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GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 FILOSOFIA E RELIGIÃO Páginas 3-4 1. CCoommeennttáárriiooss ddee uumm rreelliiggiioossoo CCoommeennttáárriiooss ddee uumm ffiillóóssooffoo Esta é uma resposta aberta que vai depender das hipóteses dos grupos de alunos sobre os diferentes discursos. Os professores podem auxiliar provocando a elaboração de hipóteses, fazendo perguntas a cada frase incompleta, por exemplo, e ajudando o aluno a adequar as palavras aos dois personagens hipotéticos: um filósofo e um religioso. A hipótese central é que o religioso fundamente sua explicação com afirmações sobre a vontade de Deus. Esta é uma resposta aberta que vai depender das hipóteses dos grupos de alunos sobre os diferentes discursos. Os professores podem dar um auxílio provocando a elaboração de hipóteses, fazendo perguntas a cada frase incompleta, por exemplo, e ajudando o aluno a adequar as palavras aos dois personagens hipotéticos: um filósofo e um religioso. A hipótese central é que o filósofo fundamente suas afirmações com indagações sobre causas e contextos que levariam ao acidente. Páginas 4-5 Leitura e Análise de Texto Pode-se apontar como aspectos comuns aos discursos filosóficos e religiosos a preocupação com a busca de explicações sobre causas e motivações para fenômenos, com respostas de natureza diferentes, é claro. Pode-se indicar ainda como traço comum aos dois discursos a preocupação por construir narrativas para ensinar a justiça e a virtude. Leitura e Análise de Texto Páginas 5-9 1. O texto de Kant, tem como objetivo distinguir dois tipos de conhecimento: o puro e o empírico. O texto Eros e Psiquê tem como objetivo apresentar uma história capaz de estabelecer a relação entre o amor e a alma. GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 2 2. No texto de Kant temos a distinção entre os dois conhecimentos apresentada por meio de argumentos lógicos. No texto sobre Eros e Psiquê, temos uma narrativa descritiva de relações entre personagens com enredo específico para explorar os vínculos entre Eros, personagem associado ao amor, e Psiquê, personagem associado à alma. 3. No texto de Kant, temos hipóteses e questões, elementos que não estão presentes no texto sobre Eros e Psiquê. Por sua vez, neste último, temos personagens em relações de conflitos e descrições de situações relacionais que envolvem deuses e humanos, elementos ausentes no texto de Kant. PESQUISA INDIVIDUAL Apresentando os exemplos selecionados Página 10 1. Aqui temos uma tarefa muito simples. Basta que cada aluno apresente o título da narrativa mitológica que selecionou individualmente. 2. Aqui, o grupo de alunos vai registrar o nome da narrativa mitológica que escolhe coletivamente para caracterizar. É importante destacar tema da narrativa, personagens, ensinamentos. 3. Aqui temos outra tarefa muito simples. Basta que cada aluno apresente o título do texto filosófico que selecionou individualmente. 4. O grupo deve registrar o nome do texto filosófico que decidiu destacar coletivamente, bem como o nome do seu autor. EXERCÍCIO Página 10 1. Trata-se de questão aberta que depende da elaboração de cada aluno. O empenho do professor deve ocorrer no questionamento da coerência com estudos realizados e orientar para que as frases registrem hipóteses circunscritas às características de cada um dos discursos analisados. GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 3 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 O HOMEM COMO SER POLÍTICO O que pensam os estudantes sobre a palavra "política"? Trata-se de exercício para levantar as representações dos alunos sobre política. O professor pode orientar a interpretação das frases e a identificação dos significados da palavra política em cada uma delas. O mais importante é incentivar os alunos a manifestar suas hipóteses a partir de experiências cotidianas com a palavra política. LIÇÃO DE CASA Página 14 1. Trata-se da ciência da prudência. 2. As condições são o pudor e a justiça. 3. O pudor permite que os homens não abusem do poder, não pratiquem ações que possam ser condenadas pelos demais cidadãos e evitem, assim, atitudes que possam causar vergonha perante a cidade. A noção de justiça permite identificar ações adequadas a cada situação e a cada cidadão, sem prejudicar alguém em favor de outrem, e vice-versa. Pudor e justiça são capazes de frear atitudes de abuso do outro. Em exemplo de nosso cotidiano: o pudor de um estudante diante dos seus colegas ou dos mestres e pais aliado ao senso de justiça pode impedir trotes violentos ou humilhações a colegas. A ideia de que não farei ao outro o que não quero que façam a mim pode conter medida de justiça favorável a uma conduta ética. 