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Biopirataria e Patentes

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Componentes: Antônio, Beatriz, Caroline, Matheus Ferreira e Raul.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – DCSA
LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL 
Vitória da Conquista – BA
Abril de 2019.
BIOPIRATARIA E PATENTES
O Brasil é um dos detentores da maior diversidade biológica do planeta, com aproximadamente 20% da biodiversidade existente no mundo. Entretanto, o bioma que desperta mais curiosidade e atenção de todos é a Floresta Amazônica.
BIODIVERSIDADE BRASILEIRA
ENTENDENDO A BIOPIRATARIA
FLORESTA AMAZÔNICA
 
BIODIVERSIDADE BRASILEIRA
Apesar de suas riquezas, apenas 1% do potencial da biodiversidade amazônica é conhecido. 
Uma vez que, são poucos os investimentos públicos em pesquisa para um melhor conhecimento de nossa diversidade.
Além disso, a falta de uma legislação específica faz com que fiquemos a mercê do interesse de pesquisadores internacionais, principalmente das indústrias farmacológicas em busca de novos medicamentos e, como consequência, vítimas da biopirataria.
Curiosidade: A biopirataria encontra-se no ranking das atividades criminosas com maior movimentação financeira no mundo, ao lado do tráfico de drogas e do comércio ilegal de armas. 
BIOPIRATARIA
Foi criada em 1992 na tentativa de assegurar a conservação da biodiversidade e o seu uso sustentável, e estabeleceu regras e princípios para proteger a diversidade biológica dos países participantes, reafirmando que os países têm soberania sobre a biodiversidade no que tange seus territórios.
Convenção da Diversidade Biológica (CDB) 
O termo “biopirataria” surgiu nos anos 90 para alertar quanto à prospecção e patenteamento, por empresas multinacionais e instituições científicas, dos recursos bióticos e o conhecimento de populações indígenas. As comunidades que detinham e usavam tradicionalmente estes recursos não tinham participação nos lucros. 
CONCEITO
 
BIOPIRATARIA
o Instituto Brasileiro de Direito do Comércio Internacional, da Tecnologia da Informação e Desenvolvimento (CIITED), define Biopirataria como o ato de transferir recurso genético, seja ele de origem animal ou vegetal, bem como o conhecimento tradicional associado à biodiversidade, sem a expressa autorização do país de onde fora extraído, por pesquisadores ou instituições, sem a repartição justa dos benefícios provindos desses recursos. 
Em termos gerais, a biopirataria consiste na exploração e manipulação de recursos biológicos de um determinado país ou dos conhecimentos tradicionais associados a tais recursos, em desacordo com os princípios propostos pela CDB.
Curiosidade: Hoje cerca de 40% dos remédios utilizados são produtos da biotecnologia, a qual movimenta na indústria farmacêutica US$400 bilhões por ano.
PREJUÍZOS
 
BIOPIRATARIA
..não se baseiam somente em cifras, devido às patentes de nossos próprios recursos e consequentemente royalties pagos para importá-los em forma de novos medicamentos ou tecnologias, mas, principalmente, no perigo de extinção de várias espécies da flora e fauna, algumas ainda sequer descritas, e a privatização de recursos genéticos e da cultura e saberes das comunidades tradicionais.
 
Leis de proteção a Biodiversidade 
Segundo a Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 225, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. 
	Entretanto, no que tange a biopirataria, nossa legislação ainda é bastante falha, 	pois as leis para repreender os biopiratas não são específicas.
 
Lei nº 5.197
De 3 de janeiro de 1967
“Dispõe sobre a Proteção à Fauna, na qual proíbe a utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha e o comércio de animais de quaisquer espécies em qualquer fase do seu desenvolvimento da fauna silvestre, bem como seus ninhos.”
Entretanto, ela concede licença especial a cientistas, pertencentes a instituições científicas, oficiais ou oficializadas, ou por estas indicadas, para a coleta de material destinado a fins científicos, em qualquer época. No entanto, quando se trata de cientistas estrangeiros, estes deverão estar credenciados pelo país de origem e o pedido de licença ser aprovado e encaminhado ao órgão público federal competente, por intermédio de instituição científica oficial do país.
 
Lei n. 9.605
De 12 de fevereiro de 1998
“Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades nocivas ao meio ambiente.”
A pena para quem mata, persegue, caça ou utiliza espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente é a detenção por seis meses a um ano, e multa.
 Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção, será penalizado com detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
 
Lei n. 11.105
De 24 de março de 2005
Conhecida como de Lei de Biossegurança, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente.
 
CURIOSIDADES
Um exemplo típico de biopirataria é o caso ocorrido em 1876 no estado do Pará. “Segundo dados históricos várias sementes de seringueira foram levadas do estado para a Inglaterra e em seguida para Malásia e alguns países da África”, explica Roberta. “Fato curioso é que a Malásia, alguns anos mais tarde, passou a ser um dos grandes exportadores de látex, ofuscando a produção brasileira.”
No final da década de 1990, a empresa japonesa Asahi Foods registrou um pedido de patente para o cupuaçu, fruto amazônico semelhante ao cacau e que possui uma série de propriedades benéficas para a saúde. Além de patentear o fruto, a empresa registrou a marca cupulate, um tipo de chocolate feito a partir de amêndoas do cupuaçu. O cupulate havia, no entanto, sido desenvolvido no Brasil pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Por 20 anos, qualquer exportação brasileira não poderia usar o nome cupuaçu nem cupulate, sem o pagamento de royalties à empresa japonesa. Graças a uma mobilização da comunidade amazônica, a patente foi derrubada em 2004.
 
