LAUDO TECNICO DE ANALISE ESTRUTURAL ED LUIS

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LAUDO TÉCNICO DE ANALISE ESTRUTURAL 
LT-001/2018.1 – REV.0.0 
 
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ANALISE DE ESTRUTURA DO EDIFÍCIO PARATI EM VIRTUDE DE 
APARECIMENTOS DE FISSURAS 
Luís José dos Santos Neto 
Rua Antonio Lemos, 175/179, Vila Paulista, Cubatão / SP CEP 11510-110 
 
Responsavel Tecnico: MAICOL CARVALHO SANTANA 
 CREA/SP Nº: 5069970417 
 ENGENHEIRO CIVIL 
 ART Nº: 28027230180798117 
 
 
CUBATÃO, JULHO DE 2018 
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1. INTRODUÇÃO 
 
 O Edifício José Luís dos Santos Neto, 175/179, Vila Paulista Cubatão/SP, 
através do seu responsável técnico Engenheiro Civil Maicol Carvalho Santana, 
CREA/SP Nº: 5069970417 procedeu a vistoria da obra mais adiante descrita e 
cujos resultados vão a seguir expostos no presente LAUDO TECNICO DE 
ANALISE ESTRURUAL. 
1.1 OBJETO 
 Prédio Comercial, com 874,40 m², divididos em 03 (três) pavimentos, 
sendo: 
• Térreo: Salão Comercial; 
• 1º andar: 06 (seis) unidades de Salas Comerciais; 
• 2º andar: 06 (seis) unidades de Salas Comerciais; 
 
1.2 OBJETIVO 
 Elaboração de Laudo técnico de engenharia para verificação das 
estruturas da edificação. 
 
2. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 
 
2.1 ORIENTAÇÃO DOS TRABALHOS. 
 Consoante os bons procedimentos preconizados para vistorias do 
gênero foram adotados as seguintes medidas. 
a) Levantamento das características da região, melhoramentos públicos e 
vias de acesso. 
b) Determinação da configuração, topografia e confrontações do imóvel a 
ser periciado. 
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c) Minuciosa vistoria nas características, condições e sustentabilidade do 
imóvel. 
2.2 PRESCRIÇÕES NORMATIVAS. 
a) NBR 13752/1996 – Pericias de Engenharia na Construção Civil 
b) NBR 6118 – Projeto e Execução de Obras em concreto armado. 
c) NBR 6120 – Cargas para Cálculo em estruturas de Edificações. 
 
2.3 DILIGÊNCIAS 
 Realizadas entre os dias 25 de junho a 29 de junho de 2018, teve como 
propósito analisar as características físicas da edificação. 
 
3. LOCALIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 3.1. Localização da edificação 
 
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3.1 INFORMAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO 
Edificação: José Luís dos Santos Neto 
Endereço: Rua António Lemos, 175/179, Vila Paulista. 
CEP: 11.510-110 - Município: Cubatão, São Paulo. 
 
3.2 RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DO ESTUDO 
Responsável Técnico: MAICOL CARVALHO SANTANA 
 CREA/SP Nº: 5069970417 
 ENGENHEIRO CIVIL 
 
4. DESCRITIVOS DOS OBJETOS ATESTADOS 
 
A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco, deve atender 
às seguintes definições e níveis de classificação. Dispostos na referida norma 
de inspeção predial citada: 
• CRÍTICO – Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, 
segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva 
de desempenho, recomendando intervenção imediata. 
 
• REGULAR – Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto 
à perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando 
programação e intervenção a curto prazo. 
 
 
• MÍNIMO – Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem 
incidência ou probabilidade de ocorrência dos riscos cima expostos, 
recomendando programação e intervenção a médio prazo. 
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4.1 FACHADA 
 Restrito à verificação de alvenarias, dos revestimentos externos e 
fachadas. 
 Procedeu-se a descrição sucinta do sistema construtivo e de 
revestimentos, abordando os aspectos gerais verificados para as alvenarias e 
revestimentos, associados aos fatores que possam indicar a incidência de 
anomalias construtivas ou falhas que gerem risco à segurança dos usuários. 
 A fachada total da Edificação, revestida de peças cerâmicas e detalhes 
em granilite, circunscritas a 04 prumadas, do 1º pavimento até a cobertura da 
casa de bomba e reservatórios superiores, e seus perímetros encontram-se em 
estado moderado de conservação e desgaste, ou seja, não se percebe nenhum 
tipo de falha, destacamento de ladrilhos ou fissuras trincas e rachaduras. 
 Desta forma podemos classificar com o grau de risco mínimo, não 
trazendo nenhum risco aos usuários. 
 Com relação aos muros de divisa, os mesmos encontram-se com sua 
pintura em desgaste, precisando de uma nova demão de tinta, para garantir a 
impermeabilização da alvenaria existente. 
 
 
 
 
 
 
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IMAGEM 4.1. Vista frontal da edificação 
 
 
 
IMAGEM 4.2. Vista frontal e lateral esquerdo da edificação. 
 
 
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IMAGEM 4.3. Vista frontal e lateral direito da edificação. 
 
