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Aulas de Contabilidade

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PROF: MÁRCIO ANDRADE
Bibliografia básica
 Contabilidade Básica – 7° edição – Editora 
Atlas – José Carlos Marion
 Curso de Contabilidade – Para não 
Contadores – 8º edição – Editora Atlas –
Sérgio de Iudícibus/José Carlos Marion
CONCEITOS, OBJETIVOS E
CAMPO DE APLICAÇÃO
 O objetivo deste módulo é apresentar-lhe o 
objeto e a finalidade da contabilidade, para que 
você possa aplicar corretamente as teorias com 
base nos princípios contábeis apropriados para 
a realidade brasileira e o comércio.
 Além disso, justificaremos o uso dessas 
técnicas e iremos relacioná-las com a aplicação 
e geração de informações no processo decisório 
para as condições organizacionais 
prevalecentes no meio empresarial e comercial.
CONCEITOS, OBJETIVOS E
CAMPO DE APLICAÇÃO
Segundo os historiadores, Aristóteles 
já refletia acerca de uma ciência que 
controlaria a riqueza do mundo.
Portanto, a Ciência Contábil seria uma 
das ciências mais antigas que se 
conhece.
INTRODUÇÃO
Luca Pacioli: o frade contador 
Uma idéia inovadora
É preciso 
considerar as 
origens e os 
destinos dos 
“dinheiros”!!
Débito
Créditos
Diversos registros mostram que as civilizações antigas já 
possuíam um esboço de técnicas contábeis.
Podemos citar como exemplo, a obra “Summa de arichmetica, 
proportioni et proportionalita” do Frei Paccioli, que foi publicada 
em Veneza no ano de 1494, que descreve, em um dos seus 
capítulos, um método empregado por mercadores de Veneza no 
controle de suas operações, posteriormente denominado 
“Método das Partidas” ou “Método de Veneza”.
No entanto, as técnicas e as informações ficavam restritas ao 
dono do empreendimento, pois os livros contábeis eram 
considerados sigilosos.
Isto limitou consideravelmente o desenvolvimento da ciência, 
uma vez que não existia troca de idéias entre os profissionais.
Hoje, a contabilidade 
passou a ser 
considerada também 
como um importante 
instrumento para a 
sociedade.
O empresário sem 
informações contábeis 
está nu.
Houve um tempo em 
que a contabilidade era 
assunto para contador! 
Criou-se até o mito de 
que “contabilidade é 
difícil”. 
No entanto, todo 
executivo, seja ele 
financeiro ou não, lida 
continuamente com 
informações contábeis.
Tem Contabilidade???
Fala sério!!! Você foi um jumento de 
escolher esse curso!!! Só vê 
matemática!!!
Poucos sabem que um dos objetivos da contabilidade 
para o técnico em comércio é simplesmente o de 
preparar relatórios para controle da área comercial 
(pulmão da empresa) afim de ajudar na análise e nas 
decisões das estratégias comerciais da empresa. 
E mais...
Entender e discutir os relatórios para 
tomar, fidelizar o mercado!!!
QUEM ENTENDE DE CONTABILIDADE...
Tem Empregabilidade!!!
Portanto não saia pensando que o contador não faz alguns 
tipos de relatórios por que não quer e não sabe, às vezes não 
sobra tempo, para ajudar no gerenciamento.
Um contador de uma empresa média pode chegar a ter que 
fazer mais ou menos 47 declarações durante um ano, algumas 
simples outras mais complexas, algumas até com mais de 100 
folhas, dependendo do tipo de atividade da empresa. 
SE O OBJETIVO DA CONTABILIDADE É AJUDAR 
O EMPRESÁRIO ATRAVÉS DE RELATÓRIOS, 
PORQUE ELES NÃO A UTILIZAM???
RESPOSTA: 
PORQUE NÃO POSSUEM NEM UM 
POUQUINHO DE CONHECIMENTO DE 
CONTABILIDADE
O QUE O EMPRESÁRIO FAZ COM 
O BALANÇO???
RESPOSTA:
ASSINA, AFINAL NÃO FOI ISSO 
QUE O CONTADOR PEDIU???
Ciclo de Vida das Empresas
Fonte: SEBRAE
Então vamos falar sério!!!
 Se você tem uma empresa, ou trabalha 
nela, tira seu ganha pão, assim como o 
sustento de sua família.
 Você ou o seu empregador paga todo 
mês os honorários do seu contador e 
ele tem condições de fazer todos os 
relatórios.
 Porque não usar esses relatórios para 
melhorar o gerenciamento da sua 
empresa ????
Vamos dar um exemplo 
de como o 
conhecimento pode 
prestar um auxílio 
contábil no processo de 
Gestão Comercial.
O exemplo vai ser do 
que mais preocupa e 
assusta os 
empresários,a carga 
tributária, o valor dos 
impostos. 
Suponhamos que você 
descobriu como se faz 
um telefone especial.
Um telefone que lhe 
avisa 5 min. antes de 
tocar quem vai te ligar. 
Esse aparelho é a febre 
do momento, todo 
mundo quer comprar 
um. 
O custo para você produzir esse 
aparelho é de R$ 65,00. 
Você tem um amigo que montou uma loja 
de produtos eletrônicos, e ficou sabendo 
que ele paga por um aparelho igual à 
quantia de R$ 100,00.
Aí você pensa:
 “Bom se eu gasto R$ 
65,00 para produzir o 
telefone especial, e as 
lojas estão comprando 
ele por R$ 100,00”;
 “Eu poderia vender por 
R$ 85,00!!!;” 
 Ganhar muito dinheiro, 
assim eu vou viajar, 
trocar de carro e 
principalmente largar 
meu emprego”. 
SOU MAIS ESPERTO QUE TODO MUNDO!!!
Monta o negócio
 Você começa a 
produzir e fecha um 
grande contrato com 
uma rede de lojas, ela 
quer comprar de você 
10.000 aparelhos 
desses. 
 Contrato fechado. No 
primeiro mês a loja 
quer 1.000 aparelhos. 
Qual sua primeira providência???
Calcular quanto você vai 
ganhar com esses 1.000 
aparelhos no primeiro mês!!!
Vendeu 1.000 aparelhos
Gastou R$65,00 por produto.
Você vendeu a R$ 85,00, 
então você ganhou 
R$85.000,00. 
Deduzindo os seus gasto de 
R$ 65.000,00 sobra para você 
R$ 20.000,00. 
CÁLCULOS
PC=65,00
QUANT= 1000
CT= 65,00 X 1000 = 65000,00
PV=85,00
QUANT= 1000
VT= 85,00 X 1000 = 85000,00
LUCRO BRUTO= VT – CT
LB= 85000,00 – 65000,00
LB= 20000,00 
O QUE FAÇO DEPOIS???
 VENDA FÁCIL;
 PRODUTO QUE TODO MUNDO QUER;
 ANTES DE RECEBER COMEÇO A 
GASTAR, LARGO O EMPREGO, XINGO 
O EX-CHEFE, TROCO DE CARRO, 
VIAJO COM A FAMÍLIA, ARRUMO UMA 
AMANTE, ETC
CHEGA O BOY DO CONTADOR
 Com os impostos 
para você pagar;
 Quando vê os 
valores, liga para o 
contador, diz que ele 
errou nos cálculos e 
que existe algo 
errado com os 
valores;
O CONTADOR EXPLICA OS VALORES:
 O imposto X é 8% 
do seu faturamento
 Imposto Y é 3% do 
seu faturamento
 O imposto Z é 15% 
do seu lucro bruto
Aí você faz seus cálculos:
 8%+ 3% + 15% = 26% 
 26% de R$ 20.000,00 (que 
foi o que você ganhou) = 
R$ 5.200,00
 Liga pro contador, com 
raiva, e pergunta:
 Como você chegou a esses 
valores? 
 Não disse que estava errado? 
 Você está maluco? 
 Se eu pago esses R$ 12.350,00 
que você colocou,como eu vou 
pagar o aluguel da fábrica, meus 
funcionários, a conta de luz, a 
conta de telefone, o IPTU, o 
seguro e outras despesas e ainda 
sobrar algum dinheiro para mim?
Resposta do Contador:
 O imposto X é 8% do seu faturamento: seu 
faturamento foi de R$ 85.000,00, então 8% 
de 85.000,00 é igual a R$ 6.800,00. 
 O imposto Y é 3% do seu faturamento: seu 
faturamento foi de R$ 85.000,00, então 3% 
de 85.000,00 é igual a R$ 2.550,00. 
 O imposto X é 15% do seu lucro: seu lucro 
foi de R$ 20.000,00, então 15% de 
20.000,00 é igual a R$ 3.000,00. 
 Totalizando: 6.800,00 + 2.550,00 + 3.000,00 
= 12.350,00 
Cálculos: 
Faturamento = 85000,00
Lucro Bruto = 20000,00
Imposto X = 8% do faturamento
Imposto X = 85000,00 x 0,08 = 6800,00
Imposto Y = 3% do faturamento
Imposto Y = 85000,00 x 0,03 = 2550,00
Imposto Z = 15% do lucro bruto
Imposto Z = 20000,00 x 0,03 = 3000,00
IMPOSTO TOTAL = 12.350,00 
Quais os erros do empresário???
 Confundiu faturamento com lucro.
 Não possuía relatórios contábeis.
 Não montou um Plano de Negócios antesmontar a empresa
 Não sabia que Lucro líquido é a diferença 
entre faturamento bruto e todos os custos 
e despesas da empresa.
 Não sabia que a contabilidade ajuda na 
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.
 Provavelmente a sua empresa incorreu em 
PREJUÍZO
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE
CONCEITO
Contabilidade é um instrumento da 
função administrativa que tem como 
finalidade:
 Controlar o patrimônio das entidades;
 Apurar o resultado das entidades;
 Prestar informações sobre o patrimônio 
e sobre o resultado das Entidades aos 
diversos usuários das informações 
contábeis.
Sociedades Empresarias
A constituição de uma sociedade faz, se 
por contrato, onde as pessoas 
mutuamente se obrigam a combinar 
seus esforços ou recursos, para lograr 
fins comuns, de natureza plurilateral, 
pois a inadimplência de um dos 
contratantes não traz o desfazimento da 
sociedade, acarretando, tão-somente, 
efeitos em relação a estes.
Classificação
As sociedades, segundo a 
responsabilidade dos sócios, podem ser:
1- Limitadas – aquelas que o contrato 
restringe a responsabilidade dos sócios 
ao valor do seu capital.
Exemplos: sociedades limitadas e anônimas
2- Ilimitadas – aquelas que todos os 
sócios tem responsabilidade ilimitada 
e solidária, relativa às obrigações 
sociais.
Exemplos: sociedades em nome coletivo 
e sociedade em comum.
2- Mistas – aquela que o contrato 
social conjuga responsabilidade 
ilimitada e solidária de alguns sócios 
com a responsabilidade limitada de 
outros sócios.
Exemplos: sociedades em comandita 
simples, sociedade em conta de 
participação, sociedade comandita por 
ações.
Quanto a personalidade jurídica, 
podem ser classificadas em:
1. Não personificadas - são aquelas 
que não receberam do ordenamento 
jurídico, o status de pessoa jurídica.
Exemplos: sociedade em comum, 
sociedade em conta de participação
2. Personificadas - são aquelas que 
receberam do ordenamento 
jurídico, o status de pessoa jurídica.
Exemplos: sociedade empresárias e as 
sociedades simples.
OBJETO E FINALIDADE
OBJETO
O objeto da contabilidade é o 
patrimônio das entidades.
FINALIDADE
Controle – é o acompanhamento das
atividades da organização.
Planejamento – é o conjunto de linhas de
ação e a maneira de executá-las para
alcance dos objetivos.
Pilares da Contabilidade
 São regras básicas da Contabilidade, 
são os princípios Contábeis.
 São, basicamente, em dois pilares: a 
Entidade Contábil e a Continuidade da 
empresa.
Entidade Contábil
 É a pessoa a quem é mantida a 
contabilidade, podendo ser pessoa física 
ou jurídica.
 O contador deve fazer um esforço para 
não misturar as movimentações da 
empresa com as dos proprietários.
 Pessoa Física – ser natural, indivíduo considerado 
como tal a partir do seu nascimento.
 Pessoa Jurídica – ser abstrato, constituído através 
de um contrato, formada por duas ou mais 
pessoas.
Continuidade da Empresa
 Refere-se à entidade que está 
funcionando com prazo indeterminado.
 Algo em andamento;
 Não está em fase de extinção ou 
liquidação.
Outros princípios contábeis
 Compreensibilidade – os relatórios e as 
informações devem ser prontamente 
compreendidos pelos usuários. O 
relatório contábil deve ser acessível a 
leigos.
