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2011Volume2_CADERNODOALUNO_FILOSOFIA_EnsinoMedio_3aserie_Gabarito[1]

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GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
1 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 
FILOSOFIA E RELIGIÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Páginas 3-4 
1. 
CCoommeennttáárriiooss ddee uumm rreelliiggiioossoo CCoommeennttáárriiooss ddee uumm ffiillóóssooffoo 
Esta é uma resposta aberta que vai depender 
das hipóteses dos grupos de alunos sobre os 
diferentes discursos. Os professores podem 
auxiliar provocando a elaboração de 
hipóteses, fazendo perguntas a cada frase 
incompleta, por exemplo, e ajudando o aluno 
a adequar as palavras aos dois personagens 
hipotéticos: um filósofo e um religioso. A 
hipótese central é que o religioso fundamente 
sua explicação com afirmações sobre a 
vontade de Deus. 
Esta é uma resposta aberta que vai depender 
das hipóteses dos grupos de alunos sobre os 
diferentes discursos. Os professores podem 
dar um auxílio provocando a elaboração de 
hipóteses, fazendo perguntas a cada frase 
incompleta, por exemplo, e ajudando o aluno 
a adequar as palavras aos dois personagens 
hipotéticos: um filósofo e um religioso. A 
hipótese central é que o filósofo fundamente 
suas afirmações com indagações sobre 
causas e contextos que levariam ao acidente. 
 
Páginas 4-5 
Leitura e Análise de Texto 
 
 Pode-se apontar como aspectos comuns aos discursos filosóficos e religiosos a 
preocupação com a busca de explicações sobre causas e motivações para fenômenos, 
com respostas de natureza diferentes, é claro. Pode-se indicar ainda como traço comum 
aos dois discursos a preocupação por construir narrativas para ensinar a justiça e a 
virtude. 
Leitura e Análise de Texto 
 
Páginas 5-9 
1. O texto de Kant, tem como objetivo distinguir dois tipos de conhecimento: o puro e o 
empírico. O texto Eros e Psiquê tem como objetivo apresentar uma história capaz de 
estabelecer a relação entre o amor e a alma. 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
2 
 
2. No texto de Kant temos a distinção entre os dois conhecimentos apresentada por 
meio de argumentos lógicos. No texto sobre Eros e Psiquê, temos uma narrativa 
descritiva de relações entre personagens com enredo específico para explorar os 
vínculos entre Eros, personagem associado ao amor, e Psiquê, personagem associado 
à alma. 
3. No texto de Kant, temos hipóteses e questões, elementos que não estão presentes no 
texto sobre Eros e Psiquê. Por sua vez, neste último, temos personagens em relações 
de conflitos e descrições de situações relacionais que envolvem deuses e humanos, 
elementos ausentes no texto de Kant. 
PESQUISA INDIVIDUAL 
Apresentando os exemplos selecionados 
Página 10 
1. Aqui temos uma tarefa muito simples. Basta que cada aluno apresente o título da 
narrativa mitológica que selecionou individualmente. 
2. Aqui, o grupo de alunos vai registrar o nome da narrativa mitológica que escolhe 
coletivamente para caracterizar. É importante destacar tema da narrativa, 
personagens, ensinamentos. 
3. Aqui temos outra tarefa muito simples. Basta que cada aluno apresente o título 
do texto filosófico que selecionou individualmente. 
4. O grupo deve registrar o nome do texto filosófico que decidiu destacar 
coletivamente, bem como o nome do seu autor. 
EXERCÍCIO 
Página 10 
1. Trata-se de questão aberta que depende da elaboração de cada aluno. O empenho do 
professor deve ocorrer no questionamento da coerência com estudos realizados e 
orientar para que as frases registrem hipóteses circunscritas às características de cada 
um dos discursos analisados. 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
3 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 
O HOMEM COMO SER POLÍTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que pensam os estudantes sobre a palavra "política"? 
Trata-se de exercício para levantar as representações dos alunos sobre política. O 
professor pode orientar a interpretação das frases e a identificação dos significados da 
palavra política em cada uma delas. O mais importante é incentivar os alunos a 
manifestar suas hipóteses a partir de experiências cotidianas com a palavra política. 
 
LIÇÃO DE CASA
 
Página 14 
1. Trata-se da ciência da prudência. 
2. As condições são o pudor e a justiça. 
3. O pudor permite que os homens não abusem do poder, não pratiquem ações que 
possam ser condenadas pelos demais cidadãos e evitem, assim, atitudes que possam 
causar vergonha perante a cidade. A noção de justiça permite identificar ações 
adequadas a cada situação e a cada cidadão, sem prejudicar alguém em favor de 
outrem, e vice-versa. Pudor e justiça são capazes de frear atitudes de abuso do outro. 
Em exemplo de nosso cotidiano: o pudor de um estudante diante dos seus colegas ou 
dos mestres e pais aliado ao senso de justiça pode impedir trotes violentos ou 
humilhações a colegas. A ideia de que não farei ao outro o que não quero que façam 
a mim pode conter medida de justiça favorável a uma conduta ética. 
4. Trata-se de questão aberta. Professor encarregue-se da mediação na perspectiva de 
orientar uma elaboração capaz de expressar o que pensa cada aluno sobre os temas 
estudados e sobre a possibilidade de ensinar a boa convivência. 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
4 
 
