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Material de Apoio Organização do Ensino e Políticas Públicas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA
UNICARIOCA
CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Atualização de Conhecimentos Pedagógicos
MATERIAL DE APOIO
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO 
E POLÍTICAS PÚBLICAS
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA
Curso de Extensão Universitária - Atualização de Conhecimentos Pedagógicos
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO E POLÍTICAS PÚBLICAS
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO DO ENSINO
O SISTEMA EDUCACIONAL A PARTIR DOS ANOS 20
Somente no final do Império e começo da República delineia-se uma política educacional estatal, fruto do fortalecimento do Estado. Até então, a política educacional era feita quase que exclusivamente no âmbito da sociedade civil, pela Igreja Católica.
Durante o período Colônia (1500-1822), a educação assegurava o domínio dos portugueses sobre os índios e os negros escravos. 
Em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde. Estruturou-se a universidade pela fusão de várias instituições isoladas de ensino superior; criou-se o sistema nacional de ensino, até então inexistente.
A Constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer a necessidade de elaboração de um Plano Nacional de Educação que coordenasse e supervisionasse as atividades de ensino em todos os níveis. Implantou-se a gratuidade e obrigatoriedade do ensino primário, e o ensino religioso tornou-se optativo.
Parte dessa legislação foi absorvida pela Constituição de 1937, na qual estiveram presentes dois novos parâmetros: o ensino profissionalizante e a obrigação das indústrias e dos sindicatos de criarem escolas de aprendizagem, na sua área de especialidade, para os filhos de seus funcionários ou sindicalizados. Foi ainda em 1937 que se declarou obrigatória a introdução da educação moral e política nos currículos. 
Portanto, paulatinamente, a sociedade brasileira passou a tomar consciência da importância estratégica da educação para assegurar e consolidar as mudanças econômicas e políticas que estavam sendo empreendidas. 
O SISTEMA EDUCACIONAL A PARTIR DOS ANOS 50
A Constituição de 1946 já havia fixado a necessidade de novas leis educacionais que substituíssem as anteriores, consideradas ultrapassadas para o novo momento econômico e político que o país passava a viver. O final da Segunda Guerra também imprime ao país novas necessidades que a educação não podia ignorar. Era um período de transitoriedade em que havia intensa manifestação a respeito dos rumos do sistema educacional.
Dos muitos debates travados, foi aprovada em 1961, finalmente, a Lei n.º 4.024, que estabelecia as diretrizes e bases da educação nacional. Seus dispositivos mais significativos eram:
• Tanto o setor público como o setor privado têm o direito de ministrar o ensino em todos os níveis.
• O Estado pode subvencionar a iniciativa particular no oferecimento de serviços educacionais.
• A estrutura do ensino manteve a mesma organização anterior, ou seja:
à Ensino pré-primário, composto de escolas maternais e jardins de infância.
à Ensino primário de quatro anos, com possibilidade de acréscimo de mais dois anos para programa de artes aplicadas.
à Ensino médio, subdividido em dois ciclos: o ginasial, de quatro anos, e o colegial, de três anos. Ambos compreendiam o ensino secundário e o ensino técnico (industrial, agrícola, comercial e de formação de professores).
à Ensino superior.
• Flexibilidade de organização curricular, o que não pressupõe um currículo fixo e único em todo o território nacional.
Com a promulgação da Lei 5.540, em 28 de novembro de 1968, profundas mudanças aconteceram no ensino superior.
