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CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA
UNICARIOCA
CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Atualização de Conhecimentos Pedagógicos
MATERIAL DE APOIO 
CURRÍCULO E PROGRAMAS
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA
Curso de Extensão Universitária - Atualização de Conhecimentos Pedagógicos
CURRÌCULOS E PROGRAMAS
CONCEITOS 
Em sentido restrito, currículo escolar é o conjunto de matérias a serem ministradas em determinado curso ou grau de ensino. Se a estruturaplanejada no início do ano, a que foi estabelecida no projeto político pedagógico de cada escola, estiver sendo rigorosamente obedecida, significa que o plano curricular está sendo bem formado e coerentemente respeitado em suas determinações. Neste sentido, o currículo abrange dois outros conceitos importantes: o de plano de estudo e o de programa de ensino. 
Plano de estudos - é a lista de matérias que devem ser ensinadas em cada nível ou ano escolar, com indicação do tempo decada uma, expressa geralmente em horas e semanas. 
Programa de ensino - é a “relação dos conteúdos correspondentes a cada matéria do plano de estudos, em geral, e em cada ano ou nível, com indicação dos objetivos, dos rendimentos desejados e das atividades sugeridas ao professor para melhordesenvolvimento do programa e outras instruções metodológicas”. 
Moderna Concepção de Currículo Escolar
O currículo escolar atual não é o mesmo proposto pela tradição escolar e conservado de igual maneira por todas as escolas. Pode-se mesmo dizer que, na era da tecnologia, o currículo escolar se forma a partir das necessidades de cada escola e de cada aluno. 
O currículo escolar passa a ser definido como sendo todas as situações vividas pelo aluno dentro e fora da escola, seu cotidiano, suas relações sociais, as experiências de vida acumuladas por esse aluno ao longo de sua existência, as quais contribuem para a formação de uma perspectiva construcionista educacional. 
A escola deve buscar na experiência cotidiana do aluno elementos que subsidiem a sua ação pedagógica e, ao mesmo tempo, recursos quecontribuam para a formação do currículo escolar dos educandos. Todas as características individuais dos alunos integram elementos básicosque auxiliam na formação do currículo escolar. 
Todas as atividades de cunho educativo que venham a ser exploradas pela escola constituem elementos essenciais e de mesma importânciana formação do currículo escolar, o qual interfere de maneira significativa na formação do caráter e da personalidade dos alunos. Pode-seafirmar que o currículo escolar constitui-se em uma construção social que auxilia na formação e no desenvolvimento do comportamentohumano. Sendo o currículo uma construção social ele é, também, construção cultural, pois toda prática educativa que se assimila, tende-se arepassá-la às futuras gerações, perpetuando-se, assim, a cultura como marca da presença do homem em sociedade. 
O currículo pode ser entendido por meio de seis ideias importantes: 
1. O currículo é um projeto 
Não se trata de algo pronto e acabado, mas de algo a ser construído permanentemente no dia a dia da escola, com a participaçãoativa de todos os interessados na atividade educacional, particularmente daqueles que atuam diretamente no estabelecimento escolar, como educadores e educandos, mas também dos membros da comunidade em que se situa a escola. 
2. O currículo situa-se entre as intenções, princípios e orientações gerais e a prática pedagógicaMais do que apenas evitar a distância e o hiato entre esses dois polos do processo educacional – as intenções e práticas – o currículo deve estabelecer uma vinculação coerente entre eles, deve constituir um eficaz instrumento que favoreça a realização das intenções, princípios e orientações numa ação prática efetiva com vistas ao desenvolvimento dos educandos. 
3. O currículo é abrangente 
Não compreende apenas as matérias ou os conteúdos do conhecimento, mas também sua organização e sequência adequadas, bem como os métodos que permitem um melhor desenvolvimento dos mesmos e o próprio processo de avaliação, incluindoquestões como o que, como e quando avaliar. 