4. Trata-se de questão aberta. Professor encarregue-se da mediação na perspectiva de orientar uma elaboração capaz de expressar o que pensa cada aluno sobre os temas estudados e sobre a possibilidade de ensinar a boa convivência. GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 4 Um debate muito polêmico Página 15 Este registro deve expressar o que debateu cada grupo, em linhas gerais, revelando autenticidade de posicionamento e capacidade de reflexão e elaboração de sua síntese. Leitura e Análise de Texto Página 17 Segundo Aristóteles, o homem é um ser político por natureza, pois as primeiras comunidades e a cidade são fatos da natureza humana. Os homens que por natureza não fazem parte de uma comunidade ou cidade não são homens: são deuses ou degradados. Todos os homens, todos os seres que se definem como homens pertencem a uma comunidade, possuem o dom da palavra e não se bastam a si mesmos, sempre necessitando de outros homens. Essas características o tornam um ser político, isto é, um ser que não existe isolado, que convive e se faz entre outros homens, precisando saber conviver entre outros homens. GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 5 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 PLATÃO E A JUSTA DESIGUALDADE Página 17 Trata-se de um espaço para que o aluno exponha o que pensa, neste momento, sobre o assunto. O objetivo é identificar o senso comum a respeito das causas da desigualdade, o qual será tomado como ponto de partida para a discussão que será empreendida nas próximas situações de aprendizagem à luz da Filosofia. Leitura e Análise de Texto Páginas 19-20 1. O texto, embora não apresente diretamente a discussão das causas da desigualdade, pode suscitar respostas do tipo: a má distribuição de renda; a discriminação racial e de sexo; a falta de acesso à educação e a outros direitos fundamentais, como saúde, lazer, moradia; o desemprego etc. Nesse caso, serão respostas ainda de senso comum, mas que se baseiam em dados já um pouco mais elaborados. Contudo, mesmo com a leitura do texto, é possível que ainda apareçam respostas mais simplificadoras, como o destino, a vontade de Deus, a sorte ou o azar; a diferença de esforço de cada um etc. Seja como for, o importante é que o aluno se sinta livre para manifestar sua opinião. 2. Questão aberta, cujo objetivo é permitir queo aluno se reconheça no lugar social que ele ocupa na sociedade desigual em que vive. Como o texto se refere mais especificamente aos aspectos gênero e raça, é possível e natural que estudantes negros e do sexo feminino demonstrem maior sensibilidade em relação ao problema da desigualdade. E é importante que se sintam à vontade para fazê-lo. Posteriormente, professor, demonstre que, embora os aspectos gênero e raça não devam ser menosprezados, trata-se, na verdade, de um problema mais profundo, cujas causas se encontram, em última instância, no modelo de sociedade (capitalista) vigente no Brasil. GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 6 LIÇÃO DE CASA Página 20 1. Há inúmeras fontes bibliográficas que podem ser sugeridas aos alunos. Professor selecione aquelas que considerarem mais adequadas, tendo em vista a realidade concreta de seus alunos. Quanto ao esquema proposto, seu objetivo é ajudar o aluno a adquirir o hábito de fazer resumos e fichamentos dos estudos que realiza. Como obviamente não há uma única maneira de se fazer isso, professor, fica a seu critério propor as alterações que julgar convenientes. Suas sugestões de respostas, por sua vez, visarão apenas indicar possíveis direções, devendo ser complementadas e aprofundadas com base em seu estudo particular sobre o tema e nos objetivos que estabeleceu para seu trabalho. PPllaattããoo Atenas do século V a.C. O contexto histórico: Cidade-Estado Democracia direta com participação política dos cidadãos: donos da terra que perfaziam cerca de 10% da população. Democracia escravista Dados biográficos: Nasce em 428 a.C. e morre em 348 a.C. Discípulo de Sócrates fundou a Academia, local de reflexão filosófica e formação de jovens. Filosofia: Teoria das ideias: há um mundo ideal, das ideias, do qual somos apenas sombras. O mundo natural é projeção do mundo das ideias. Teoria da reminiscência: esquecemos o mundo das ideias em nossa experiência sensível, mas pelo método dialético e maiêutico podemos lembrar de ideias fundamentais como a virtude e a beleza. GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 7 Obras: Escreveu 35 diálogos, dentre os quais se destacam A República e 13 cartas. Platão e a justa desigualdade: o mito dos nascidos da terra Página 21 Questão aberta que visa levantar as explicações mais comuns e ingênuas para o problema da desigualdade e pode mostrar que, a esta altura, os alunos já são capazes de percebê-las claramente como ingênuas e insuficientes. Por exemplo: a vontade de Deus, o destino etc. O objetivo é preparar e motivar o estudo sobre Platão e motivar os alunos para ele. Particularmente sobre o mito dos nascidos da terra, por meio do qual o filósofo procura justificar a desigualdade de classes da sociedade ateniense de seu tempo. Leitura e Análise de Texto Páginas 23-24 1. Democracia direta, porém escravista, que exclui a maioria da população (os escravos, os estrangeiros, os menores de 18 anos e as mulheres) do direito de participar das decisões das assembleias. 