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Direito Civil II - Obrigações_3ºsemestre

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Bethânia Martins
Prof
: Raquel - USJT Direito Civil II 
Direito das Obrigações
Conceito:
“Conjunto de normas e princípios jurídicos” reguladores das relações “patrimoniais” entre credor e devedor a quem incumbe o dever de cumprir espontânea ou coercivamente uma prestação de Dar – Fazer - Não Fazer. 
-regulam o vinculo jurídico entre credor e devedor.
Histórico: 
Grécia Antiga, Direito Romano, Código de Napoleão.
Âmbito:
Relações de cunho patrimonial.
Distinção: Direitos Reais e Direitos das Obrigações
Direitos Reais: 
- relação sujeito e coisa
- poder jurídico direto de uma pessoa sobre uma coisa.
- oponíveis erga omnes (contra todos) direito absoluto
- previsto em rol taxativo Art.1225 C.C
- adere à coisa.
- numerus Clausus: taxativo, só previsto em lei
- domínio = poder do sujeito sobre a coisa
Exemplo: Direito Real = Propriedade, usufruto - pessoa sobre uma coisa.
Relação Jurídica Obrigacional
Sujeito Ativo ----------------- UNIDOS -------------Sujeito Passivo
 (Credor) Vínculo Jurídico Obrigacional (Devedor)
Relação Jurídica Real
Titular do Direito ------------------- Bem / Coisa
Prestação Positiva: Dar e Fazer
Prestação Negativa: Não Fazer
Obrigação x Responsabilidade:
Objeto: Dever Primário Responsabilidade: Dever Secundário
ObrigaçãoxEstado de Sujeição 
Direito Protestativo: sujeitar ao cumprimento
ObrigaçãoxÔnus Jurídico
Ônus Jurídico: imposição da Lei
Obrigação
Conceito: 
É a própria relação jurídica pessoal que vincula duas pessoas, credor e devedor, em razão da qual uma fica obrigada a cumprir uma prestação de interesse da outra.
Fontes das Obrigações:
- Lei como fonte primária – mesmo sem vontade das partes obriga o credor e o devedor na relação creditória. 
- fonte mediata – vontade das partes (humanas) 
- Ato jurídico negocia– Compra e Venda
- Ato jurídico não negocia– Situação Fática
- Atos ilícitos – Obrigados a reparar o dano
Estrutura da Obrigação 
Elementos que compõem a relação jurídica obrigacional.
Sujeito (elemento subjetivo) 
(Sujeitos que integram a relação jurídica.).
Sujeito Ativo: Credor = A quem é devida a prestação positiva (dar ou fazer) ou negativa (não fazer). Pode ser determinado ou determinável. O credor é titular de um direito subjetivo (exigir que se cumpra um direito violado).
Sujeito Passivo: Devedor = É aquele que deverá cumprir a obrigação sujeitando seu patrimônio á execução. Pode ser determinado ou determinável como nas obrigações “propter rem” (próprio da coisa)
Objetivo ou Material 
A Prestação = Que seria a pratica do ato humano (fazer, não fazer, dar). Ela precisa ser lícita, física, juridicamente possível, determinada ou determinável e economicamente apreciável.
Ideal, Imaterial ou Espiritual.
Vínculo Jurídico (o que une os dois sujeitos), elemento de ligação.
Estabelece entre as partes com o objetivo de fazer o credor exigir a prestação.
Os Sujeitos: devem se Determinados ou Determináveis.
Objeto: Direto ou Imediato (própria prestação)
 Indireto ou Mediato (objeto da prestação)
Prestações: Positiva: Dar, Fazer. (tem que realizar algo)
 Negativas: Não Fazer. (se abster de realizar algo)
A prestação para ser validamente considerada objeto direto da obrigação deverá ser Lícita (dentro da lei), Possível (existir ser possível) e Determinada.
Prestação invalida: ilícita, impossível e indeterminada.
Classificação Básica das Obrigações.
Obrigações divide se em:Dar, Fazer e Não Fazer.