4. O currículo é um guia 
Um instrumento útil para orientar a prática pedagógica, uma ajuda para o professor. Por isso mesmo, na medida em que atrapalharo processo de ensino e aprendizagem deverá ser imediatamente modificado. O professor precisa estar atento, por exemplo, à 3 extensão do conteúdo – se excessivamente extenso deve ser reduzido para facilitar a efetiva aprendizagem do mesmo; ao método com o que o mesmo é ensinado – um método pode se eficaz em alguns casos e ineficaz em outros; à eficácia do processo de avaliação no sentido de não prejudicar, mas favorecer o desenvolvimento contínuo dos alunos; e assim por diante. 
5. O currículo deve levar em conta as reais condições 
Nas quais vai se concretizar: as condições do professor, as condições dos alunos, as condições do ambiente escolar, as condiçõesda comunidade, as características dos materiais didáticos disponíveis etc. 
6. O currículo não substitui o professor 
Mas é um instrumento aseu serviço. Cabe ao professor orientar e dirigir o processo de ensino e aprendizagem, inclusivemodificando o próprio currículo de acordo com as aptidões, os interesses e as características culturais dos educandos. 
Resumidamente, os aspectos que caracterizam um currículo são: 
• as experiências vividas pelo educando; 
• as experiências intencionalmente organizadas; 
• as experiências sob a responsabilidade da escola; 
• as experiências que levam ao alcance dos fins da educação. 
TEORIAS SOBRE CURRÍCULOS 
Para melhor compreensão do significado do currículo no processo educacional, é necessário conhecer os caminhos pelos quaispercorreram seus estudos: as teorias sobre o currículo, as suas principais questões e como as mesmas interferem na prática educativa. Por meio delas, percebe-se a educação sob uma nova perspectiva, com uma visão mais ampla para além dos objetivosapenas de transmissão de conteúdos, bem como compreender que o currículo é cheio de intenções e significados, que compreende relações de poder e de espaço. 
Na trajetória do currículo são observadas e destacadas três tendências: 
as tradicionais, 
a crítica e 
a pós-crítica
Teorias Tradicionais 
Os estudos sobre currículo como campo especializado nascem nos Estados Unidos na década de 1918 com o livro The curriculum de Bobbit que lançou as bases da teoria tradicional. Bobbit e Tyler buscavam igualar o sistema educacional ao sistema industrial, dessa forma ocurrículo era estruturado nas ideias de organização, desenvolvimento e eficiência. John Dewey se preocupava com a construção da democracia e enfatizava que no currículo deveria ser considerado os interesses das crianças e dos jovens.
Teorias Críticas 
A crítica ao modelo tradicional inicia com Althusser enfatizando a escola enquanto propagadora da ideologia dominante através dasdisciplinas e conteúdos de seu currículo. Bowles e Gintis defendiam que a incorporação da ideologia capitalista, ocorria através da vivência das relações sociais da escola, das atitudes necessárias para a qualificação enquanto trabalhador capitalista. 
Para Bourdieu e Parsseron a reprodução social ocorre por meio da cultura, pela transmissão da cultura dominante como única, desprezandoos costumes e valores das classes dominadas.
Teoria Pós-Crítica 
 Identidade, alteridade e diferença
 Subjetividade 
 Significação e discurso 
 Saber-poder 
 Representação 5
 Cultura 
 Gênero, raça, etnia, sexualidade
 Multiculturalismo 
 Globalização a escola deixa de ensinar os valores da classe dominante e ensina os valores americanos. 
 Baseadas no construtivismo, porém, é o mesmo currículo ensinado de forma diferente. 
 Identidade - preservar 
 Alteridade - tempos de minorias diferentes 
 Diferença - respeitar, viver com as diferenças. 
 A ideologia é construída por aquelas crenças que noslevam a aceitar as estruturas sociais (capitalistas) existentes como boas e 
desejáveis. Usam para isso o currículo. 
 Aparelho ideológico
 Instrumento no qual se transmite a ideologia 
 O currículo está a serviço da ideologia – Escola.
SUBDIVISÃO DO CURRÍCULO 
São três importantes noções que, frequentemente, permeiam os debates críticos sobre a questão dos currículos escolares. 