O governo não considerou necessário editar uma nova lei de diretrizes e bases por completo, por isso modificou somente o ensino universitário através da Lei 5.540/68, e mais tarde o ensino primário e secundário através da Lei 5.692/71.
O SISTEMA EDUCACIONAL A PARTIR DOS ANOS 70
Do ponto de vista de sua organização interna, o atual sistema brasileiro de ensino é resultado de modificações importantes, introduzidas em 1971, 1988 e 1996. 
Até a década de 70, o sistema compreendia quatro níveis básicos, que atendiam a diferentes faixas etárias, enquanto o ensino obrigatório restringia-se à escola primária de quatro anos.Veja o quadro a seguir:
.
Com a Lei n.º 5.692/71, a escola primária e o ginásio foram fundidos e denominados de ensino de 1º grau. O antigo colégio passou a se chamar ensino de 2º grau. O ensino obrigatório estendeu-se, assim, para oito anos, embora a terminologia unificada não correspondesse a uma organização integrada das oito séries. As quatro primeiras séries continuaram a ser atendidas por um único professor, do qual não era exigido nível superior, mas apenas formação para magistério em nível médio. As quatro séries finais do 1º grau e o 2º grau permaneceram divididas em disciplinas ministradas por diferentes docentes, dos quais se exigia, ao menos formalmente, educação superior.
 A organização passou a ser, então, conforme especifica o quadro abaixo:
A Lei Federal nº 5.692/71 implementou a profissionalização obrigatória no ensino de 2º grau. A Lei Federal nº 7044/82, alterou a Lei Federal nº 5692/71, acabando com a profissionalização compulsória.
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de modificação, culminando com a aprovação da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/96), que alterou a organização do sistema escolar, bem como a sua denominação.
A estrutura do ensino passou a ser, então, conforme o quadro abaixo:
EDUCAÇÃO BÁSICA
	Educação Infantil (creche e pré-escola)
	Ensino Fundamental (pelo menos 9 anos)
Modificado pela Lei Federal n.º 11.274/06
	Ensino Médio 
EDUCAÇÃO SUPERIOR
O atendimento de 0 a 3 anos (creches) e de 4 a 6 anos (pré-escola) passou a ser denominado Educação Infantil. Os antigos 1º e 2º graus passaram à denominação Ensino Fundamental e Ensino Médio, respectivamente. 
A LDB reduz a dois os níveis de educação escolar: o da educação básica (composta por educação infantil, ensino fundamental e médio), e a educação superior. Apresenta a educação profissional como modalidade de ensino articulada com esses níveis, embora a admita, como habilitação profissional, nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional. Outras modalidades de ensino; como a educação especial e a educação indígena, ganharam especificidade dentro da nova forma de organização.
Posteriormente, o ensino fundamental teve a sua duração aumentada para 9 anos. A Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
EDUCAÇÃO É UM DIREITO SOCIAL
A EDUCAÇÃO E O ENSINO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
A EDUCAÇÃO é um direito social. Direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
As Competências estabelecidas na Constituição:
UNIÃO: privativamente, legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional.
UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS: em comum, proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência e estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL: legislar concorrentemente sobre educação, cultura, ensino e desporto.
MUNICÍPIOS: manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental. 
ESTRUTURA ADMINISTRATIVADO ENSINO BRASILEIRO
Divisão de responsabilidades para com o Ensino Público Brasileiro
	NÍVEIS DE ESCOLARIZAÇÃO
	PODER PÚBLICO
	ENSINO FUNDAMENTAL
	ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS
	ENSINO MÉDIO
	ESTADOS E DISTRITO FEDERAL
	ENSINO SUPERIOR, TÉCNICO E TECNOLÓGICO
	UNIÃO E ESTADOS
Quadro-resumo das características administrativas dos órgãos responsáveis pelo ensino público no Brasil
	