2. Classe dos magistrados (minoria) – formada pelos governantes e encarregada de elaborar as leis e fazê-las cumprir; classe dos artífices ou classe econômica – representada pelos trabalhadores em geral (artesãos, lavradores, comerciantes etc.), livres ou escravizados, responsáveis pelo provimento dos bens necessários à sobrevivência dos cidadãos; classe dos guerreiros – formada pelos soldados encarregados da defesa da cidade. 3. É um espaço para que o aluno elabore um resumo da referida fábula como meio para se apropriar de seu conteúdo e significado e de incorporá-la ao seu repertório cultural. 4. No sentido de que, mesmo se reconhecendo que não se trata de uma história verdadeira, ela é útil (na concepção de Platão) para a manutenção da ordem social. GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 8 Cumpre o papel de justificar e legitimar a existência de classes sociais e dos papéis correspondentes a cada uma. LIÇÃO DE CASA Página 24 Professor, oriente a seleção de uma fábula, dentre aquelas criadas pelos alunos, questionando critérios de escolha para que não seja irrefletida. Leitura e Análise de Texto Páginas 24-26 O quadro proposto cumpre uma função apenas didática de auxiliar na compreensão e na memorização da teoria da alma de Platão. Evidentemente, dado seu caráter esquemático e simplificador, não pode prescindir do estudo rigoroso da referida teoria. PPaarrtteess ddaa aallmmaa LLooccaalliizzaaççããoo FFuunnççããoo CCllaassssee ssoocciiaall VViirrttuuddeess Concupiscente ou apetitiva Baixo-ventre (entre o diafragma o umbigo) Conservar o corpo e possibilitar a reprodução da espécie Classe econômica: agricultores, comerciantes e artesãos Temperança e frugalidade Colérica ou irascível No peito, acima do diafragma Defender o corpo das ameaças à sua segurança Classe militar ou dos guerreiros Prudência Racional Na cabeça Permitir o conhecimento Classe dos magistrados (elaboração e cumprimento das leis) Conhecimento GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 9 PESQUISA DE CAMPO Página 26 O objetivo desta atividade é dar continuidade à problematização do senso comum sobre as causas da desigualdade e, ao mesmo tempo, começar a preparar o aluno para o estudo do Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, de Rousseau, tema da próxima situação de aprendizagem. LIÇÃO DE CASA Página 27 1. O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma cumpre a função que lhe é própria, sob o comando da parte racional. Neste caso ocorre a justiça, isto é, a justa medida e o perfeito equilíbrio entre essas partes. O homem vicioso é aquele em que esse equilíbrio, essa harmonia é quebrada, pois as partes da alma não conseguem realizar suas funções próprias, ou as realizam desmesuradamente. Isso ocorre quando a parte racional se deixa comandar pelas outras duas. Nesse caso, instauram-se a desordem, o conflito, a violência, a injustiça. 2. Simplificando, Platão transfere para o plano social a reflexão que faz sobre a alma humana. Assim, da mesma forma que na alma humana há três partes distintas e o homem justo é aquele em que cada parte cumpre a função que lhe é própria, também a sociedade é composta por três classes sociais e a cidade justa é aquela em que cada classe desempenha o papel que lhe cabe por natureza. 3. A justiça é entendida como justa medida, isto é, cada um cumprindo exatamente o papel que lhe é dado por natureza: o governante governando, os produtores produzindo e os soldados defendendo a cidade. A outra parte da pergunta é aberta e visa ampliar o debate sobre o tema. 4. Se a justiça acontece quando cada um cumpre o papel social que lhe cabe por natureza, a educação contribui para a promoção da justiça, uma vez que identifica em GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 10 cada um essa natureza e prepara os indivíduos de cada classe para o exercício da função e da virtude a ela correspondentes. A posição de Platão acerca da escravidão e do papel da mulher Página 28 Questão aberta. O objetivo é instaurar odebate sobre a participação da mulher no poder, preparando