Segundo o parecer CNE/CEB n04, de 29 de janeiro de 1998, que fixou as diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental, o conceito de currículo atualmente envolve outros três, quais sejam: 
Currículo formal ou oficial leva em consideração somente os aspectos estruturais do currículo, como a divisão das disciplinas, a carga horária dos professores, as normas relativas à instituição de educação ou as atribuições dos cargos técnicos exercidos por cada funcionárioda escola. São os planos e propostas pedagógicas elaborados mediante documentos, normas, guias didáticos, livros de textos etc., e que,pretensamente, seria apresentado como realidade educacional reificada e idealizada, a qual transformaria o dia a dia da educação num passe de mágica. 
Currículo em ação - é aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas escolas em contraponto com o conceito de currículoformal. Também surge o denominado currículo nulo. Isso porque um programa oficial de ensino resulta da escolha do que se quer ensinar,mas, ao mesmo tempo, deixa de lado, anula ou bloqueia muitas ideias, versões e fatos que não interessam aos que selecionam e distribuemos conteúdos que serão ensinados oficialmente.
Currículo oculto - vem a ser o não dito, aquilo que tanto alunos quanto professores trazem, carregado de sentidos próprios, criando as formas de relacionamento, poder e convivência nas salas de aula.
Os programas de estudos ensinam muito além do que dizem ensinar. Um currículo não se constitui apenas do idealizado oficialmente, mas é feito na prática, no cotidiano, ensinado por meio de atitudes, hábitos e rotinas, além do previsto em termos teóricos. Desse modo, professorese livros didáticos podem transmitir conteúdos que sejam de interesse de minorias privilegiadas que detêm o poder político e econômico; que favoreçam a manutenção das estruturas sociais injustas; que promovam as desigualdades sociais, a dominação dos poderosos sobre os fracos etc. Cabe ao professor exercer o seu senso crítico e estimular os alunos a tal exercício para refletir e não aceitar simplesmente tudo o que está escrito nos livros didáticos. 
Todo currículo escolar tem uma dimensão ideológica, ou seja, tende a transmitir uma posição política e social definida sobre o mundo. Umexemplo da presença do currículo oculto nas salas de aula é a própria forma de organização da classe. Geralmente as carteiras sãodispostas em filas indianas em que cada aluno tem sua atenção voltada sempre para frente com o fim único de interromper toda e qualquer forma de comunicação com os outros alunos. Esse exemplo é reflexo de uma grande relação de poder em que o professor ocupa a posiçãocentral da sala e é detentor do conhecimento produzido e acabado. 
Há, também, o currículo em construção: aquele que aproveita a experiência prévia de vida dos alunos e transforma-a em objeto demanipulação para a produção do conhecimento. 
Os profissionais da educação devem buscar a valorização do conhecimento do senso comum, trazido pelas crianças quando chegam àescola, como base para atingir o conhecimento formal ou crítico. Dessa forma, se perceberá que a teoria presente no planejamento curricularda escola (os conteúdos acadêmicos) estará em harmonia com o conhecimento do senso comum trazido com as crianças (a prática darealidade da vida). Como é de se notar, uma vez juntas, teoria e prática curriculares formam a base da educação que se contextualiza com aaproximação à vida dos alunos.
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS NOS CURRÍCULOS 
Todo projeto curricular pode organizar-se de diversas formas, e não somente por disciplinas. De qualquer modo, sempre será necessáriauma reflexão prévia sobre as razões e as consequências das soluções pelas quais se optou. 
Tradicional: Linear - por disciplinas 
Moderno: Integrado - por temas, por núcleos, problemas, grupos humanos etc. 
A forma mais clássica de organização do conteúdo, ainda predominante atualmente, é o modelo linear disciplinar.
Resultados da proposta curricular linear 
• Incompreensão e fragmentação do conhecimento estudado (dificuldade para compreender o que foi estudado-memorizado). 
• Supervalorização do conhecimento acadêmico (sem reflexão quanto à sua relação com o cotidiano). 
• A metodologia dominante é a aula magistral. 
Principais críticas ao currículo baseado em disciplinas 
1. Os interesses dos alunos são desconsiderados. 
2. As experiências prévias dos alunos não são suficientemente levadas em conta. 
3. Ignora-se a problemática específica do meio sociocultural e ambiental. 
4. Impede ou não estimula questões fora dos limites das disciplinas trabalhadas. 
5. Promove inibição nas relações entre professores e alunos. 
6. As dificuldades de aprendizagem são provenientes das constantes mudanças de atenção de uma matéria para outra. 
7. Dificuldade de adaptar o currículo a questões ou problemas mais práticos. 
8. Os alunos não captam as relações entre as diferentes disciplinas. 
9. Impede a realização de diferentes atividades educacionais por inflexibilidade na organização do tempo, de espaço e RH. 