Um debate muito polêmico 
Página 15 
Este registro deve expressar o que debateu cada grupo, em linhas gerais, revelando 
autenticidade de posicionamento e capacidade de reflexão e elaboração de sua 
síntese. 
Leitura e Análise de Texto 
 
Página 17 
 Segundo Aristóteles, o homem é um ser político por natureza, pois as primeiras 
comunidades e a cidade são fatos da natureza humana. Os homens que por natureza 
não fazem parte de uma comunidade ou cidade não são homens: são deuses ou 
degradados. Todos os homens, todos os seres que se definem como homens 
pertencem a uma comunidade, possuem o dom da palavra e não se bastam a si 
mesmos, sempre necessitando de outros homens. Essas características o tornam um 
ser político, isto é, um ser que não existe isolado, que convive e se faz entre outros 
homens, precisando saber conviver entre outros homens. 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
5 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 
PLATÃO E A JUSTA DESIGUALDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 17 
 Trata-se de um espaço para que o aluno exponha o que pensa, neste momento, sobre 
o assunto. O objetivo é identificar o senso comum a respeito das causas da 
desigualdade, o qual será tomado como ponto de partida para a discussão que será 
empreendida nas próximas situações de aprendizagem à luz da Filosofia. 
 
Leitura e Análise de Texto 
 
Páginas 19-20 
1. O texto, embora não apresente diretamente a discussão das causas da desigualdade, 
pode suscitar respostas do tipo: a má distribuição de renda; a discriminação racial e 
de sexo; a falta de acesso à educação e a outros direitos fundamentais, como saúde, 
lazer, moradia; o desemprego etc. Nesse caso, serão respostas ainda de senso 
comum, mas que se baseiam em dados já um pouco mais elaborados. Contudo, 
mesmo com a leitura do texto, é possível que ainda apareçam respostas mais 
simplificadoras, como o destino, a vontade de Deus, a sorte ou o azar; a diferença de 
esforço de cada um etc. Seja como for, o importante é que o aluno se sinta livre para 
manifestar sua opinião. 
2. Questão aberta, cujo objetivo é permitir queo aluno se reconheça no lugar social que 
ele ocupa na sociedade desigual em que vive. Como o texto se refere mais 
especificamente aos aspectos gênero e raça, é possível e natural que estudantes 
negros e do sexo feminino demonstrem maior sensibilidade em relação ao problema 
da desigualdade. E é importante que se sintam à vontade para fazê-lo. 
Posteriormente, professor, demonstre que, embora os aspectos gênero e raça não 
devam ser menosprezados, trata-se, na verdade, de um problema mais profundo, 
cujas causas se encontram, em última instância, no modelo de sociedade (capitalista) 
vigente no Brasil. 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
6 
 
 
LIÇÃO DE CASA
 
Página 20 
1. Há inúmeras fontes bibliográficas que podem ser sugeridas aos alunos. Professor 
selecione aquelas que considerarem mais adequadas, tendo em vista a realidade 
concreta de seus alunos. Quanto ao esquema proposto, seu objetivo é ajudar o 
aluno a adquirir o hábito de fazer resumos e fichamentos dos estudos que realiza. 
Como obviamente não há uma única maneira de se fazer isso, professor, fica a 
seu critério propor as alterações que julgar convenientes. Suas sugestões de 
respostas, por sua vez, visarão apenas indicar possíveis direções, devendo ser 
complementadas e aprofundadas com base em seu estudo particular sobre o tema 
e nos objetivos que estabeleceu para seu trabalho. 
PPllaattããoo 
Atenas do século V a.C. 
O contexto histórico: 
Cidade-Estado 
Democracia direta com participação política dos cidadãos: donos da terra que 
perfaziam cerca de 10% da população. 
Democracia escravista 
 
 
Dados biográficos: 
Nasce em 428 a.C. e morre em 348 a.C. 
Discípulo de Sócrates fundou a Academia, local de reflexão filosófica e formação de 
jovens. 
Filosofia:
Teoria das ideias: há um mundo ideal, das ideias, do qual somos apenas sombras. O 
mundo natural é projeção do mundo das ideias. 
 
Teoria da reminiscência: esquecemos o mundo das ideias em nossa experiência 
sensível, mas pelo método dialético e maiêutico podemos lembrar de ideias 
fundamentais como a virtude e a beleza. 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
7 
 
Obras:
Escreveu 35 diálogos, dentre os quais se destacam A República e 13 cartas. 
 