 Relevância – para serem úteis, as 
informações devem ser relevantes às 
necessidades dos usuários na tomada 
de decisão.
Outros princípios contábeis
 Confiabilidade – para ser útil, a 
informação deve ser confiável, ou seja, 
deve estar livre de erros. Para ser 
confiável, alguns aspectos devem ser 
considerados:
- Primazia da Essência sobre a Forma;
- Neutralidade;
- Prudência;
- Integridade.
Comparabilidade
 Os usuários devem poder comparar os 
relatórios de uma entidade ao longo do 
tempo. Não devem ser mudados os 
critérios sem avisar os usuários.
Patrimônio
 É a princípio, o conjunto de bens 
pertencentes a uma pessoa ou 
empresa.
 Compõem-se também de valores a 
receber (ou dinheiro a receber).
 Esses valores a receber são 
denominados direitos a receber.
Mas também é necessário evidenciar as 
obrigações (dívidas) referentes aos 
bens ou direitos.
Ex: se você disser que tem como patrimônio um 
apartamento e não fizer referência à dívida com o 
banco financiador (caso seja financiado), sua 
informação será incompleta e pouco 
esclarecedora.
Então,
 Em contabilidade, a palavra Patrimônio 
tem sentido amplo: 
De um lado o conjunto de bens e direitos, 
por outro lado inclui as obrigações a 
serem pagas.
PATRIMÔNIO DE UMA PESSOA OU DE UMA EMPRESA 
Bens e direitos (a receber) Obrigações ( a serem pagas)
Bens
 São as coisas úteis, capazes de 
satisfazer as necessidades das pessoas 
e das empresas.
 Se eles têm forma física, são chamados 
de tangíveis
 Se eles não possuem forma física, são 
incorpóreos, são chamados de 
intangíveis.
Podem ser divididos em:
 Bens imóveis: são aqueles vinculados 
ao solo, que não podem ser retirados 
sem a destruição ou danos.
 Bens móveis: são aqueles que podem 
ser movidos por si próprios ou por 
outras pessoas.
Cia Aula Fácil em$mil
Edifícios
Móveis e utensílios
Veículos
Máquinas
Terrenos
Marcas e Patentes
180
90
110
400
900
150
Total 1.830
Cia Aula Fácil em$mil
Edifícios
Móveis e utensílios
Veículos
Máquinas
Terrenos
Marcas e Patentes
180
90
110
400
900
150
90
110
400
150
180
900
Total 1680 150 750 1080
BENS Tangíveis Intangíveis Móveis Imóveis
18301830
Direitos
 É o poder de exigir alguma coisa. São os 
valores a receber, títulos a receber, contas 
a receber, etc.
Ex: dinheiro depositado em bancos é um 
direito. O direito mais comum nas 
empresas é a venda a prazo, ou seja, 
quando se vende mercadorias, o 
pagamento não é efetuado no ato, mas no 
futuro, a empresa emite uma duplicata 
como documento comprobatório. Esse 
direito chama-se duplicatas a receber.
Cia Aula Fácil em$mil
Bancos conta Movimento (depósito)
Duplicatas a receber
Títulos a receber
Aluguéis a receber
680
1320
500
300
Total 2800
Obrigações
 São dívidas com outras pessoas. Em 
contabilidade são determinadas obrigações 
exigíveis, isto é, compromissos que serão 
reclamados, exigidos o pagamento na data do 
vencimento.
Ex: Uma obrigação muito comum nas empresas 
é a compra de mercadorias a prazo (contrário 
de duplicatas a receber), ao comprar a prazo 
a empresa fica devendo para o fornecedor. 
Essa dívida é conhecida como fornecedores, 
ou denominadas duplicatas a pagas.
Cia Aula Fácil em$mil
Fornecedores (dívidas de mercadorias)
Empréstimos bancários (a pagar)
Salários a pagar
Encargos sociais a pagar(FGTS,INSS)
Impostos a pagar (ou a recolher)
Financiamentos (empréstimos a pagar a longo prazo)
Contas a Pagar (diversos)
800
400
350
450
900
1100
500
Total 4500
Representação Gráfica do Patrimônio
BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS
BENS
Dinheiro
Mercadorias em Estoques
Veículos
Imóveis
Máquinas
Ferramentas
Móveis e Utensílios
Marcas e Patentes
DIREITOS
Depósitos em Bancos
Duplicatas a Receber
Títulos a Receber
Aluguéis a Receber
Ações
OBRIGAÇÕES
Empréstimos a Pagar
Salários a Pagar
Fornecedores (Duplicatas a Pagar)
Financiamentos
Impostos a Pagar
Encargos Sociais a Pagar
Aluguéis a Pagar
Títulos a Pagar
Promissórias a Pagar
Contas a Pagar
Cia Aula Fácil em$mil
Bens 1830 Obrigações4500
Direitos 2800
BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS
Patrimônio Líquido
 Quando passamos em uma 
estrada e avistamos uma 
empresa imponente, como 
letreiros luminosos, jardins 
ao redor, o que 
imaginamos???
“Como é grande o 
Patrimônio desta empresa!”
Podemos incorrer em erro, 
pois o patrimônio envolve 
também obrigações.
 A empresa pode 
estar a um passo da 
falência ou 
totalmente 
endividada, embora 
o número de seu 
patrimônio seja 
elevado.
 É necessário 
conhecer a riqueza 
líquida da empresa.
Conceito de Patrimônio Líquido
 Denominado também como situação 
líquida, riqueza líquida, medida de 
riqueza da empresa.
 É a parte do patrimônio que 
efetivamente sobra para seu proprietário 
após somar os Bens e Direitos e 
subtrair do total das Obrigações.
Patrimônio Líquido
Patrimônio Líquido = Bens + Direitos - Obrigações
Patrimônio Líquido
PL= B + D – O
Calcular o Patrimônio Líquido da Cia Aula 
Fácil:
PL= 1.830 + 2.800 – 4.500
PL= $ 130
Exercícios de fixação
01) O Princípio da Entidade, objetiva especificamente 
estabelecer que: 
a) não seja confundido o patrimônio da entidade com 
o de seus sócios. 
b) a contabilidade deve individualizar um patrimônio 
particular no universo dos patrimônios.
c) o patrimônio se caracteriza como o objeto da 
contabilidade. 
d) o patrimônio pertence a uma pessoa, a um conjunto 
de pessoas, a uma sociedade, ou a uma instituição 
de qualquer natureza.
e) a soma de patrimônios autônomos não resulta em 
nova entidade. 
Exercícios de fixação
02) O Princípio da Continuidade objetiva afirmar 
que a Entidade: 
a) é susceptível de descontinuidade. 
b) tem a composição de seu patrimônio afetada, 
na descontinuidade de suas atividades.
c) tem seu patrimônio afetado, segundo as 
condições prováveis em que se possam 
desenvolver suas operações. 
d) pode ter a utilidade de alguns de seus ativos 
afetada, na suspensão de suas atividades. 
e) na sua aplicação, tem como situação-limite, a 
completa cessação de suas atividades. 
Exercícios de fixação
03) O objetivo da utilização da informação pelo 
fisco é:
a) Avaliação da informação para tomada de 
decisões
b) Verificação da liquidez da sociedade 
c) Comprovação dos dividendos distribuídos 
d) Tributação das atividades da empresa 
e) Comprovação da capacidade de pagamento. 
Exercícios de fixação
04) O Princípio Fundamental de Contabilidade 
que impõe a escolha da hipótese de que 
resulte menor patrimônio líquido, quando se 
apresentarem opções igualmente aceitáveis, 
denomina-se:
a) Competência.
b) Continuidade. 
c) Oportunidade.
d) Prudência.
e) Conservadorismo. 
Exercícios de fixação
05) O patrimônio da empresa não se confunde 
com aqueles dos seus sócios ou 
proprietários. Essa norma é defina pelo 
Princípio: 
a) Da Continuidade. 
b) Da Entidade.
c) Da Oportunidade.
d) Da Prudência.
e) Da Competência. 
Demonstrações financeiras
 Os dados coletados pela contabilidade 
são apresentados periodicamente aos 
interessados de maneira resumida e 
organizada, formando assim, os 
relatórios contábeis.
Principais Demonstrações 
Financeiras 
 As principais demonstrações financeiras 
obrigatórias por lei a partir de 2008.
- Balanço Patrimonial (BP)
- Demonstrações do Resultado do Exercício 
(DRE)
- Demonstração dos Lucros e Prejuízos 
Acumulados (DLPAc)
- Demonstração dos Fluxos de Caixa
- Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
Dois tipos principais
 Varia de acordo com o tipo de 
constituição da sociedade empresarial.
- Sociedades Anônimas S.A
- Sociedades por quotas de 
responsabilidade limitada
Sociedade Anônima
 Caracteriza por seu capital ser dividido 
em partes iguais chamadas ações.
 Deverá publicar as demonstrações 
financeiras no Diário Oficial e em outro 
jornal de grande circulação onde se 
situa a empresa.
 Todos os atos previstos na legislação 
societária deverão ser arquivados no 
registro do comércio.
Sociedade Limitada
 Capital dividido em quotas, pequeno 
número de sócios ou quotistas.
 Deverá apresentar as demonstrações 
financeiras com o Imposto de Renda, 
através do preenchimento da 
declaração de imposto de renda ou para 
atender o Código Civil.
Sociedades Anônimas
e Grandes Limitadas
Publicação em Jornais, 
Imposto de Renda e 
Previdência Social
Relatórios Contábeis 
Obrigatórios
Pequenas e Médias 
Sociedades Limitadas
Imposto de Renda, 
Previdência Social e 
Código Civil
Relatórios Contábeis 
Obrigatórios
Períodos das Demonstrações 
Financeiras
 A lei estabelece que, no período de 12 
meses , a diretoria da empresa deverá 
elaborar com base na contabilidade, as 
demonstrações financeiras.
 Não há necessidade de que o exercício 
social coincida com o ano civil (01-01 a 
31-12), todavia, para fins fiscais, o 
Imposto de Renda sugere o 
encerramento em 31-12.
Balanço Patrimonial
 É o mais importante 
relatório gerado pela 
contabilidade.
 Através dele pode-
se identificar a 
saúde financeira da 
empresa no fim do 
ano ou em qualquer 
outra data
É a representação gráfica da Origens e 
Aplicações de Recursos de uma empresa
Ativo
 a empresa deverá captar recursos e 
aplicar esses recursos de forma 
positiva, tanto em eficiência quanto em 
valor. 
 Para o conjunto de aplicações de 
recursos, que são todos os bens e 
direitos que a empresa possui, 
denominamos de ativo
Ativo 
 Compreende de forma muito 
simplificada os bens e os direitos da 
entidade expressos em moeda.
 São as aplicações de recursos da 
entidade.
 Para que a empresa aplique esses recursos, 
ela deverá ter a origem dos recursos. 
 A origem primária é a origem de recursos do 
capital próprio. Não obstante, somente essa 
fonte não basta para que a empresa sobreviva.
Passivo 
 A origem de recursos de terceiros, é o 
ingresso de recursos que num 
determinado prazo serão devolvidos aos 
seus detentores do capital, ou seja, nos 
prazos de vencimentos estipulados, os 
valores deverão ser liquidados a 
terceiros. 
 A empresa assume um conjunto de 
obrigações, denominado de passivo.
Passivo 
 Compreende basicamente as 
obrigações a pagar, ou seja, aquilo que 
a empresa deve a terceiros.
Capital Inicial
 O investimento em uma entidade 
(empresa) é chamado de capital inicial
e é nesse momento denominado a 
primeira origem de recurso. 
 O capital inicial e todas as suas 
variações ocorridas durante um certo 
período de tempo, é chamado de 
patrimônio da entidade.
Patrimônio Líquido
Patrimônio Liquido a empresa 
possui um capital inicial, adquire bens 
(ativos) e assume obrigações futuras 
(passivo). 
 O patrimônio líquido será a 
diferença entre o total dos ativos 
menos o total dos passivos da 
empresa. 
Fontes de PL
 Investimentos dos sócios;
 Lucros acumulados.
 