CURIOSIDADES
O Açaí, que chegou a ser patenteado pela empresa japonesa K. K. Eyela Corporation, mas que devido à pressão de diversas ONGs e da mídia, teve sua patente caçada pelo governo japonês (depois de um ano).
O veneno de jararaca que teve o princípio ativo descoberto por um brasileiro. Mas o registro acabou sendo feito por uma empresa americana (Squibb) que usou o trabalho e patentou a produção de um medicamento contra a hipertensão (o Captopril) nos anos 70.
Um dos casos mais famosos é o da ayahuasca, uma bebida alucinógena usada em cerimônias religiosas por tribos amazônicas. Um dos cipós usados na mistura, foi patenteado em 1986 pelo americano Loren Miller. A patente foi contestada por organizações indígenas da Amazônia, dando início a uma longa e conturbada batalha jurídica, que se estendeu até 2001. Miller acabou mantendo a patente e hoje a Ayahuasca serve de base para uma série de produtos farmacêuticos. 
 
BIOPIRATARIA
“Baseado no exposto, verifica-se que a legislação ainda é precária com relação à biopirataria, pois o que temos são acordos e tratados como a Convenção da Diversidade Biológica (CDB), que garante que o país provedor do recursogenético explorado participe dos lucros vindos da pesquisa e ressalta a importância do uso sustentável da diversidade biológica. No entanto, ela não prevê nenhuma punição para quem a desrespeita, assim, ficamos de mãos atadas para punir com rigor quem pratica a biopirataria.
Curiosidade: Estima-se que uma em cada quatro drogas americanas possua substâncias vindas de animais e plantas encontradas em países tropicais, e que estes, por sua vez, são obrigados a pagar royalties no uso de produtos feitos a partir de suas próprias plantas e animais.
Na prática o que vemos é a Lei internacional de patentes, conhecida como TRIPS (Trade – Related Intellectual Property Rights) ou ADIPCS (Acordo sobre Aspectos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio), de 1994, no âmbito Organização Mundial do Comércio (OMC) tomar conta dos princípios ativos de nossos recursos naturais por meio de várias patentes registradas por laboratórios químicos de países de primeiro mundo.
PATENTES
Patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade, outorgados pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente.
Nesse contexto, temos de um lado a CDB, buscando a preservação e sustentabilidade dos biomas e tentando conservar a soberania nacional, do outro, o TRIPS, com o sistema de patentes, assegurando o monopólio e propriedade para aqueles que desenvolvem novos produtos e tecnologias, inclusive os provindos da nossa biodiversidade. 
CONCEITO
PATENTES
O Brasil está entre os primeiros países do mundo a criar uma lei que definia regras de proteção intelectual. O quarto, para ser mais exato, depois de Inglaterra, Estados Unidos e França. 
Dom Pedro I proclamou uma lei em 28 de agosto de 1830 que se debruçava sobre aspectos da concessão de patentes, mas ainda era uma tentativa quase telegráfica de tratar do assunto. Coube a Dom Pedro II regular pela lei 3.129, de 14 de outubro de 1882, a concessão de patentes no Império de forma abrangente.
Bem mais robusta que o ensaio de Dom Pedro I, esta se diferenciava, entre tantos itens, por introduzir a cobrança pela patente, até então concedida gratuitamente.
O Alvará de 28 de abril de 1809, de Dom João VI, estabelecia princípios que hoje poderiam ser perfeitamente aplicáveis nos casos de pedidos de patentes. 
A Lei de Propriedade Industrial nº 9.279, de 14 de maio de 1996, em seu segundo artigo, elenca os direitos relativos à propriedade industrial, quais sejam:
 Concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade;
Concessão de registro de desenho industrial;
Concessão de registro de marcas;
"Acordos Internacionais relacionados à Propriedade Intelectual”;
Repressão às falsas indicações geográficas;
Repressão à concorrência desleal.
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
O conceito de patentes adotado no Brasil pode ser extraído desta lei, no artigo 42:
Conceito e características desse regime
A patente é um direito temporário concedido pelo Estado, que confere ao titular da invenção o direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar:
a) produto objeto de patente;
b) processo ou produto obtido diretamente por processo por ele patenteado.
LEI Nº 9.279 
DE 14 DE MAIO DE 1996 
O conceito de patentes adotado no Brasil pode ser extraído desta lei, no artigo 42:
Conceito e características desse regime
A patente é um direito temporário concedido pelo Estado, que confere ao titular da invenção o direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar:
a) produto objeto de patente;
b) processo ou produto obtido diretamente por processo por ele patenteado.
LEI Nº 9.279 
DE 14 DE MAIO DE 1996 
PATENTES
Patentes de invenção e de modelo de utilidade
a)    Invenção: concepção resultante do exercício de capacidade de criação do homem que represente uma solução para um problema técnico específico dentro de um determinado campo tecnológico (art.13, LPI).
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
PATENTES
Patentes de invenção e de modelo de utilidade
b)    Modelo de Utilidade: Forma ou disposição em objeto que se preste a um trabalho ou uso prático visando melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação (art.15, LPI).
Em ambos, são direitos garantidos:
Exclusividade de exploração;
Suporte para ações judiciais;
Venda, cessão ou aluguel.
São obrigações do titular:
Exploração do objeto patenteado;
Atendimento as necessidades de mercado.
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
PATENTES
Requisitos da patente
Patentes de invenção
- Novidade: A novidade deve ser apreciada objetivamente. Ela ocorre quando a invenção não está presente de forma integral em um documento já acessível ao público (Art. 8 combinado com o 11). A lei assegura ao inventor um privilégio, cujo objeto é a própria invenção.
 
