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Revisão para prova objetiva

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Revisão para prova objetiva- 1º ano 
 1º Bimestre – 2019
O QUE É A SOCIEDADE?
A VIDA EM SOCIEDADE - As pessoas vivem juntas, ou seja, em sociedade. E os cientistas sociais estão interessados em entender como acontece essa vida em sociedade. As Ciências Sociais se dedicam a fazer boas perguntas sobre a vida social, sobre o conjunto de relações que as pessoas estabelecem quando vivem juntas.
O que é mesmo sociedade? - Sociedade é um conjunto de pessoas, de tamanho variável, imensamente complexo, mesmo quando é um conjunto pequeno, caracterizado por múltiplas normas, regras e conflitos. As regras e normas nem sempre são explícitas, ou seja, nem sempre são ditas ou admitidas de forma clara. Muitas vezes as pessoas nem se dão conta de que estão seguindo certas regras.
 Entretanto, a sociedade vai muito além de normas, regras e concentração de poder. A convivência social dá sentido ao cotidiano das pessoas, criando desejos que muitas vezes tomamos como individuais, mas que na verdade são sociais. O desejo de consumir, por exemplo, é incentivado por uma sociedade organizada para a produção de bens em larga escala, como o capitalismo, que depende de consumidores para seus bens.
AS CIÊNCIAS SOCIAIS - as Ciências Sociais possam ser objetivas e universais, mas foi esse espírito, no final do século XIX, que conduziu a sua formação. As Ciências Sociais se manifestaram inicialmente como o lado científico da análise social: os primeiros cientistas sociais imaginavam poder entender a sociedade do mesmo modo que um físico entendia o fenômeno da gravidade, por exemplo. Hoje já não se imagina que as Ciências Sociais sejam tão semelhantes às ciências exatas ou biológicas. Mas a ideia de que as Ciências Sociais são científicas porque elaboram métodos sistemáticos e testam detalhadamente suas hipóteses ainda é muito importante. Nesse sentido, elas são distintas da opinião do senso comum.
Antropologia - A Antropologia se dedicou a entender as sociedades à época chamadas “primitivas”, sociedades não ocidentais, que hoje os cientistas denominam sociedades de pequena escala ou, ainda, sociedades simples (embora muitos questionem essas classificações). Antropologia tornou-se fonte de conhecimentos sobre a diferença cultural entre as sociedades, desempenhando papel importante na garantia e na defesa dos direitos de diversas populações consideradas “diferentes”.
Sociologia- Sociologia, a tentativa de entender as transformações causadas pela mudança das formas de trabalho na sociedade ocidental, decorrente do capitalismo, conduziu-a para uma reflexão sobre a sociedade capitalista.
Ciência Política - A Ciência Política dedica-se ao estudo da política e das formas de poder.
A Ciência Política tem dedicado grande atenção às estratégias e táticas que os atores políticos empregam para conseguir seus objetivos. A Ciência Política se desenvolveu como campo científico no final do século XIX, e tornou-se disciplina nas universidades ao longo do século XX, principalmente após a Segunda Guerra Mundial.
 COMO FUNCIONAM AS CIÊNCIAS SOCIAIS? As Ciências Sociais têm dois instrumentos principais para analisar, explicar o mundo e refletir sobre ele: os conceitos e os métodos. Intimamente ligados, esses dois instrumentos são ferramentas básicas do cientista social.
Conceitos- Os conceitos são a porta de entrada para uma explicação da realidade. Um conjunto de conceitos forma uma teoria, espécie de regra geral de análise para determinados fenômenos.
Métodos- O método permite ao cientista reunir dados e informações de forma sistemática, a fim de usá-los para chegar a certas conclusões.
CIÊNCIAS SOCIAIS: INFORMAÇÕES E PENSAMENTO CRÍTICO- As Ciências Sociais nos ensinam a pensar criticamente, a não aceitar qualquer argumentação. Os critérios exigidos para a realização de uma boa pesquisa também são úteis para analisar argumentos, ideias e debates variados.