 
APLICAÇÕES 
DE 
RECURSOS 
 
ORIGENS 
DE 
RECURSOS 
DE 
TERCEIROS 
ATIVO 
 
bens 
e 
direitos 
PASSIVO 
obrigações 
 
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO 
Capital e 
variações 
ORIGEM 
DE 
RECURSOS 
PRÓPRIOS 
Representação Gráfica do Patrimônio
Situações do Patrimônio LíquidoSITUAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO Equações 
Ativo maior que o passivo Patrimônio líquido positivo A > P = PL + 
Ativo menor que o passivo Patrimônio líquido negativo A < P = PL - 
Ativo igual ao passivo Patrimônio líquido nulo A = P = PL 0 
 
Demonstrações Contábeis
 
Demonstrações Contábeis Em que consiste 
BalançoPatrimonial - BP Posição momentânea de valores de 
ativos, passivos e patrimônio líquido. 
Demonstração de 
Resultados do Exercício - 
DRE 
Resumo da confrontação das receitas e 
despesas auferidas pela empresa em um 
determinado período 
Demonstração das 
Mutações do Patrimônio 
Líquido - DMPL 
Representação do grupo do Patrimônio 
líquido e suas variações num 
determinado período 
Demonstração de Lucros ou 
Prejuízos Acumulados - 
DLPA 
Representação da conta Lucros ou 
Prejuízos Acumulados num determinado 
período 
Demonstração das Origens 
e Aplicações de Recursos - 
DOAR 
Resumo de todas as origens obtidas e 
todas as aplicações de recursos 
efetuadas pela empresa num certo 
período 
 
Equação fundamental do 
Patrimônio
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
Balanço Patrimonial
 
BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO PASSIVO 
Bens e Obrigações 
 
Direitos PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 Capital inicial e alterações 
 
 
 
Escrituração Contábil
 O método utilizado 
para o controle 
individual das contas 
é chamado de 
método das partidas 
dobradas. 
 Dá-se o nome de 
débito e crédito para 
o registro contábil 
das transações.
Escrituração Contábil
 O controle individual 
das contas é efetuado 
em um livro, ficha, 
folha etc. chamado de 
razão.
 É um livro obrigatório e 
o seu objetivo é o 
agrupamento de 
valores em contas de 
mesma natureza e de 
forma racional.
Razonete
 Para simplificarmos as explicações e 
resoluções dos problemas utilizaremos a conta 
em T ou razonete em T
 
 
 
 RAZONETE 
 Título da Conta 
 
 
 
 
 
 
Lançamentos Contábeis no Razonete
 
 
 Título da Conta 
 
 Débito Crédito 
 (lado esquerdo) (lado direito) 
 
 
 