e motivando para o estudo do texto a seguir. A mediação, professor, deve se dar na direção de provocar o pensamento e a expressão de todos os alunos, auxiliando aqueles que ficam em silêncio. Atue ainda como organizador das falas, aproveitando a oportunidade para orientar a escuta com respeito e a fala oportuna. Leitura e Análise de Texto Páginas 29-30 Atividade aberta que visa evidenciar que os meios de comunicação de massa, sobretudo os anúncios publicitários, em geral mostram a mulher como dona de casa, ou mesmo como profissional inserida no mercado de trabalho, mas nunca (ou quase nunca) como se ocupasse posições de poder ou cargos políticos na sociedade. A ideia é que os alunos percebam essa tendência e se posicionem criticamente em relação a ela. LIÇÃO DE CASA Página 30 1. O objetivo é estimular o debate sobre esta questão, a fim de que se evidenciem os limites da democracia brasileira, particularmente no que se refere aos direitos da mulher e à necessidade de conquistar novos avanços que venham a assegurar a plena realização desses direitos. 2. Estimule os alunos a emitir sua opinião sobre a participação ainda incipiente das mulheres na política brasileira. Possivelmente eles se refiram ao fato de que a GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 11 participação da mulher nos demais setores da vida política, começou a se intensificar apenas nas últimas décadas. Há carreiras que apenas recentemente passaram a contar com a participação de mais mulheres ( como a Advocacia da União, a Procuradoria Geral da União etc.). Para estimular a participação das mulheres na política, a Lei Eleitoral, no ano de 2010, propôs uma série de alterações, entre as quais as seguintes: parte do Fundo Partidário deve ser destinada à formação política das mulheres, 10% do tempo da propaganda partidária dos partidos e 30% das vagas às eleições, deverão ser preenchidas por mulheres. Espera-se que, com a aprovação e a vigência dessas emendas, aumente a participação das mulheres na política. GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 12 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 A DESIGUALDADE SEGUNDO ROUSSEAU PESQUISA EM GRUPO Página 31 O objetivo é deixar que os alunos respondam espontaneamente, a fim de explicitar o senso comum da classe sobre esses conceitos, os quais serão retomados em seguida por meio de Rousseau. Basicamente, pode-se definir “convenção” como aquilo que é estabelecido por meio de acordo entre as pessoas (como as leis, os costumes, os regulamentos, os valores etc.), ao passo que “natureza” é algo que independe da vontade ou da deliberação humana. Por exemplo, o mundo natural a nossa volta. Leitura e Análise de Texto Página 32-33 1. Pergunta aberta. Espera-se, porém, que, a esta altura, o aluno seja capaz de compreender a desigualdade social como uma convenção e, portanto, como algo que depende da deliberação humana e, consequentemente, pode ser mudado. 2. O importante é que cada comentário revele esforço de explicitação das afirmações, hipóteses fundamentadas nas leituras do bimestre e argumentação coerente. PESQUISA INDIVIDUAL Página 34-35 A exemplo do que foi dito em relação a Platão, também sobre Rousseau há inúmeras fontes bibliográficas que podem ser sugeridas aos alunos. Professor, selecione as que consideraram mais adequadas à realidade dos alunos e aos seus próprios objetivos. Novamente vale dizer que o esquema proposto cumpre o objetivo de auxiliar o aluno a adquirir o hábito de fazer resumos e fichamentos, ficando a seu critério propor as GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 13 alterações que julgar convenientes. Como de costume, professor, suas respostas sugeridas visarão indicar possíveis direções, devendo ser complementadas e aprofundadas com base em seu estudo particular sobre o tema e nos objetivos traçados para seu trabalho. Em seguida, resuma os dados coletados e insira-os no quadro na forma de esquema. RRoouusssseeaauu – Suíça e França – século XVIII. O contexto histórico: – Época moderna. – Iluminismo. – Antecedentes da Revolução Francesa. – Transição do feudalismo para o capitalismo. – Nasceu em Genebra, Suíça, em 1712. Dados biográficos: – Família calvinista –Seu pai era relojoeiro (pequena burguesia); sua mãe morreu após o parto de Rousseau. – Dos 10 aos 12 anos, ficou sob a tutela de tios. – Levou uma vida desregrada e enfrentou grandes dificuldades. – Ainda jovem, tenta várias profissões, sem se firmar em nenhuma. – Mais tarde, torna-se filósofo e escritor. – Conheceu filósofos importantes, como Voltaire, Diderot e Hume. – Em 1745 conheceu Thérèse Levasseur, com quem viveu 23 anos antes que se efetivasse o casamento. Com ela teve cinco filhos, todos enviados