 
Platão e a justa desigualdade: o mito dos nascidos da terra 
Página 21 
Questão aberta que visa levantar as explicações mais comuns e ingênuas para o 
problema da desigualdade e pode mostrar que, a esta altura, os alunos já são capazes de 
percebê-las claramente como ingênuas e insuficientes. Por exemplo: a vontade de Deus, 
o destino etc. O objetivo é preparar e motivar o estudo sobre Platão e motivar os alunos 
para ele. Particularmente sobre o mito dos nascidos da terra, por meio do qual o filósofo 
procura justificar a desigualdade de classes da sociedade ateniense de seu tempo. 
 
Leitura e Análise de Texto 
 
Páginas 23-24 
1. Democracia direta, porém escravista, que exclui a maioria da população (os escravos, 
os estrangeiros, os menores de 18 anos e as mulheres) do direito de participar das 
decisões das assembleias. 
2. Classe dos magistrados (minoria) – formada pelos governantes e encarregada de 
elaborar as leis e fazê-las cumprir; classe dos artífices ou classe econômica – 
representada pelos trabalhadores em geral (artesãos, lavradores, comerciantes etc.), 
livres ou escravizados, responsáveis pelo provimento dos bens necessários à 
sobrevivência dos cidadãos; classe dos guerreiros – formada pelos soldados 
encarregados da defesa da cidade. 
3. É um espaço para que o aluno elabore um resumo da referida fábula como meio para 
se apropriar de seu conteúdo e significado e de incorporá-la ao seu repertório 
cultural. 
4. No sentido de que, mesmo se reconhecendo que não se trata de uma história 
verdadeira, ela é útil (na concepção de Platão) para a manutenção da ordem social. 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
8 
 
Cumpre o papel de justificar e legitimar a existência de classes sociais e dos papéis 
correspondentes a cada uma. 
 
LIÇÃO DE CASA
 
Página 24 
Professor, oriente a seleção de uma fábula, dentre aquelas criadas pelos alunos, 
questionando critérios de escolha para que não seja irrefletida. 
 
Leitura e Análise de Texto 
 
Páginas 24-26 
 O quadro proposto cumpre uma função apenas didática de auxiliar na compreensão e 
na memorização da teoria da alma de Platão. Evidentemente, dado seu caráter 
esquemático e simplificador, não pode prescindir do estudo rigoroso da referida 
teoria. 
 
PPaarrtteess ddaa aallmmaa LLooccaalliizzaaççããoo FFuunnççããoo CCllaassssee ssoocciiaall VViirrttuuddeess 
Concupiscente 
ou apetitiva 
Baixo-ventre 
(entre o 
diafragma o 
umbigo) 
 
Conservar o 
corpo e 
possibilitar a 
reprodução da 
espécie 
Classe 
econômica: 
agricultores, 
comerciantes e 
artesãos 
Temperança e 
frugalidade 
Colérica ou 
irascível 
 
No peito, acima 
do diafragma 
 
Defender o 
corpo das 
ameaças à sua 
segurança 
Classe militar 
ou dos 
guerreiros 
 
Prudência 
Racional 
 
Na cabeça Permitir o 
conhecimento 
Classe dos 
magistrados 
(elaboração e 
cumprimento 
das leis) 
Conhecimento 
 
 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
9 
 
PESQUISA DE CAMPO
 
Página 26 
O objetivo desta atividade é dar continuidade à problematização do senso comum 
sobre as causas da desigualdade e, ao mesmo tempo, começar a preparar o aluno para o 
estudo do Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, de Rousseau, 
tema da próxima situação de aprendizagem. 
 
LIÇÃO DE CASA
 
Página 27 
1. O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma cumpre a função que lhe é 
própria, sob o comando da parte racional. Neste caso ocorre a justiça, isto é, a justa 
medida e o perfeito equilíbrio entre essas partes. O homem vicioso é aquele em que 
esse equilíbrio, essa harmonia é quebrada, pois as partes da alma não conseguem 
realizar suas funções próprias, ou as realizam desmesuradamente. Isso ocorre quando 
a parte racional se deixa comandar pelas outras duas. Nesse caso, instauram-se a 
desordem, o conflito, a violência, a injustiça. 
2. Simplificando, Platão transfere para o plano social a reflexão que faz sobre a alma 
humana. Assim, da mesma forma que na alma humana há três partes distintas e o 
homem justo é aquele em que cada parte cumpre a função que lhe é própria, também 
a sociedade é composta por três classes sociais e a cidade justa é aquela em que cada 
classe desempenha o papel que lhe cabe por natureza. 
3. A justiça é entendida como justa medida, isto é, cada um cumprindo exatamente o 
papel que lhe é dado por natureza: o governante governando, os produtores 
produzindo e os soldados defendendo a cidade. A outra parte da pergunta é aberta e 
visa ampliar o debate sobre o tema. 
4. Se a justiça acontece quando cada um cumpre o papel social que lhe cabe por 
natureza, a educação contribui para a promoção da justiça, uma vez que identifica em 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
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10 
 
cada um essa natureza e prepara os indivíduos de cada classe para o exercício da 
função e da virtude a ela correspondentes. 
A posição de Platão acerca da escravidão e do papel da mulher 
Página 28 
Questão aberta. O objetivo é instaurar odebate sobre a participação da mulher no 
poder, preparando e motivando para o estudo do texto a seguir. A mediação, professor, 
deve se dar na direção de provocar o pensamento e a expressão de todos os alunos, 
auxiliando aqueles que ficam em silêncio. Atue ainda como organizador das falas, 
aproveitando a oportunidade para orientar a escuta com respeito e a fala oportuna. 
 