 
Técnicas de escrituração contábil- Ativo
 Após definidos os mecanismos de 
registros, podemos estabelecer como 
regras gerais algumas premissas.
 Toda conta de ativo terá lançamentos a 
débito (lado esquerdo do razonete) quando 
aumentam de valores e a crédito (lado 
direito do razonete) quando diminuem de 
valores.
Técnicas de escrituração contábil-
Passivo
 Após definidos os mecanismos de 
registros, podemos estabelecer como 
regras gerais algumas premissas.
 As contas representativas do passivo e do 
patrimônio líquido serão registradas a 
crédito (lado direito do razonete) quando 
aumentam de valores e a débito (lado 
esquerdo do razonete) quando diminuem 
de valores. 
Regras de Contabilização nos Razonetes
Ativo Passivo/ PL
Débito
Aumentos
Crédito
Diminuições
Débito Crédito
Aumentos Diminuições
Exemplo:
1- Duas pessoas resolveram, em 20-7-x0, fundar uma sociedade,
com o capital totalmente integralizado em dinheiro no ato de
$17.000, dividido em 1700 de $10 cada uma, colocados em caixa.
2- Compra de terrenos. A empresa, ao planejar a construção de um
edifício para suas instalações, adquire 2 lotes de $3.100 cada, em
terrenos contíguos, em 22 de julho, pagando à vista.
3- Venda de terreno. O gerente resolveu vender um dos lotes ao Sr.
A. Silva, em 27 de julho, por $3.100. Nenhum dinheiro foi
recebido do Sr. Silva nesta data, mas a empresa adquiriu o direito
de cobrar o valor do Sr. Silva.
4- Compra de mercadorias, em 28 de julho, foi adquirido do Sr.
Vasconcelos, à prazo, mercadorias pelo preço de $7.800
5- Compra de Móveis e Utensílios. Comprou à prazo no mesmo dia,
móveis de escritório e computador pelo preço de $5.000.
6- Recebimento de dívida.Em 30 de agosto, o Sr. Silva parte de sua
dívida, $2.200
7- Pagamento de dívida. Em 31 de agosto, paga-se o Sr.
Vasconcelos, parte das mercadorias compradas no valor de
$7.000
Exercício 1
A Cia. Básica apresenta as seguintes transações a cada período:
1. Constituição do capital inicial pelos sócios Um, Dois e Três, em
dinheiro no total de $60.000;
2. Aquisição de instalações em dinheiro no valor de $10.000;
3. Aquisição de mercadorias para revenda, a prazo, no valor de
$30.000;
4. Abertura de conta corrente no Banco Verde no valor de $45.000;
5. Aquisição de um veículo, financiado pelo Banco Verde em 12 meses,
no valor total de $12.000; (não considere juros)
Pede-se: Elabore a contabilidade da empresa utilizando o método das 
Partidas Dobradas.
Exercício 2
Em 1-10-x1, oito pessoas resolveram organizar uma 
empresa para consertos de aparelhos de pesca, a qual 
denominaram Paraíso da pesca Paracatu S.A.
1 - Foi elaborado nesta data, o estatuto de empresa com 
capital constituído de 10.000 ações ordinárias 
nominativas, no valor de $10,00 cada uma, perfazendo 
um total de $100.000.
2 – Foram integralizados, no ato, 10% do capital em 
dinheiro.
3 – A empresa foi instalada em uma das partes de um 
prédio adquirido para esse fim, por $30.000, sendo 
$3.000 a vista e o restante dividido em 9 parcelas 
mensais e consecutivas, vencendo a primeira em 1-11-
x1 e a última em 1-7-x2. 
Exercício 2
 Durante os 03 últimos meses de x1 foram realizadas 
ainda as seguintes transações:
4 – Em 15-10, foram compradas diversas máquinas 
industriais de Antonio Coelho & Cia Ltda por $10.000, 
sendo $3.000 a vista e o restante com o vencimento 
para 30-11-x1, mediante a aceite de duplicata.
5 – Em 20-10, foram adquiridas, a vista, 03 cadeiras e 02 
mesas para escritório, por $1.000.
6 – Em 22-10, foi aberta uma conta no Banco do Brasil, 
sendo depositada a importância de $500,00
7 – Em 25-10, foi obtido um empréstimo de $15.000, no 
Banco do Brasil, sendo emitido um título de crédito, 
sem despesa e juros, pelo prazo de 90 dias
Exercício 2
8 – Em 27-10, foram compradas a vista, mediante a 
cheque nº0001 do Banco do Brasil, instalações para a 
empresa por $5.000
9 – Em 30-10, foram adquiridas, a prazo, de Maria Julia & 
Cia, mediante a aceite de duplicata, com vencimento 
em 15-12-x1, peças para reparos em barcos, no valor 
de $10.000
10 – Em 1-11-x1, foi paga a primeira prestação do prédio 
adquirido em 1-10, mediante a emissão do cheque 
nº0002 do Banco do Brasil.
11 - Em 5-11-x1, foi adquirida, a vista, um 
microcomputador por $1.000, com cheque nº0003 do 
Banco do Brasil.
Exercício 2
12 – Em 10-11, foram integralizados, em dinheiro, 
$30.000 do capital subscrito.
13 – Em 15-11, foram comprados materiais de escritório, 
a vista, por $800. 
14 – Em 25-11, foi adquirida uma camioneta, a vista, por 
$11.000.
15 – Em 30-11, foi paga a Antonio Coelho & Cia, sua 
duplicata vencida nesta data.
16 – Em 1-12-x1, foi paga a 2º prestação do prédio, em 
dinheiro.
17 – Em 5-12-x1, foi vendida a metade do prédio, a prazo, 
com vencimento em 30-01-x2, para a imobiliária 
Catimba Ltda, pelo preço de custo, isto é $15.000.
Exercício 2
18 – Em 10-12, foram comprados, a vista, diversos 
móveis para escritório, por $2.000.
19 – Em 15-12, foram integralizados, em dinheiro, 
mais $20.000 do capital.
20 – Em 20-12, foi paga uma duplicata a Maria Julia 
& Cia, de $10.000.
21 – Em 23-12, foram adquiridos materiais diversos 
para consertos, a prazo, de Pedro Costa & Cia, 
mediante a aceite de duplicata, no valor de 
$15.000, com vencimento para 30-1-x2.
22 – Em 29-12-x1, foi paga a 3º prestação do prédio.
Pede-se:
a) Transcrever esses lançamentos no 
razão (usar razonetes em T)
b) Elaborar balancete de verificação em 
31-12-x1
c) Elaborar balancetes de verificação nos 
últimos dias do mês 10-x1 e 11-x1.
Recordar é Viver...
Procedimentos Contábeis Básicos
Na prática empresarial existe uma dificuldade em se
preparar um Balanço após cada operação da empresa
Por isso as pessoas interessadas nos balanços
contentam-se apenas com as demonstraçõesperiódicas
Grande quantidade de operações
Processo oneroso 
Razão
Antigamente as contas eram registradas nas páginas de 
um livro chamado razão...
...Depois passaram a ser registradas em folhas ou fichas 
soltas...
... Atualmente as contas estão registradas na memória do 
computador
Razão
Exemplo de codificação:
CONTAS NÚMERO OU CÓDIGO
Ativo
Caixa (dinheiro) 101
Contas a Receber 102
Estoques 103
Terrenos 105
Passivo
Contas a Pagar 201
Patrimônio Líquido
Capital 501
Débito e crédito
O lado ESQUERDO de uma conta é 
chamado lado do DÉBITO
O lado DIREITO de uma conta é chamado 
lado do CRÉDITO
Representação gráfica de 
um razonete em T
Débito e crédito
Lado do 
DÉBITO
Lado do 
CRÉDITO
Título da conta
Débito e crédito
A diferença entre o total de débitos e o total de créditos 
feitos em uma conta é denominado saldo
Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a 
conta terá um saldo devedor
Se o valor dos créditos for superior ao valor dos 
débitos, a conta terá um saldo credor
Lançamentos a Débito e a Crédito das 
Contas
A natureza da conta é que irá 
determinar o lado a ser utilizado 
para os aumentos e o 
lado para as diminuições
Contas de ativo
Contas de passivo
Contas de patrimônio líquido
Contas de Ativo
Os elementos que compõem o Ativo configuram no
lado esquerdo do Balanço
Em coerência, as contas de Ativo sempre devem
apresentar saldos devedores 
Para que uma conta de Ativo possua saldo
devedor, é necessário que os aumentos e as
diminuições sejam assim registrados:
Contas de Ativo
DÉBITO CRÉDITO
$ Aumentos $ Diminuições
Contas de Passivo
Os elementos que compõem o Passivo configuram 
no lado direito do Balanço
Em coerência, as contas de Passivo sempre devem
apresentar saldos credores 
Para que uma conta de Passivo possua saldo
credor, é necessário que os aumentos e as
diminuições sejam assim registrados:
Contas de Passivo
DÉBITO CRÉDITO
Qualquer conta de passivo
$ Aumentos$ Diminuições
Contas de Patrimônio Líquido
Os elementos que compõem o Patrimônio Líquido 
configuram no lado direito do Balanço
Em coerência, as contas de Patrimônio Líquido 
devem apresentar saldos credores 
Para que uma conta de Patrimônio Líquido possua
saldo credor, é necessário que os aumentos e as
diminuições sejam assim registrados:
Contas de Patrimônio Líquido
DÉBITO CRÉDITO
Qualquer conta de PL
$ Aumentos$ Diminuições
Resumo do Mecanismo de Débito e Crédito
Contas Efetua-se um lançamento a:
Débito Crédito
de para para
Ativo Aumentar Diminuir
Passivo Diminuir Aumentar
Patrimônio Líquido Diminuir Aumentar
Método das partidas dobradas
A essência do método é que o registro de qualquer operação 
implica que um débito numa ou mais contas deve 
corresponder um crédito equivalente em uma ou mais 
contas, de forma que a soma dos valores debitados seja 
sempre igual à soma dos valores creditados
“Não há débito(s) sem crédito(s) correspondente(s)”
Método das partidas dobradas
$$$ $$$
$$$ $$$
Diário
Livro no qual são registradas todas as operações 
contabilizáveis de uma entidade, em ordem
cronológica e com a observância de certas regras
Requisitos:
Data da operação;
Conta a ser debitada;
Conta a ser creditada;
Histórico da operação;
Valor da operação, em moeda.
Diário
Exemplo de uma partida de diário:
Estoque de mercadorias
a Diversos
a Caixa
N/compra, a vista, de F.
Macedo Ltda., conf. s/Nota
Fiscal nº 3456 3.400
a Fornecedor
Idem, a prazo, de J.
Cavalcanti S.A., conf.
s/Nota Fiscal nº 73 2.500 5.900
Livros Auxiliares do Razão
Os livros auxiliares de razão funcionam como 
desdobramento das contas coletivas
Por exemplo:
O livro auxiliar Duplicatas a Pagar é um 
desdobramento da conta Duplicatas a Pagar, e 
dele constam tantas folhas ou fichas quanto 
forem os credores da entidade
Balancete de verificação
Permite a verificação da igualdade entre os saldos devedores 
e credores das contas de lançamento das operações
Cia. Brasília de Radiadores
Balancete de Verificação em 31-7-19X9
Saldos
Contas Devedores Credores
Caixa 60.000 -
Contas a receber 9.000 -
Estoques 78.000 -
Terrenos 31.000 -
Móveis e Utensílios 50.000 -
Fornecedores - 58.000
Capital - 170.000
228.000 228.000
4/19/2014 131
Exercício de Fixação
1. A empresa Virou Mania LTDA 
começou as suas atividades no dia 
01/04/98, sendo que nesta data, foi 