10. Não incentiva a pesquisa autônoma, a curiosidade intelectual. 
11. Impede que o professor atue como um pesquisador. 
Justificativas do currículo integrado 
• Vantagens da pesquisa e do estudo interdisciplinar e a necessidade de adequação às peculiaridades. 
O currículo globalizado e interdisciplinar converte-se em uma categoria capaz de agrupar uma variedade de práticas educacionais desenvolvidas em sala de aula, e é um exemplo significativo do interesse em analisar a forma mais apropriada de contribuir para melhorar oprocesso ensino-aprendizagem. Esta concepção mais ampla de currículo oferece maiores vantagens porque:
• Oferece um guia aberto para a intervenção educativa, incluindo as aprendizagens que os alunos efetuam a margem das intençõesdo corpo docente, pelas relações de comunicação estabelecidas com seus pares, com os professores e os adultos. 
• Possibilita acesso a uma maior variedade de recursos (livros, filmes, laboratórios, oficinas, visitas, excursões etc.), queproporcionam possibilidades de aprendizagem que não podem ser previstas totalmente. 
• Analisam da mesma maneira não só os conhecimentos culturais selecionados e excluídos por um currículo, mas tudo aquilo que é excluído ou omitido. 
Interdisciplinariedade
Segundo nível de associação entre disciplinas, em que a cooperação entre várias disciplinas provoca intercâmbios reais; isto é, existeverdadeira reciprocidade nos intercâmbios e, consequentemente, enriquecimentos mútuos. 
Para o sucesso das práticas pedagógicas, umas das condições é a coerência e a sequência lógica das informações veiculadas na escola, pormeio da integração vertical e horizontal do currículo. 
Há integração vertical no currículo proposto quando os conteúdos de um ano escolar estão coerentes com os objetivos gerais da escola; já aintegração horizontal acontece, quando as matérias/disciplinas do ano escolar estão interrelacionadas, reforçando umas as outras.
A QUESTÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR NOS DOCUMENTOS OFICIAIS 
A base nacional comum e a parte diversificada:
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 determina que a organização da educação básica tenha uma base curricular nacional comum para o ensino fundamental e médio, complementada, em cada escola e sistema de ensino, por uma parte diversificada, que deve contemplar ascaracterísticas dos regionais, locais, culturais, sociais e econômicas dos alunos. 
Tais conteúdos curriculares devem seguir as seguintes diretrizes:I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comume à ordem democrática; 
II – a consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; 
III – a orientação para o trabalho; 
IV – a promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais. 
A base nacional comum um inclui conjunto de matérias consideradas obrigatórias para todos os estabelecimentos de ensino. 
A LDB estabelece que, para o ensino fundamental e médio regular, “os currículos [...] devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da línguaportuguesa, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil” (Brasil, 1996). Tal dispositivo,na prática, sugere como base nacional comum cinco matérias tradicionalmente consideradas como necessárias e obrigatórias para a formação geral do cidadão: 
1. Língua Portuguesa, incluindo literatura nacional; 
2. Matemática; 
3. Ciências, destinada ao estudo do mundo físico e natural; 
4. História; 
5. Geografia. 
A LDB de 1996 prevê, ainda, a inclusão de outros componentes ou conteúdos curriculares que integram obrigatoriamente a base nacionalcomum ou a parte diversificada, mais uma disciplina facultativa: o ensino religioso. São componentes: arte, educação física, línguaestrangeira moderna, ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, ensino dos direitos das crianças, obrigatoriedade da filosofia e sociologia no ensino médio. 
Segundo parecer CNE/CEB n04 de 1998, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, a parte diversificada do currículo da educação básica envolve os conteúdos complementares, escolhidos em cada sistema de ensino e estabelecimentos escolares, integrados à base nacional comum, de acordo com as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, refletindo-se, portanto, na proposta pedagógica de cada escola. 