Leitura e Análise de Texto 
 
Páginas 29-30 
Atividade aberta que visa evidenciar que os meios de comunicação de massa, 
sobretudo os anúncios publicitários, em geral mostram a mulher como dona de casa, ou 
mesmo como profissional inserida no mercado de trabalho, mas nunca (ou quase nunca) 
como se ocupasse posições de poder ou cargos políticos na sociedade. A ideia é que os 
alunos percebam essa tendência e se posicionem criticamente em relação a ela. 
 
LIÇÃO DE CASA
 
Página 30 
1. O objetivo é estimular o debate sobre esta questão, a fim de que se evidenciem os 
limites da democracia brasileira, particularmente no que se refere aos direitos da 
mulher e à necessidade de conquistar novos avanços que venham a assegurar a plena 
realização desses direitos. 
2. Estimule os alunos a emitir sua opinião sobre a participação ainda incipiente das 
mulheres na política brasileira. Possivelmente eles se refiram ao fato de que a 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
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11 
 
participação da mulher nos demais setores da vida política, começou a se intensificar 
apenas nas últimas décadas. Há carreiras que apenas recentemente passaram a contar 
com a participação de mais mulheres ( como a Advocacia da União, a Procuradoria 
Geral da União etc.). 
Para estimular a participação das mulheres na política, a Lei Eleitoral, no ano de 
2010, propôs uma série de alterações, entre as quais as seguintes: parte do Fundo 
Partidário deve ser destinada à formação política das mulheres, 10% do tempo da 
propaganda partidária dos partidos e 30% das vagas às eleições, deverão ser 
preenchidas por mulheres. Espera-se que, com a aprovação e a vigência dessas 
emendas, aumente a participação das mulheres na política. 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
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12 
 
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 
A DESIGUALDADE SEGUNDO ROUSSEAU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PESQUISA EM GRUPO
 
Página 31 
O objetivo é deixar que os alunos respondam espontaneamente, a fim de explicitar o 
senso comum da classe sobre esses conceitos, os quais serão retomados em seguida por 
meio de Rousseau. Basicamente, pode-se definir “convenção” como aquilo que é 
estabelecido por meio de acordo entre as pessoas (como as leis, os costumes, os 
regulamentos, os valores etc.), ao passo que “natureza” é algo que independe da vontade 
ou da deliberação humana. Por exemplo, o mundo natural a nossa volta. 
Leitura e Análise de Texto 
 
Página 32-33 
1. Pergunta aberta. Espera-se, porém, que, a esta altura, o aluno seja capaz de 
compreender a desigualdade social como uma convenção e, portanto, como algo que 
depende da deliberação humana e, consequentemente, pode ser mudado. 
2. O importante é que cada comentário revele esforço de explicitação das afirmações, 
hipóteses fundamentadas nas leituras do bimestre e argumentação coerente. 
 
PESQUISA INDIVIDUAL 
Página 34-35 
A exemplo do que foi dito em relação a Platão, também sobre Rousseau há inúmeras 
fontes bibliográficas que podem ser sugeridas aos alunos. Professor, selecione as que 
consideraram mais adequadas à realidade dos alunos e aos seus próprios objetivos. 
Novamente vale dizer que o esquema proposto cumpre o objetivo de auxiliar o aluno a 
adquirir o hábito de fazer resumos e fichamentos, ficando a seu critério propor as 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
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13 
 
alterações que julgar convenientes. Como de costume, professor, suas respostas 
sugeridas visarão indicar possíveis direções, devendo ser complementadas e 
aprofundadas com base em seu estudo particular sobre o tema e nos objetivos traçados 
para seu trabalho. 
Em seguida, resuma os dados coletados e insira-os no quadro na forma de esquema. 
RRoouusssseeaauu 
– Suíça e França – século XVIII. 
O contexto histórico: 
– Época moderna. 
– Iluminismo. 
– Antecedentes da Revolução Francesa. 
– Transição do feudalismo para o capitalismo. 
– Nasceu em Genebra, Suíça, em 1712. 
Dados biográficos: 
– Família calvinista 
–Seu pai era relojoeiro (pequena burguesia); sua mãe morreu após o parto de 
Rousseau. 
– Dos 10 aos 12 anos, ficou sob a tutela de tios. 
– Levou uma vida desregrada e enfrentou grandes dificuldades. 
– Ainda jovem, tenta várias profissões, sem se firmar em nenhuma. 
– Mais tarde, torna-se filósofo e escritor. 
– Conheceu filósofos importantes, como Voltaire, Diderot e Hume. 
– Em 1745 conheceu Thérèse Levasseur, com quem viveu 23 anos antes que se 
efetivasse o casamento. Com ela teve cinco filhos, todos enviados para o asilo dos 
enjeitados. Sentiu-se culpado por isso e, por diversas vezes, tentou encontrar os filhos, 
sem sucesso. O remorso de Rousseau pelo abandono dos filhos foi por ele registrado no 
Livro XII das Confissões e no Livro I do Emílio. 
Filosofia:
– Relações entre natureza e sociedade. 
 
