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Resumo 7 semestre - Psicologia - Fenomenologia np1

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7º semestre – NP1
FENOMENOLOGIA – Profª Lia
Introdução
Empirismo/Racionalismo/Positivismo: aplicável a ciências da natureza; “não dão conta” de pessoas. = inventa-se novos meios.
A fenô. tenta superar o positivismo. (Ciência positivista como conhecimento útil/preciso)
O que diz alguns filósofos:
Parmênides: opinião é diferente de verdade
Brentano: ato físico é diferente de ato psíquico intencional
Husserl: consciência intencional – método fenomenológico = epoché: redução eidética (eidos=essência)
Conceito de atitude natural e atitude fenomenológica.
A fenomenologia de Husserl é um esforço para compreender os fenômenos tal como são, não de acordo com as teorias sobre eles.
A fenomenologia enfatiza que as coisas sempre aparecem significativamente.
Os filósofos influenciaram o nosso pensamento.
Voltam-se para a relação S – O -> tendência a racionalidade = ênfase no sujeito (razão) Ex. Descartes
Os empiristas voltam-se ao real = ênfase no mundo (experiência) Ex. Luck Hume.
As ciências usam método hipotético dedutivo: hipóteses – teste = a uma teoria que pode ser generalizada (método fundamentado no positivismo)
A fenô. quer superar essa relação dicotômica (de separação) do suj. e objeto
Na relação dicotômica S – O: o Sujeito tem uma opinião diferente da verdade, uma impressão devirtualizada do mundo das idéias; o Objeto possui um conhecimento generalizado e o investigador deixa sua subjetividade.
Entende-se: OPINIÃO = aparência ; VERDADE = essência, o que define, o que há em comum.
Essa verdade entra em contradição com o que vemos -> pesquisador precisa manter-se neutro para chegar na verdade absoluta.
Kant traz o primeiro entendimento sobre fenômeno:
Promove revolução no pensamento: união S- O
Verdade/Essência existe, MAS nós não conseguimos perceber tudo.. percebemos partes/aspectos do objeto puro denominado fenômeno.
Hegel traz a ideia de ser em processo, como construção histórica (mudamos de perspectiva o tempo todo)
Bretano entende que todo ato psíquico é intencional, OU SEJA: tudo que fazemos ou sentimos tem uma intenção = uma “coisa nossa” na percepção. (Portanto não cabe a Psicologia estudar o ato físico, e sim o sujeito intencional)
Husserl questiona a cisão que a ciência faz do S – O, pois o significado aparece com a minha experiência.
PORTANTO... A fenô. diz que não existe possibilidade de olhar para algo e depois dar significado porque estamos o tempo inteiro interpretando. = não dá pra separar sujeito de objeto!! ( o significado SÓ existe em relação com o sujeito)
O QUE É UM FENÔMENO: (Hegel responde)é tudo que se mostra e aparece, (Husserl complemente) para alguém.
É necessário uma Redução (tirar as teorias do campo de visão, chegando a essência de algo) – Suspensão fenomenológica (colocar entre parênteses as crenças, pressupostos e preconceitos para acessar a essência)
A ver com Epoché: suspender tudo que sabe sobre algo
Isto representa uma tentativa de atingir o método da atitude fenomenológica, rompendo com a atitude natural. (Partir do próprio fenômeno ao invés de partir de algo meu)
Para a fenô. essência e aparência são equivalentes o que me aparece é o que vale, o que percebo é o que é (outra filos. dizem que a essência está em oposição a aparência).
A fenô é um trabalho descritivo e não explicativo.
Porque descritivo? Porque a fenô. está em busca de como algo se manifesta para alguém, perguntando “como?” e encontrando infinitas respostas. ISTO É uma forma de interpretar, a ver com o “ser-no mundo” (entender que estamos intimamente conectados com o mundo.. ninguém escolheu ser colocado no mundo)
Porque não explicativo? Porque estaria buscando uma causa, algo que aconteceu no passado, perguntando “porquê?” e encontrando uma resposta restrita.
Na fenô a relação homem – corpo – mundo deve ser pensada como de intimidade e entrelaçamento
Entender a fenô. como atitude ingênua: no sentido de espontaneidade e não julgamento. ( ñ é a ingenuidade no sentido de atitude natural, pq essa atitude permanece na cisão entre S- O)
Relação com o Leito de Procusto: “ele tinha uma cama de ferro do seu tamanho exato. Todos aqueles que albergava em sua casa, eram obrigados a deitar-se na sua cama. Se os viajantes não coubessem na cama, era cortados ou esticados, consoante fossem altos ou baixos de mais”.
Homem e mundo (diferente de projeção): vivemos o mundo imediato, simplesmente existimos, sem separação; 
Homem e corpo (diferente de conversão):corpo pré-reflexivo, não pensamos sobre ele, olhar além do orgânico, entender o corpo como uma extensão nossa sem divisão de mete, corpo, etc; 
Homem e outro (diferente de transferência): dependemos da existência do outro; 
Homem e tempo (diferente de mitificação): superar a linearidade cronológica. Entendemos que: “PASSADO (que gera) o PRESENTE (que gera) o FUTURO. = O tempo atravessa nossa existência, a cada momento temos sentidos que nos orientam para algum sentido/para quê.
