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AULA 02 EPIDEMIOLOGIA AULA PRONTA

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FASIPE
EPIDEMIOLOGIA
Prof. Fernando Hélio de A. Pinho
fernando.pinho12@hotmail.com
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Epidemiologia
Epidemiologia é uma ciência que utiliza métodos quantitativos para o estudo dos problemas de saúde.
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Epidemiologia
Tradicionalmente dividida:
Descritiva: estuda a freqüência e a distribuição dos parâmetros de saúde ou de fatores de risco das doenças nas populações.
Analítica: testa hipóteses de relações causais
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Estado de saúde das populações
A epidemiologia é frequentemente utilizada para descrever o estado de saúde de grupos populacionais.
 O conhecimento da carga de doenças que subsiste na população é essencial para as autoridades em saúde. 
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Medir saúde e doença
Medir saúde e doença é fundamental para a prática da epidemiologia.
 Diversas medidas são utilizadas para caracterizar a saúde das populações.
 O estado de saúde da população não é totalmente medido em muitas partes do mundo, e essa falta de informações constitui um grande desafio para os epidemiologistas.
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Medidas de saúde
Existe dificuldade de medir saúde
Para avaliar o nível de saúde de uma população buscam-se os dados negativos (não-saúde):
MORTE, DOENÇA E AGRAVOS
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Risco e Fator de Risco
Devido ao seu caráter eminentemente observacional, a lógica de base da moderna epidemiologia estrutura-se em torno de um conceito fundamental – RISCO - e de um conceito correlato – FATOR DE RISCO.
De modo simplificado podemos dizer que o objeto da epidemiologia é “o risco e seus determinantes”.
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Risco
É o conceito epidemiológico do conceito matemático de probabilidade.
É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período determinado.
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Fator de risco
Pode ser definido como o atributo de um grupo da população que apresenta maior incidência de uma doença ou agravo à saúde em comparação com outros grupos definidos pela ausência ou menor exposição a tal característica. 
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Fator e marcador de risco
Fator de risco – cujo efeito pode ser prevenido (sedentarismo, obesidade, fumo, colesterol sérico, contraceptivos orais para a doença coronariana)
Marcadores de risco – atributos inevitáveis, já dados, cujo efeito encontra-se, portanto, fora da possibilidade de controle (sexo e grupo étnico para d.coronariana).
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Medidas de Freqüência de Doenças
 	Incidência
 É o número de casos novos da doença surgidos no mesmo local e período. Denota a intensidade com que acontece uma doença numa população e mede a freqüência ou probabilidade de ocorrência de casos novos de doença na população. Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer. 
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Medidas de Freqüência de Doenças
Incidência
Coeficiente de = nº de casos novos de doença, local e período x 10n   Incidência          na população do mesmo local e período
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Prevalência
Prevalência:
	O verbo prevalecer significa ser mais, ter mais valor, preponderar, predominar. A prevalência indica qualidade daquilo que prevalece, portanto, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num momento considerado.  
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Prevalência
	O coeficiente de prevalência é mais utilizado para doenças crônicas de longa duração, como hanseníase, tuberculose, AIDS, tracoma ou diabetes. Casos prevalentes são os anteriormente diagnosticados (casos antigos) mais aqueles que foram descobertos posteriormente (casos novos). Portanto, a prevalência é o número total de casos de uma doença, novos e antigos, existentes num determinado local e período. A prevalência, como idéia de acúmulo, de estoque, indica a força com que subsiste a doença na população.
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Prevalência
	Coeficiente de = nº de casos de uma doença em um dado local e período x 10n    prevalência         população do mesmo local e período 
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Exemplo de incidência e prevalência.
Na cidade de Santa Felicidade (nome fantasia), trinta e cinco casos de pneumonia foram diagnosticados entre o período de 1º de janeiro e 31 de julho de 1988. O total de casos ativos em 31 de julho era de 234. A população da cidade era de 193.000 habitantes.
Qual foi o coeficiente de incidência e prevalência de pneumonia por 100.000 habitantes em 31 de julho de 1988?
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Medidas de Freqüência de Doenças
Prevalência 
Fatores que podem aumentar a prevalência
Maior duração da doença;
Aumento da incidência (I);
Aumento da sobrevida, sem cura;
Imigração de casos ou emigração de pessoas sadias;
Melhoria dos recursos diagnósticos;
Melhoria do sistema de informação.
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Medidas de Freqüência de Doenças
Prevalência 
Fatores que podem diminuir a prevalência
Menor duração da doença;
Diminuição da incidência (I);
Maior letalidade;
Imigração de pessoas sadias ou emigração de casos;
Aumento da taxa de cura.