Com tantas disciplinas (componentes) e conteúdos básicos nacionais obrigatórios, sobre, de fato, pouco tempo para a parte diversificada docurrículo. Portanto, possivelmente, uma política que a organização nacional de nosso ensino poderia adotar seria reduzir a base nacionalcomum obrigatória, em prol da parte diversificada. Essa decisão poderia contribuir muito para uma formação mais sólida dos alunos, já que a parte diversificada volta-se para atender às características próprias do ambiente social, regional e cultural em que se situa determinadarealidade escolar. 
Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN 
São normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e sistemas de ensino, fixadas peloConselho Nacional de Educação (CNE). 
As DCNs têm origem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que assinala ser incumbência da União "estabelecer, emcolaboração com os Estados, Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum". 
A idéia das DCNs considera a questão da autonomia da escola e da proposta pedagógica, incentivando as instituições a montar seucurrículo, recortando, dentro das áreas de conhecimento, os conteúdos que lhe convêm para a formação daquelas competências que estãoexplicitadas nas diretrizes curriculares. A escola deve trabalhar esse conteúdo nos contextos que lhe parecerem necessários, considerando o tipo de pessoas que atende, a região em que está inserida e outros aspectos locais relevantes. 
As DCNs se diferem dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Enquanto as DCNs são leis, dando as metas e objetivos a serem buscados em cada curso, os PCNs são apenas referências curriculares, não leis. 
De acordo com o CNE, as diretrizes curriculares contemplam elementos de fundamentação essencial em cada área do conhecimento, campodo saber ou profissão, visando promover no estudante a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente. 
Dessa forma, foram estabelecidas: 
• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil; 
• Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental; 
• Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio; 
• Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores. 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil 
As Diretrizes Nacionais para Educação Infantil (DCNEI) são obrigatórias. Reúnem princípios, fundamentos e procedimentos da educaçãobásica, definidos pela Câmara de Educação Básica (CEB) do Conselho Nacional de Educação (CNE), para orientar as políticas públicas na área e a elaboração, o planejamento, a execução e a avaliação de propostas pedagógicas e curriculares.
As diretrizes vigentes, aprovadas pela resolução CNE/CEB n0 5/09, fundamentaram-se no parecer CNE/CEB n0. 20/09, que assume oficialmente a função sociopolítica e pedagógica da educação infantil, instituindo o dever de educar para a cidadania mediante articulação depolíticas sociais e formas de expressão (entre elas a linguagem verbal e corporal ocupam lugar privilegiados) num contexto de jogos e brincadeiras, no qual famílias e seus profissionais convivam intensa e construtivamente, cuidando e educando. 
Segundo as DCNEI, a educação deve propiciar, por meio de seu currículo, a articulação entre as experiências e os saberes das crianças,promovendo uma integração progressiva, prazerosa e lúdica das atividades de comunicação com o ambiente escolarizado, a fim de ensejar odesenvolvimento, a socialização e a constituição de identidades singulares e protagonistas das próprias ações que lhe permitam relacionarse, gradualmente, com ambientes distintos dos da família, na transição para a educação fundamental. 
As propostas pedagógicas da Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios: 
Éticos: de autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas,identidades e singularidades. 
Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. 
Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, do lúdico e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental 
São o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos da educação básica, expressaspela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemasde ensino na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. 
Princípios Diretivos para o Ensino Fundamental 
As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas: 
 Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; 
 Os princípios dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática; 
 Os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais. 
 Ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o reconhecimento da identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade de cada unidade escolar e de seus respectivos sistemas de ensino. 
 As escolas deverão reconhecer que as aprendizagens são constituídas pela interação dos processos de conhecimento com os de linguagem e os efetivos, em consequência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do contextoescolarizado; as diversas experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar, expressa através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para a constituição de identidades afirmativas, persistentese capazes de protagonizar ações autônomas e solidárias em relação a conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã. 
 As escolas deverão garantir a igualdade de acesso para alunos a uma base nacional comum, de maneira a legitimar a unidade e aqualidade da ação pedagógica na diversidade nacional, devendo estabelecer uma estrutura curricular básica inovadora, relacionando educação e cidadania e evocando temas transversais presentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais. 
