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Química Orgânica II Prof. Diego Lomonaco Reações de álcoois e fenóis • Álcoois sofrem reações de substituição (SN1 e SN2) e eliminação (E1 e E2): • Formação de haletos de alquila via SN1: Álcoois terciários sofrem reações de substituição (SN1) na presença de ácidos do tipo HX (X= halogênio): Reações de álcoois e fenóis • Álcoois sofrem reações de substituição (SN1 e SN2) e eliminação (E1 e E2): • Formação de haletos de alquila via SN2: Álcoois primários ou secundários sofrem reações de substituição (SN2) na presença de HBr: Reações de álcoois e fenóis • Álcoois sofrem reações de substituição (SN1 e SN2) e eliminação (E1 e E2): • Formação de haletos de alquila via SN2: Álcoois primários ou secundários sofrem reações de substituição (SN2) na presença de HCl e ZnCl2 (Teste de Lucas): Reações de álcoois e fenóis • Álcoois sofrem reações de substituição (SN1 e SN2) e eliminação (E1 e E2): • Formação de haletos de alquila via SN2: O grupo hidroxila de álcoois primários ou secundários pode ser substituído por halogênios (Cl ou Br) e sofrer reações do tipo SN2 mais facilmente: SOCL2 = Cloreto de tionila PBr3 = Tribometo de fósforo Reações de álcoois e fenóis O grupo hidroxila de álcoois primários ou secundários pode ser substituído por halogênios (Cl ou Br) e sofrer reações do tipo SN2 mais facilmente: grupo de saída ruim grupo de saída excelente Reações de álcoois e fenóis O grupo hidroxila de álcoois primários ou secundários pode ser substituído por halogênios (Cl ou Br) e sofrer reações do tipo SN2 mais facilmente: grupo de saída ruim grupo de saída excelente Reações de álcoois e fenóis • Álcoois sofrem reações de substituição (SN1 e SN2) e eliminação (E1 e E2): • Reações de substituição via SN2: O grupo hidroxila de álcoois primários ou secundários pode ser transformado em grupos tosilatos, mesilatos ou triflatos, e sofrer reações do tipo SN2 mais facilmente: grupo de saída ruim grupo de saída excelente tosilato mesilato triflato Reações de álcoois e fenóis O grupo hidroxila de álcoois primários ou secundários pode ser transformado em grupos tosilatos, mesilatos ou triflatos, e sofrer reações do tipo SN2 mais facilmente: inversão de configuração observada somente na segunda etapa reacional 1) TsCl, piridina: cloreto de p-toluenosulfonila tosilato álcool Reações de álcoois e fenóis Que reagentes poderiam ser utilizados para realizar a seguinte transformação? Reações de álcoois e fenóis • Álcoois sofrem reações de substituição (SN1 e SN2) e eliminação (E1 e E2): • Reações de eliminação via E1: O grupo hidroxila de álcoois terciários pode ser eliminado através de uma reação de desidratação (E1) na presença de ácido forte (H2SO4) e calor: Reações de álcoois e fenóis • Álcoois sofrem reações de substituição (SN1 e SN2) e eliminação (E1 e E2): • Reações de eliminação via E2: O grupo hidroxila de álcoois pode ser eliminado via E2 se for transformado em um bom grupo de saída, seguido pelo tratamento com uma base forte: Reações de álcoois e fenóis Reações de álcoois e fenóis • Formação de alcóxidos e fenóxidos: Bases muito fortes podem desprotonar o grupo hidroxila de álcoois produzindo íons alcóxidos. No caso de fenóis, bases fortes podem ser utilizadas para produzir o íon fenóxido: Etanol Hidreto de sódio Etóxido de sódio Hidrogênio Fenol Hidróxido de sódio Fenóxido de sódio Reações de álcoois e fenóis • Formação de éteres (Síntese de Williamson): Éteres podem ser produzidos através da reação de um alcóxido (ou fenóxido) com um haleto (tosilato ou mesilato) de alquila via SN2: Ciclopentanol Íon alcóxido Ciclopentil metil éter Reações de álcoois e fenóis • Formação de éteres (Síntese de Williamson): Processo via SN2: impedimento estérico! Reações de álcoois e fenóis Como sintetizar o composto: Oxidação de álcoois Álcoois podem ser oxidados a cetonas, aldeídos ou ácidos carboxílicos. O produto final depende do substrato e dos reagentes empregados. • Álcoois primários podem ser convertidos em aldeídos e ácidos: • Álcoois secundários são oxidados a cetonas: Oxidação de álcoois Álcoois podem ser oxidados a cetonas, aldeídos ou ácidos carboxílicos. O produto final depende do substrato e dos reagentes empregados. • Álcoois primários podem ser convertidos em aldeídos e ácidos: • Álcoois secundários são oxidados a cetonas: Oxidação de álcoois Os dois principais reagentes empregados na oxidação de álcoois se baseiam no mesmo agente oxidante, o ácido crômico: Trióxido de cromo Dicromato de sódio Ácido Crômico Oxidação de álcoois Mecanismo: Éster cromato Produto oxidado Ácido Crômico Éster cromato Rápido e reversível Oxidação de álcoois Quando álcoois primários reagem com ácido crômico não é possível obter o produto parcialmente oxidado, aldeído, somente o ácido carboxílico é observado: Álcool Aldeído (difícil de isolar) Ácido carboxílico Oxidação de álcoois No entanto, com o uso de PCC (clorocromato de piridínio), o produto