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Prevalência e Incidência
A medida da prevalência e da incidência envolve, basicamente, a contagem de casos em uma população em risco
 A simples quantificação do número de casos de uma doença, sem fazer referência à população em risco, pode ser utilizada para dar uma idéia da magnitude do problema de saúde ou da sua tendência, em curto prazo, em uma população como, por exemplo, durante uma epidemia
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Letalidade
A letalidade mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de mortes dentre aqueles doentes por uma causa específica em um certo período de tempo.
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 Epidemia
Epidemia é definida como a ocorrência em uma região ou comunidade de um número de casos em excesso, em relação ao que normalmente seria esperado. 
Ao descrever uma epidemia, deve ser especificado o período, a região geográfica e outras particularidades da população em que os casos ocorreram.
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Epidemia
Um pequeno número de bactérias, vírus e parasitas causa a maioria das epidemias, e um conhecimento mais aprofundado da sua biologia tem melhorado as medidas preventivas específicas.
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Endemias
As doenças transmissíveis são chamadas de endêmicas quando em uma área geográfica ou grupo populacional apresenta um padrão de ocorrência relativamente estável com elevada incidência ou prevalência. 
Doenças endêmicas como a malária estão entre os principais problemas de saúde em países tropicais de baixa renda. Se ocorrerem mudanças nas condições do hospedeiro, do agente ou do ambiente, uma doença endêmica poderá se tornar epidêmica. 
Por exemplo, na Europa, durante a Primeira Guerra Mundial ocorreu retrocesso no controle da varíola
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Endemias
Endemia refere-se a doença habitualmente presente entre uma determinada população. 
DOENÇAS ENDÊMICAS Têm como determinantes o ambiente físico e social em que ocorrem 
DOENÇAS ENDÊMICAS Afetam quase sempre grupos populacionais de menor poder aquisitivo, sujeitos a más condições de habitação, desnutrição e desinformação. 
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Epidemia que se tornou endemia
A epidemia do HIV é um exemplo de doença infecciosa que se tornou endêmica em muitas áreas, enquanto em outras ainda ocorrem epidemias em populações que não tinham sido previamente expostas.
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Taxas de mortalidade
A taxa de mortalidade geral (ou coeficiente de mortalidade geral) é calculada da seguinte forma:
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Coeficiente de mortalidade Infantil
O coeficiente (ou taxa) de mortalidade infantil é comumente utilizado como um indicador do nível de saúde de uma comunidade. 
Essa taxa mede o número de óbitos durante o primeiro ano de vida, dividido pelo número de nascidos vivos no mesmo ano.
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Taxa de mortalidade materna
A taxa de mortalidade materna refere-se ao risco de morte materna em decorrência de causas associadas a complicações durante a gestação, parto e puerpério. Essa importante estatística é freqüentemente negligenciada devido à dificuldade para calculá-la de forma precisa. 
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Mortalidade Materna
A taxa de mortalidade materna é calculada da seguinte forma:
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Taxa de mortalidade entre adultos
A taxa de mortalidade entre adultos é definida como a probabilidade de morrer entre as idades de 15 e 60 anos para cada 1000 pessoas.
A taxa de mortalidade adulta é uma forma de avaliar diferenças no nível de saúde entre países na faixa etária de maior atividade econômica – população economicamente ativa (PEA)
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Mortalidade entre adultos
A probabilidade de morrer na vida adulta é maior para homens do que entre mulheres na quase totalidade dos países, mas há grande variabilidade entre os países.
No Japão, por exemplo, menos de 1 em cada 10 homens e 1 em cada 20 mulheres morrem nesse grupo etário, comparado com 2 em cada 3 homens e 1 em cada 2 mulheres em Angola
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Expectativa de vida
A expectativa de vida é outra medida usada como indicador do estado de saúde de uma população. É definida como o número médio de anos que se espera viver, se as taxas atuais de morbimortalidade forem mantidas.
Nem sempre é fácil interpretar as razões para as diferenças encontradas na expectativa de vida entre países.
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VACINA
a) As vacinas previnem o adoecimento e a morte de milhões de pessoas a cada ano, representando a intervenção com melhor custo-benefício. Apesar disso, cerca de dois milhões de crianças morrem anualmente por doenças imunopreveníveis que poderiam ser evitadas pela utilização de vacinas de baixo custo. No começo do século XX, de cada 1 mil crianças nascidas 160 morriam de uma causa infecciosa antes dos 5 anos. 
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VACINA
As vacinas, como todo produto farmacêutico, não são isentas de efeitos colaterais ou eventos adversos. Como significativa proporção da população é vacinada a cada ano, há certo número de eventos adversos após a vacinação – tanto apenas coincidentes como com relação causal com a vacina. 
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VACINA
O grande impacto que um evento adverso pós vacinal pode causar na sociedade deve-se ao fato de que as vacinas geralmente são utilizadas em pessoas saudáveis, principalmente crianças. Deste modo, qualquer reação, por mais leve que seja ou apenas associada temporalmente (coincidente), causa grande repercussão.

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