Positiva = Fazer e Dar (Dar coisa certa – Art.233 a 242,Dar coisa incerta –Art. 243 a 246
Negativas = Não Fazer Art. 313 e 233(acessório segue o principal)
Obrigação de Dar coisa certa
-Consiste na transferência da propriedade ou outro direito real e que faz pela tradição ou entrega da posse em uso.
-Obrigação de dar: transferência de domínio, tradição (1226cc) móvel ou registro (1226/1245 cc) imóvel.
-O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devido, ainda que mais valiosa.
Consequências:
- Se a coisa se perder:
a) Sem culpa do devedor: Resolve-se a obrigação Art.234 (retorna ao estado anterior)
b) Com culpa do devedor: Responde pelo equivalente, mais perdas e danos Art. 234 (possibilidade de indenização).
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
- Deterioração da coisa: (prejuízo parcial)
a) Sem culpa do devedor: credor escolhe 
1° resolve a obrigação 
2° aceita a coisa com abatimento do valor que se perdeu Art.235
Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
b) Com culpa do devedor:
1° exige o equivalente
2° aceita a coisa no estado em que se acha
Art. 236 – ambos (1° e 2°) exigem perdas e danos.
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.
Obrigação de Restituir
Obrigação de restituir (coisa certa) Art. 238 e 239.
Melhoramentos, acréscimos e frutos nas obrigações de restituir. 
E: Estacionamento, locação etc.
Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.
Benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias. Art. 241 e 242. Usa se as normas das benfeitorias. 
Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização.
Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé.
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé.
Obrigação de Dar coisa incerta
Especificada ao menos pelo gênero e pela quantidade. Art. 243
Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.
Ex: 5 sacas de café 
- Indeterminabilidade Relativa. 
A coisa incerta passa a ser coisa certa a partir do momento que o devedor escolhe se tornando então coisa certa.
 Coisa incerta ------------------------ Coisa certa
 Concentração ou Concretização
Via de “Regra” a escolha cabe ao devedor Art. 244 pode-se fazer um pacto entre credor e devedor. Art. 245 e 246.
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.
Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente.
Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
Obrigação de Fazer
Interessa ao credor a própria atividade (realização do serviço) do devedor.
- Fungível ou Infungível (personalíssima)
Fungível: pode ser substituído por outro de mesma qualidade
Infungível: não pode ser substituído por outro de mesma qualidade. Só pode ser aquele personalíssimo ou instituto personal.
- Duradoura ou Instantânea
Duradoura: dura por um espaço de tempo.
Instantânea: acaba com a execução no mesmo momento.
Art. 248 (c/ culpa=perdas e danos s/ culpa = resolve-se a obrigação)
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-áa obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos
Art. 249 fungíveis. (fungíveis=pode substituir infungíveis=não pode substitui)
Incoercibilidade da vontade humana.
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
Art. 18§ 1° CDC 
Art. 461 CDC
Obrigações de dar propriamente Coisa Certa.
Dar, Entregar e Restituir.
- Dar: Transferência de propriedade
- Entregar: Alugar um carro tem que entregar.
- Restituir: Devolver um objeto ou coisa alugado, consignado.
Obrigação de Não Fazer
O devedor comprometer-se a obster-se ou omitir-se quanto á prestação de determinado fato.
-Temporárias: Art. 1147 C.C (Previsão do Tempo – clausula suspensiva)
- Duradouras: não tem prazo determinado.
Não pode violar a ordem pública e garantias fundamentais. Tem que ser lícitas. Art. 250 - descumprimento sem culpa
Art. 251- desfazer sob pena do não cumprimento.
Art. 390 – inadimplente, descumprimento desde o momento da prática do ato.
Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido
Classificação Especial das Obrigações.
Divisíveis x Indivisíveis
Divisíveis: pode se dividir, composta cumprimento fracionado.
Art. 261
Art. 257 Presunção de divisibilidade. É divisível a obrigação quando for possível o cumprimento fracionado da prestação. 
Cada credor só pode exigir sua parte e cada devedor só pode responder por sua cota.
Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.
Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total.
Indivisíveis: não divide não pode fracionar-se.
Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.
Indivisibilidade: - Natural: Natureza do Objeto
- Legal/Jurídica: Da Lei
- Convencional: Da Vontade das Partes. Art.314 exceção.