elaborado seu estatuto social 
constituído com um capital de 40.000 
ações ordinárias nominativas no 
valor de R$2,00 cada uma.
2. Foi realizado no ato da assinatura do estatuto 20% 
do capital em dinheiro e 40% foi depositado no 
banco Sul S/A. 
3. No dia 02/04/98 contratou um seguro da 
seguradora Novo Hamburgo S/A, contra incêndio 
no valor de R$3.000,00 sobre o valor assegurado 
para pagamento em três parcelas iguais, de 
período de vigência de 12 meses.
4. Compra de material de expediente no valor de R$ 
800,00, material de embalagem R$ 700,00, material 
de limpeza R$ 500,00, para pagamento em trinta 
dias, com aceite de duplicatas das lojas Fátima.
5. Adquiriu móveis e utensílios no valor de 
R$ 2.000,00, para pagamento em duas vezes 
iguais no Alírio Móveis Ltda.
4/19/2014 132
6. No dia 16/04/98 comprou um automóvel da Jugasa S/A, 
para uso da empresa por R$ 9.000,00. Sendo pago com 
cheque do Banco Sul S/A no valor de R$ 4.000,00, o 
restante financiado pela GM S/A, em parcelas de R$ 
1.000,00 sem juros pelo prazo de cinco meses para 
pagamento em parcelas iguais.
7. Foi feito em 1º de agosto de 1998, um contrato de 
publicidade, com a empresa Globo Publicidade LTDA. O 
qual possui o valor de R$ 6.000,00, para o pagamento 
ser realizado em três parcelas iguais, sendo que a 
primeira foi paga no ato, através de lançamento de 
débito no banco Sul S/A, período de vigência 6 meses.
8. Foi realizado pelos acionistas 20% do capital a realizar 
em dinheiro.
9. A empresa adquiriu um equipamento de processamento 
de dados no valor de R$3.500,00 da empresa Compaq 
Ltda. Pagamento a vista R$ 500,00 e mais 03 parcelas 
iguais.
4/19/2014 133
10. A empresa efetuou um depósito no banco Sul S/A 
no valor de R$ 6.000,00.
11. Em 10.08.98, foram compradas diversas máquinas 
industriais Manos LTDA, por R$5.000,00, sendo 
R$2.500,00 a vista, o restante, com vencimento 
para 30/10/98, mediante aceita de uma duplicata.
12. Foi pago em dinheiro a primeira parcela a Compag
Ltda.
13. Foi adquirida uma kombi por R$ 4.000,00 a vista 
com cheque Banco Sul S/A. De Sônego & Cia.
14. Foi pago na prefeitura municipal de Criciúma, o 
alvará de localização no valor de R$ 60,00.
15. Compra de um imóvel para funcionamento da 
empresa por R$300.000,00 à prazo, financiado 
pela CEF em 240 meses.
4/19/2014 134
Pede-se:
 Fazer os Lançamentos em Razonetes;
 Fazer o Balancete de Verificação;
 Fazer o Balanço Patrimonial.
4/19/2014 135
Variações Patrimoniais
 Existem algumas variações das contas 
patrimoniais a partir do momento que 
ela começa suas atividades;
As variações do Patrimônio 
Líquido
 As causas principais que fazem variar o 
PL são:
a) O investimento inicial de capital e seus 
aumentos posteriores ou 
desinvestimentos (devoluções de capital) 
feitos na entidade.
b) O resultado obtido do confronto entre as 
contas de receitas e despesas dentro do 
período contábil.
As Variações do 
Patrimônio Líquido
Despesa, Receita e Resultado
Principais causas da variação do Patrimônio Líquido:
Investimento inicial (e posteriores) de capitalResultado do confronto entre as
receitas e despesas do período 
 As variações 
patrimoniais 
são as 
movimentaçõe
s decorrentes 
da atividade 
do dia-a-dia 
das empresas 
para obter seu 
principal 
objetivo.
LUCRO
Receita
 Entende-se por receita a 
entrada de elementos 
para o ativo, sob a forma 
de dinheiro ou direitos a 
receber, correspondentes 
à venda de mercadorias 
ou prestação de serviços. 
 Uma receita pode derivar 
de juros recebidos sobre 
depósitos bancários ou 
títulos, de aluguéis e 
outras origens.
 A obtenção de uma receita 
resulta num aumento de 
Patrimônio Líquido.
RECEITA
Entrada de elementos para o ativo, sob a forma de 
dinheiro ou direitos a receber
Venda de mercadorias ou prestação de serviços
Juros sobre depósitos bancários ou títulos 
Despesa
 Despesa é o 
consumo de bens ou 
serviços que, direta 
ou indiretamente, 
ajuda a produzir 
uma receita.
 Diminuindo o ativo 
ou aumentando o 
passivo, uma 
despesa é realizada 
com o objetivo de 
obter uma receita.
DESPESA
Consumo de bens ou serviços, que, direta ou 
indiretamente, ajuda a produzir uma receita
Diminuindo o ativo ou
Aumentando o passivo
Resultado
 Caso das receitas superem as 
despesas incorridas, o resultado do 
período contábil será positivo, 
denominado lucro, aumentando o 
Patrimônio Líquido.
RESULTADO
Se as receitas obtidas superarem as despesas incorridas
LUCRO
Se as despesas incorridas superarem as receitas obtidas
PREJUÍZO
Deduções do Patrimônio Líquido
 O Patrimônio líquido pode ser reduzido 
quando há prejuízo e aumentado 
quando ocorre lucro.
 Assim veremos a conta lucros ou 
prejuízos acumulados
Mecanismo de débito e crédito
 As receitas obtidas por aumentarem o PL 
deverão ser creditadas em contas de 
receita.
 As despesas incorridas, por diminuírem o 
PL, deverão ser debitadas em contas de 
despesa.
 Para que haja condições de análise as 
contas de receitas e despesas, constituem 
apenas os grupos principais, sendo 
desdobradas em cada classe, em diversas 
contas componentes, segundo o tipo e 
natureza de cada uma delas.
As Variações do Patrimônio Líquido
Mecanismo de débito e crédito:
DÉBITO CRÉDITO
Contas de Despesa e Receita
$ Aumentos$ Diminuições
PERÍODO CONTÁBIL
Espaço de tempo escolhido para que a Contabilidade 
mostre a situação patrimonial e financeira na 
evolução dos negócios da empresa
Normalmente um ano 
(exercício social)
Intervalos menores 
(ex: mês a mês)
Finalidades externas
Finalidades internas
Encerramento de contas de 
receitas e despesas
 O encerramento de uma conta de 
receita é feito através de um débito dos 
saldos credores
 O encerramento de uma conta de 
despesa é feito através de crédito dos 
saldos devedores.
 Esses débitos e créditos é realizado 
através da transferência de uma conta 
chamada Resultado.
Encerramento de contas de 
receitas e despesas
 Toda empresa necessita fazer a apuração 
de resultado pelo menos uma vez por ano. 
 O lucro ou prejuízo de um exercício está na 
dependência do confronto das contas de 
despesas e receitas.
 São contas periódicas, isto é, somente 
deverão conter registros para um ano ou 
período menor.
 Todas possuem saldo zero no início dos 
períodos, por isso, faz-se necessário no 
final de cada período fazer o 
encerramento, por meio de lançamentos 
de encerramento.
As Variações do Patrimônio Líquido
ENCERRAMENTO DE CONTAS DE RECEITA E DESPESA
Conta de resultado = apura o lucro ou prejuízo do 
exercício de acordo com a confrontação das contas de 
receita e de despesa
Contas periódicas – devem 
possuir saldo zero no início 
dos períodos
As Variações do Patrimônio Líquido
DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
Ocorrendo ou o resultado será 
transferido para a conta Lucros ou Prejuízos 
Acumulados
LUCRO PREJUÍZO
Após essa transferência, o resultado do exercício 
poderá ser distribuído para outras contas do 
Patrimônio Líquido 
Demonstração de Resultados de 
um Exercício
 Não basta ter somente a conta de 
apuração de resultado.
 É necessário o detalhamento do 
resultado do exercício, onde 
aparecerão, as contas de receitas e 
despesas.
As Variações do Patrimônio Líquido
Demonstração do Resultado do Exercício
Período: Outubro de 19x9
Em $ mil
1. Receitas
Receita de serviços 10.250
2. Despesas
Despesa de material p/ escritório 250
Despesas de peças para reparos 1.100
Despesa de salários 4.500
Despesa de aluguel 400 (6.250)
3. Lucro Líquido 4.000
Distribuição dos Resultados
 A conta resultado também deve ser 
zerada.
a) Se houver saldo credor, ela deverá ser 
debitada;
b) Se houver saldo devedor, ela deverá 
ser creditada.
 O resultado apurado deverá ser 
transferido para a conta Lucros ou 
Prejuízos Acumulados
Finalidades 
 Os acionistas e quotistas são informados 
sobre os resultados das operações;
 Os bancos podem apurar, por meio dele, a 
rentabilidade das empresas para atender aos 
financiamentos solicitados;
 Interessa aos investidores de ações e 
debêntures;
 Aos próprios administradores para medirem 
sua eficiência, para tomada de decisões.
É necessário também o exame conjunto com 
o balanço.
REGIME DE COMPETÊNCIA DE EXERCÍCIOS
As Receitas e as Despesas são consideradas em função 
do seu fato gerador e não em função do recebimento
da Receita ou pagamento da Despesa, em dinheiro
DIFERE DO REGIME DE CAIXA
Registro de Operações Decorrentes do 
Regime de Competência
O fato gerador ocorreu dentro do 
período contábil, mas ainda não foi paga
Foi ganha dentro do período contábil, 
mas ainda não foi recebida
DESPESA A PAGAR
RECEITA A RECEBER
Desembolsos que se Transformarão em Despesas
Procedimento contábil:
Na data do pagamento ou da criação da
obrigação a pagar, debita-se uma conta de ativo
No final de cada período beneficiado pelo gasto, 
transfere-se a parcela proporcional para uma 
conta de despesa
Passivos que se Transformarão em Receitas
Procedimento contábil:
Na data do recebimento do valor, credita-se uma 
conta de Passivo a débito de caixa
Ao final de cada período, a parte do valor dos 
serviços prestados deverá ser transferida da conta
de adiantamento de cliente para a conta de resultado
Quadro–resumo da despesa
Despesas A vista A prazo Demonstrações
Atual Despesa Despesa Resultado
a Caixa a Despesa a pagar do Exercício
Futura Desp. Antec. Desp. Antecipada Balanço
a Caixa a Despesa a pagar Patrimonial
(-) Caixa (+) Dívida 
Quadro–resumo da receita
Receitas A vista A prazo Demonstrações
Atual Caixa Receita a Receber Resultado
a Receita a Receita do Exercício
Futura Caixa Valores a receber Balanço
a Adiant. Cliente a Adiant. Cliente Patrimonial
(+) Caixa (+) Direitos
Quadro de ajustes
Folha de papel com colunas especiais usada para
facilitar o trabalho de apuração de resultados
periódicos e confecção de demonstrações contábeis 
Meio extracontábil de se chegar ao resultado do 
período e à preparação das demonstrações 
Os ajustes nele feitos deverão ser escriturados no
livro Diário e com o devido transporte para o Razão 