	UNIÃO
	ESTADOS / DF
	MUNICÍPIOS
	ÓRGÃO REPRESENTATIVO
	MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
	SEES – SECRETARIAS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO
	SMES – SECRETARIAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO OU ÓRGÃOS SIMILARES
	ÓRGÃO NORMATIVO
	CNE-CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
	CEE – CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
	CME – CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
	PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS
	COORDENAR A ELABORAÇÃO DE PLANOS NACIONAIS DE EDUCAÇÃO;
	ADMINISTRAR A REDE DE ESCOLAS PERTENCENTES AOS ESTADOS E DF;
	ADMINISTRAR A REDE DE ESCOLAS PERTENCENTE AOS MUNICÍPIOS.
	
	PRESTAR ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS, PARA O DESENVOLVIMENTO PRIORITÁRIO À ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA; MANTER A REDE FEDERAL DE ENSINO: UNIVERSIDADES, INSTITUIÇÕES ISOLADAS DE ENSINO SUPERIOR, ESCOLAS TÉCNICAS E AGROTÉCNICAS E CENTROS DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA;
	FISCALIZAR O FUNCIONAMENTO DA REDE PARTICULAR.
	
	
	SUPERVISIONAR A REDE PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR.
	
	
A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDBEN – LEI N.º 9394/96
Art. 1º - Educação compreendida como processo de formação humana.
Art. 2º - Educação é dever da família e do Estado. Tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
Art. 3º - Princípios 
Igualdade acesso /permanência
Liberdade
Pluralismo de idéias
Tolerância
Coexistência – público / privado
Gratuidade do ensino público
Valorização do profissional
Gestão democrática
Padrão de qualidade
Valorização extra-escolar
Escola – trabalho – práticas
Diversidade étnico-racial 
Art. 4º - Dever do Estado com educação escolar pública
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:
a) pré-escola; 
b) ensino fundamental; 
c) ensino médio
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; 
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; 
IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;
VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; 
IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. 
Art. 5º e Art. 6º
Ensino Fundamental: direito público subjetivo (direito irrenunciável)
Matrícula: é dever dos pais matricular os menores a partir dos 4 anos*.
*Modificado pelas leis
n.º 11.114 de 2005 (6 anos) 
 nº 12.796, de 2013 (4 anos) 
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO BRASILEIRO
 NÍVEIS DE ENSINO – NÍVEIS ESCOLARES
EDUCAÇÃO BÁSICA
educação infantil
ensino fundamental
ensino médio
EDUCAÇÃO SUPERIOR
MODALIDADES DE ENSINO
Educação Especial.
Modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Oferecida preferencialmente na rede regular de ensino.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA - trata dos Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais
Educação a Distância (EAD).
Modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Cursos: programas regulares, desenvolvidos em um período certo de tempo e ministrados através do processo escolar. 
Exames: realizados à parte dos cursos. 
Indivíduo Alfabetizado (1958 – UNESCO = pessoa capaz de ler e escrever um enunciado simples.)
Indivíduo Alfabetizado funcional (Final dos anos 80 = pessoa capaz de utilizar a leitura e a escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social e usar essas habilidades para continuar aprendendo e desenvolver-se ao longo da vida. )
Educação Indígena - Educação escolar bilíngüe e intercultural para os povos indígenas.
Ensino Militar - regulado em lei específica, admitida a equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino.
Educação Profissional (Médio – Técnico)
	Articulada 
Com o ensino médio
	Integrada 
	Após conclusão do ensino fundamental.
Habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição.
Com matrícula única 
	
	Concomitante 
	Ingresso no ensino médio ou já o esteja cursando.
Com matrículas distintas para cada curso.
 
	a) na mesma instituição de ensino.
b) em instituições de ensino distintas.
c) em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade.
	Subsequente 
Após conclusão do ensino médio.
Educação Profissional (Superior – Tecnológico).
A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos:
 I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; 
   II – de educação profissional técnica de nível médio; 
 III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. 
 
Educação Básica: responsabilidades
	Educação Infantil (creche e pré-escola)
	Municípios
	
Ensino Fundamental (pelo menos 9 anos)
Modificado pela Lei Federal n.º 11.274/06
	Prioridade dos municípios com a colaboração do Estado
	
Ensino Médio
	Prioridade dos Estados
 União deve prestar assistência técnica e financeira
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Trabalho de construção coletiva / Participação escola e comunidade
	Escolas 
	Proposta pedagógica
Cumprimento do calendário
Recuperação
Articulação com as famílias
Informação sobre frequência e rendimento do aluno
	Docentes (Art. 12 e 13)
	
	Comunidade (Art. 14) 
	Participação na elaboração da proposta pedagógica e nos conselhos escolares
	Autonomia (Art. 15)
	Pedagógica (contextualização), Administrativa (compartilhada) e Gestão financeira (gerenciamento de despesas com prestação de contas)
INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Art. 19 e 20
Públicas
Privadas
Particulares
Comunitárias
Confessionais
Filantrópicas
NÍVEIS DE ENSINO
EDUCAÇÃO BÁSICA
EDUCAÇÃO BÁSICA - FINALIDADES
Desenvolver o educando
Formação para o exercício da cidadania
Meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores 
Educação Infantil: creche (0 a 3 anos) e pré-escola (4 a 5 anos); desenvolvimento integral da criança, não existe reprovação.
Ensino Fundamental: (mínimo9 anos) objetivo de desenvolver a capacidade de aprender, fortalecer os vínculos da família, da solidariedade e tolerância. – pelo menos 4 horas de trabalho diário. 
Ensino Médio: (mínimo 3 anos) aprofundamento dos estudos – tecnologia e preparação para o trabalho. Educação Infantil: creche (0 a 3 anos) e pré-escola (4 a 5 anos); desenvolvimento integral da criança, não existe reprovação.
 
