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fármacos adrenérgicos e antiadrenérgicos

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Farmacologia do 
Sistema Nervoso Autônomo
Fármacos adrenérgicos e anti-adrenérgicos.
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Periférico
Sistema Nervoso Central
Divisão Eferente
(Nervos Motores)
Divisão Aferente
(Nervos Sensoriais)
Sistema Nervoso Somático
Parassimpático
Simpático
Entérico
O SNA e o Sistema Endócrino coordenam, regulam e integram as principais funções vitais
Sistema Endócrino: Tecidos ou células-alvo são sensíveis às variações nas concentrações dos Hormônios lançados nos líquidos extracelulares;
SNA: Transmissão de impulso elétrico por fibras nervosas, que terminam em tecidos ou células-alvo, que por sua vez respondem a liberação de substâncias Neurotransmissoras.
Regulação e integração das funções vitais
Fármacos Autonômicos: São aqueles que são capazes de atuar estimulando (Agonistas) ou bloqueando (Antagonistas) porções ou as ações do SNA.
SNA: Neurotransmissores realizam a comunicação no sistema, e também induzem às alterações químicas nas células que são alvo do SNA.
Fármacos Autonômicos são: Agonistas ou Antagonistas destes Neurotransmissores.
Regulação e integração das funções vitais
Fisiologia e Anatomia do SNA: Fundamentos para compreender a Farmacologia deste sistema.
Divisão Funcional do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso - 2 divisões anatômicas:
 1) Sistema Nervoso Central (SNC): 
 - Neurônios do Cérebro e Medula Espinhal;
 2) Sistema Nervoso Periférico (SNP): 
 - Neurônios fora do Cérebro e Medula Espinhal;
 - Ou seja, qualquer neurônio que entra e sai do SNC.
O SNP:
 - Nervos Aferentes: Trazem sinais da periferia ao Cérebro e Medula Espinhal (SNC) para serem processados e produzir o arco reflexo;
 - Nervos Eferentes: Levam sinais do Cérebro e Medula Espinhal (SNC) para a periferia.
Divisão Funcional do Sistema Nervoso
Divisão dos Nervos Eferentes do SNP:
 1) Sistema Somático: 
 - Controle voluntário de funções (Ex. Locomoção);
 - 1 Neurônio Eferente comunica do SNC ao músculo sem passar por Gânglios.
 2) Sistema Autônomo (SNA): 
 - Controle involuntário de funções orgânicas;
 - Ocorre sem participação consciente do cérebro;
 - Controle das funções vitais;
 - Composto por Neurônios Eferentes que inervam músculos lisos de vísceras (Ex. Digestão), glândulas (Ex. Secreções), musculatura cardíaca e vascular, etc.
Sistema Nervoso Autônomo
Divisão dos Nervos do SNA:
 1) Neurônios Eferentes: 
 - Leva impulsos nervosos do SNC para a periferia (órgãos efetores);
 - 2 tipos de neurônios: 
 1.1) Pré-Ganglionar (Corpo celular no SNC e sinapse em gânglios no SNP);
 1.2) Pós-Ganglionar (Corpo celular no gânglio e termina num tecido efetor).
Sistema Nervoso Autônomo
Divisão dos Nervos do SNA:
 2) Neurônios Aferentes (Fibras): 
 - Levam impulsos nervosos da periferia ao SNC;
 - Consequentemente: Os impulsos nervosos voltam do SNC (após a informação ter sido processada) pelos Neurônios Eferentes para que ocorra uma resposta (Ato-reflexo).
Sistema Nervoso Autônomo
Divisão dos Nervos do SNA:
 3) Neurônios Simpáticos (SNAS): 
 - (1ª) Divisão dos Neurônios Eferentes (Levam impulsos do SNC para periferia);
 - Neurônios Pré-Ganglionares (Curtas): Do SNC a gânglios das regiões Torácica e Lombar da Medula Espinhal;
 - Neurônios Pós-Ganglionares (Longas): Dos gânglios das regiões Torácica e Lombar da Medula Espinhal até os tecidos inervados. 
Sistema Nervoso Autônomo
Divisão dos Nervos do SNA:
 4) Neurônios Parassimpáticos (SNAP): 
 - (2ª) Divisão dos Neurônios Eferentes (Levam impulsos do SNC para periferia);
 - Neurônios Pré-Ganglionares (Longas): Originam-se nas regiões Cranial e Sacral da Medula Espinhal até gânglios próximos aos tecidos inervados;
 - Neurônios Pós-Ganglionares (Curtas): Dos gânglios (próximos aos tecidos inervados) até os próprios sítios-alvo. 