– Moral fundada na liberdade. 
– Primazia do sentimento sobre a razão. 
– Teoria da bondade natural do homem. 
– Doutrina do contrato social. 
Obras:
– Discurso sobre as Ciências e as Artes (1750). 
 
– Discurso sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens (1753). 
– Carta a D’Alembert (1758). 
– Júlia – ou a Nova Heloísa (1761). 
– Emílio – ou Da Educação (1762). 
– Do Contrato Social – Ou princípios do direito político. 
 
 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
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14 
 
Leitura e Análise de Texto 
 
Página 37 
O objetivo dessa atividade é aproximar a reflexão que será feita, tomando-se por base 
Rousseau, de elementos já conhecidos pelos alunos. Há, aqui, também a possibilidade 
de um trabalho interdisciplinar, especialmente com as disciplinas de História e 
Educação Artística. 
AAssppeeccttooss ffííssiiccooss AAssppeeccttooss mmoorraaiiss 
– Pardos e avermelhados 
– Bons rostos e bons narizes 
– Bem feitos 
– Andam nus, sem cobertura alguma 
– Mulheres: tingiam o corpo, eram bem 
feitas, redondas e graciosas (a ponto de 
envergonhar as mulheres brancas) 
– Homens: também tingiam os corpos 
– Não lavram a terra nem criam animais 
– Não conhecem o uso do ferro 
– Não sentem vergonha de andar nus 
– São inocentes e ingênuos, fáceis de 
enganar 
– Desapegados de riquezas (ouro, prata) 
– Alegres, gostavam de música e dança 
– Afetuosos, amistosos, curiosos 
– Bem-dispostos 
– Pareciam não ter nenhuma crença (na 
realidade tinham) 
 
Leitura e Análise de Texto 
 
Páginas 39-40 
1. Do ponto de vista físico: levava vantagem sobre os animais; satisfazia suas 
necessidades naturais (alimentação, reprodução, abrigo etc.) sem grandes 
dificuldades; era mais robusto e ágil do que qualquer homem dos tempos atuais; 
praticamente não conhecia doenças; tinha vista, audição e olfato mais desenvolvidos. 
Em suma, no estado de natureza, o homem era fisicamente melhor do que 
atualmente. 
Do ponto de vista moral: constituía-se como “agente livre”; possuía duas virtudes 
inatas: a perfectibilidade e a piedade. 
2. Questão aberta. O objetivo é reforçar o conhecimento sobre o homem no estado de 
natureza e ampliar a discussão. 
3. Em síntese, o amor de si é inato, movidopela piedade e voltado para a preservação da 
vida. Já o “amor-próprio” é socialmente adquirido e faz com que cada um se 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
15 
 
preocupe mais consigo mesmo do que com os demais, sendo, assim, responsável por 
muitos males. Podemos afirmar que o amor próprio é predominantemente cultivado 
em nossa sociedade na perspectiva individualista e egocentrada que é estimulada pela 
competitividade presente na lógica de mercado que, por sua vez, valoriza apenas 
condições de consumo e apropriação de bens, profundamente desigual. 
Leitura e Análise de Texto 
 
Página 43 
1. Os efeitos foram “crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores”, “usurpações dos 
ricos”, “assaltos dos pobres”, enfim, um “estado de guerra”. 
2. Dão “novos entraves ao fraco e novas forças ao rico”, isto é, cumprem o papel de 
justificar e legitimar a propriedade em benefício dos ricos. 
3. Significa que, na verdade, embora a instituição do Estado e das leis tenha como 
justificativa a garantia da liberdade, na prática ela aboliu de vez a liberdade original, 
aquela que reinava no estado de natureza, obrigando o gênero humano a se sujeitar 
“ao trabalho, à servidão e à miséria”. Mas, como diz Rousseau, os fracos, isto é, os 
pobres são os mais prejudicados, pois o surgimento da sociedade e das leis dá a eles 
“novos entraves” ao passo que fortalece aos ricos. Esse tema será retomado por 
Rousseau na obra Do Contrato Social. 
O contrato social e a igualdade formal 
Página 44 
1. Questão aberta. O objetivo desta atividade é introduzir e problematizar o tema da tese 
que será defendida por Rousseau no Contrato Social: a igualdade perdida do estado 
de natureza seria substituída (e com certa vantagem) por uma igualdade formal, 
adquirida a partir do contrato estabelecido com base nas ideias de “alienação total” e 
“vontade geral”. 
 
