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DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS “O equilíbrio é o elemento que caracteriza a ordem constitucional” (EASTON, David. Política Moderna). O sistema constitucional de crises constitui “um conjunto ordenado de normas constitucionais, que, informadas pelos princípios da necessidade e da temporariedade, tem por objeto as situações de crises e por finalidade a mantença ou o restabelecimento da normalidade constitucional”. (SANTOS, Moacyr Amaral. O estado de emergência). Título V – Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas Sistemas de Emergência: ESTADO DE DEFESA ESTADO DE SÍTIO FORÇAS ARMADAS SEGURANÇA PÚBLICA Emergências constitucionais-reflexos: Limitação constitucional ao poder de reforma da Constituição (CF, artigo 60,§1º); Restrição aos direitos fundamentais. Princípios informadores: Necessidade; Temporariedade; Proporcionalidade. Medidas de exceção: LEGALIDADE ORDINÁRIA LEGALIDADE EXTRAORDINÁRIA. PROCEDIMENTO Estado de Defesa Duração: até 30 dias. Possibilidade de prorrogação: 1 vez por igual período. Presidente da República deve ouvir os Conselhos da República e o Conselho de Defesa Nacional antes da decretação da medida de emergência. Decretado o Presidente submete o ato, em 24 horas, ao Congresso Nacional para apreciação em 10 dias. Caso o Congresso esteja em recesso deverá ser convocado em 5 dias para a tomada de decisão em 10 dias. Estado de Sítio Duração: CF, artigo 137, I (...); artigo 137, II (...). Possibilidade de prorrogação: várias vezes desde que não ultrapasse 30 dias. Presidente da República, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, submete o pedido ao Congresso Nacional para que o mesmo autorize a medida emergencial. Caso haja autorização o Presidente da República decreta a medida. A Constituição não faz referência aos prazos, no entanto, por analogia, é possível aplicar as mesmas regras do estado de defesa, ou seja, submissão ao Congresso em 24 horas para que decida em 10 dias. Caso o Congresso esteja em recesso deverá ser convocado em 5 dias.
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