Sistema Nervoso Autônomo
Divisão dos Nervos do SNA:
 5) Neurônios Entéricos:
 - (3ª) Divisão dos Neurônios Eferentes (Levam impulsos do SNC para periferia).
 - Fibras que inervam o TGI (vísceras) além do pâncreas e da vesícula biliar (motilidade, secreções) – Constituem o “cérebro do intestino”;
 - Sistema independente do SNC, que é modulado tanto pelo SNAS e SNAP;
 - Trata-se de uma divisão nem sempre contemplada a parte, mas considerada integrante do SNA.
Funções do SNA Simpático (SNAS)
 - Situações relacionadas: Adequar a resposta à situações de estresse, trauma, medo, frio, hipoglicemia, exercício.
 - Efeitos produzidos (Descarga de efeitos):
 - Aumento da frequência cardíaca (FC) e da PA;
 - Mobilizar reservas energéticas;
 - Aumento do fluxo sanguíneo para coração e músculos (desviando da pele e outros órgãos);
 - Dilatação das pupilas e brônquios;
 - TGI: Diminui a motilidade / contrai esfíncteres; 
 - Bexiga: Relaxa musculatura lisa (Detrusor) e contrai esfíncter.
Funções do SNA Parassimpático (SNAP)
 - Situações relacionadas: Manter as funções corporais normais (Ex. funções digestivas), eliminação de resíduos.
 - Efeitos produzidos (Sem descarga de efeitos):
 - Efeitos involuntários relacionados à manutenção da vida;
 - Oposição (para o equilíbrio) das ações Simpáticas.
Sistema Nervoso Autônomo
SNA SIMPÁTICO
“Luta e Fuga”
Descarga Simpática: Efeito Difuso
SNA PARASSIMPÁTICO
“Repouso e 
Digestão”
Descarga Parassimpática: Efeito discreto/localizado
ORGÃO ALVO
SIMPÁTICO
PARASSIMPÁTICO
Miocárdio
FC e da força de contração
FC e da força de contração
Coração - Vasos
vasodilatação
vasoconstrição
Pulmão
broncodilatação
broncoconstrição
Fígado
liberação de glicose
sem efeito
Sistema Digestivo
atividade das glândulas e músculos lisos
peristaltismo e secr. glandular
Pupila
midríase(dilatação)
miose(contração)
Vasos Abdominais
constrição
dilatação
Vasos musculares
sem efeito
dilatação
Efeitos Simpáticos e Parassimpáticos
Sistema Nervoso Autônomo – Inervação
 1) Inervação dupla:
 - A maioria dos tecidos que recebem comando do SNA é inervada por ambas divisões (inervação dupla ou dual);
 - Apesar desta característica, de modo geral, um sistema predomina sobre o outro no controle de um mesmo tecido – Ex. No coração predomina inervação parassimpática (nervo vago) para o controle da frequência cardíaca.
Sistema Nervoso Autônomo – Inervação
2) Alguns órgãos apenas recebem apenas um tipo de inervação: 
 2.1) Inervação Simpática: Fígado, Rins, Glândulas Sudoríparas, Musculatura Pilosa, Medula da Glândula Supra-renal (Síntese de Adrenalina e Noradrenalina), Útero, Vasos Sanguíneos da Pele e Mucosas;
 2.2) Inervação Parassimpática: Vesícula Biliar, Glândulas Lacrimais, Vasos sanguíneos da musculatura esquelética.
 - Obs: Controle da pressão arterial: Principalmente efeito do SNAS, com pouca participação do SNAP. 
Sistema Nervoso Autônomo – Sinalização Química
Neurotransmissores:
 - Neurônios: Não apresentam continuidade entre si e com as células efetoras;
 - Emissão de sinais químicos específicos denominados Neurotransmissores;
 - Potencial de ação libera Neurotransmissores na fenda sináptica.
 - Neurotransmissores - Características: 
 A) Moléculas muito hidrofílicas (para não passar a membrana da célula vizinha);
 B) Acoplam receptores na célula vizinha.
Sistema Nervoso –Neurotransmissores
 - São reconhecidos mais de 50 substâncias como Neurotransmissores (NT) em todo o Sistema Nervoso (SN).
 - 7 NT do SN são os principais alvos dos fármacos atualmente utilizados:
 1) Epinefrina (ou Adrenalina);
 2) Norepinefrina (ou Noradrenalina);
 3) Acetilcolina;
 4) Dopamina;
 5) Serotonina;
 6) Histamina;
 7) Ácido Gama-Aminobutírico (GABA).
Sistema Nervoso Autônomo – Tipos de Neurotransmissores
 - Cada um desses NT se liga a uma família específica de Receptores, localizados de forma diferenciada nos diversos tecidos;
 - Principais Neurotransmissores do SNA:
 