 
 
GABARITO Caderno do Aluno Filosofia – 3ª série – Volume 2 
15/12/2010 
16 
 
Leitura e Análise de Texto 
 
Páginas 46-47 
 
1. Consiste na livre associação dos indivíduos que deliberadamente decidem 
constituir certo tipo de sociedade e a ela obedecer. Por este contrato, cada associado 
se aliena, com todos os seus direitos, em favor de toda a comunidade (“alienação 
total”). 
2. É a alienação praticada por todos os associados, sem exceção. Assim, cada 
cidadão não obedecerá a interesses particulares de determinado grupo, mas à 
“vontade geral”, que é sempre dirigida para o bem comum. 
3. Basicamente, “liberdade natural” é fazer tudo o que se deseja e que esteja ao 
alcance das próprias forças, ao passo que a “liberdade civil”, ou “liberdade moral”, é 
limitada pela vontade geral. Com o contrato, o homem perde a primeira, mas ganha a 
segunda. A liberdade moral adquirida com o estado civil é a “única que torna o 
homem verdadeiramente senhor de si mesmo, posto que o impulso apenas do apetite 
constitui a escravidão, e a obediência à lei a si mesmo prescrita é a liberdade”. 
4. Porque, sendo resultado da vontade geral, a obediência a ela deixa de ser um 
mecanismo de submissão aos ricos para se tornar expressão da liberdade e da 
soberania do povo. 
 
VOCÊ APRENDEU?
 
Página 47 
O objetivo desta atividade é permitir que o aluno confronte a concepção que tinha da 
desigualdade social, no início da Situação de Aprendizagem 3, com a que ele tem agora, 
após ter feito todo esse percurso. Espera-se, evidentemente, que ele demonstre ter 
conquistado avanços significativos e reconheça a contribuição da Filosofia para essa 
conquista. 
 