REGRAS DE ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA:
Séries anuais, períodos semestrais, ciclos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência etc. 
 
CH mínima anual: 800 horas e 200 dias de efetivo trabalho escolar (excluído exame final).
Classificação(exceto 1ªsérie fundamental) 
Promoção
Transferência
# escolarização mediante avaliação
Avaliação do aluno: 
Contínua e cumulativa
Aceleração de estudo (aluno com atraso escolar)
Avanço nos cursos/séries mediante verificação da aprendizagem
Aproveitamento de estudos
Estudos de recuperação
Avaliação do aluno: 
Contínua e cumulativa
Aceleração de estudo (aluno com atraso escolar)
Avanço nos cursos/séries mediante verificação da aprendizagem
Aproveitamento de estudos
Estudos de recuperação
Frequência mínima: 75%
Históricos, declarações, certificados: responsabilidade da escola
CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Base nacional comum e parte diversificada
Língua portuguesa, matemática, conhecimento do mundo físico e natural, da realidade social e política, arte (música), educação física.
História e cultura afro-brasileira e africana (Lei nº 10.639/03).
Língua estrangeira: No mínimo uma, a partir da 5ª série.
Valores, direitos e deveres do cidadão, orientação para o trabalho, desporto. 
Exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais. 
Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança e o adolescente serão incluídos, como temas transversais, nos currículos escolares de que trata o caput deste artigo, tendo como diretriz a Lei no 8.069, observada a produção e distribuição de material didático adequado. 
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
(LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003)
Obrigatório - Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares.
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
EDUCAÇÃO BÁSICA PARA A POPULAÇÃO RURAL
(Atende ao princípio constitucional de universalização do atendimento escolar)
Adaptações necessárias à adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região.
Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às necessidades e interesses dos alunos da zona rural.
Organização escolar própria e calendário adequado às fases do ciclo agrícola e do clima.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
(Lei 11.525 de 2007)
O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes (ECA) 
Observada a produção e distribuição de material didático adequado.
ENSINO RELIGIOSO
(LEI Nº 9.475, DE 22 DE JULHO DE 1997)
Matrícula facultativa.. 
Ministrado nos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
Respeito à diversidade religiosa e cultural.
Proibido o proselitismo. 
ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA:
(LEI Nº 11.684, DE 2 DE JUNHO DE 2008)
Incluídas as disciplinas de Filosofia e Sociologia como obrigatórias em todas as séries do ensino médio. 
PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO
	NÍVEL DE ENSINO
	FORMAÇÃO
	EDUCAÇÃO BÁSICA
(da educação infantil até a 4a série do ensino fundamental)
	CURSO NORMAL EM NÍVEL DE ENSINO MÉDIO OU CURSO SUPERIOR, COM LICENCIATURA PLENA (Pedagogia). 
	EDUCAÇÃO BÁSICA
(ensino médio)
	CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA PLENA 
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA, VOLTADO PARA DIPLOMADOS EM NÍVEL SUPERIOR QUE QUEIRAM LICENCIAR-SE PARA ATUAR COMO DOCENTES.
	ADMINISTRAÇÃO, PLANEJAMENTO, INSPEÇÃO, SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
	CURSOS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA OU EM NÍVEL DE PÓS-GRADUAÇÃO
	A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas.
POLÍTICAS PÚBLICAS DE ENSINO 
PROJETOS e PROGRAMAS
UAB - Universidade Aberta do Brasil - É o nome dado ao projeto criado pelo Ministério da Educação, em 2005, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, para a articulação e integração experimental de um sistema nacional de educação superior. Esse sistema será formado por instituições públicas de ensino superior, as quais levarão ensino superior público de qualidade aos Municípios brasileiros que não têm oferta ou cujos cursos ofertados não são suficientes para atender a todos os cidadãos.