1) Noradrenalina/Adrenalina (Neurônio
Adrenérgico);
2) Acetilcolina (Neurônio Colinérgico).
Sistema Nervoso Autônomo
Locais de liberação dos Neurotransmissores/Receptor
-
SNA
Simpático
SNA Parassimpático
Pré-Gânglio
Acetilcolina/
Nicotínico
Acetilcolina/
Nicotínico
Pós-Gânglio
Noradrenalina*ou Adrenalina/Adrenérgico
Acetilcolina/
Muscarínico
Sistema Nervoso Autônomo
Locais de liberação dos neurotransmissores/Receptor
-
SNA
Somático
Sem Gânglio
Acetilcolina/
Nicotínico
Sistema Nervoso Autônomo - Neurotransmissão
“Luta ou fuga”, exercício físico, tensão emocional, catabolismo.
SNC
Gânglio para- ou pré-vertebral
Ach
Noradrenalina
Víscera
Simpático: Tóraco-lombar
SNAS:
SNC
gânglio justavisceral
SNC
Ach
Ach
Parassimpático: Crâneo-sacral
SNAP:
Repouso, esvaziamento das vísceras, anabolismo
Via eferente Somática 
Musc. esquelético
2 neurônios
 Cadeia de
Vias eferentes Autonômicas: Simpático e Parassimpático
Musc. liso, cardiáco e glândulas, etc
Gânglio autonômico
Sistema Nervoso Autônomo
Os efeitos dos dois Neurotransmissores do SNA são curtos, e isto ocorre devido a inativação enzimática (Enzimas + Substrato):
 1) Enzima Acetilcolinesterase (ou Colinesterase): Catalisa degradação da Acetilcolina;
 2) Enzima Monoamino Oxidase (ou Aminoxidase): Catalisa degradação da Adrenalina/Noradrenalina.
Sistema Nervoso Autônomo
Os fármacos que atuam no SNA podem fazê-lo de 4 formas:
 - Estimulam ou inibem o SNA Simpático;
 - Estimulam ou inibem o SNA Parassimpático. 
Devido a natureza dos dois sistemas (SNAS e SNAP) observa-se que o efeito inibitório num sistema equivale ao estimulatório no outro sistema. 
Sistema Nervoso Autônomo
Ação Farmacológica no SNA
Divisão geral:
Fármacos Parassimpaticomiméticos (Colinérgicos);
Fármacos Parassimpaticolíticos (Bloqueadores Colinérgicos);
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos);
Fármacos Simpaticolíticos (Bloqueadores Adrenérgicos).
Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo Simpático
Sistema Nervoso Autônomo - Neurotransmissão
- Farmacodinâmica:
 