 Para as Ciências Sociais, certo e errado são termos complexos, que sempre dependem de uma reflexão crítica e cuidadosa. A única forma de distinguir bons e maus argumentos, ideias e práticas é pensar criticamente. Exercitar o pensamento crítico prepara você para não se deixar enganar facilmente, e por isso as Ciências Sociais podem ser muito úteis. É importante decifrar o que muitas vezes está por trás dos discursos políticos, questionar as informações da mídia, contrapor argumentos e deduzir a melhor opção, identificar discursos que só pretendem ganhar você por motivos econômicos, políticos ou outros.
Boa Prova!
Revisão para prova objetiva – 2º ano
1º Bimestre - 2019
MUNDOS DO TRABALHO
O TRABALHO EM DURKHEIM, WEBER E MARX- Durkheim era de origem francesa e Marx e Weber, de origem alemã, eles foram influenciados pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa, marcos de um novo modo de vida no Ocidente.
Durkheim - Para Durkheim, quanto mais especializado é o trabalho, mais laços de dependência se formam. A divisão do trabalho, na concepção de Durkheim, é um fato social presente em todos os tipos de sociedade. Há sociedades com menor ou maior divisão do trabalho, mas em todas elas são encontradas funções diferenciadas entre os indivíduos, o que os divide em grupos funcionais distintos com condutas sociais também distintas. Durkheim entende a divisão social entre trabalhadores e empregadores como uma divisão funcional. Divisão entre aqueles que devem cumprir uma atividade de organização da produção e mando (os empregadores) e os que devem desenvolver uma atividade produtiva (os trabalhadores).
Weber- Segundo ele, não há algo geral e comum a todas as sociedades. Cada sociedade obedece a situações históricas exclusivas; e no capitalismo, por condições específicas, o trabalho teria se tornado uma atividade fundamental. Segundo Weber, não bastou o desenvolvimento do mercado, da moeda, do dinheiro, das relações de troca em geral para que o capitalismo se constituísse como uma sociedade particular. Essas condições estavam presentes em sociedades passadas, como na antiga Roma e durante a Idade Média, quando já existiam vários elementos que hoje governam as relações monetárias, comerciais e de troca. Para Weber, tais características, típicas de uma estrutura mercantil, não são suficientes para explicar a formação do capitalismo.
Marx- Marx destacou a diferença entre o trabalho em geral e o trabalho particularizado em suas formas históricas. O trabalho em geral é toda atividade que relaciona a humanidade à natureza, isto é, toda e qualquer atividade que envolve a transformação da natureza para suprir nossas necessidades, mas que envolve um processo teleológico: primeiro pensamos, concebemos mentalmente a atividade, e depois a realizamos. Para Marx, o trabalho assalariado é uma manifestação histórica da organização do capitalismo como sociedade. Com base na exploração do trabalho, por meio do pagamento de salários, a sociedade capitalista produz e reproduz sua existência. A reprodução dessa divisão social se dá com base na exploração do trabalho assalariado que o trabalhador vende para o capitalista em troca de um salário.
FORÇA DE TRABALHO E ALIENAÇÃO - A desigualdade econômica é estrutural em nossa sociedade: está presente desde o início do capitalismo, ganhando novos contornos e feições em cada conjuntura histórica. Na formação do capitalismo, classes sociais distintas se estruturaram e com base nelas estruturou-se também uma forma de viver e de consumir. Essa divisão estabeleceu uma separação entre aqueles que têm os meios de produção e os que não os têm. 
Segundo Marx, essa relação não é apenas uma relação econômica. A divisão entre classes sociais impõe formas de vida específicas. 
Para Marx, essa questão é estrutural nas sociedades divididas em classes, como a sociedade capitalista. Segundo Marx, a desigualdade social é fruto da divisão da sociedade em classes. Aqueles que têm os meios de produção (dinheiro, prédios, capital, ações na Bolsa de Valores, etc.) compram o trabalho daqueles que não têm esses meios.
Quando alguém recebe seu salário mensal, acredita
estar recebendo o total de seu trabalho, mas, na verdade, essa quantia representa apenas uma parcela do trabalho desenvolvido durante o mês. Marx entende que nessa relação de troca há uma aparência (salário pelo trabalho) e algo oculto (salário apenas por parte do trabalho). Essa ocultação seria uma forma de alienação. Na economia marxista, mais-valia é a diferença entre o valor que o trabalhador produz e o seu salário. O salário equivale a apenas parte do valor produzido pelo trabalhador e o restante é a mais-valia, apropriada pelo capitalista. 
