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06/05 Manobras cirúrgicas fundamentais: principio da técnica cirurgia Necessidades básicas: - visibilidade: Acesso apropriado; iluminação suficiente; campo cirúrgico seco. - auxilio adequado Fases cirúrgicas básicas: - diérese; - hemostasia; - síntese; Diérese: tempo operatório que reúne manobras cirúrgicas destinadas à separação cruenta dos tecidos (abertura em campo aberto. Deve-se procurar diminuir o Maximo possível o risco de infecção, lançando mão de algumas manobras). - diérese de tecidos moles (incisão, corte, divulsão, exérese) - diérese de tecidos duros Diérese de tecidos moles: - incisão: manobra cirúrgica na qual os tecidos são separados pela penetração da lamina cortante do bisturi (o paciente perde a função sensorial e não a motora, logo, ele sentirá a aplicação de forças, mas não a dor). Instrumental: principal – lamina de bisturi, tesouras. Acessórios – pinça Dietrich, pinça Adson, etc.) Bisturi: cabo e lâmina. 10 pele (área de maior corte para maior área) 11 intrabucal e drenagem (ponta fina) Cabo Nº 3 12 distal de molares (possui angulação, melhor acesso) 15 intra bucal e pele (15c possui uma área mais fragilisda que dependendo da força pode fraturar. É delicada e possui bom corte para tc moles. Forma de empunhadura: caneta modificada; faca (utilizada para grandes incisões) O porta agulha mayo hegar coloca a lamina de bisturi no cabo de bisturi. O bisturi elétrico faz umas queimadura nos tecidos e vasos sanguíneos, diminuindo a vascularização e consequentemente interfere no processo de cicatrização. Finalidade das incisões: - incisional (exodontia); - excisional (tecidos moles com objetivo de remoção do tecido, biopsia) - plástica (fechamento de fistulas, regularização de rebordo alveolar, melhora da anatomia da região) Requisitos - Características das incisões: Conhecimento anatômico da região (vasos sanguíneos, artérias, nervo mentoniano,etc) Deve ser ampla suficiente para expor o campo operatório (suficiente para fazer todo o procedimento proposto. Em dente incluso a incisão é maior;) Incisão: base maior que sua extremidade, que assim o suprimento sanguíneo vai para a região que teve incisão. Se a incisão for do mesmo tamanho pode não haver tanta circulação e gerar danos ao tecido mole. Boa irrigação (manter uma boa irrigação favorável no retalho. Base da incisão maior que a extremidade proporciona um suprimento de sangue maior. Se a vascularização do retalho não for adequada, pode haver necrose de parte desse tecido, não favorecendo a recuperação pós operatória). Nitidez Repousar sobre o tecido ósseo integro (a incisão deve ser feita a distancia, pois toma a reparação mais confiável. Se for feita remoção do tecido ósseo e a incisão estiver sobre a remoção, pode haver falha na reparação do tecido mole. Quando um alvéolo esta aberto o processo de cicatrização pode ser comprometido, acontece por 2ª intenção, primeiro ocorre a reparação óssea do alvéolo e depois a reparação da sutura). Inclinação da ponta ativa da lâmina (penetrar perpendicularmente (90 graus), inclinação de 45 graus, sai em 90 graus). Deve acompanhar as linhas e rugas da face “linhas de Langer” Incisões intra-bucais Síntese: conjunto de manobras que visam manter reposicionadas as estruturas anatômicas que foram rompidas durante o ato operatório. Indicação para realização de síntese: - evitar acidentes hemorrágicos no pós operatório; - manter o retalho em posição; - prevenir a penetração de microorganismos; - proteger o alvéolo; - manter o coagulo em posição; Alvéolo deve estar totalmente preenchido por sangue (coágulo) que vai fornecer nutrientes para cicatrização. Se o alvéolo fica exposto pode gerar um alveolite, porque o coagulo se desprende do alvéolo, geralmente paracetamol não cessa a dor. Ainda não foi descoberto nada tão eficiente quanto o próprio sangue para a reparação e cicatrização tecidual. Princípios de uma boa síntese: - correta assepsia; - perfeita hemostasia; - bordas retas, regulares e nítidas; - ausência de hematomas; - técnica delicada; - tração moderada; - cooptação plano a plano; - pontos em números suficientes; - indicação do tipo de sutura; Classificação quanto à localização: - superficial (usada na boca na maioria dos casos) - profunda; Classificação quanto à forma de reunir tecidos: - Em massa: uma única passada reúne vários planos; - Por planos: plano mais profundo com mais superficial; - Mista: pega um plano mais profundo e um mais superficial, verificando a qualidade do tecido com qualidade do tecido. Classificação quanto à permanência dos fios: - transitória - definitiva Classificação quanto ao material utilizado: - fios absorvíveis (catgut, PGA, poliglactina) - não absorvíveis (seda, nylon, algodão, poliéster) Classificação quanto aos pontos empregados: - simples, cirurgião, triplo. Fios de sutura: - diâmetro do material; - menor diâmetro = menor resistência; - tamanho adequado minimiza trauma; - deverá ser resistente, igualmente ao tecido; 1-0 a 4-0 cirurgia oral; 5-0 a 7-0 vasos e regiões delicadas; 8-0 a 12-0 oftalmologia/microcirurgia; Agulha cirúrgica (sutura): - hastes delgadas de aço inoxidável, compostas por uma extremidade (ponta), um corpo e um olho ou uma conexão final serrilhada; - agulha presa ao fio; agulha para montar. % Agulha: ponta cilíndrica (atraumatica), ponta cortante(traumática) Instrumental para sutura: - pinça porta agulha; - agulha e fio; - pinça para tc (adson, Dietrich) - pinça auxiliar (anatômica/clinica) Técnica: - colocação da agulha na pinça; - manipulação e apresentação das bordas da ferida; - sentido da sutura; - transfixação das bordas da ferida; - confecção do nó - técnica de secção do fio Nó cirúrgico: entrelace feito entre as extremidades do fio, afim de uni-las e fixá-las, de forma delicada, não devendo causar isquemia dos tecidos. Quanto à disposição dos fios: interrompida simples; interrompida intrapapilar (indicada para regenerativos (enxerto, membrana), deve haver uma adequada espessura de tecido papilar para a sutura não entrar em contato com o material colocado.) Sutura interrompida em X: x externo e x interno. Geralmente em extração de 3º molar não tem coaptação, então em x forma barreira mecânica não desprendendo o coagulo do alvéolo; Sutura interrompida Blair Donati: mista, plano mais superficial e profundo, quando precisa reaproximar os tecidos; Sutura interrompida em U: parecida com Blair Donati, um mais para mesial e outro para outra linha; Sutura contínua; Sutura contínua festonada: poder maior de hemostasia; Sutura contínua em espiral: nó sempre pra V ou L/P nunca deve ficar em cima da linha de incisão porque pode haver mais contaminação; Sutura continua intra dérmica: ponto no começo e no final e quando puxar remove facilmente, não tem muito poder de coaptação. Remoção da sutura: sonda, pinça, espelho, tesoura Iris. Osteossintese: reunião cruenta de dois ou mais fragmentos ósseos, por meio de fios ou placas metálicas.
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