 - Receptores Adrenérgicos (Adrenoreceptores):
 - 2 famílias: Alfa (Subtipos α1 e α2) e Beta (Subtipos β1 e β2); 
 - Diferenciados de acordo com o tecido onde predominam, e pela afinidade pelos agonistas Adrenalina, Noradrenalina e Isoproterenol, sendo:
 A) Receptor Alfa-Adrenérgico: Adrenalina ≥ Noradrenalina >> Isoproterenol; 
 B) Receptor Beta-Adrenérgico: Isoproterenol > Adrenalina > Noradrenalina.
Receptores Adrenérgicos
 A) Localização dos receptores α1-Adrenérgicos:
 - Membrana pós-sináptica dos tecidos efetores;
 - Relacionado aos efeitos Alfa-adrenérgicos clássicos, tais como a contração da musculatura lisa;
 B) Localização dos receptores α2-Adrenérgicos:
 - Localizados primariamente nas terminações pré-sinápticas (Noradrenalina); 
 - Também em outras células, como exemplo: Células Beta-Pancreáticas (Insulina).
Receptores Alfa-Adrenérgicos
ALFA 1
- Vasoconstrição: Principalmente na pele e vísceras abdominais;
- Aumento da resistência periférica vascular;
- Aumento da pressão arterial;
- Midríase;
- Fechamento do esfíncter da bexiga.
ALFA 2
- Inibição retroativa da liberação de Noradrenalina;
- Inibição da secreção de Insulina.
Receptores Alfa-Adrenérgicos – Principais efeitos
 A) Localização dos receptores β1-Adrenérgicos:
 - Abundantes na musculatura cardíaca; 
 - Musculatura lisa intestinal;
 - São receptores do SNAS muito relacionados a atividade cardíaca;
 B) Localização dos receptores β2-Adrenérgicos:
 - Abundantes nos vasos sanguíneos (musculatura lisa vascular) dos músculos esqueléticos (acompanha receptor α1);
 - Musculatura lisa brônquica;
 - São relacionados a vasodilatação e também a Broncodilatação.
Receptores Beta-Adrenérgicos
BETA 1
- Aumento da freqüência cardíaca  Taquicardia;
- Aumento da força de contração do miocárdio;
- Estímulo a lipólise;
- Relaxamento da musculatura lisa do TGI;
- Aumento de liberação de Renina.
Receptores Beta-Adrenérgicos – Principais efeitos
BETA 2
- Vasodilatação com redução da resistência periférica;
- Broncodilatação;
- Liberação do Glucagon;
- Aumento na Glicogenólise hepática e muscular;
- Relaxamento da musculatura lisa uterina.
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
Definição:
 - Os fármacos Adrenérgicos são aqueles que ligam aos receptores Alfa (1 e 2) e Beta (1 e 2) para a Adrenalina/Noradrenalina;
 
 - São chamados de Simpaticomiméticos porque produzem efeitos que imitam a estimulação nervosa Simpática (Atuam sensibilizando os Receptores Adrenérgicos);
 - Chamados também de Adrenérgicos. 
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
 - Os principais fármacos Adrenérgicos são derivados da Beta-Feniletilamina, e são subdivididas em 2 tipos:
 - Adrenérgicos Catecolaminas:
 1- Adrenalina;
 2- Noradrenalina;
 3- Isoproterenol;
 4- Dopamina;
 5- Dobutamina.
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
- Adrenérgicos Não-Catecolaminas:
 1- Fenilefrina;
 2- Efedrina;
 3- Anfetamina;
 4- Albuterol;
 5- Clonidina;
 6- Metaproterenol;
 7- Metoxamina;
 8- Piruterol;
 9- Salmeterol;
 10- Tansulosina;
 11- Terbutalina;
 12- Tiramina.
- Farmacocinética:
 1) Absorção:
 - Vias Parenterais: IV, IM, Intracardíaca e SC;
 - Via oral é contra indicada: Inativação gastrointestinal (COMT: Catecol O-Metiltransferase);
 2) Distribuição:
 -  Capacidade de atravessar a Barreira Hematoencefálica (polares);
 3) Metabolização:
 - Hepática (COMT), e Sinapses (MAO: Enzima Monoamino-Oxidase); 
 - Adrenérgicos não-Catecolaminas apresentam ½ vida mais longa;
 4) Eliminação:
 - Principalmente Renal.
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
- Farmacodinâmica:
 - São 3 tipos de mecanismos de ação:
 1) Agonistas de Ação Direta:
 - Atuam diretamente sobre os Receptores Adrenérgicos Alfa ou Beta pós-sinápticos sem interagir com o neurônio pré-sináptico;
 Ex. Adrenalina, Noradrenalina, Isoproterenol e Fenilefrina.
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
A seguir:
- Farmacodinâmica:
 
