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ESCOLA DE CHICAGO

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ESCOLA DE CHICAGO:
1.1. A Escola Criminológica de Chicago nasceu por força, principalmente, dos estudos sociológicos feitos na Universidade de Chicago, instituição fundada, em 1891, pelo magnata americano do petróleo John Davison Rockefeller e por Willian Rainey Harper
A Escola de Chicago foi o berço da moderna sociologia americana e uma das primeiras a desenvolver trabalhos criminológicos diferentes do positivismo.
1.2. Caracteriza-se pelo empirismo e por sua finalidade pragmática, ou seja, pelo emprego da observação direta em todas as investigações, desde que tenha um resultado prático que satisfaça algum interesse;
1.3. Trata-se da sociologia da cidade grande, pois analisa o desenvolvimento urbano, a mobilidade social e a criminalidade ali existente;
1.4. Encarou o crime como fenômeno ligado a uma área natural: a cidade grande. Na verdade, Chicago reflete muitíssimo bem esta relação entre a cidade grande, seu crescimento vertiginoso e desorganizado, e os altos índices de criminalidade: em 1840, tinha Chicago 4.470 habitantes; em 1880, 500.000; e em 1900, 1.200.000.
1.5. Explorou a relação entre a organização do espaço urbano e a criminalidade;
1.6. Teve como seus principais expoentes Willian Thomas, Roderick Mackenzie, Robert Park e Ernest Burgess (décadas de 20 e 30, na Universidade de Chicago);
1.7. Uma escola, duas teorias: Teoria Ecológica e Teoria Espacial:
1.7.1. Teoria Ecológica (Círculos concêntricos de Ernest Burgess): 1. Primeira zona ou Loop (zonas comerciais, bancos, armazéns, lojas de departamento, administração da cidade, fábricas, estações ferroviárias etc.); 2.ª Zona: área de transição: situa-se entre a 1.ª zona (Loop) e a zonas residenciais; sofre degradação constante pelo avanço do Loop: barulho, agitação, mau cheiro etc.; abriga pessoas de baixo poder aquisitivo que têm de morar próximas a bordeis, pensões baratas, moradias coletivas com grande concentração de pessoas (slums); 3.ª Zona: área de moradias de trabalhadores pobres e de imigrantes de segunda geração, formada por pessoas que se deslocaram da primeira área da cidade, fugindo das área de decadência; 4.ª Zona: Concentra pessoas de classe média em moradias distribuídas em grandes blocos habitacionais; 5.ª Zona ou commuters: habitada por estratos mais altos da sociedade.
1.7.1.1. Vê a grande cidade como uma unidade ecológica responsável pela delinquência;
1.7.1.2. Paralelismo entre o crescimento da cidade e da criminalidade;
1.6.1.3. Fundamenta-se na desorganização do desenvolvimento e na falta de controle social;
1.6.1.4. Deterioração da família, da escola, de princípios éticos, morais e religiosas, e das perdas das raízes; tentação pela riqueza vizinha e descontrole social;
1.6.1.5. Total ausência de controle informal na prevenção do crime e precário sistema de controle formal no combate à criminalidade.
1.6.2. Teoria Espacial:
3.6.2.1. Faz a análise da área social que envolve o crime social, a urbanização e a segregação;
1.6.2.1. Busca prevenir o crime mediante nova arquitetura do espaço público;
1.6.2.2. Propunha dividir as área públicas em zonas menores, para que cada morador tenha atitudes de dono do local, adequando a criação de suas próprias casas;
1.6.2.3. Atenta para os fenômenos criminais observáveis, passou a usar os inquéritos sociais;
1.6.2.4. Colocou os resultados da criminalidade sobre o mapa da cidade;
1.6.2.5. Propôs amplos programas comunitários para tratamento e prevenção da criminalidade, planejamento por áreas definidas, programas comunitários de recreação, lazer, reurbanização dos bairros pobres, alteração efetiva da situação socioeconômica das crianças.
1.7. Propostas da Escola de Chicago para combater o crime (Projeto da Área de Chicago – Chicago Area Project – CAP):
1.7.1. Baseia-se na restauração do controle informal da criminalidade (família, escola, vizinhança, igrejas, clubes de serviços, incentivo ao esporte etc), minimizando o papel do controle formal (polícia, presídios, ministério público e poder judiciário):
1.7.2. Formação de grupos de pessoas residentes nas vizinhanças nos locais que apresentassem altas taxas de criminalidade;
1.7.3. As pessoas que compunham os grupos eram heterogêneas, para evitar a imposição de uma cultura sobre outras;
1.7.4. Através desses grupos, procurava-se combater a desorganização social em cada área abrangida, por meio de:
- organização de atividades recreativas;
- redução da deterioração física dos bairros;
- auxílio dos membros do Projeto a jovens que se envolvessem com a justiça criminal;
- aconselhamento por membros do Projeto a residentes com problemas;
- Estética de algumas construções populares, ou seja, mudança da arquitetura das casas, tornando-as mais cômodas.

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