 As escolas devem explicitar em suas propostas curriculares processos de ensino voltados para as relações com sua comunidadelocal, regional e planetária, visando à interação entre a educação fundamental e a vida cidadã; os alunos, ao aprenderem os conhecimentos e valores da base nacional comum e da parte diversificada, estarão também constituindo sua identidade comocidadãos, capazes de serem protagonistas de ações responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si próprios, às suas famílias e às comunidades. 
 As escolas devem usar de sua autonomia e os Estados, o Distrito Federal e os municípios, de sua competência para utilizarem-seda parte diversificada de suas propostas curriculares a fim de enriquecer e complementar a base nacional comum, propiciando, demaneira específica, a introdução de projetos e atividades do interesse de suas comunidades. 
 As escolas devem trabalhar em clima de cooperação entre a direção e as equipes docentes, para que haja condições favoráveis àadoção, execução, avaliação e aperfeiçoamento de sua proposta pedagógica e das estratégias educacionais e do uso adequado do espaço físico, do horário e calendário escolares, na forma dos arts. 12 a 14 da Lei LDB de 1996. 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais 
A LDB de 1996 determina que o ensino de história do Brasil deva levar “em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias paraformação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia” .
Em 2003, foi aprovada a lei n.° 10.639, que determina a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana nos níveisfundamental e médio de todas as escolas. Especialmente nas áreas de educação artística, literatura e historia brasileiras. Tal ensino deveincluir o estudo da historia da áfrica e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação dasociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, economia e política pertinentes á historias do Brasil. 
A essa lei seguiu-se a aprovação do parecer CNE/CP n.° 3/2004 e da resolução CNE/CP n.° 1/2004, instituindo as Diretrizes Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 
Com essa medida, reconheceu-se a necessidade de valorizar devidamente a historia e a cultura do povo negro, no intuito de “reparar danos”que se repetem há séculos, no que tange à sua identidade a aos seus direitos. Destacando que o estudo de temas decorrentes a história eda cultura afro-brasileira e africana não tem sua importância restrita à população negra, pois dizem respeito a todos os brasileiros, haja vista que todos devem ser educados como cidadãos atuantes em uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma naçãodemocrática. 
Em 2008, aprovou-se a lei n.° 11.645, que determinou a inclusão no currículo oficial da rede de ensino da “história e cultura indígena” (Brasil, 2008a). A partir de então, mais do que nunca, a escola, de uma vez por todas, deve incorporar em suas abordagens o fato de que o povobrasileiro resulta da combinação de três matrizes principais: a indígena, a européia e a africana, que precisam ter igual tratamento por parte da escola. Além disso, também devem ser mencionadas as matrizes asiáticas, árabes, entre outras, já que o Brasil, de modo especial maisrecentemente, vem recebendo grande contingente de imigrantes, que pouco a pouco vão influenciando nosso modo de viver e de pensar. 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – DCNEM 
Foram aprovadas pela resolução CNE/CEB nº3/98, com base no parecer CNE/CEB nº 15/98, dividiram a base nacional comum para o ensinomédio em três áreas de conhecimento: 
1. Linguagens, códigos e suas tecnologias; 
2. Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias; 
3. Ciências humanas e suas tecnologias, devendo ser assegurado tratamento interdisicplinar e contextualizado para educação física, arte, filosofia e sociologia. 
Com base nessas diretrizes foram aprovados, em 1999, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino médio. . Eles incorporam asquatro premissas apontadas pela UNESCO como eixos estruturais para a educação na sociedade contemporânea: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. 
Na proposta de reforma curricular do Ensino Médio, a interdisciplinaridade deve ser compreendida a partir de uma abordagem relacional, emque se propõe que, por meio da prática escolar, sejam estabelecidas interconexões e passagens entre os conhecimentos através de relações de complementaridade, convergência ou divergência. Para que isso ocorra, é preciso criar novas disciplinas ou saberes especialmentedestinados à análise de fenômenos complexos. 
Referencial Curricular para a Educação Infantil
Volume 1 - Introdutório. Faz uma reflexão sobre creches e pré-escolas e seus objetivos gerais. Apresenta concepções da criança, de educação, de instituição e do profissional, fazendo um resgate histórico da instituição que atuava com base em uma concepçãoassistencialista e não educativa. Fornece conceitos, definições e histórico que servem para orientar a organização dos outros dois volumes. 