O Programa de Formação de Professores em Exercício - PROFORMAÇÃO é um curso a distância, em nível médio, com habilitação para o magistério na modalidade Normal, realizado pelo MEC em parceria com os estados e municípios. Destina-se aos professores que, sem formação específica, encontram-se lecionando nas quatro séries iniciais, classes de alfabetização, ou Educação de Jovens e Adultos - EJA, nas redes públicas de ensino do país.
E-PROINFO - O e-ProInfo é um Ambiente Colaborativo de Aprendizagem que utiliza a Tecnologia Internet e permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações, como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e diversas outras formas de apoio a distância e ao processo ensino-aprendizagem. O e-ProInfo é composto por dois Web Sites: o site do Participante e o site do Administrador.
TV ESCOLA - TV Escola é um Programa da Secretaria de Educação a Distância, do Ministério da Educação, dirigido à capacitação, atualização e aperfeiçoamento de professores da Educação Básica e ao enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem. 
A TV Escola transmite 24 horas de programação diária, com repetições, de forma a permitir às colas diversas opções de horário para gravar os conteúdos audiovisuais. A programação divide-se em cinco faixas: Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Salto Para o Futuro e Escola Aberta. Esta última, veiculada aos sábados, domingos e feriados, apresenta programas sobre meio ambiente, desenvolvimento sustentável, saúde, entre outros temas de interesse da comunidade escolar em geral, uma vez que nesses dias as escolas abrem suas portas para a comunidade do entorno. 
DVD ESCOLA - O Projeto DVD Escola integra um conjunto de políticas e ações do Ministério da Educação cujo foco é garantir a universalização, o elevado padrão de qualidade e a eqüidade da educação básica no Brasil. O Projeto sinaliza, também, o compromisso com a atualização tecnológica e democratização da TV Escola, uma vez que o acervo e os modernos aparelhos de DVD alcançarão escolas públicas ainda não atendidas. 
Além de atender novas escolas, esta ação do governo federal alcançará os 375 Núcleos de Tecnologia Educacional - NTEs cadastrados pela SEED que receberão aparelhos de gravação de DVD para que possam atuar como pólos de difusão e atualização permanente das novas programações da TV Escola.
SEEDNET - REVISTA ELETRÔNICA - A Seednet é uma revista eletrônica sobre EAD, um projeto da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação. Um veículo que possibilita acesso fácil, gratuito e dinâmico a todo o universo de EAD. A periodicidade de suas notícias é diária e os demais tópicos (artigos, entrevistas, eventos, editorial, casos de sucesso) são quinzenais. A revista busca a interação direta com seus leitores, por meio de ferramentas como fóruns, bate-papos, enquetes e comentários, que visem a um conhecimentoqualitativo de seu público e o atendimento de suas demandas.
RIVED - O RIVED (Rede Interativa Virtual de Educação) tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem. Tais conteúdos primam por estimular o raciocínio e o pensamento crítico dos estudantes, associando o potencial da informática às novas abordagens pedagógicas. A meta que se pretende atingir disponibilizando esses conteúdos digitais é melhorar a aprendizagem das disciplinas da educação básica e a formação cidadã do aluno.
PAPED - O PAPED é um Programa desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância, em parceria com a CAPES, para apoiar projetos que visem o desenvolvimento da educação presencial e/ou a distância. O Ministério da Educação, por meio do PAPED, incentiva a pesquisa e a construção de novos conhecimentos que proporcionem a melhoria da qualidade, eqüidade e eficiência dos sistemas públicos de ensino, pela incorporação didática das novas tecnologias de informação e comunicação.
APLICAÇÃO DE RECURSOS
UNIÃO
mínimo de 18%
ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS
mínimo de 25%
(FUNDEF) FUNDEB
Lei n.º 9424/96 regulamentava o Fundef
 