para o asilo dos enjeitados. Sentiu-se culpado por isso e, por diversas vezes, tentou encontrar os filhos, sem sucesso. O remorso de Rousseau pelo abandono dos filhos foi por ele registrado no Livro XII das Confissões e no Livro I do Emílio. Filosofia: – Relações entre natureza e sociedade. – Moral fundada na liberdade. – Primazia do sentimento sobre a razão. – Teoria da bondade natural do homem. – Doutrina do contrato social. Obras: – Discurso sobre as Ciências e as Artes (1750). – Discurso sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens (1753). – Carta a D’Alembert (1758). – Júlia – ou a Nova Heloísa (1761). – Emílio – ou Da Educação (1762). – Do Contrato Social – Ou princípios do direito político. GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 14 Leitura e Análise de Texto Página 37 O objetivo dessa atividade é aproximar a reflexão que será feita, tomando-se por base Rousseau, de elementos já conhecidos pelos alunos. Há, aqui, também a possibilidade de um trabalho interdisciplinar, especialmente com as disciplinas de História e Educação Artística. AAssppeeccttooss ffííssiiccooss AAssppeeccttooss mmoorraaiiss – Pardos e avermelhados – Bons rostos e bons narizes – Bem feitos – Andam nus, sem cobertura alguma – Mulheres: tingiam o corpo, eram bem feitas, redondas e graciosas (a ponto de envergonhar as mulheres brancas) – Homens: também tingiam os corpos – Não lavram a terra nem criam animais – Não conhecem o uso do ferro – Não sentem vergonha de andar nus – São inocentes e ingênuos, fáceis de enganar – Desapegados de riquezas (ouro, prata) – Alegres, gostavam de música e dança – Afetuosos, amistosos, curiosos – Bem-dispostos – Pareciam não ter nenhuma crença (na realidade tinham) Leitura e Análise de Texto Páginas 39-40 1. Do ponto de vista físico: levava vantagem sobre os animais; satisfazia suas necessidades naturais (alimentação, reprodução, abrigo etc.) sem grandes dificuldades; era mais robusto e ágil do que qualquer homem dos tempos atuais; praticamente não conhecia doenças; tinha vista, audição e olfato mais desenvolvidos. Em suma, no estado de natureza, o homem era fisicamente melhor do que atualmente. Do ponto de vista moral: constituía-se como “agente livre”; possuía duas virtudes inatas: a perfectibilidade e a piedade. 2. Questão aberta. O objetivo é reforçar o conhecimento sobre o homem no estado de natureza e ampliar a discussão. 3. Em síntese, o amor de si é inato, movidopela piedade e voltado para a preservação da vida. Já o “amor-próprio” é socialmente adquirido e faz com que cada um se GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 15 preocupe mais consigo mesmo do que com os demais, sendo, assim, responsável por muitos males. Podemos afirmar que o amor próprio é predominantemente cultivado em nossa sociedade na perspectiva individualista e egocentrada que é estimulada pela competitividade presente na lógica de mercado que, por sua vez, valoriza apenas condições de consumo e apropriação de bens, profundamente desigual. Leitura e Análise de Texto Página 43 1. Os efeitos foram “crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores”, “usurpações dos ricos”, “assaltos dos pobres”, enfim, um “estado de guerra”. 2. Dão “novos entraves ao fraco e novas forças ao rico”, isto é, cumprem o papel de justificar e legitimar a propriedade em benefício dos ricos. 3. Significa que, na verdade, embora a instituição do Estado e das leis tenha como justificativa a garantia da liberdade, na prática ela aboliu de vez a liberdade original, aquela que reinava no estado de natureza, obrigando o gênero humano a se sujeitar “ao trabalho, à servidão e à miséria”. Mas, como diz Rousseau, os fracos, isto é, os pobres são os mais prejudicados, pois o surgimento da sociedade e das leis dá a eles “novos entraves” ao passo que fortalece aos ricos. Esse tema será retomado por Rousseau na obra Do Contrato Social. O contrato social e a igualdade formal Página 44 1. Questão aberta. O objetivo desta atividade é introduzir e problematizar o tema da tese que será defendida por Rousseau no Contrato Social: a igualdade perdida do estado de natureza seria substituída (e com certa vantagem) por uma igualdade formal, adquirida a partir do contrato estabelecido com base nas ideias de “alienação total” e “vontade geral”. GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 15/12/2010 16 Leitura e Análise de Texto Páginas 46-47 1. Consiste na livre associação dos indivíduos que deliberadamente decidem constituir certo tipo de sociedade e a ela obedecer. Por este contrato, cada associado se aliena, com todos os seus direitos, em favor de toda a comunidade (“alienação total”). 