A outra dimensão desta relação é a alienação do trabalho: o trabalhador se aliena — se distancia — do produto de seu próprio trabalho, pois tudo aquilo que produziu torna- -se propriedade de outra pessoa. O resultado do trabalho não pertence mais ao trabalhador, pois esse produto pertence ao capitalista, na forma de propriedade privada. Ao se alienar do produto de seu trabalho, segundo Marx, o trabalhador se aliena do seu próprio trabalho, isto é, de sua atividade vital como ser humano, alienando-se, com isso, do que o caracteriza como ser humano.
TAYLORISMO E FORDISMO - Marx demonstrou uma desigualdade estrutural: para produzir mercadorias, o trabalhador se submete a uma relação na qual seu trabalho é explorado de forma cada vez mais intensa. Para entender como se dá a produção no capitalismo é necessário compreender as grandes transformações produtivas. O que podemos chamar de reestruturação produtiva, revolução tecnológica ou, nas palavras do pensador marxista italiano Antonio Gramsci, como uma forma de revolução passiva.
Fim do século XIX e começo do XX, com a utilização de formas de gerência taylorista e de produção fordista, até a produção toyotista dos anos 1960 e 1970, podemos constatar uma extraordinária transformação da produção industrial A transformação industrial tem como objetivo central aumentar os lucros capitalistas. Para isso é necessário, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade e controlar o coletivo de trabalhadores. O taylorismo e o fordismo datam do fim do século XIX e início do XX; o toyotismo, ou ohnismo, se desenvolveu nos anos 1960 no Japão e na década de 1970 na Europa e nos Estados Unidos, para então ganhar o mundo. 
O taylorismo é um tipo de organização gerencial, o que hoje se pode chamar de método de administração do trabalho. Desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915) e condensado em seu livro Princípios de organização científica (1911), pode ser sintetizado como um método de tempos e movimentos cujo princípio geral era retirar o controle da produção das mãos dos operários para com isso aumentar a produtividade do trabalho.
O taylorismo e o fordismo foram introduzidos praticamente ao mesmo tempo nas fábricas de automóveis dos Estados Unidos e depois na Europa ocidental. O industrial estadunidense Henry Ford (1863-1947) se utilizou de todas as técnicas gerenciais introduzidas por Taylor e a elas somou outras.
 Juntos, o taylorismo e o fordismo caracterizam uma forma de reestruturação produtiva, que teve como objetivo central restaurar os lucros capitalistas. Tal reestruturação não se restringiu ao chão de fábrica: a introdução de técnicas gerenciais de controle dos trabalhadores (taylorismo), somada à tecnologia (esteira mecânica), à elevação dos salários por metas produtivas e a certas formas de conduta social fora das fábricas, constituiu um modo de vida intrinsecamente vinculado à produção em larga escala e, por consequência, ao consumo em massa.
TOYOTISMO E NEOLIBERALISMO - As reestruturações produtivas podem ser consideradas, apesar de separadas no tempo, elementos estruturais das sociedades capitalistas. É sempre necessário incrementar a produção para aumentar os lucros, e esse incremento se caracteriza como uma grande transformação tecnológica, política, cultural e social. Na maioria das vezes, as reestruturações produtivas vêm remediar as crises econômicas.
O toyotismo concebe também um novo tipo de trabalhador. O trabalhador das indústrias taylor-fordistas, o operário que produzia em massa (o operário-massa) foi substituído por um trabalhador polivalente. As novas máquinas ou robôs, com funções muito mais avançadas, exigem novas qualificações para serem operados. Enquanto o operário taylor-fordista operava uma só máquina, em uma rotina de tarefas simplificadas, o operário polivalente opera várias máquinas. A implantação do toyotismo foi diferenciada em todo o mundo e dependeu das particularidades de cada sociedade. 
Mas, acima de tudo, essa forma de reestruturar a produção cumpriu seu papel histórico de reproduzir as classes sociais e a desigualdade social entre elas. Seu desenvolvimento pleno serviu-se de políticas macroeconômicas implantadas pelo Estado.
Boa Prova!