Lei 11.494/07 regulamenta do Fundeb 
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Com prazo de 10 / 14 anos de funcionamento
FUNDOS
FNDE - FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, autarquia vinculada ao Ministério da Educação, foi criado por intermédio da Lei no 5.537, de 21 de novembro de 1968 e Decreto-Lei no 872, de 15 de setembro de 1969, com a finalidade precípua, original, de captar recursos financeiros e canalizá-los para o financiamento de projetos de ensino e pesquisa, inclusive alimentação escolar e bolsas de estudos.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação é responsável por captar e distribuir recursos financeiros a vários programas e projetos do Ensino Fundamental. O maior objetivo é garantir que todas as crianças e jovens, de 6 a 14 anos, e aqueles com idade acima de 14 anos, que não tiveram acesso à escola em época apropriada, possam concluir o Ensino Fundamental.
Os recursos são canalizados para Governos Estaduais, Distrito Federal, Prefeituras Municipais e Organizações Não-Governamentais (ONGs), para atendimento às escolas públicas do Ensino Fundamental, de acordo com a estratégia educacional definida pelo Ministério da Educação.
Os principais programas financiados e executados pelo FNDE são: Programa Nacional de Alimentação Escolar, Programa Nacional do Livro Didático, Programa Dinheiro Direto na Escola, Programa Nacional Biblioteca da Escola, Programa Nacional de Saúde do Escolar e Programa Nacional de Transporte do Escolar. O FNDE dispõe, também, de uma linha de financiamento para projetos educacionais direcionados ao Ensino Fundamental. Estão contemplados, nesse segmento, os projetos voltados para a Educação Pré-Escolar, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena, Educação Especial, Aceleração da Aprendizagem, Cultura Afro-Brasileira, Áreas Remanescentes de Quilombos e Paz nas Escolas. Os recursos são dirigidos para ações, como construção, ampliação, reforma e conclusão de unidades escolares, capacitação e formação continuada de professores, aquisição de equipamentos e adaptação de escolas, além da produção e impressão de material didático-pedagógico.
FUNDEF - FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) foi instituído pela Emenda Constitucional no.14, de setembro de 1996, e regulamentado pela Lei n.º 9.424, de 24 de dezembro do mesmo ano, e pelo Decreto no 2.264, de junho de 1997. O FUNDEF foi implantado, nacionalmente, em 1o de janeiro de 1998, quando passou a vigorar a nova sistemática de redistribuição dos recursos destinados ao Ensino Fundamental.
A maior inovação do FUNDEF consiste na mudança da estrutura de financiamento do Ensino Fundamental no País (1a a 8a séries do antigo 1o grau), ao subvincular a esse nível de ensino uma parcela dos recursos constitucionalmente destinados à Educação. A Constituição de 1988 vincula 25% das receitas dos Estados e Municípios à Educação. Com a Emenda Constitucional no 14/96, 60% desses recursos (o que representa 15% da arrecadação global de Estados e Municípios) ficam reservados ao Ensino Fundamental.
Além disso, introduz novos critérios de distribuição e utilização de 15% dos principais impostos de Estados e Municípios, promovendo a sua partilha de recursos entre o Governo Estadual e seus municípios, de acordo com o número de alunos atendidos em cada rede de ensino.
Genericamente, um fundo pode ser definido como o produto de receitas específicas que, por lei, vincula-se à realização de determinados objetivos. O FUNDEF é caracterizado como um fundo de natureza contábil, com tratamento idêntico ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) e ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), dada a automaticidade nos repasses de seus recursos aos Estados e Municípios, de acordo com coeficientes de distribuição estabelecidos e publicados previamente. As receitas e despesas, por sua vez, deverão estar previstas no orçamento, e a execução contabilizada de forma específica.
FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb é um Fundo de natureza contábil, instituído pela Emenda Constitucional n.º 53, de 19 de dezembro de 2007 e regulamentado pela Medida Provisória 339, de 29 de dezembro do mesmo ano, sendo iniciada sua implantação em 1º de janeiro de 2007. Essa implantação ocorrerá de forma gradual, alcançando a plenitude em 2009, quando o Fundo estará funcionando com todo o universo de alunos da educação básica pública presencial e os percentuais de receitas que o compõem terão alcançado o patamar de 20% de contribuição.
Principais características do Fundeb:
a) Vigência: 14 anos a partir de 2007 (até 2.020).
b) Alcance: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e Adultos.
FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES é um programa do Ministério da Educação - MEC destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar integralmente com os custos de sua formação. Os alunos devem estar regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. O FIES é operacionalizado pela Caixa Econômica Federal.
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO
EDUCAÇÃO BÁSICA
ENEM = Exame Nacional do Ensino Médio foi instituído em 1998 para ser aplicado, em caráter voluntário, aos estudantes e egressos deste nível de ensino. Realizado anualmente, tem como objetivo principal avaliar o desempenho do aluno ao término da escolaridade básica, para aferir o desenvolvimento de competências fundamentais ao exercício pleno da cidadania. 