2. É a alienação praticada por todos os associados, sem exceção. Assim, cada cidadão não obedecerá a interesses particulares de determinado grupo, mas à “vontade geral”, que é sempre dirigida para o bem comum. 3. Basicamente, “liberdade natural” é fazer tudo o que se deseja e que esteja ao alcance das próprias forças, ao passo que a “liberdade civil”, ou “liberdade moral”, é limitada pela vontade geral. Com o contrato, o homem perde a primeira, mas ganha a segunda. A liberdade moral adquirida com o estado civil é a “única que torna o homem verdadeiramente senhor de si mesmo, posto que o impulso apenas do apetite constitui a escravidão, e a obediência à lei a si mesmo prescrita é a liberdade”. 4. Porque, sendo resultado da vontade geral, a obediência a ela deixa de ser um mecanismo de submissão aos ricos para se tornar expressão da liberdade e da soberania do povo. VOCÊ APRENDEU? Página 47 O objetivo desta atividade é permitir que o aluno confronte a concepção que tinha da desigualdade social, no início da Situação de Aprendizagem 3, com a que ele tem agora, após ter feito todo esse percurso. Espera-se, evidentemente, que ele demonstre ter conquistado avanços significativos e reconheça a contribuição da Filosofia para essa conquista. Páginas 3-4 1. Páginas 4-5 Pode-se apontar como aspectos comuns aos discursos filosóficos e religiosos a preocupação com a busca de explicações sobre causas e motivações para fenômenos, com respostas de natureza diferentes, é claro. Pode-se indicar ainda como traço comum aos ... Páginas 5-9 1. O texto de Kant, tem como objetivo distinguir dois tipos de conhecimento: o puro e o empírico. O texto Eros e Psiquê tem como objetivo apresentar uma história capaz de estabelecer a relação entre o amor e a alma. 2. No texto de Kant temos a distinção entre os dois conhecimentos apresentada por meio de argumentos lógicos. No texto sobre Eros e Psiquê, temos uma narrativa descritiva de relações entre personagens com enredo específico para explorar os vínculos en... 3. No texto de Kant, temos hipóteses e questões, elementos que não estão presentes no texto sobre Eros e Psiquê. Por sua vez, neste último, temos personagens em relações de conflitos e descrições de situações relacionais que envolvem deuses e humanos,... Apresentando os exemplos selecionados Página 10 Aqui temos uma tarefa muito simples. Basta que cada aluno apresente o título da narrativa mitológica que selecionou individualmente. Aqui, o grupo de alunos vai registrar o nome da narrativa mitológica que escolhe coletivamente para caracterizar. É importante destacar tema da narrativa, personagens, ensinamentos. Aqui temos outra tarefa muito simples. Basta que cada aluno apresente o título do texto filosófico que selecionou individualmente. O grupo deve registrar o nome do texto filosófico que decidiu destacar coletivamente, bem como o nome do seu autor. EXERCÍCIO Página 10 1. Trata-se de questão aberta que depende da elaboração de cada aluno. O empenho do professor deve ocorrer no questionamento da coerência com estudos realizados e orientar para que as frases registrem hipóteses circunscritas às características de cada... O que pensam os estudantes sobre a palavra "política"? Trata-se de exercício para levantar as representações dos alunos sobre política. O professor pode orientar a interpretação das frases e a identificação dos significados da palavra política em cada uma delas. O mais importante é incentivar os alunos a ... Página 14 1. Trata-se da ciência da prudência. 2. As condições são o pudor e a justiça. 3. O pudor permite que os homens não abusem do poder, não pratiquem ações que possam ser condenadas pelos demais cidadãos e evitem, assim, atitudes que possam causar vergonha perante a cidade. A noção de justiça permite identificar ações adequadas a c... Em exemplo de nosso cotidiano: o pudor de um estudante diante dos seus colegas ou dos mestres e pais aliado ao senso de justiça pode impedir trotes violentos ou humilhações a colegas. A ideia de que não farei ao outro o que não quero que façam a mim p... 4. Trata-se de questão aberta. Professor encarregue-se da mediação na perspectiva de orientar uma elaboração capaz de expressar o que pensa cada aluno sobre os temas estudados e sobre a possibilidade de ensinar a boa convivência. Um debate muito polêmico Página 15 Este registro deve expressar o que debateu cada grupo, em linhas gerais, revelando autenticidade de posicionamento e capacidade de reflexão e elaboração de sua síntese. Página 17 Segundo Aristóteles, o homem é um ser político por natureza, pois as primeiras comunidades e a cidade são fatos da natureza humana. Os homens que por natureza não fazem parte de uma comunidade ou cidade não são homens: são deuses ou degradados. Todo... Página 17 Trata-se de um espaço