Volume 2 - Refere-se ao âmbito de experiência intitulado de Formação Pessoal e Social. Contém o eixo de trabalho que favorece, prioritariamente, os processos de construção da identidade e da autonomia das crianças. Construção que se dá à medida que as criançasvão se socializando de modo a interagirem com adultos e com outras crianças, mediante diretrizes didáticas que levem em consideração a autoestima, o faz de conta, os cuidados etc. (para crianças com até três anos), e a identidade, a diversidade, os jogos, as brincadeiras etc.(para crianças com até seis anos). Os professores ficam incumbidos de organizar o trabalho educativo de modo que as atividades integremcuidados essenciais, rotinas e projetos (sequência de atividades). 
Volume 3 - Trata do âmbito de experiência que contém seis documentos referentes aos eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento: 
• movimento: o trabalho deve se voltar para o desenvolvimento dos diferentes movimentos (engatinhar, andar, correr, pular, gesticular etc.), que vão se modificando e se constituindo como uma cultura corporal expressa nas brincadeiras, jogos e danças, segundo interagem com o mundo e com as pessoas; 
• música: os sistemas de ensino devem se organizar para desenvolver a capacidade da criança se expressar, comunicar sons esentimentos pela música; 
• artes visuais: desenvolver a capacidade da criança de se expressar e conhecer o mundo pela construção e pelo desvelamento deimagens desenhadas no corpo, no chão, no papel, em paredes, com lápis, com madeira etc; 
• linguagem oral e escrita: permitir às crianças o acesso ao mundo letrado como modo de interação, de desenvolvimento dopensamento e de construção de conhecimentos; 
• natureza e sociedade: deve existir um trabalho que leve a criança a perceber a integração existente entre o mundo natural, o sociale o humano; 
• matemática: proporcionar o desenvolvimento da capacidade de sistematizar uma linguagem matemática capaz de decifrarinformações e construir dados quantitativos, tais como a noção de tempo, de espaço etc. 
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs
Documentos que propõemorientações gerais sobre o básico a ser ensinado e aprendido em cada etapa. Não é obrigatório o uso dos PCNs. 
Eles orientam o planejamento escolar, as ações de reorganização do currículo e as reuniões com professores e pais. Os professores devemapenas adaptar os parâmetros à realidade de suas escolas e alunos. 
Os Parâmetros Curriculares tratam das seguintes áreas: Português, Matemática, Ciências Naturais, História, Geografia, Educação Física eArte. 
Os temas transversais abrangem Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. 
Para discutir uma prática escolar que realmente atinja seus objetivos, os Parâmetros Curriculares apontam questões de tratamento didáticopor área e por ciclos, procurando garantir coerência entre os pressupostos teóricos, os objetivos e os conteúdos, mediante sua operacionalização. Em outras palavras, apontam o quê e como se pode trabalhar, desde os anos iniciais, para que se alcancem os objetivospretendidos. 
Os Parâmetros optam por um tratamento específico das áreas, em função da importância instrumental de cada uma, mas contemplam-se daintegração entre elas. De acordo com os Parâmetros Curriculares, os conteúdos são considerados como um meio para o desenvolvimentoamplo do aluno e para a sua formação como cidadão. 
Portanto, cabe à escola o propósito de possibilitar aos alunos o domínio e instrumentos que os capacitem a relacionar conhecimento de modosignificativo, bem como a utilizar esses conhecimentos na transformação e construção de novas relações sociais. 
Conteúdos 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem uma mudança de enfoque em relação aos conteúdos curriculares: 
Ao invés de um ensino em que o conteúdo seja visto como fim em si mesmo, o que se propõe é um ensino em que o conteúdo seja vistocomo meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos. 