parcialmente oxidado é obtido sem problemas: Piridina Oxidação de álcoois No caso de álcoois secundários, ambos os reagentes podem ser empregados: Álcool secundário Cetona Oxidação de álcoois Reações de éteres Éteres são bastante estáveis em condições básicas ou levemente ácidas, sendo assim utilizados como solventes. No entanto, não são completamente inertes, podendo sofrer reações de clivagem sob meios fortemente ácidos e sob aquecimento. Etil fenil éter Fenol Bromoetano Reações de éteres Reações de clivagem são basicamente SN2 ou SN1, dependendo da estrutura do éter. HBr ou HI são os ácidos mais comumente empregados, já que a capacidade de clivagem está relacionada com a força do nucleófilo. • SN2: Após a protonação do oxigênio e formação de um bom grupo de saída, no caso de éteres contendo grupos alquilas 1° ou 2°, ocorrerá substituição do tipo SN2 com o ataque nucleofílico ao carbono menos impedido: Menos impedido Mais impedido Reações de éteres Reações de clivagem são basicamente SN2 ou SN1, dependendo da estrutura do éter. HBr ou HI são os ácidos mais comumente empregados, já que a capacidade de clivagem está relacionada com a força do nucleófilo. • SN1: Após a protonação do oxigênio e formação de um bom grupo de saída, no caso de éteres contendo pelo menos um grupo alquila 3°, ocorrerá competição entre reações do tipo SN1 e E1, já que haverá a formação de um carbocátion estável susceptível ao ataque nucleofílico, ou à eliminação de um hidrogênio β: Reações de éteres Reações de éteres – Abertura de epóxidos Éteres cíclicos, époxidos, são bastante reativos devido à alta tensão do anel de 3 membros. Podem sofrer reações de abertura de anel frente a nucleófilos fortes ou em meio ácido: • Nucleófilos fortes (meio básico): Primeiramente, o hidróxido funciona como nucleófilo e e abre o anel através de uma SN2 O alcóxido resultante é protonado pela água produzindo o diol Reações de éteres – Abertura de epóxidos • Nucleófilos fortes (meio básico): Apesar de um alcóxido não ser um bom grupo de saída, no caso de epóxidos a forte tensão angular faz com que o substrato possua alta energia, de modo que a formação do alcóxido seja favorecida: alcóxido Reações de éteres – Abertura de epóxidos • Nucleófilos fortes (meio básico): Reações de éteres – Abertura de epóxidos Nucleófilos fortes (meio básico): Duas importantesconsiderações relativas ao processo de abertura de anel frente a nucleófilos fortes devem ser feitas: regioquímicas e estereoquímicas: • Regioquímicas: No caso de epóxidos assimétricos, o ataque ocorrerá ao carbono menos substiuído Posição menos impedida estericamente Reações de éteres – Abertura de epóxidos Nucleófilos fortes (meio básico): Duas importantes considerações relativas ao processo de abertura de anel frente a nucleófilos fortes devem ser feitas: regioquímicas e estereoquímicas: • Estereoquímicas: No caso do ataque acontecer a um carbono assimétrico, haverá a inversão da configuração deste centro (SN2) Ataque ao centro assimétrico Observada a inversão da configuração Reações de éteres – Abertura de epóxidos Reações de éteres – Abertura de epóxidos Éteres cíclicos, époxidos, são bastante reativos devido à alta tensão do anel de 3 membros. Podem sofrer reações de abertura de anel frente a nucleófilos fortes ou em meio ácido: • Meio ácido: Primeiramente, o epóxido é protonado O epóxido protonado sofre um ataque nucleofílico em um processo SN2 Reações de éteres – Abertura de epóxidos Éteres cíclicos, époxidos, são bastante reativos devido à alta tensão do anel de 3 membros. Podem sofrer reações de abertura de anel frente a nucleófilos fortes ou em meio ácido: • Meio ácido: Reações de éteres – Abertura de epóxidos Meio ácido: • Aspectos regioquímicos e estereoquímicos: Assim como na abertura em meio básico, o ataque nucleofílico ocorrerá ao carbono menos substituído: O nucleófilo atacará este carbono (menos substituído) Reações de éteres – Abertura de epóxidos Meio ácido: • Aspectos regioquímicos e estereoquímicos: No entanto, na presença de um carbono terciário, o ataque nucleofílico ocorrerá neste carbono, via um processo SN2: O nucleófilo atacará este carbono (apesar de mais substituído) Reações de éteres – Abertura de epóxidos Meio ácido: • Aspectos regioquímicos e estereoquímicos: No entanto, na presença de um carbono terciário, o ataque nucleofílico ocorrerá neste carbono, via um processo SN2. Isto se deve a fatores eletrônicos. O epóxido protonado irá criar cargas parciais positivas no carbonos ligados ao oxigênio. O carbono 3° consegue suportar melhor a carga parcial e, desta forma, sofre o ataque. Reações de éteres – Abertura de epóxidos Meio ácido: • Aspectos regioquímicos e estereoquímicos: ataque aqui ataque aqui Fator dominante: efeito estérico Fator dominante: efeito eletrônico Primário x secundário Primário vs terciário Reações de éteres – Abertura de epóxidos Meio ácido:
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