Pré-reflexivo (vivênc ia) difere de reflexivo (teorização da vivência). Exemplo: vivência => olhar pro centro ; teorização da vivência => olha para o orgão em si como a medicina faz.
Não existe objeto/ realidade em si (Exemplo: significado de carvalho é diferente para um madeireiro, para um pássaro, para uma pessoas romântica, etc = por isso que ñ dá pra colocar algo MEU no OUTRO). OU SEJA as significações podem ser dadas por MIM, mas não descolada no MUNDO. PORQUE? Porque os significados que damos a tudo são na verdade herdados, estão a priore de nós. 
Exemplo de um caso: na fala “minha parte não-doente diz que as pessoas não...” nota-se que o discurso médico invadiu essa pessoa.
Pré-reflexivo: corpo que sou = entende junto com o paciente
O objeto não é simplesmente algo em que atribuo significado, existe a partir da relação homem e mundo.
COM O QUE FOI DITO ATÉ AGORA PODEMOS ENTENDER QUE: A fenô. faz junção do aspecto individual e do coletivo = todos os modos de ser do ser humano são compartilhados. OU SEJA: as possibilidades são comum a todos da sociedade, porque herdamos tradições ao nascermos e etc.. = Isto quer dizer que o que penso, não necessariamente é algo novo.
TAMBÉM ENTENDEMOS QUE: Em todos os aspectos a fenô. busca superar a dicotomia nas relações, que é uma tradição do pensamento do conhecimento cientifico.
Heidegger assume uma atitude fenomenológica ao estudar a tradição e ver tudo que foi dito/pensado até o momento, durante sua busca em responder “o que é ser” => porque buscou chegar a um entendimento originário sobre o que é ser.
Tudo que é ente possui um ser: nossa diferença para cadeira é que estamos em jogo, paramos para pensar na nossa existência.
Primado ôntico (manifestação concreta) e ontológico: ciências do ser, condições do ser, fundamentos , = condições existenciárias, alguns fundamentos que possibilitam esse ser (condição que nos fundamenta enquanto ser)
Superação da metafísica. Porque? Porque metafísica tende a separar o homem e o meio, S- O, entende aparência (ente) como diferente de essência (ser)
Somos uma tríplice abertura no mundo, tudo acontece junto. A cada situação eu me encontro de um modo. E o mundo vai se aparecer para mim de uma forma.
Ser- no- mundo (ou ser-aí) = Tríplice abertura (encontrar-se – ambiguidade; entender – curiosidade; discurso – falatório)
Ser- com = Outros (pré-ocupação: indiferente, substitutiva, libertadora)
Ser- mortal/ ser- para- morte = no sentido de finitude de possibilidades 
Medo: relacionado a ameaça ao ser- no-mundo
Decair: processo de fugir de si, então vivo a vida no automático
Angústia: temor = tonalidades afetivas; esvaziamento de sentidos
“A- gente” = 
CLAREIRA: é uma condição nossa de abertura para o mundo/pessoas. Algo me aparece (desvelado) enquanto muitas outras coisas permanecem não manifestas (veladas)
Nos relacionamos com pessoas, coisas e com nós mesmos. 
Como a relação com as pessoas acontece: 3 jeitos =
Indiferente: via ocupação (o que ele desempenha no mundo)
Substitutiva: responsabilidade da vida do outro como minha (“tenho umsaber sobre o outro”)
velado
Desvelado: 
Aletheia
 (cm a fenô. entende a 
vdd
.) = Verdade 
(
véritas
, una, abs.Libertadora: responsabilidade da vida do outro é dele mesmo. O outro que tem condição enquanto existente e responde pela própria existência. (Seria a relação terapêutica ideal: postura de libertação do outro)
SER NO MUNDO
Encontrar-se (disposição afetiva)ABERTURA DE MUNDO (CLAREIRA) 
Entender 
(compreensão) Discurso (interpretação)
Medo
Angústia
Imprório
 pessoalDECAÍDOS NO A- GENTE
Curiosidade
Ambiguidade
Falatório
Cuidado (alemão: sorge) - Pré-ocupação
	Pré-ser-se = PROJETO (a gente se projeta; possib. De poder ser) => FUTURO 
Mesmo pensando em outras possibilidades, estou imerso nas tradições. Exemplo: desejo de ser psicólogo = algo que me aparece, algo que herdei (tempo passado) apesar de ter a ver com o futuro.
Para a fenô. existe ênfase no futuro porque estou me projetando, sem desconsiderar o passado e o presente. Só existe o futuro a luz do passado e do presente. 
Já em um mundo = TRADIÇÃO É ANTERIOR => PASSADO
Esquecido de si junto aos entes = ME OCUPO DAS COISAS E PREOCUPO COM OS OUTROS E ESTOU ESQUECIDO DE MIM MESMO=> PRESENTE
Bozz diz que na patologia há uma restrição das possibilidades. Exemplo: até quebrar a perna pode romper com várias possibilidades, no caso de ser um motorista de ônibus pode perder o emprego ( - uma possibilidade), e ter consequências na sua família ( - uma possibilidade)

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