Seqüência dos Procedimentos Contábeis
Lançamentos no Diário e respectivos registro no Razão;
Levantamento do balancete de verificação;
Preenchimento total do quadro de ajustes;
Lançamentos de ajustes e de encerramento e registro 
no Razão (e no diário);
Levantamento de balancete de verificação;
Preparação das demonstrações: Balanço e DRE.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Deduções Patrimoniais Ativo Circulante – na conta “duplicatas a 
receber” ocorrem duas deduções principais:
1. Provisão para Devedores Duvidosos - trata-se de uma 
parcela que não será recebida, em decorrência dos maus 
pagadores. Deverá ser subtraída da Duplicatas a Receber. O 
cálculo é feito mediante a aplicação de um percentual obtido 
pela média considerada como incobrável em períodos 
anteriores.
2. Duplicatas Descontadas – quando a empresa possui 
duplicatas a receber, mas não tem dinheiro em caixa 
suficiente, poderá negociar suas duplicatas, trocando com os 
bancos. Ao aceitar as duplicatas e fornecer o dinheiro para 
empresa, o banco desconta ( subtrai), no momento da 
negociação, os juros.
Deduções Patrimoniais
 Ativo não circulante (imobilizado) 
1. Depreciação Acumulada – a perda da 
capacidade (pelo desgaste ou pela deterioração 
tecnológica) daquele imobilizado de produzir 
eficientemente. Obtém-se assim, o valor líquido 
(valor bruto – depreciação acumulada), que 
deverá aproximar-se do valor dos ativos 
imobilizados em termos de potencial de 
benefícios futuros para a empresa.
O imposto de renda fixa as taxas 
de depreciação anual
Valores dos Bens Taxa de 
depreciação
Depreciação 
Prédios 10000 4,0% 400
Veículos 2000 20% 400
Móveis e 
utensílios
4000 10% 400
Máquinas e 
equipamentos
4000 10% 400
Total 20000 1600
Exemplo:
Durante o mês de out/x1, a empresa incorreu nas seguintes 
despesas e receitas:
Saldos iniciais: Capital $1.000.000, Bancos $250.000, Caixa 
$750.000
1. Pagamento de despesas de materiais de escritório 
consumidos em cheque no mês $250.000
2. Compra, a prazo, de peças para reparos empregadas nos 
serviços prestados no mês $1.100.000
3. Recebimento de receita por serviços prestados no mês 
$4.450.000
4. Emissão de uma fatura de serviços prestados no mês e 
ainda não recebidos $5.800.000
5. Apuração de salários no mês $500.000
6. Apuração do aluguel da loja, do mês $400.000
7. Contratação de seguro contra incêndio 12 meses sendo 
pago à vista $12.000
Exercícios 
 A seguir estão mencionadas as transações da Cia. Petrópolis 
Ltda, organizada em 1º de setembro de X1; os valores 
apresentados são hipotéticos e com poucos dígitos para facilitar 
o entendimento.
Setembro
1- constituição e integralização em dinheiro do capital social, $10.000 em 
dinheiro
4 – pagamento de $220 em dinheiro por material empregado nos trabalhos 
efetuados
5 – pagamento de $500 em dinheiro referentes a impostos e taxas 
diversas
10 – recebimento por trabalho realizados, $1.420 em dinheiro
18 – pagamento de $800 de aluguel, pelo uso de um caminhão durante 03 
dias
23 – compra de um terreno de A & Cia, a prazo, por $20.000
26 – pagamento de $200 por despesas diversas
30 – recebimento por trabalhos concluídos de $3.500
30 – pagamento de $3.000 em ordenados e salários
Pede-se:
 Fazer as partidas em razonetes pelo método das 
partidas dobradas;
 Levantar o balancete de verificação no dia 30-09-X1;
 Levantar o balancete após o encerramento;
 Preparar a Demonstração do Resultado para o mês 
de setembro de X1 e o balanço no dia 30-09-X1. 
 Na solução do problema, use as seguintes contas:
Caixa, Capital, Despesas de Material, Despesas de 
Impostos, Receita de Serviços, Despesa de Aluguel 
de Veículos, Equipamentos, Contas a Pagar, 
Despesas de Salários, Lucros e Prejuízos 
Acumulados, Resultado, Despesas Diversas.
Resultado do exercício
Exercício 2
 O balancete de verificação de Oficina 
Mecânica o Professor é uma Mãe Ltda, em 
30-11-x1, era composto pelas seguintes 
contas:
 Caixa $6.900
 Receitas de Serviços $1.600
 Peças para Reparos $3.500
 Capital $8.000
 Contas A Pagar $1.300
 Adiantamentos de clientes $ 600
 Despesas de Salários $ 800
 Despesas Gerais $ 200
 Despesas de Publicidade $ 100
Exercício 2
 A empresa, no mês de dezembro, 
realizou as seguintes operações:
 Dezembro
1 – comprou veículos, à vista, por $1.600
5 – liquidou contas a pagar, no valor de $300
10 – pagou antecipadamente, despesas de 
publicidade, no valor de $200
22 – recebeu receitas de serviços, no valor de $600
30 – pagou despesas gerais, no valor de $100
Exercício 2
 Os dados para ajustes, referentes ao 
mês de dezembro, são os seguintes:
1. Serviços prestados a receber, $400;
2. Despesas de salários a pagar, $200;
3. Depreciação de veículos na base de 1%a.m;
4. Das despesas pagas antecipadamente, $50 
são despesas de publicidade do mês;
5. Das receitas de serviços recebidos 
antecipadamente dos clientes, $200 referem-
se ao exercício;
6. O inventário final de peças para reparos 
totalizou $3000.
Pede-se:
 Preparar a Demonstração do Resultado 
para o período de X1 e o Balanço 
Patrimonial em 31-12-X1
 Observação: além das que compõem o 
balancete inicial, utilizar as seguintes 
contas: despesas pagas 
antecipadamente, veículos, contas a 
receber, salários a pagar, despesas de 
depreciação, depreciação acumulada 
veículos, despesa com peças para 
reparos, resultado, lucro ou prejuízos 
acumulados.
Operações Com Mercadorias
 É a diferença total entre as Receitas 
obtidas pelas Vendas e o Custo dessas 
Mercadorias.
 Essa diferença Bruta não leva em 
consideração as demais receitas e 
despesas da Empresa, como Receita de 
Juros, Despesas com Aluguéis etc.
 O conhecimento desse Resultado Bruto 
é de grande importância para as 
empresas comerciais que trabalham 
com a Compra e Venda de Mercadorias.
Resultado com Mercadorias = Vendas – Custo das Mercadorias 
Vendidas
Resultado Líquido do Período = Resultado com Mercadorias + 
Outras Receitas – Outras Despesas
Exemplo:
 Faça a Demonstração de Resultados dos 
seguintes valores:
Vendas do Ano $150.000
Custo das Mercadorias Vendidas $105.000
Receitas de Juros $ 1.000
Despesas de Salários $ 15.000
Despesas Diversas $ 6.000
Demonstração de Resultados do Ano de X1 da Cia. A
Vendas 150.000
(-) Custo das Mercadorias 
Vendidas
(105.000)
(=) Resultado Bruto com 
Mercadorias
45.000 (Lucro Bruto)
(+) Receitas de Juros 1.000
Soma 46.000
Despesas de Salários 15.000
Despesas Diversas 6.000 (21.000)
Resultado Líquido do 
Exercício
25.000 (Lucro 
Líquido)
Custo das Mercadorias Vendidas 
(CMV)
 Existem dois sistemas para se calcular o custo das 
mercadorias vendidas:
Inventário Periódico – quando efetuamos as vendas 
sem um controle paralelo e concomitante de nosso 
estoque e, portanto, sem controlar o Custo das 
Mercadorias Vendidas. Quando necessitamos 
apurar o Resultado obtido com a Venda das 
Mercadorias (RCM), fazemos um levantamento 
físico para avaliação do Estoque de Mercadorias 
existentes naquela data; e, pela diferença entre o 
total das Mercadorias Disponíveis para a Venda 
durante o período e esse Estoque Final (apurado 
extracontabilmente), obtemos o Custo das 
Mercadorias Vendidas (CMV) nesse período.
Custo das Mercadorias Vendidas 
(CMV)
Inventário Permanente – quando 
controlamos de forma contínua o Estoque 
de Mercadorias, dando-lhe baixa, em cada 
venda, pelo custo dessas Mercadorias 
Vendidas (CMV). Esse controle 
Permanente é efetuado sobre todas as 
mercadorias que estiverem à disposição 
para a venda, isto é, esse controle é 
efetuado sobre as Mercadorias Vendidas 
(CMV) e sobre as Mercadorias que não 
foram vendidas (estoque final). Pela soma 
dos Custos de todas as Vendas, teremos o 
Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 
total do período.
Inventário Permanente
 Nas médias e grandes empresas, 
principalmente, há a necessidade de 
controle contínuo do valor do estoque 
de Mercadorias. Consegue-se isso 
fazendo com quehaja a baixa, em cada 
venda, do custo da mercadoria vendida.
Contabilização
 Nesse sistema, temos, preferencialmente, que registrar todas 
as compras diretamente na conta Mercadorias.
 Contabilização na compra:
Mercadorias
a Fornecedores (ou caixa)
 Contabilização na Venda: Na venda, porém, há necessidade 
de dois lançamentos
Clientes (ou caixa)
a Vendas ( pelo valor da venda) (conta de receita)
e
Custo das Mercadorias Vendidas (conta de despesa)
a Mercadorias (pelo valor do custo das mercadorias vendidas).
Exemplo:
 A empresa X registra as seguintes 
movimentações:
 1-6-x1 – estoque inicial de Mercadorias 
(ventiladores) de $10.000 – dez unidades 
compradas a $1000 cada uma.
 2-6-x1 – Venda de 6 unidades por $8.000
 3-6-x1 – Compra de 04 unidades a $1000 
cada uma
 3-6-x1 – Venda de 06 unidades por $8.500
Atribuição de Preços aos 
Inventários
 Sabemos que vários fatores influenciam 
os preços de tipo de mercadoria: 
demanda, concorrência, clima, 
sazonalidade, etc.
 Com isso, dificilmente teremos durante 
o período, compras feitas pelo mesmo 
preço.
 A seguir, indicaremos diversos critérios 
para essa determinação:
Variações com relação aos 
diversos Custos
 Devem ser analisadas todas as 
possibilidades de atribuição de valor, 
sempre com base no custo (valor de 
aquisição).
 As principais são as que se acham 
relacionadas a seguir:
1- Preço Específico;
2- Peps ou Fifo;
3- Ueps ou Lifo.
Preço Específico
 Quando é possível fazer a determinação do preço 
específico de cada unidade de estoque, pode-se dar 
baixa, em cada venda, por esse valor; com isso o 
estoque final, seu valor será a soma de todos os custos 
específicos de cada unidade ainda existente.
 Exemplo: Existem em estoque (valor inicial)
- o5 automóveis usados adquiridos por $13.000 cada
- Ao iniciarmos o novo período, são comprados mais 03, 
por $15.000 cada
- Logo em seguida, são vendidos 02, por $16.000 cada, 
porém sabendo que 01 pertencente ao lote inicial e o 
outro adquirido no período.
- O Custo das Mercadorias Vendidas, usando o preço 
específico será (13.000+15.000).
Preço Específico
- Tal tipo de apropriação de custo, 