Os conteúdos são abordados em três grandes categorias: 
• conteúdos conceituais 
• conteúdos procedimentais 
• conteúdos atitudinais 
Conteúdos conceituais - referem-se à construção ativa das capacidades intelectuais para operar com símbolos, ideias, imagens e representações que permitem organizar a realidade. A aprendizagem de conceitos permite organizar a realidade, mas só é possível a partirda aprendizagem de conteúdos referentes a fatos (nomes, imagens, representações), que ocorre, num primeiro momento, de maneira eminentemente mnemônica. A memorização não deve ser entendida como processo mecânico, mas como recurso que torna o aluno capazde representar informações de maneira genérica . 
Conteúdos procedimentais - expressam um saber fazer, que envolve tomar decisões e realizar uma série de ações, de forma ordenada e não aleatória, para atingir uma meta. Ao ensinar procedimentos também se ensina um certo modo de pensar e produzir conhecimentos. 
Conteúdos atitudinais - permeiam todo conhecimento escolar. A escola é um contexto socializado, gerador de atitudes relativas ao conhecimento, ao professor, aos colegas, às disciplinas, às tarefas e à sociedade. Ensinar e aprender atitudes requer um posicionamentoclaro e consciente sobre o que e como se ensina na escola. Esse posicionamento só pode ocorrer a partir do estabelecimento das intençõesdo projeto educativo da escola, para que se possam adequar e selecionar conteúdos básicos, necessários e recorrentes. Muitas pesquisasapontam para a importância da informação como fator de transformação de valores e atitudes. 
Objetivos gerais: concretizam as intenções educacionais em termos de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo da escolaridade. 
Definição dos objetivos gerais: em termos de capacidades de ordem cognitiva, física, interpessoal e social visando a formação ampla doaluno. 
Papel do professor: apresentar conteúdos e atividades de aprendizagem de maneira que os alunos compreendam o porquê e para que aprendem, promovendo no aluno a motivação no trabalho escolar. 
Objetivos gerais do Ensino Fundamental: Verbal, Matemática, Gráfica, Plástica, Corporal
• Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si omesmo respeito. 
• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma demediar conflitos e de tomar decisões coletivas. 
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país. 
• Conhecer e valorizar pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais. 
• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente. 
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercícioda cidadania. 
• Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vidae agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva. 
Utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação. 
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. 
• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. 
Áreas e temas transversais 
O tratamento da área e de seus conteúdos integra uma série de conhecimentos de diferentes disciplinas, que contribuem para a construçãode instrumentos de compreensão e intervenção na realidade em que vivem os alunos. 
O conjunto de documentos dos temas transversais comporta uma primeira parte em que se discute a sua necessidade para que a escolacumpra sua função social. 
A grande abrangência dos temas não significa que devam ser tratados igualmente; ao contrário, exigem adaptações para que possamcorresponder às reais necessidades de cada região. 
Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual e Pluralidade Cultural são temas transversais a serem explorados na prática pedagógica. 
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, espera-se:
Ética – apresentação de uma situação concreta a partir da qual possam ser discutidos assuntos que abordem respeito mútuo ou justiça ouo diálogo ou a solidariedade. 
Saúde – apresentação de uma situação a partir da qual se possa explorar temas como: a necessidade de cuidados com o corpo, alimentação ou higiene pessoal. 
Meio ambiente – apresentação de uma situação a partir da qual possam ser explorados temas como: reciclagem ou reaproveitamento demateriais, coleta seletiva de lixo, respeito à natureza ou recuperação de áreas degradadas, desmatamento, controle da emissão depoluentes, políticas públicas. 
Orientação Sexual – apresentação de um exemplo de situação que promova a discussão sobre as diferenças sexuais, o modo comonascem os bebês ou a prevenção das doenças sexualmente transmissíveisou da gravidez. 
Pluralidade Cultural – apresentação de uma situação a partir da qual seja gerada discussão sobre diferenças de raça, de sexo, declasses sociais e de cultura, que fortaleça o respeito às diferentes formas de expressão cultural. 
REFERÊNCIAS
FARIA, Vitória e SALLES, Fátima. Currículo na Educação Infantil: diálogo com os elementos da Proposta Pedagógica. São Paulo: Scipione, 2007.
MOREIRA, Antonio Flavio B. Currículos e programas no Brasil. Campinas: Papirus, 2001.
SILVA, Mônica Ribeiro da. Currículo e Competências: a formação administrada. São Paulo: Cortez, 2008.
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