 2) Agonistas de Ação Indireta:
 - São captados pelo neurônio pré-sináptico, e provocam a liberação do neurotransmissor natural (Adrenalina/Noradrenalina), o que potencializa os efeitos destes mesmos neurotransmissores endógenos;
 Ex. Anfetamina e Tiramina. 
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
A seguir:
- Farmacodinâmica:
 3) Agonistas de Ação Mista:
 - Atuam tanto diretamente sobre os Receptores Adrenérgicos Alfa e Beta pós-sinápticos, como também, agem liberando Neurotransmissores (Adrenalina/Noradrenalina) no neurônio pré-sináptico;
 Ex. Efedrina.
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
A seguir:
Locais de ação dos Simpaticomiméticos
1/2/3
1/2/3
- Farmacoterapêutica - Adrenalina:
 1- Sistema Cardiovascular (receptor sensibilizado):
 - Efeito Inotrópico positivo - Aumento da força de contração cardíaca (Beta 1); 
 - Efeito Cronotrópico positivo - Aumento da freqüência cardíaca (Beta 1);
 - Desta forma, aumenta o Débito Cardíaco, e aumenta a demanda de oxigênio pelo miocárdio;
 - Por isso, induz a constrição das arteríolas da pele, mucosas e vísceras (Alfa 1);
 - Também, induz a vasodilatação hepática e da musculatura esquelética (Beta 2);
 - Efeito final: Aumento da PAS e pequena diminuição da PAD;
 - Utilizada no socorro a uma parada cardíaca.
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica - Adrenalina:
 2- Sistema Respiratório (receptor sensibilizado):
 - Broncodilatação potente (Beta 2), sendo útil nos casos de restrição aérea por reação alérgica exagerada (choque anafilático devido a Histamina);
 - No Broncoespasmo a Adrenalina é o fármaco de escolha para o alívio da dispnéia, para obter melhora da troca gasosa;
 - Fármaco de escolha no tratamento da Asma Aguda e do Choque Anafilático (Hipersensibilidade Tipo I).
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica - Adrenalina:
3- Glicemia (receptor sensibilizado):
 - Induz a hiperglicemia acentuada devido a: 
 - Diminuição da liberação de Insulina (Alfa 2);
 - Aumento da glicogenólise hepática (Beta 2);
 - Aumento da liberação de Glucagon (Beta 2).
 4- Anestesia:
 - Em conjunto a Anestésicos Locais, provoca persistência da ação anestésica devido a vasoconstrição (Alfa 1) local (impede que haja absorção e biotransformação).
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica - Noradrenalina:
 - Teoricamente, assim como a Adrenalina, deveria sensibilizar ambos Receptores Adrenérgicos, no entanto, é mais relacionada ao Receptor Alfa.
 
1- Sistema Cardiovascular (receptor sensibilizado):
 - Induz a intensa vasoconstrição periférica (Alfa 1), maior até que a produzida pela Adrenalina (que também produz sensibilização Beta 2, a qual é um efeito compensatório);
 - Ocorre então, aumento da PAS e da PAD;
 - Desta forma é útil no tratamento do choque.
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica - Isoproterenol:
 - Estimula predominantemente os Receptores Beta 1 e 2 (Efeito Alfa é insignificante).
 
1- Sistema Respiratório (receptor sensibilizado):
 - Produz broncodilatação rápida e intensa (Beta 2) (tão ativo quanto a Adrenalina), útil no alívio na fase aguda da crise asmática quando administrado pela via inalatória;
2- Sistema Cardiovascular (receptor sensibilizado):
 - Estimulação intensa (Beta 1) resultando em aumento da Freqüência e da Força de Contração, o que resulta em aumento do Débito Cardíaco, sendo útil na parada cardíaca.
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica - Dopamina:
 - Estimula tanto os Receptores Alfa e Beta.
 