Revisão para prova objetiva- 3º ano
1º Bimestre – 2019
POLÍTICA, PODER E ESTADO
POLÍTICA E PODER- Mas o que, afinal, é o poder? Você já deve ter alguma ideia do que significa poder. Tem poder quem manda, quem é capaz de impor sua vontade sobre a dos outros. Essa é a definição clássica de poder: a possibilidade de impor sua própria vontade, mesmo que contra a vontade dos outros.
 Weber chamou de dominação a probabilidade de encontrar obediência em um grupo de pessoas. A dominação, para durar, precisaria ser legítima: isto é, precisaria, de alguma forma, convencer as pessoas de que é certo obedecer. As pessoas podem se convencer por motivos diferentes. Weber identificou três principais tipos de dominação legítima. Eles não são os únicos possíveis e, na prática, quase sempre se misturariam em um processo de dominação. Os três tipos de dominação legítima, segundo Weber, são os seguintes:
• Dominação tradicional
• Dominação racional-legal
• Dominação carismática
Concluímos que o poder que é só imposto não consegue se estabelecer por muito tempo, descobrimos que aqueles que obedecem precisam de motivos para obedecer. Esses motivos são muito mais complexos do que o medo da violência: a dominação, para ser bem-sucedida, precisa respeitar as tradições dos dominados, ou precisa oferecer-lhes a inspiração e o entusiasmo que uma grande liderança é capaz de produzir, ou precisa garantir a ordem segundo os princípios da lei.
 No fim, os dominados não se limitam a obedecer; eles têm valores, expectativas e exigências que impõem limites a quem exerce o poder.
O ESTADO- A definição de Estado mais utilizada pelos especialistas também foi formulada por Max Weber, e diz o seguinte: o Estado é o detentor do monopólio da violência legítima em um determinado território. O Estado é o detentor do monopólio da violência legítima em um determinado território. Em outras palavras: o Estado tenta ser a única instituição à qual a população reconhece o direito de, em determinadas ocasiões, praticar a violência. A população aceita essa situação por diferentes motivos, que variam de sociedade para sociedade.
Monopólio é uma palavra emprestada da economia e descreve uma empresa que consegue se estabelecer como única vendedora de certo produto. Quando afirmou que o Estado tenta exercer um monopólio da violência legítima em determinado território, Weber quis dizer que o Estado tenta se tornar a única instituição capaz de praticar a violência legítima naquele território.
A violência da polícia só é considerada legítima quando praticada conforme a lei.
Estados modernos não se formaram porque seus fundadores desejavam proporcionar bem-estar à população, respeitar a tradição, garantir o respeito à lei, ou porque desejavam ser “modernos”.
As classes populares foram motivadas por essas conquistas de direitos, e também passaram a se organizar para exigir o direito de votar, de formar sindicatos, de defender suas próprias ideias, etc. O resultado desse processo foi a formação das democracias modernas.
As diferentes classes e os diferentes grupos sociais lutam, entre outras coisas, para convencer a sociedade de que suas ideias representam o interesse de todos.
Maquiavel é considerado o fundador da Ciência Política e
um dos principais teóricos do Estado moderno por um motivo simples: em vez de pensar apenas na política como deveria ser, analisou-a com base no que ela é, pensando em exemplos históricos.
OS CONTRATUALISTAS: O QUE O ESTADO PODE FAZER? A origem do Estado, como vimos, está na guerra e na conquista. Maquiavel foi o grande pensador da fundação dos Estados. Mas o Estado é uma forma de dominação, e, como vimos, a dominação precisa ser legítima, precisa convencer quem obedece de que é certo obedecer. Por isso, quando o Estado moderno foi formado, vários pensadores tentaram resolver o seguinte problema: quando o Estado é legítimo?
Isto é, embora o Estado tenha se formado por meio da conquista e da guerra, os contratualistas se perguntavam: se todos nos reuníssemos e fundássemos um Estado por nossa própria vontade, como ele seria? Esse Estado seria, sem dúvida, legítimo, pois expressaria a vontade livre dos que obedecem.
Contratualistas como os ingleses Thomas Hobbes (1588-1679) e John Locke (1632-1704) e o franco-suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) se perguntaram como seria a vida sem o Estado, no que chamavam de estado de natureza.