	Páginas 3-4
	1.
	Páginas 4-5
	Pode-se apontar como aspectos comuns aos discursos filosóficos e religiosos a preocupação com a busca de explicações sobre causas e motivações para fenômenos, com respostas de natureza diferentes, é claro. Pode-se indicar ainda como traço comum aos ...
	Páginas 5-9
	1. O texto de Kant, tem como objetivo distinguir dois tipos de conhecimento: o puro e o empírico. O texto Eros e Psiquê tem como objetivo apresentar uma história capaz de estabelecer a relação entre o amor e a alma.
	2. No texto de Kant temos a distinção entre os dois conhecimentos apresentada por meio de argumentos lógicos. No texto sobre Eros e Psiquê, temos uma narrativa descritiva de relações entre personagens com enredo específico para explorar os vínculos en...
	3. No texto de Kant, temos hipóteses e questões, elementos que não estão presentes no texto sobre Eros e Psiquê. Por sua vez, neste último, temos personagens em relações de conflitos e descrições de situações relacionais que envolvem deuses e humanos,...
	Apresentando os exemplos selecionados
	Página 10
	Aqui temos uma tarefa muito simples. Basta que cada aluno apresente o título da narrativa mitológica que selecionou individualmente.
	Aqui, o grupo de alunos vai registrar o nome da narrativa mitológica que escolhe coletivamente para caracterizar. É importante destacar tema da narrativa, personagens, ensinamentos.
	Aqui temos outra tarefa muito simples. Basta que cada aluno apresente o título do texto filosófico que selecionou individualmente.
	O grupo deve registrar o nome do texto filosófico que decidiu destacar coletivamente, bem como o nome do seu autor.
	EXERCÍCIO
	Página 10
	1. Trata-se de questão aberta que depende da elaboração de cada aluno. O empenho do professor deve ocorrer no questionamento da coerência com estudos realizados e orientar para que as frases registrem hipóteses circunscritas às características de cada...
	O que pensam os estudantes sobre a palavra "política"?
	Trata-se de exercício para levantar as representações dos alunos sobre política. O professor pode orientar a interpretação das frases e a identificação dos significados da palavra política em cada uma delas. O mais importante é incentivar os alunos a ...
	Página 14
	1. Trata-se da ciência da prudência.
	2. As condições são o pudor e a justiça.
	3. O pudor permite que os homens não abusem do poder, não pratiquem ações que possam ser condenadas pelos demais cidadãos e evitem, assim, atitudes que possam causar vergonha perante a cidade. A noção de justiça permite identificar ações adequadas a c...
	Em exemplo de nosso cotidiano: o pudor de um estudante diante dos seus colegas ou dos mestres e pais aliado ao senso de justiça pode impedir trotes violentos ou humilhações a colegas. A ideia de que não farei ao outro o que não quero que façam a mim p...
	4. Trata-se de questão aberta. Professor encarregue-se da mediação na perspectiva de orientar uma elaboração capaz de expressar o que pensa cada aluno sobre os temas estudados e sobre a possibilidade de ensinar a boa convivência.
	Um debate muito polêmico
	Página 15
	Este registro deve expressar o que debateu cada grupo, em linhas gerais, revelando autenticidade de posicionamento e capacidade de reflexão e elaboração de sua síntese.
	Página 17
	Segundo Aristóteles, o homem é um ser político por natureza, pois as primeiras comunidades e a cidade são fatos da natureza humana. Os homens que por natureza não fazem parte de uma comunidade ou cidade não são homens: são deuses ou degradados. Todo...
	Página 17
	Trata-se de um espaço para que o aluno exponha o que pensa, neste momento, sobre o assunto. O objetivo é identificar o senso comum a respeito das causas da desigualdade, o qual será tomado como ponto de partida para a discussão que será empreendida n...
	Páginas 19-20
	1. O texto, embora não apresente diretamente a discussão das causas da desigualdade, pode suscitar respostas do tipo: a má distribuição de renda; a discriminação racial e de sexo; a falta de acesso à educação e a outros direitos fundamentais, como saú...
	2. Questão aberta, cujo objetivo é permitir que o aluno se reconheça no lugar social queele ocupa na sociedade desigual em que vive. Como o texto se refere mais especificamente aos aspectos gênero e raça, é possível e natural que estudantes negros e ...
	Página 20
	Há inúmeras fontes bibliográficas que podem ser sugeridas aos alunos. Professor selecione aquelas que considerarem mais adequadas, tendo em vista a realidade concreta de seus alunos. Quanto ao esquema proposto, seu objetivo é ajudar o aluno a adquirir...
	Platão e a justa desigualdade: o mito dos nascidos da terra
	Página 21
	Questão aberta que visa levantar as explicações mais comuns e ingênuas para o problema da desigualdade e pode mostrar que, a esta altura, os alunos já são capazes de percebê-las claramente como ingênuas e insuficientes. Por exemplo: a vontade de Deus,...
	Páginas 23-24
	1. Democracia direta, porém escravista, que exclui a maioria da população (os escravos, os estrangeiros, os menores de 18 anos e as mulheres) do direito de participar das decisões das assembleias.
	2. Classe dos magistrados (minoria) – formada pelos governantes e encarregada de elaborar as leis e fazê-las cumprir; classe dos artífices ou classe econômica – representada pelos trabalhadores em geral (artesãos, lavradores, comerciantes etc.), livre...
	3. É um espaço para que o aluno elabore um resumo da referida fábula como meio para se apropriar de seu conteúdo e significado e de incorporá-la ao seu repertório cultural.
	4. No sentido de que, mesmo se reconhecendo que não se trata de uma história verdadeira, ela é útil (na concepção de Platão) para a manutenção da ordem social. Cumpre o papel de justificar e legitimar a existência de classes sociais e dos papéis corre...
	Página 24
	Professor, oriente a seleção de uma fábula, dentre aquelas criadas pelos alunos, questionando critérios de escolha para que não seja irrefletida.
	Páginas 24-26
	O quadro proposto cumpre uma função apenas didática de auxiliar na compreensão e na memorização da teoria da alma de Platão. Evidentemente, dado seu caráter esquemático e simplificador, não pode prescindir do estudo rigoroso da referida teoria.
	Página 26
	O objetivo desta atividade é dar continuidade à problematização do senso comum sobre as causas da desigualdade e, ao mesmo tempo, começar a preparar o aluno para o estudo do Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, de Rousseau, tema da...
	Página 27