1- Tratamento do Choque (receptor sensibilizado):
 - É o fármaco de escolha no tratamento do choque, pois provoca vasoconstrição periférica (Alfa 1) ao mesmo tempo que é um potente estimulante da atividade cardíaca (Beta 1);
 
 - Além disso, aumenta a perfusão dos rins e demais vísceras (Receptor Dopaminérgico).
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica - Anfetamina:
 - Agonista adrenérgico de ação indireta, provoca liberação de Noradrenalina nos terminais pré-sinápticos;
 - Seu efeito pode resultar em aumento significativo da PA devido a vasoconstrição periférica (Alfa 1) e efeito estimulante cardíaco (Beta 1);
 - É utilizada como estimulante do SNC pois estimula a liberação de Dopamina (eixo cerebrospinal, córtex, tronco central e bulbo), produzindo insônia, depressão do apetite, diminuição da fadiga e incremento no estado de alerta. 
Fármacos Simpaticomiméticos (Adrenérgicos)
Fármacos Simpaticolíticos (Bloqueadores Adrenérgicos)
Fármacos Simpaticolíticos (Bloqueadores Adrenérgicos)
Definição:
 - Os fármacos Bloqueadores Adrenérgicos são aqueles que bloqueiam a ação da Adrenalina/Noradrenalina;
 
 - São chamados de Simpaticolíticos (ou Antagonistas Adrenérgicos) porque ligam-se aos Adrenorreceptores mas não provocam estimulação nervosa Simpática (Bloqueio Adrenérgico).
Fármacos Simpaticolíticos
(Bloqueadores Adrenérgicos)
 - Assim como os Agonistas, os bloqueadores Adrenérgicos apresentam afinidade relativa maior por cada tipo de Adrenorreceptor. São subdivididos em 2 tipos:
 - Bloqueadores Alfa-Adrenérgicos:
 1- Doxazosina;
 2- Prazosina;
 3- Fentolamina;
 4- Tansulosina;
 5- Fenoxibenzamina;
 6- Terazosina.
Fármacos Simpaticolíticos
(Bloqueadores Adrenérgicos)
 - Bloqueadores Beta-Adrenérgicos:
 1- Atenolol;
 2- Acebutolol;
 3- Timolol;
 4- Esmolol;
 5- Metoprolol;
 6- Propranolol;
 7- Nadolol.
 - Bloqueadores Alfa e Beta-Adrenérgicos:
 1- Labetalol;
 2- Carvedilol.
- Farmacoterapêutica:
 - De modo geral, provocam intensa diminuição na resistência vascular periférica;
 - Desta forma, provocam redução da PA o que pode até repercutir uma Taquicardia reflexa;
 - Prazosina, Terazosina, Doxazosina: Utilizados para tratamento da Hipertensão Arterial (HAS), devido ao bloqueio seletivo dos receptores Alfa-1 (vasodilatação periférica);
 - Tansulosina: Utilizada no tratamento da hipertrofia prostática benigna (reduz tônus da musculatura lisa) sem afetar PA.
Fármacos Simpaticolíticos (Bloqueadores α-Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica:
 - Todos diminuem a PA (receptores Beta cardíacos), sem no entanto provocar hipotensão postural (mantêm-se o efeito Alfa nos vasos sanguineos);
 - Diminuem também a freqüência cardíaca e a força de contratilidade do miocárdio, por isso têm aplicação para tratamento das Anginas, Arritmias Cardíacas, Profilaxia do IAM;
 - Muito utilizados para tratamento da HAS; 
 - Poderão ser usados para o tratamento do Glaucoma.
Fármacos Simpaticolíticos (Bloqueadores -Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica:
 - Diferenciam-se pela seletividade que apresentam;
 1) Bloqueador Beta Não-Seletivo (Beta 1/2) - Ex. Propranolol:
 - Diminui Débito Cardíaco (efeitos Inotrópico e Cronotrópico negativos);
 - Utilizado no tratamento da HAS e Angina.
 2) Bloqueador Beta Seletivo (Beta 1) - Ex. Metoprolol/Atenolol:
 - Utilizado no tratamento da HAS e Angina e Arritmia Supraventricular, sem produzir broncoconstrição indesejada (Bloqueio Beta 2).
Fármacos Simpaticolíticos (Bloqueadores -Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica:
 - Labetalol e Carvedilol são bloqueadores adrenérgicos Alfa e Beta utilizados no tratamento da HAS; 
 - Produzirem vasodilatação periférica (Alfa 1), concomitante a diminuição do tônus cardíaco (Beta 1);
 - Utilizados no tratamento de emergências hipertensivas (abaixamento rápido da PA).
Fármacos Simpaticolíticos (Bloqueadores α/-Adrenérgicos)

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