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
Requisitos da patente
Patentes de invenção
- Atividade inventiva: A atividade inventiva traz implícita a ideia de que o invento deve implicar em um trabalho que, além de criativo, seja novo, não sendo resultado de um raciocínio lógico ou da simples orientação do “óbvio” (Art. 8 combinado com o 136). 
PATENTES
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
Requisitos da patente
Patentes de invenção
- Aplicação Industrial: Uma invenção é considerada suscetível de aplicação industrial, se o seu objeto for passível ou capaz de ser fabricado ou utilizado em qualquer tipo/gênero de indústria. Com relação a esse requisito, a norma legal determina que o termo indústria deve ser interpretado em seu sentido mais amplo, como qualquer ramo de atividade produtiva, incluindo a agricultura (Art. 8 combinado com o 157).
PATENTES
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
Requisitos da patente
Patentes de invenção
- Suficiência descritiva: Esse item é considerado atendido quando um técnico no assunto é capaz de, em lendo a descrição do invento, reproduzi-lo. Esta condição de patenteabilidade deve ser interpretada sob o aspecto da reprodução. Sendo que ela desdobra-se na repetibilidade (que a natureza da tecnologia permita a reprodução do invento tal como descrito no relatório) e na reprodutibilidade (que a descrição possibilite ao técnico da arte repetir o invento) (Art. 24). 
PATENTES
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
Requisitos da patente
Modelos de Utilidade
São Contemplados: 
Nova forma ou disposição;
Ato inventivo (artigo 14);
Melhoria funcional (artigo 9);
Uso ou fabricação;
Aplicação industrial (artigo 15).
PATENTES
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
 Tecnologias excluídas de proteção
De acordo com o Art. 10, não é possível patentear:
 Descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;
Concepções puramente abstratas;
Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;
As obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética; 
PATENTES
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
 Tecnologias excluídas de proteção
De acordo com o Art. 10, não é possível patentear:
Programas de computador em si;
Apresentação de informações;
Regras de jogo;
Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal;
O todo ou parte dos seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma e os processos biológicos naturais.
PATENTES
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
 Duração e Vigência das Patentes
 Patente de Invenção (PI): 20 anos 
 Modelo de utilidade (UM): 15 anos
* Esgotado o prazo, a patente “passaa estar” em domínio público e todos poderão utilizar e desenvolver a invenção.
* Os prazos são contados a partir da data em que foram feitos os pedidos de patente. Esta é a data em que a documentação mínima exigida para se concorrer a uma patente entra no INPI.
PATENTES
LEI Nº 9.279 DE 14 DE MAIO DE 1996 
 Dados sobre patentes de inovação no Brasil
 O Brasil é considerado um país com fraca atividade inovativa 
PATENTES
41.453 patentes válidas existentes
Ocupa o 19º lugar no Ranking Mundial de produção de conhecimento
Revela dificuldade em converter o knowhow produzido em bens e serviços.
 Dados sobre patentes de inovação no Brasil
 Nos anos de 2003 a 2013, foram concedidas 34.189 patentes, evidenciando a defasagem entre produção científica e geração de inovação.
PATENTES
Esse quadro resulta, também, de um arcabouço institucional de apoio à inovação ainda em processo de desenvolvimento.
PATENTES
Embrapa é única brasileira entre as dez maiores depositantes de patentes em biotecnologia agropecuária no País
Fonte: Figueiredo, 2016.
No Brasil, o conhecimento gerado é grande e integrado, mas a proteção é pouca. 
PATENTES
35% dos documentos de patente brasileiros encontrados na análise são relacionados a plantas geneticamente modificadas (GM), sendo as principais características a resistência a insetos e tolerância a herbicidas
Brasil ainda é incipiente em relação ao desenvolvimento tecnológico. 
PATENTES
É Necessário, portanto, que o Brasil invista mais na cultura de proteção do conhecimento gerado em suas instituições. 
LINK USADO PARA BIOPIRATARIA
http://nead.uesc.br/arquivos/Biologia/modulo_8-bloco_1/uni_biopitararia/material_apoio/modulo-biopirataria.pdf

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