entretanto, somente é possível (e as vezes 
necessários) em alguns casos, onde a 
quantidade, ou valor, ou a própria 
característica da mercadoria o permite (isto 
é feito, como o exemplo dado comércio 
de carros usados).
- Na maioria das vezes não é possível ou 
economicamente conveniente a 
identificação do custo específico de cada 
unidade.
Peps ou Fifo
 Como base nesse critério, daremos a 
baixa no custo da seguinte maneira:
 O Primeiro que Entra é o Primeiro que 
Sai (Peps);
 Assim, a medida que ocorrem as 
vendas, vamos dando baixa a partir das 
primeiras compras, o que equivaleria ao 
raciocínio de que vendemos primeiro as 
primeiras unidades compradas.
Exemplo:
 Estoque inicial, em 1-9-x1, composto de 30 unidades de 
carros novos (iguais), adquiridos por $40.000 cada, num 
total de $1.200 mil e no mês ocorre as seguintes 
movimentações:
2/9 – Compra de 10 un. Por $42.000 cada
3/9 – venda de 03 un. Por $50.000 cada
4/9 – venda de 28 un. Por $45.000 cada
5/9 – compra de 05 un. Por $41.000 cada
6/9 – venda de 10 un. Por $48.000 cada
Essa movimentação não precisa estar atrelada ao fluxo 
físico, se esses automóveis forem realmente iguais entre 
si.
Com base nesse critério, teremos, sempre, um valor de 
estoque baseado nas compras mais recentes e o do CMV 
nas mais antigas.
Ueps ou Lifo
 É o contrário do sistema anterior, dando 
como custo o valor da última mercadoria 
entrada.
 É o Último que Entra é o Primeiro que 
Sai.
 Vamos usar o mesmo exemplo dado no 
critério passado.
Média Ponderada Móvel
 Para evitar o controle de preços por Lotes, 
como os métodos anteriores e para fugir aos 
extremos, existe a possibilidade de se dar 
como custo o valor médio das compras.
 Esse valor médio é bastante lato no sentido, 
pois pode ser a média das compras do 
período, ou só do último mês, etc.
 O mais lógico e mais utilizado, é o valor médio 
do estoque existente.
 Chama-se Ponderada Móvel, pois o valor 
médio de cada unidade em estoque altera-se 
pela compra de outras unidades por um preço 
diferente.
Média Ponderada Móvel
Onde:
CMF = Custo Médio Fixo
EIu = Estoque Inicial em Unidades
EI = Estoque Inicial
Cv = Compras em Valor
C = Compras em Unidades
CMF = EI + Cv
Eiu+ C
COMPARANDO OS RESULTADOS 
OBTIDOS, TEMOS:
Peps ou Fifo
Em Mil$
Ueps ou Lifo
Em Mil$
Média Ponderada 
Móvel
Vendas 1.890
(-) CMV 1.661 
Resultado 229
Vendas 1.890
(-) CMV 1.665 
Resultado 225
Vendas 1.890.000
(-) CMV 1.662.290 
Resultado 227.710
Estoque Final 164 Estoque Final 160 Estoque Final 162.716
Vemos que:
 Se 03 empresas tivessem adquirido 
mercadorias, nas mesmas qualidades, pelos 
mesmos preços, e vendido nas mesmas 
condições, suas situações reais seriam as 
mesmas, com a mesma quantidade de 
estoques, porém suas demonstrações 
financeiras seriam diferentes, porque 
usaram critérios também diferentes, embora 
todos se baseassem no custo de aquisição.
 Critérios Diferentes levam a valores de 
estoque e resultados líquidos também 
diferentes.
críticas
Críticas podem ser feitas aos critérios citados.
 O Preço Específico pode resultar numa 
contabilização mais perfeita, com a apuração 
de um resultado contábil mais correto, 
quando determinamos pela diferença entre o 
valor de venda e o de custo daquela unidade 
(seu valor de compra). Mesmo assim, quando 
estivermos vendendo uma unidade adquirida 
há algum tempo, estaremos calculando o valor 
exato, mas não o mais real se existir inflação.
críticas
 Quando usamos o Peps ou Fifo estaremos 
dando baixa pelo custo da primeira unidade 
em estoque (mesmo que a unidade vendida 
seja a última comprada, o fluxo é de custo e 
não de unidades). Nesse caso, o valor do 
estoque estará sempre avaliado pelas últimas 
compras e, portanto, mais próximo de seu 
valor atual.
 No caso de um aumento geral dos preços 
(inflação), o custo das mercadorias vendidas 
será feito pelos preços mais antigos, menores. 
Logo o resultado apurado contabilmente será 
maior. No caso de Deflação o inverso.
Críticas 
 O uso do Ueps ou Lifo provoca o aparecimento de 
um CMV mais atualizado quando os preços sobem 
ou baixam, pois a baixa é feita pelos valores das 
últimas compras. Em compensação o estoque será 
baseado em preços antigos. 
 Há grande risco da adoção desse critério, mais 
lógico aparentemente, que surgirá quando houver 
diminuição no volume médio do estoque, pois 
acabaremos dando baixa em custos antiguíssimos.
 Obs: o fisco e as normas contábeis, atualmente, 
não permitem o uso da Ueps nem o custo médio 
fixo anual no Brasil, para fins de apuração de 
resultado contábil ou tributável.
Custo ou Mercado (o mais baixo)
 Na verdade, os estoques têm outra regra: Custo ou Mercado, o 
que for mais baixo.
 De acordo com o princípio da Prudência (Conservadorismo), 
deve ser esse o princípio norteador da avaliação de estoques. 
O Custo será sempre utilizado, a menos que o valor de 
Mercado seja menor. 
 Durante o período, para controle de estoque, utiliza-se o custo 
como base de valor para inventário e CMV, custo este baseado 
no critério que preferirmos (Peps ou Média Ponderada) e, no 
dia da apuração do resultado, faz-se a comparação do saldo 
contábil do estoque final (custo) com seu valor de mercado.
 Se o custo for menor, o estoque será apurado da forma 
conhecida; se o mercadofor menor, deve-se fazer o ajuste pela 
desvalorização do estoque final.
 Essa regra é baseado num conceito contábil, antigo e 
conservador, porém cauteloso, que dita: “nunca antecipar 
lucros, mas sempre antecipar possíveis prejuízos”. 
 Baseado nesse preceito, sempre será utilizado o valor de 
mercado na baixa de preço da mercadoria transacionada.
Média Ponderada Móvel
 Para evitar o controle de preços por Lotes, 
como os métodos anteriores e para fugir aos 
extremos, existe a possibilidade de se dar 
como custo o valor médio das compras.
 Esse valor médio é bastante lato no sentido, 
pois pode ser a média das compras do 
período, ou só do último mês, etc.
 O mais lógico e mais utilizado, é o valor médio 
do estoque existente.
 Chama-se Ponderada Móvel, pois o valor 
médio de cada unidade em estoque altera-se 
pela compra de outras unidades por um preço 
diferente.
Média Ponderada Móvel
Onde:
CMF = Custo Médio Fixo
EIu = Estoque Inicial em Unidades
EI = Estoque Inicial
Cv = Compras em Valor
C = Compras em Unidades
CMF = EI + Cv
Eiu + C
Então ...
 O Preço de custo das mercadorias só 
muda quando fazemos uma nova compra.
Vemos que:
 Se 03 empresas tivessem adquirido 
mercadorias, nas mesmas qualidades, pelos 
mesmos preços, e vendido nas mesmas 
condições, suas situações reais seriam as 
mesmas, com a mesma quantidade de 
estoques, porém suas demonstrações 
financeiras seriam diferentes, porque 
usaram critérios também diferentes, embora 
todos se baseassem no custo de aquisição.
 Critérios Diferentes levam a valores de 
estoque e resultados líquidos também 
diferentes.
Críticas
Críticas podem ser feitas aos critérios citados.
 O Preço Específico pode resultar numa 
contabilização mais perfeita, com a apuração 
de um resultado contábil mais correto, 
quando determinamos pela diferença entre o 
valor de venda e o de custo daquela unidade 
(seu valor de compra). Mesmo assim, quando 
estivermos vendendo uma unidade adquirida 
há algum tempo, estaremos calculando o valor 
exato, mas não o mais real se existir inflação.
Críticas
 Quando usamos o Peps ou Fifo estaremos 
dando baixa pelo custo da primeira unidade 
em estoque (mesmo que a unidade vendida 
seja a última comprada, o fluxo é de custo e 
não de unidades). Nesse caso, o valor do 
estoque estará sempre avaliado pelas últimas 
compras e, portanto, mais próximo de seu 
valor atual.
 No caso de um aumento geral dos preços 
(inflação), o custo das mercadorias vendidas 
será feito pelos preços mais antigos, menores. 
Logo o resultado apurado contabilmente será 
maior. No caso de Deflação o inverso.
Críticas 
 O uso do Ueps ou Lifo provoca o aparecimento de 
um CMV mais atualizado quando os preços sobem 
ou baixam, pois a baixa é feita pelos valores das 
últimas compras. Em compensação o estoque será 
baseado em preços antigos. 
 Há grande risco da adoção desse critério, mais 
lógico aparentemente, que surgirá quando houver 
diminuição no volume médio do estoque, pois 
acabaremos dando baixa em custos antiguíssimos.
 Obs: o fisco e as normas contábeis, atualmente, 
não permitem o uso da Ueps nem o custo médio 
fixo anual no Brasil, para fins de apuração de 
resultado contábil ou tributável.
Custo ou Mercado (o mais baixo)
 Na verdade, os estoques têm outra regra: Custo ou Mercado, o que for 
mais baixo.
 De acordo com o princípio da Prudência (Conservadorismo), deve ser 
esse o princípio norteador da avaliação de estoques. O Custo será 
sempre utilizado, a menos que o valor de Mercado seja menor. 
 Durante o período, para controle de estoque, utiliza-se o custo como 
base de valor para inventário e CMV, custo este baseado no critério 
que preferirmos (Peps ou Média Ponderada) e, no dia da apuração do 
resultado, faz-se a comparação do saldo contábil do estoque final 
(custo) com seu valor de mercado.
 Se o custo for menor, o estoque será apurado da forma conhecida; se 
o mercado for menor, deve-se fazer o ajuste pela desvalorização do 
estoque final.
 Essa regra é baseado num conceito contábil, antigo e conservador, 
porém cauteloso, que dita: “nunca antecipar lucros, mas sempre 
antecipar possíveis prejuízos”. 
 Baseado nesse preceito, sempre será utilizado o valor de mercado na 
baixa de preço da mercadoria transacionada.
Sistema de Inventário Periódico - utilizado em situações 
onde são vendidos produtos com pouco valor
Sistema de Inventário Permanente - utilizado em 
situações onde são vendidos itens com elevado valor 
unitário. Nesse caso, o controle do estoque tem que ser 
mais rígido. A cada venda do produto é realizado o 
registro da saída do produto da empresa.
Compra 01 lançamento dobrado
DébitoEstoques xxx
Crédito Bancos xxx
Venda 02 lançamentos dobrados
Crédito Receita de Vendas