para que o aluno exponha o que pensa, neste momento, sobre o assunto. O objetivo é identificar o senso comum a respeito das causas da desigualdade, o qual será tomado como ponto de partida para a discussão que será empreendida n... Páginas 19-20 1. O texto, embora não apresente diretamente a discussão das causas da desigualdade, pode suscitar respostas do tipo: a má distribuição de renda; a discriminação racial e de sexo; a falta de acesso à educação e a outros direitos fundamentais, como saú... 2. Questão aberta, cujo objetivo é permitir que o aluno se reconheça no lugar social queele ocupa na sociedade desigual em que vive. Como o texto se refere mais especificamente aos aspectos gênero e raça, é possível e natural que estudantes negros e ... Página 20 Há inúmeras fontes bibliográficas que podem ser sugeridas aos alunos. Professor selecione aquelas que considerarem mais adequadas, tendo em vista a realidade concreta de seus alunos. Quanto ao esquema proposto, seu objetivo é ajudar o aluno a adquirir... Platão e a justa desigualdade: o mito dos nascidos da terra Página 21 Questão aberta que visa levantar as explicações mais comuns e ingênuas para o problema da desigualdade e pode mostrar que, a esta altura, os alunos já são capazes de percebê-las claramente como ingênuas e insuficientes. Por exemplo: a vontade de Deus,... Páginas 23-24 1. Democracia direta, porém escravista, que exclui a maioria da população (os escravos, os estrangeiros, os menores de 18 anos e as mulheres) do direito de participar das decisões das assembleias. 2. Classe dos magistrados (minoria) – formada pelos governantes e encarregada de elaborar as leis e fazê-las cumprir; classe dos artífices ou classe econômica – representada pelos trabalhadores em geral (artesãos, lavradores, comerciantes etc.), livre... 3. É um espaço para que o aluno elabore um resumo da referida fábula como meio para se apropriar de seu conteúdo e significado e de incorporá-la ao seu repertório cultural. 4. No sentido de que, mesmo se reconhecendo que não se trata de uma história verdadeira, ela é útil (na concepção de Platão) para a manutenção da ordem social. Cumpre o papel de justificar e legitimar a existência de classes sociais e dos papéis corre... Página 24 Professor, oriente a seleção de uma fábula, dentre aquelas criadas pelos alunos, questionando critérios de escolha para que não seja irrefletida. Páginas 24-26 O quadro proposto cumpre uma função apenas didática de auxiliar na compreensão e na memorização da teoria da alma de Platão. Evidentemente, dado seu caráter esquemático e simplificador, não pode prescindir do estudo rigoroso da referida teoria. Página 26 O objetivo desta atividade é dar continuidade à problematização do senso comum sobre as causas da desigualdade e, ao mesmo tempo, começar a preparar o aluno para o estudo do Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, de Rousseau, tema da... Página 27 1. O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma cumpre a função que lhe é própria, sob o comando da parte racional. Neste caso ocorre a justiça, isto é, a justa medida e o perfeito equilíbrio entre essas partes. O homem vicioso é aquele em que ... 2. Simplificando, Platão transfere para o plano social a reflexão que faz sobre a alma humana. Assim, da mesma forma que na alma humana há três partes distintas e o homem justo é aquele em que cada parte cumpre a função que lhe é própria, também a soc... 3. A justiça é entendida como justa medida, isto é, cada um cumprindo exatamente o papel que lhe é dado por natureza: o governante governando, os produtores produzindo e os soldados defendendo a cidade. A outra parte da pergunta é aberta e visa amplia... 4. Se a justiça acontece quando cada um cumpre o papel social que lhe cabe por natureza, a educação contribui para a promoção da justiça, uma vez que identifica em cada um essa natureza e prepara os indivíduos de cada classe para o exercício da função... A posição de Platão acerca da escravidão e do papel da mulher Página 28 Questão aberta. O objetivo é instaurar o debate sobre a participação da mulher no poder, preparando e motivando para o estudo do texto a seguir. A mediação, professor, deve se dar na direção de provocar o pensamento e a expressão de todos os alunos, a... Páginas 29-30 Atividade aberta que visa evidenciar que os meios de comunicação de massa, sobretudo os anúncios publicitários, em geral mostram a mulher como dona de casa, ou mesmo como profissional inserida no mercado de trabalho, mas nunca (ou quase nunca) como se... Página 30 1. O objetivo é estimular o debate sobre esta questão, a fim de que se evidenciem os limites da democracia brasileira, particularmente no que se refere aos direitos da mulher