Regra geral
Vários devedores:
Devedores=>aqui havendo dois ou mais devedores, cada um será obrigado pela divida toda.
Credor=> pode cobrar de qualquer um devedor. 
Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados.
Vários credores:
Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:
I - a todos conjuntamente;
II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.
Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total.
Caução do credor=> um credor recebe em nome de todos.
Classificação Especial das Obrigações
Quanto à execução
OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS: (um ou outro)
- Tem por objeto duas ou mais prestações sendo que o devedor se desobriga cumprindo apenas uma delas.
- As prestações são excludentes entre si.
- Regra Geral: a escolha cabe ao devedor. Art.252
- Principio da indivisibilidade do objeto
- Pluralidade de optantes (mais de um devedor o juiz vai optar se tiver divergência entre os devedores)
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
§ 1o Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.
§ 2o Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.
§ 3o No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.
§ 4o Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.
Impossibilidade de cumprimento das Obrigações Alternativas
Impossibilidade Total: (todas as prestações)
- Sem culpa do devedor: Art. 256 – Resolve-se a obrigação
- Com culpa do devedor: Art. 254 – Se a escolha cabe do devedor
Art. 255 – Se a escolha cabe ao credor
Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.
Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexeqüíveis, poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos.
Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-se-á a obrigação.
Impossibilidade Parcial:
- Sem culpa do devedor: Art. 253 – Concentração do débito prestação subsistente
- Com culpa do credor: Art. 253 – Escolha cabe ao devedor
Art. 255 – Escolha cabe ao credor
Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.
SEMPRE QUE HOUVER CULPA = PERDAS E DANOS.
OBRIGAÇÕES FACULTATIVAS: (construção doutrinaria)
-Tem um único objeto, mas com a possibilidade de ser substituído por outro previsto da forma subsidiária.
Não está previsto no código. Obrigação simples. Se ocorrer a perda do objeto resolve-se a obrigação. A substituição do objeto por outro tem que estar prevista no contrato.
OBRIGAÇÕES CUMULATIVAS: (uma e outra)
- Tem por objeto uma pluralidade de prestação que devem ser cumpridas conjuntamente.
Só resolve depois de cumprir todas as obrigações.
Resolve-se a obrigação ou perdas e danos.
Também chamada de conjuntiva.
Classificação Especial Das Obrigações.
Fracionárias:Art. 257
Pluralidade de devedores ou credores, de forma que cada um deles responde apenas por uma parte da dívida ou tem direito apenas a uma proporcionalidade do crédito.
 - Pressupõe a divisibilidade da prestações.
A presunção é sempre de que as obrigações são fracionárias.
Conjuntas: 
Pluralidade de devedores ou credores impondo-se a todos o pagamento conjunto de toda a dívida.
Ainda que o objeto sege divisível só recebi o valor total.
Disjuntivas:
Devedores que se obrigam alternativamente ao pagamento da dívida. Desde que um deles seja escolhido para cumprir a obrigação os outros estão desobrigados.
O credor escolhe um devedor para cobrar a obrigação e os outros se desobrigam não pode o credor voltar a cobrar dos outros devedores.
Solidárias:Art. 264 e 265 – Art. 932 e 942 paragrafo único.
Pluralidade de credor ou devedores cada um com direito ou obrigação da dívida toda.
Resulta da lei ou da vontade das partes e não se presume.
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
-deve esta explicito no contrato sobre a solidariedade (“por inteiro”, “pelo todo”, “solidários”)- Solidariedade Ativa: Credor
Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar.
Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
- Solidariedade Passiva: Devedor
Cada devedor fica ligado á execução de toda obrigação.
O credor pode demandar a divida por inteiro á qualquer dos devedores.
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.
Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.
Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.
Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado
- Solidariedade Mista: Credor e Devedor
Tanto o credor, e ou devedor solidários pode pagar a dívida toda e cobrar dos outros a dívida regressa.
Obrigação propter rem => são obrigações proprias da coisa, ou seja, aquelas em que o devedor fica sujeito a determinada prestação que não derivou de sua manifestação de vontade, expressa ou tácita, mais provém do fato de ser titular de um direito sobre a coisa.

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