DébitoCaixa/Duplicatas a Receber
Crédito Estoque de Mercadorias
Débito Custo de Mercadorias Vendidas
• Caixa com valor Inicial de $150.000,00
• Estoque Inicial 1000 peças $20,00;
• Compra de 1000 peças a $22,00 cada a prazo;
• Venda de 500 peças a $44,00 cada;
• Venda de 700 peças a $44,00 cada;
• Compra de 1000 peças a $25,00 cada a prazo;
• Venda de 1200 peças $45,00 cada;
• Compra de 500 peças com desconto à vista a $20,00 cada.
Fazer o inventário em Peps, Ueps, Média Ponderada Móvel;
Lançamento em razonetes;
Apuração de resultado de cada método de Inventário;
Apurar o Preço de Custo Unitário do Estoque em cada Método.
Para fixar!!!
Inventário Periódico:
O Custo da Mercadoria Vendida é obtido pela 
diferença entre o total das Mercadorias Disponíveis 
para a Venda durante o período e o Estoque Final 
(apurado através de levantamento físico)
Para fixar!!!
Inventário Permanente:
O Custo da Mercadoria Vendida é obtido por 
meio de um controle contínuo do estoque de 
mercadorias, dando baixa em cada venda e 
entrada em cada compra
Inventário Permanente
Contabilização:
Mercadorias
a Fornecedores (ou Caixa)
COMPRA
DÉBITO
Mercadorias (ativo)
$ Aumentos
CRÉDITO
Fornecedores (passivo)
$ Aumentos
Inventário Permanente
Contabilização:
Clientes (ou Caixa)
a Vendas (pelo valor da venda)
E
Inventário Permanente
Custo das mercadorias vendidas 
a Mercadorias (pelo custo das mercadorias vendidas)
VENDA
Inventário Permanente
DÉBITO
Clientes (ativo)
$ Aumentos
CRÉDITO
Vendas (receita)
$ Aumento do 
resultado
Inventário Permanente
DÉBITO
CMV (despesa)
CRÉDITO
Mercadorias (ativo)
$ Diminuição
$ Diminuição 
do resultado
Ficha de Controle de Estoques
Data
Entrada Saída Saldo
Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor unitário Total
dade Unitário ($) ($) dade Unitário ($) ($) dade Unitário ($) ($)
Ficha de Controle de Estoques
Mercadoria:
Importância da Exatidão 
nos Inventários
Se o Inventário Final é:
a) Superestimado, o lucro será Superestimado
b) Subestimado, o lucro líquido será Subestimado
Dos inventários depende a precisão do Balanço 
Patrimonial e da Demonstração de Resultado
• Se o Inventário Inicial é:
a)Superestimado, o lucro líquido será 
Subestimado;
b) Subestimado, o lucro líquido será 
Superestimado
Considerações Adicionais
A inclusão de mercadorias no inventário deve 
basear-se no critério da propriedade e não no da 
posse
Para mercadorias em trânsito, as condições 
contratuais e o momento da liberação e despachos 
devem ser analisadas 
Operação de consignação, o consignante 
mantém a propriedade da mercadoria até que o 
consignatário a venda
Inventário Periódico
Custo das Mercadorias Vendidas 
=
Total das Mercadorias Disponíveis para a Venda
(–)
EstoqueFinal
Fatos que alteram os valores de 
compras e vendas
Devoluções: 
Controle nas Fichas do Inventário Permanente
As devoluções de compras corrigem o valor de 
entrada e deverão ser registradas na coluna entrada 
com valor negativo
Fatos que alteram os valores de 
compras e vendas
Abatimentos e Descontos Comerciais: 
Controle nas Fichas do Inventário Permanente
Sobre Compras: Coluna de entrada com valor 
negativo, apenas na parte relativa a valores
Sobre Vendas: Não são registradas 
nas fichas de controle do inventário
Fatos que alteram os valores de 
compras e vendas
Descontos Comerciais: 
Já são contratados no ato da venda, quando ficam 
conhecidos seus montantes
O procedimento mais comum é seu não registro na 
contabilidade do comprador e do vendedor
Faz-se o registro da compra e da 
venda diretamente pelo valor líquido 
Fatos que alteram os valores de 
compras e vendas
Gastos com Transportes e Outros: 
O custo real de uma mercadoria é o resultante da 
soma da nota fiscal mas todos os gastos necessários 
para a colocação do produto em condições de venda
Os gastos com transportes, seguros e outros 
devem ser somados ao custo da fatura das 
mercadorias para lançamento na ficha de 
controle, já pelo total
•Toda a compra e toda venda normalmente geram vários fatos 
contábeis.
•Tais aspectos poderão ser examinados tanto do ponto de vista do 
comprador e do vendedor.
•Vale a pena lembrar que toda empresa comercial é ao mesmo tempo 
um comprador e um vendedor.
Compra
DébitoEstoques xxx
Crédito Bancos xxx
Outros fatos
=> Desconto
=> Devolução e Abatimento
=> Custo de Transporte de Compra
Venda Recebimento
Desconto Comercial Desconto Financeiro
Desconto Comercial
Recomenda-se registrar o produto pelo seu valor com 
desconto
Desconto Financeiro
Dois procedimentos: usar ou não usar uma conta 
específica?
D - Fornecedores
C - Caixa
C - Estoques
D - Fornecedores
C - Caixa
C - Desc. Financeiro
Ocorre quando já se efetuou a compra e esta não 
estava dentro das especificações esperadas.
Reduz o valor do estoque que foi pago ou que será 
pago no futuro. 
Exemplo
Abatimento de R$6 de um estoque que foi adquirido 
por R$36
Compra:
Estoques 36
Fornecedores 36
Abatimento:
Fornecedores 6
Estoques 6
Ocorre quando já se efetuou a compra e esta não 
estava dentro das especificações esperadas.
A mercadoria é devolvida ao fornecedor, devendo 
ser retirada dos registros da empresa
Exemplo
Devolução de mercadoria que foi adquirida por R$36
Compra:
Estoques 36
Fornecedores 36
Devolução:
Fornecedores 36
Estoques 36
Os custos do transporte devem somar-se ao custo 
do produto
Exemplo
Compra com um frete de R$80
Compra:
Estoques 3.000
Fornecedores 3.000
Custo do Transporte:
Estoques 80
Fretes a Pagar 80
Quando da venda deverá ser realizado dois 
lançamentos: da receita e da saída do estoque
Registro da Venda à Vista
Débito: Bancos/Caixa xxx
Crédito: Receita de Vendas xxx
Registro da Venda a Prazo
Débito: Duplicatas a Receber xxx
Crédito: Receita de Vendas xxx
A empresa que recebe através de cartão de crédito 
paga uma comissão à administradora do cartão
Quando da Venda
Débito: Cartão de Crédito a Receber
Despesa com Cartão de Crédito
Crédito: Receita de Vendas
Quando do Recebimento
Débito: Bancos
Crédito: Cartão de Crédito a Receber
Além da receita de venda deve-se registrar a saída 
do ativo estoque da empresa através do seguinte 
lançamento:
Débito: Custo da Mercadoria Vendida
Crédito: Estoques
A operação de venda traz os seguintes eventos:
 Desconto
Devolução
Abatimento
Custo do Transporte 
Débito: Abatimento de Vendas
Crédito: Valores a Receber/BancosAbatimento
Devolução
Débito: Devolução de Vendas
Crédito: Valores a Receber/Bancos
Débito: Estoque 
Crédito: Custo da Mercadoria Vendida
Desc. Financeiro
Débito: Bancos/Caixa
Desconto Financeiro Concedido
Crédito: Valores a Receber
Custo Transporte
Débito: Despesa Transporte Venda
Crédito: Bancos/Fretes a Pagar 
Receita de Vendas
- Custo da Mercadoria Vendida
= Lucro Bruto
Receita de Vendas
- Descontos Concedidos
- Devolução de Vendas
- Abatimentos Concedidos
= Receita Líquida
Receita de Vendas
- Custo da Mercadoria Vendida
= Lucro Bruto
Estoque Inicial
+ Compras Líquidas
+ Custo do Transporte
- Estoque Final
Receita de Vendas
- Custo da Mercadoria Vendida
Estoque Inicial
+ Compras Líquidas
+ Custo Transporte
- Estoque Final
= Lucro Bruto
Compra do Estoque
- Descontos Comerciais
- Devoluções
- Abatimentos
Receita de Vendas
- Custo da Mercadoria Vendida
Estoque Inicial
+ Compras Líquidas
+ Custo Transporte
- Estoque Final
= Lucro Bruto
Compra do Estoque
- Descontos Comerciais
- Devoluções
- Abatimentos
Estoque Inicial
+ Compras Líquidas
+ Custo do Transporte
- Estoque Final
Receita de Vendas
- Descontos Concedidos
- Devolução de Vendas
- Abatimentos Concedidos
= Receita Líquida
Bancos 4.460
Valores a Receber 5.900
Estoques 8.160
Seguros Antec. 250
Terrenos 15.300
Computadores 3.200
Deprec. Acumul. 1.850
Fornecedores 4.650
Financiamentos 5.680
Capital 11.450
Lucros Acumulados 5.540
Receita de Vendas 250.000
Descontos 5.000
Abat. Devolução 6.250
CMV 175.000
Desp. Salários 46.800
Desp. Aluguel 7.200
Desp. Seguros 200
Desp. Depreciação 1.250
Desp. Financeira 200
TOTAL 279.170 279.170
Ajuste 1 - Despesa Financeira do mês = R$40
Débito Despesa Financeira 40
Crédito Financiamentos 40
Ajuste 2 - Despesa de seguros
Débito Despesa Seguros20
Crédito Seguros Antecipados 20
Ajuste 3 - Depreciação de Computadores
Débito Despesa Depreciação 70
Crédito Depreciação Acumulada 70
Ajuste 4 - Salários do mês serão pagos no mês seguinte
Débito Despesa de Salários 6.000
Crédito Salários a Pagar 6.000
Ajuste 5 - Estoque existente na empresa de 7.940
A diferença entre a contagem física e o valor existente na conta 
de estoque deve ser baixada:
Débito Custo da Mercadoria Vendida 220
Crédito Estoques 220
A partir desses lançamentos de ajustes podemos obter a DRE e 
o Balanço Patrimonial.
Bancos 4.460
Valores a Receber 5.900
Estoques 8.160 220
Seguros Antec. 250 20
Terrenos 15.300
Computadores 3.200
Deprec. Acumul. 1.850 70
Fornecedores 4.650
Salários a Pagar 6.000
Financiamentos 5.680 40
Capital 11.450 
Lucros Acumulados 5.540
Receita de Vendas 250.000
Descontos 5.000
Abat. Devolução 6.250
CMV 175.000 220
Desp. Salários 46.800 6.000
Desp. Aluguel 7.200
Desp. Seguros 200 20
Desp. Depreciação 1.250 70
Desp. Financeira 200 40
TOTAL 279.170 279.170 6.350 6.350
Receita de Vendas 250.000
Descontos - 5.000
Abatimentos/Devoluções - 6.250
= Receita Líquida 238.750
- Custo da Mercadoria Vendida - 175.220
= Lucro Bruto 63.530
- Despesa de Salários - 52.800
- Despesa de Aluguel - 7.200
- Despesa de Seguros - 220
- Despesa de Depreciação - 1.320
= Lucro Operacional 1.990
- Despesa Financeira - 240
= Lucro Líquido 1.750
Ativo Passivo + Patrim. Líquido
 Ativo Circulante 18.530 Passivo Circulante 10.650
 Bancos 4.460 Fornecedores 4.650
 Valores a Receber 5.900 Salários a Pagar 6.000
 Estoques 7.940
 Seguros Antecipados 230 Exigível a Longo Prazo 5.720
Financiamentos 5.720
 Ativo Permanente 16.580
 Terrenos 15.300 Patrimônio Líquido 18.740
 Computadores 3.200 Capital 11.450
 Depreciação Acumulada -1.920 Lucro Acumulado 7.290
TOTAL DO ATIVO 35.110 TOTAL PASSIVO+PL 35.110
Fatos que alteram os valores de 
compras

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