e à necessidade de conquistar novos avanços que venham a assegurar a plena r... 2. Estimule os alunos a emitir sua opinião sobre a participação ainda incipiente das mulheres na política brasileira. Possivelmente eles se refiram ao fato de que a participação da mulher nos demais setores da vida política, começou a se intensificar ... Para estimular a participação das mulheres na política, a Lei Eleitoral, no ano de 2010, propôs uma série de alterações, entre as quais as seguintes: parte do Fundo Partidário deve ser destinada à formação política das mulheres, 10% do tempo da propag... Página 31 O objetivo é deixar que os alunos respondam espontaneamente, a fim de explicitar o senso comum da classe sobre esses conceitos, os quais serão retomados em seguida por meio de Rousseau. Basicamente, pode-se definir “convenção” como aquilo que é estabe... Página 32-33 1. Pergunta aberta. Espera-se, porém, que, a esta altura, o aluno seja capaz de compreender a desigualdade social como uma convenção e, portanto, como algo que depende da deliberação humana e, consequentemente, pode ser mudado. 2. O importante é que cada comentário revele esforço de explicitação das afirmações, hipóteses fundamentadas nas leituras do bimestre e argumentação coerente. Página 34-35 A exemplo do que foi dito em relação a Platão, também sobre Rousseau há inúmeras fontes bibliográficas que podem ser sugeridas aos alunos. Professor, selecione as que consideraram mais adequadas à realidade dos alunos e aos seus próprios objetivos. No... Em seguida, resuma os dados coletados e insira-os no quadro na forma de esquema. Página 37 O objetivo dessa atividade é aproximar a reflexão que será feita, tomando-se por base Rousseau, de elementos já conhecidos pelos alunos. Há, aqui, também a possibilidade de um trabalho interdisciplinar, especialmente com as disciplinas de História e E... Páginas 39-40 1. Do ponto de vista físico: levava vantagem sobre os animais; satisfazia suas necessidades naturais (alimentação, reprodução, abrigo etc.) sem grandes dificuldades; era mais robusto e ágil do que qualquer homem dos tempos atuais; praticamente não con... Do ponto de vista moral: constituía-se como “agente livre”; possuía duas virtudes inatas: a perfectibilidade e a piedade. 2. Questão aberta. O objetivo é reforçar o conhecimento sobre o homem no estado de natureza e ampliar a discussão. 3. Em síntese, o amor de si é inato, movido pela piedade e voltado para a preservação da vida. Já o “amor-próprio” é socialmente adquirido e faz com que cada um se preocupe mais consigo mesmo do que com os demais, sendo, assim, responsável por muitos ... Página 43 1. Os efeitos foram “crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores”, “usurpações dos ricos”, “assaltos dos pobres”, enfim, um “estado de guerra”. 2. Dão “novos entraves ao fraco e novas forças ao rico”, isto é, cumprem o papel de justificar e legitimar a propriedade em benefício dos ricos. 3. Significa que, na verdade, embora a instituição do Estado e das leis tenha como justificativa a garantia da liberdade, na prática ela aboliu de vez a liberdade original, aquela que reinava no estado de natureza, obrigando o gênero humano a se sujei... O contrato social e a igualdade formal Página 44 1. Questão aberta. O objetivo desta atividade é introduzir e problematizar o tema da tese que será defendida por Rousseau no Contrato Social: a igualdade perdida do estado de natureza seria substituída (e com certa vantagem) por uma igualdade formal, ... Páginas 46-47 1. Consiste na livre associação dos indivíduos que deliberadamente decidem constituir certo tipo de sociedade e a ela obedecer. Por este contrato, cada associado se aliena, com todos os seus direitos, em favor de toda a comunidade (“alienação total”). 2. É a alienação praticada portodos os associados, sem exceção. Assim, cada cidadão não obedecerá a interesses particulares de determinado grupo, mas à “vontade geral”, que é sempre dirigida para o bem comum. 3. Basicamente, “liberdade natural” é fazer tudo o que se deseja e que esteja ao alcance das próprias forças, ao passo que a “liberdade civil”, ou “liberdade moral”, é limitada pela vontade geral. Com o contrato, o homem perde a primeira, mas ganha a ... 4. Porque, sendo resultado da vontade geral, a obediência a ela deixa de ser um mecanismo de submissão aos ricos para se tornar expressão da liberdade e da soberania do povo. Página 47 O objetivo desta atividade é permitir que o aluno confronte a concepção que tinha da desigualdade social, no início da Situação de Aprendizagem 3, com a que ele tem agora, após ter feito todo esse percurso. Espera-se, evidentemente, que ele demonstre ...
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