Para Thomas Hobbes, a vida no estado de natureza seria violenta, pobre e curta.
John Locke tinha uma visão bem mais otimista sobre o estado da natureza. Nele as pessoas seriam livres e já teriam direito à propriedade do que produzissem.
Para Rousseau, o estado de natureza era ainda melhor do que na concepção de Locke. Se você vivesse no estado de natureza de Rousseau, seria livre e feliz com o pouco que possuísse. Entretanto, o convívio levaria você a se importar cada vez mais com a opinião alheia e a tentar ser melhor que seus semelhantes. Para Rousseau, a única maneira de preservar a liberdade após o surgimento do Estado seria se todos aceitassem entregar seus direitos uns aos outros. Ao fazer isso, o indivíduo não teria interesse em exigir demais das outras pessoas, porque tudo o que exigisse poderia ser exigido dele também.
As ideias de Hobbes, Locke e Rousseau ajudam a entender melhor o que explicamos sobre política e sobre o Estado. Hobbes formulou uma justificativa consistente para a existência do Estado, e suas ideias sempre voltam à tona quando a ordem pública está seriamente ameaçada (por exemplo, quando há uma guerra civil ou um surto de violência). Locke foi o primeiro grande defensor moderno da liberdade e dos direitos do cidadão, tanto políticos quanto econômicos. E Rousseau discutiu com especial competência as questões da democracia e da igualdade.
REGIMES POLÍTICOS: A DEMOCRACIA - Boa parte das diferenças entre os regimes políticos democráticos da atualidade se explica pela maneira como, em cada país, se organizam três poderes fundamentais: o Legislativo (que tem o poder de escrever e votar as leis), o Executivo (que controla o poder para aplicar as leis com base na força — usando, por exemplo, a polícia) e o Judiciário (que garante que o Executivo aplique seu poder somente dentro do que diz a lei). 
 O regime político em um país é democrático quando ele tem três características principais.
O chefe de governo do Poder Executivo é eleito pelo voto: isso ocorre não só quando os eleitores votam diretamente para presidente da República (como no Brasil), mas também quando votam nos parlamentares que, por sua vez, elegem o primeiro-ministro (como na Inglaterra).
Os membros do Poder Legislativo são eleitos pelo povo: os eleitores escolhem os parlamentares (deputados, senadores) que vão elaborar as leis do país. 
Há mais de um partido: isto é, se só um partido puder disputar eleições, elas obviamente não serão livres: se só há uma opção para escolher, não há escolha.
Vale lembrar, a propósito, que nem todos os regimes políticos são democráticos. Nos regimes autoritários, a população não tem o direito de escolher seus governantes: quem controla o Poder Executivo (isto é, a força) em geral faz as leis que bem entende e as aplica como quer. Além disso, as pessoas raramente têm liberdade para manifestar suas opiniões sobre política e não podem se defender se o Estado atacar seus direitos. No mundo atual, a China e a Arábia Saudita são exemplos de regimes autoritários.
PARTIDOS POLÍTICOS- Os partidos políticos são associações que têm o objetivo de disputar o poder político.
Boa parte da política consiste nisso: juntar-se a outras pessoas para defender ideias e interesses semelhantes.
A fundação dos partidos socialistas forçou a formação de outros grandes partidos, que representavam outros grupos sociais e outras ideias. Como notou o cientista político francês Maurice Duverger (1917-2014), em muitos países modernos a disputa costumaria ocorrer entre dois grandes partidos: 
um partido de esquerda, que defende a cobrança de impostos dos mais ricos para oferecer benefícios aos mais pobres. São os partidos socialistas e semelhantes;
um partido de direita, que defende que o Estado não interfira muito na economia, para que ela cresça mais. São os partidos liberais ou conservadores.
Nas disputas entre os partidos modernos, para conquistar a maioria e vencer a eleição, os partidos principais precisam disputar a simpatia (o voto) do centro: pessoas que não são nem muito de esquerda, nem muito de direita. Para isso, terão que se tornar menos inflexíveis. A esquerda, por exemplo, vai ter de aceitar cobrar menos impostos do que gostaria. A direita, por sua vez, vai ter de concordar em oferecer alguns serviços sociais à população mais pobre.
Boa Prova!

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