SAEB = O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) , conforme estabelece a Portaria n.º 931, de 21 de março de 2005, é composto por dois processos: a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc).
A Aneb é realizada por amostragem das Redes de Ensino, em cada unidade da Federação e tem foco nas gestões dos sistemas educacionais. Por manter as mesmas características, a Aneb recebe o nome do Saeb em suas divulgações;
A Anresc é mais extensa e detalhada que a Aneb e tem foco em cada unidade escolar. Por seu caráter universal, recebe o nome de Prova Brasil em suas divulgações. 
A Prova Brasil foi idealizada para produzir informações sobre o ensino oferecido por município e escola, individualmente, com o objetivo de auxiliar os governantes nas decisões e no direcionamento de recursostécnicos e financeiros, assim como a comunidade escolar no estabelecimento de metas e implantação de ações pedagógicas e administrativas, visando à melhoria da qualidade do ensino. Como avaliação que compõe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a Prova Brasil é desenvolvida e realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC). 
ENCCEJA = O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) se constitui em instrumento de avaliação para aferição de competências e habilidades de jovens e adultos, residentes no Brasil e no exterior, em nível de conclusão do Ensino Fundamental e Médio. A adesão ao Exame pelas secretarias de Educação (dos estados, Distrito Federal e municípios) é de caráter opcional e efetivada, formalmente, mediante assinatura de Termo de Compromisso de Cooperação Técnica e/ou Convênio com o INEP.
EDUCAÇÃO SUPERIOR
SINAES = Criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. O Sinaes avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos. 
Ele possui uma série de instrumentos complementares: auto-avaliação, avaliação externa, Enade, Avaliação dos cursos de graduação e instrumentos de informação (censo e cadastro). Os resultados das avaliações possibilitam traçar um panorama da qualidade dos cursos e instituições de educação superior no País. Os processos avaliativos são coordenados e supervisionados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). A operacionalização é de responsabilidade do Inep.
ENADE
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. O Enade é realizado por amostragem e a participação no Exame constará no histórico escolar do estudante ou, quando for o caso, sua dispensa pelo MEC. O Inep/MEC constitui a amostra dos participantes a partir da inscrição, na própria instituição de ensino superior, dos alunos habilitados a fazer a prova.
CNE - Conselho Nacional de Educação
As atribuições do Conselho são normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação, no desempenho das funções e atribuições do poder público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino, velar pelo cumprimento da legislação educacional e assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira. 
Compete ao Conselho e às Câmaras exercerem as atribuições conferidas pela Lei 9.131/95, emitindo pareceres e decidindo privativa e autonomamente sobre os assuntos que lhe são pertinentes, cabendo, no caso de decisões das Câmaras, recurso ao Conselho Pleno. 
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
A Capes desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação. As atividades da Capes podem ser agrupadas em quatro grandes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas: 
avaliação da pós-graduação stricto sensu; 
acesso e divulgação da produção científica; 
investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; 
promoção da cooperação científica internacional. 
A Capes tem sido decisiva para os êxitos alcançados pelo sistema nacional de pós-graduação, tanto no que diz respeito à consolidação do quadro atual, como na construção das mudanças que o avanço do conhecimento e as demandas da sociedade exigem. 
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PDE
Uma educação básica de qualidade. 
Essa é a prioridade do PDE
 Investir na educação básica significa investir na educação profissional e na educação superior porque elas estão ligadas, direta ou indiretamente. 
Significa também envolver todos — pais, alunos, professores e gestores, em iniciativas que busquem o sucesso e a permanência do aluno na escola. 
Referências:
BRASIL. Lei n.º 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília. 23 de dezembro de 1996. 
_____. Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997. Dá nova redação ao art. 33 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1997. 
_____. Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília, 2003. 
_____. Lei nº 10.793, de 01 de dezembro de 2003. Altera a redação ao art. 26, §3º, e do art. 92 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, e dá outras providências. Brasília, 2003. 
_____. Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005. Altera os arts. 6º, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental aos seis anos de idade. Brasília, 2005. 
_____. Lei nº 11.161, de 05 de agosto de 2005. Dispõe sobre o ensino da língua espanhola. Brasília, 2005. 
_____. Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006. Altera a redação ao arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Brasília, 2006. 
_____. Lei nº 11.684, de 02 de junho de 2008. Altera os art. 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio. Brasília, 2008. 
______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.
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Portal do MEC
Portal do INEP
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