 
 
 
IMAGEM 4.4. Visa frontal entrada do salão comercial. 
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IMAGEM 4.5. Vista lateral direita 
 
 
 
 
IMAGEM 4.6. Vista lateral esquerda 
 
 
 
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4.2 PARTE INTERNA 
 Mesmo com a aparente rigidez que caracteriza as construções de 
alvenaria, as mesmas sempre sofrem ações com certo grau de movimentação, 
acarretando uma certa deformação, que pode ser de origem vertical, induzida 
pela gravidade e o próprio peso da estrutura ou difusa, causada pelas forças da 
natureza, tais como os ventos, a terra a água e o calor do Sol. 
 A atuação conjunta de todas as forças acima citadas introduz sempre, em 
maior ou menor extensão, deformações nos sistemas estruturais que podem ser 
classificados como, fissuras, trincas, rachaduras e fendas. 
 Fissura: é uma abertura em forma de linha que aparece na superfície de 
qualquer material sólido proveniente de ruptura sutil de parte de sua massa, com 
espessura de até 0,5mm. 
 Trinca: é uma abertura em forma de linha que aparece na superfície de 
qualquer material sólido, proveniente de evidente ruptura de parte de sua massa, 
com espessura de 0,5mm a 1,0mm. 
 Rachadura: é uma abertura expressiva que aparece na superfície de 
qualquer material sólido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, 
podendo-se “ver” através dela e cuja espessura varia de 1,0mm até 1,5mm. 
 Fenda: é uma abertura expressiva que aparece na superfície de qualquer 
material sólido, proveniente de acentuada ruptura de sua massa, causando sua 
divisão em partes separadas, com espessura superior a 1,5mm. 
 As possíveis causas dessas deformidades podem ter origem em: 
- Recalque das fundações; 
- Retrações de secagem; 
- Corrosão da armadura; 
- Sobrecargas; 
- Retração do concreto. 
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4.2.2 Das fissuras da parte interna 
 Foi verificado em analise, que a Edificação em questão possui 
deformidades em sua parte interna, sendo essas deformidades de grau de risco 
mínimo, pois foram classificas como Fissuras, sendo sua possível causa à 
retração do concreto e da massa de reboco, bem como retração de secagem. 
 Como pode ser verificado em fotos em anexo, a maior incidência dessas 
fissuras, e justamente a parte da escadaria de acesso, a qual possui a maior 
porção de plumada revestida. 
 
 
 
IMAGEM 4.7. Escada de acesso terreo, (sem verificação de fissuras, trincas ou rachaduras).LAUDO TÉCNICO DE ANALISE ESTRUTURAL 
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IMAGEM 4.8. Escada de acesso terreo, (sem verificação de fissuras, trincas ou rachaduras). 
 
 
 
IMAGEM 4.9. Escada de acesso terreo, (sem verificação de fissuras, trincas ou rachaduras). 
 
 
 
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IMAGEM 4.10. Escada de acesso 1º andar, vista plumada de alvenaria, verificação de fissuras. 
 
 
 
 
IMAGEM 4.11. Escada de acesso 1º andar, vista plumada de alvenaria, verificação de fissuras. 
 
 
 
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IMAGEM 4.12. Escada de acesso 2º andar, vista plumada de alvenaria, verificação de fissuras. 
 
 
 
IMAGEM 4.13. Hal de passagem 1º andar, sem incidencia de fissuras ou outras anomalias. 
 
 
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IMAGEM 4.14. Hal de passagem 1º andar, sem incidencia de fissuras ou outras anomalias. 
 
 
 
 
IMAGEM 4.15. Hal de passagem 1º andar, sem incidencia de fissuras ou outras anomalias. 
 
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IMAGEM 4.16. Escada de acesso 2º andar, vista plumada de alvenaria, verificação de fissuras. 
 
 
 
 
IMAGEM 4.17. Escada de acesso 2º andar, vista plumada de alvenaria, verificação de fissuras. 
 
 
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IMAGEM 4.18. Escada de acesso 2º andar, vista plumada de alvenaria, verificação de fissuras. 
 
 
 
 
 
IMAGEM 4.19. Hal de passagem 2º andar, sem incidencia de fissuras ou outras anomalias. 
 
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4.3 PARTE EXTERNA 
 
 O recalque ou assentamento é o termo utilizado em arquitetura e em 
engenharia civil para designar o fenômeno que ocorre quando uma edificação 
sofre um rebaixamento devido ao adensamento do solo sob sua fundação. 
 O recalque é a principal causa de trincas e rachaduras em edificações, 
principalmente quando ocorre o recalque diferencial, ou seja, uma parte da obra 
rebaixa mais que outra gerando esforços estruturais não previstos e podendo até 
levar a obra à ruína. 
Conforme foi verificado em vistoria, a Edificação em questão, não apresenta 
nenhuma evidencia de recalque, sendo possível verificar em fotos em anexo a 
inexistência de rebaixamento de solos, bem como diferencia ou rebaixamento, 
das calçadas e passagens dos corredores em relação a edificação. 
 
 
IMAGEM 4.20 Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo. 
 
 
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IMAGEM 4.21. Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo. 
 
 
 
 
IMAGEM 4.22. Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo. 
 
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IMAGEM 4.23. Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo. 
 
 
 
 
IMAGEM 4.24. Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo. 
 
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IMAGEM 4.25. Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo. 
 
 
 
 
IMAGEM 4.26. Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo. 
 
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IMAGEM 4.27. Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo. 
 
 
 
 
IMAGEM 4.28. Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo. 
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IMAGEM 4.29. Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo. 
 
 
 
 
 
IMAGEM 4.30. Vista lateral de passagem, sem evidenca de rebaixamento do solo.