: Basidiomicetos Ordem: Uredinales Gênero: Puccinia Espécie: Puccinia melanocephalla Urediniosporos: Coloração marrom escura, ovoides e elipsoides; Teliosporos: podem se formar isoladamente ou em pústulas urediniais, de formato clavado; EPIDEMIOLOGIA Umidade: 99% Temperatura: 21-26ºC Necessidade de molhamento foliar; Sob condições ideais a evolução das pústulas e a produção de uma nova massa de inóculo se completa num período de 7 a 14 dias; DISSEMINAÇÃO: vento, homem, material propagativo SOBREVIVÊNCIA: Fungo biotrófico; INFECÇÃO: 8 hr MF; T de 21 a 26ºC SINTOMAS Limitam-se a área foliar; Inicialmente: pequenas pontuações cloróticas; Evoluem pra lesões alongadas de cor amarelo pálida, visíveis em ambos os lados da folha; As lesões medem de 2 a 10 mm de comprimento e 1 a 3 mm de largura; As lesões apresentam relevo, de coloração avermelhada, chegando a vermelho parda a preto no final do estádio; Manchas são rodeadas por estreito halo de coloração amarela; As pústulas se rompem deixando escapar os uredósporos; Em variedades susceptíveis as pústulas reduzem a vida da folha que perdem sua função fotossintética; A presença da pústula reduz o crescimento da planta e diminui a produtividade; controle Método de controle mais adequado é o uso de variedades resistentes; Evitar a entrada de material vegetativo vindo de áreas com ocorrência; Controle químico: fungicidas a base de estrobirulina e triazol. Alto custo e baixa eficiência; DIFERENCIAÇÃO RECEITUÁRIO AGRONÔMICO Cultura: cana de açucar Área à tratar:2 ha Diagnóstico: ferrugem alaranjada Produto: Priori Xtra Quantidade: 1 L Dose de aplicação: 500 ml/ha Carência: 30 dias Época de aplicação: Preventivo Modalidade e Equipamentos de aplicação:aplicação terrestre, com pulverisador acoplado ao trator. Classe Toxicológica: III - Medianamente Tóxico Orientações:substituir a variedade suscetivel por variedade resistente. Observações: Aplicar no inicio do aparecimento da doença ou de forma preventiva, utilizar volume de calda de 100 L/ha
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