	1. O homem virtuoso é aquele em que cada parte da alma cumpre a função que lhe é própria, sob o comando da parte racional. Neste caso ocorre a justiça, isto é, a justa medida e o perfeito equilíbrio entre essas partes. O homem vicioso é aquele em que ...
	2. Simplificando, Platão transfere para o plano social a reflexão que faz sobre a alma humana. Assim, da mesma forma que na alma humana há três partes distintas e o homem justo é aquele em que cada parte cumpre a função que lhe é própria, também a soc...
	3. A justiça é entendida como justa medida, isto é, cada um cumprindo exatamente o papel que lhe é dado por natureza: o governante governando, os produtores produzindo e os soldados defendendo a cidade. A outra parte da pergunta é aberta e visa amplia...
	4. Se a justiça acontece quando cada um cumpre o papel social que lhe cabe por natureza, a educação contribui para a promoção da justiça, uma vez que identifica em cada um essa natureza e prepara os indivíduos de cada classe para o exercício da função...
	A posição de Platão acerca da escravidão e do papel da mulher
	Página 28
	Questão aberta. O objetivo é instaurar o debate sobre a participação da mulher no poder, preparando e motivando para o estudo do texto a seguir. A mediação, professor, deve se dar na direção de provocar o pensamento e a expressão de todos os alunos, a...
	Páginas 29-30
	Atividade aberta que visa evidenciar que os meios de comunicação de massa, sobretudo os anúncios publicitários, em geral mostram a mulher como dona de casa, ou mesmo como profissional inserida no mercado de trabalho, mas nunca (ou quase nunca) como se...
	Página 30
	1. O objetivo é estimular o debate sobre esta questão, a fim de que se evidenciem os limites da democracia brasileira, particularmente no que se refere aos direitos da mulher e à necessidade de conquistar novos avanços que venham a assegurar a plena r...
	2. Estimule os alunos a emitir sua opinião sobre a participação ainda incipiente das mulheres na política brasileira. Possivelmente eles se refiram ao fato de que a participação da mulher nos demais setores da vida política, começou a se intensificar ...
	Para estimular a participação das mulheres na política, a Lei Eleitoral, no ano de 2010, propôs uma série de alterações, entre as quais as seguintes: parte do Fundo Partidário deve ser destinada à formação política das mulheres, 10% do tempo da propag...
	Página 31
	O objetivo é deixar que os alunos respondam espontaneamente, a fim de explicitar o senso comum da classe sobre esses conceitos, os quais serão retomados em seguida por meio de Rousseau. Basicamente, pode-se definir “convenção” como aquilo que é estabe...
	Página 32-33
	1. Pergunta aberta. Espera-se, porém, que, a esta altura, o aluno seja capaz de compreender a desigualdade social como uma convenção e, portanto, como algo que depende da deliberação humana e, consequentemente, pode ser mudado.
	2. O importante é que cada comentário revele esforço de explicitação das afirmações, hipóteses fundamentadas nas leituras do bimestre e argumentação coerente.
	Página 34-35
	A exemplo do que foi dito em relação a Platão, também sobre Rousseau há inúmeras fontes bibliográficas que podem ser sugeridas aos alunos. Professor, selecione as que consideraram mais adequadas à realidade dos alunos e aos seus próprios objetivos. No...
	Em seguida, resuma os dados coletados e insira-os no quadro na forma de esquema.
	Página 37
	O objetivo dessa atividade é aproximar a reflexão que será feita, tomando-se por base Rousseau, de elementos já conhecidos pelos alunos. Há, aqui, também a possibilidade de um trabalho interdisciplinar, especialmente com as disciplinas de História e E...
	Páginas 39-40
	1. Do ponto de vista físico: levava vantagem sobre os animais; satisfazia suas necessidades naturais (alimentação, reprodução, abrigo etc.) sem grandes dificuldades; era mais robusto e ágil do que qualquer homem dos tempos atuais; praticamente não con...
	Do ponto de vista moral: constituía-se como “agente livre”; possuía duas virtudes inatas: a perfectibilidade e a piedade.
	2. Questão aberta. O objetivo é reforçar o conhecimento sobre o homem no estado de natureza e ampliar a discussão.
	3. Em síntese, o amor de si é inato, movido pela piedade e voltado para a preservação da vida. Já o “amor-próprio” é socialmente adquirido e faz com que cada um se preocupe mais consigo mesmo do que com os demais, sendo, assim, responsável por muitos ...
	Página 43
	1. Os efeitos foram “crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores”, “usurpações dos ricos”, “assaltos dos pobres”, enfim, um “estado de guerra”.
	2. Dão “novos entraves ao fraco e novas forças ao rico”, isto é, cumprem o papel de justificar e legitimar a propriedade em benefício dos ricos.
	3. Significa que, na verdade, embora a instituição do Estado e das leis tenha como justificativa a garantia da liberdade, na prática ela aboliu de vez a liberdade original, aquela que reinava no estado de natureza, obrigando o gênero humano a se sujei...
	O contrato social e a igualdade formal
	Página 44
	1. Questão aberta. O objetivo desta atividade é introduzir e problematizar o tema da tese que será defendida por Rousseau no Contrato Social: a igualdade perdida do estado de natureza seria substituída (e com certa vantagem) por uma igualdade formal, ...
	Páginas 46-47
	1. Consiste na livre associação dos indivíduos que deliberadamente decidem constituir certo tipo de sociedade e a ela obedecer. Por este contrato, cada associado se aliena, com todos os seus direitos, em favor de toda a comunidade (“alienação total”).
	2. É a alienação praticada portodos os associados, sem exceção. Assim, cada cidadão não obedecerá a interesses particulares de determinado grupo, mas à “vontade geral”, que é sempre dirigida para o bem comum.
	3. Basicamente, “liberdade natural” é fazer tudo o que se deseja e que esteja ao alcance das próprias forças, ao passo que a “liberdade civil”, ou “liberdade moral”, é limitada pela vontade geral. Com o contrato, o homem perde a primeira, mas ganha a ...
	4. Porque, sendo resultado da vontade geral, a obediência a ela deixa de ser um mecanismo de submissão aos ricos para se tornar expressão da liberdade e da soberania do povo.
	Página 47
	O objetivo desta atividade é permitir que o aluno confronte a concepção que tinha da desigualdade social, no início da Situação de Aprendizagem 3, com a que ele tem agora, após ter feito todo esse percurso. Espera-se, evidentemente, que ele demonstre ...

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