Buscar

Zoocultura e Produção de Ruminantes AV1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Zoocultura e Produção de Ruminantes AV1 
INTRODUÇÃO A ZOOCULTURA DE PRODUÇÃO DE RUMINANTES
A zoocultura de produção de ruminantes estuda a capacidade desse grupo de animais em converter forragens em produtos de alta qualidade para o consumo humano. Esse sistema segue toda uma cadeia produtiva, que vai desde antes da produção, processamento e no final, o consumo.
CADEIA PRODUTIVA DO LEITE:
O consumo de leite é de extrema importância para nós, uma vez que é um produto que apresenta grandes concentrações de cálcio. No entanto, esse consumo deve ser cauteloso, uma vez que algumas pessoas podem apresentar intolerância a lactose, sendo necessário o consumo concomitante da enzima lactase. No Brasil, o consumo de leite é baixo, apesar de ser o 4º maior país na produção leiteira. Um fator limitante acerca da produção leiteira no Brasil é a condição climática, o que dificulta e muito esse setor de produção e exportação (mais para consumo interno). Apesar desses problemas, a qualidade do leite produzido no Brasil vem melhorando, uma vez que a legislação apresenta um alto padrão. Um conceito importante na produção leiteira é o de sazonalidade, onde a produção leiteira atinge o seu auge no período da seca (final do verão), pois há maior incidência de luminosidade solar, fazendo com que a produção de pasto aumente.
CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA DOS RUMINANTES:
Os ruminantes são animais inseridos na família Bovidae, que é dividida em duas subfamílias:
Bovinae (grandes ruminantes – bovinos e bubalinos) e Caprinae (pequenos ruminantes – caprinos e ovi-nos).
Bos taurus taurus (gado europeu): são animais extremamente exigentes tanto na alimentação quanto no ambiente. Possuem pouca resistência, entretanto apresentam uma alta produção. É um gado que foi melhorado geneticamente pelo homem e o clima de preferência facilita a aparição de parasitoses. Morfologicamente, não possuem giba, tem uma barbela pouco desenvolvida e possuem os chifres voltados para a frente.
Bos taurus indicus (gado zebuíno): são animais altamente adaptados ao clima tropical e mais resistentes, entretanto apresentam uma menor produtividade. Morfologicamente, possuem giba, a barbela é bem desenvolvida, os chifres apresentam forma de lira, possuem grande número de glândulas sudoríparas, apresenta pele escura e orelha grande.
Bubalus bubalis (búfalo): são animais altamente adaptados ao clima tropical e muito utilizados pela indústria de carne e leite, tendo maior importância na produção de queijo (alto teor de sólidos no leite). Estão divididos em dois grupos: búfalos do pântano (Carabao) e búfalos do rio (Mediterrâneo, Murrah e Jafarabadi).
Capra hircus (caprinos): são animais utilizados tanto na indústria de carne quanto na de leite. Morfologicamente, apresentam a cauda voltada para cima, possuem barba e chifre arredondado e para cima.
Ovis aries (ovinos): são animais utilizados tanto na indústria de carne quanto na de leite. Morfologicamente, apresentam inserção baixa da cauda, não possuem barba e seu chifre. 
Aptidão leiteira (é bom ou não?) e Melhoramento Animal 
Aptidão
Características para seleção leiteira: 
Calibre da veia mamária 
Boa produção de colostro, facilidade no parto, crias vivas – habilidade materna (cria até o desmame bem)
Ubere grande não é usado para seleção porque terá muita necessidade de comida e gera muito custo porque o úbere enorme não é sinal de qualidade 
Boa vascularização do úbere pois os nutrientes saem do sangue para o leite.
Ossatura mais proeminente e animal com pouca musculatura porque a energia vai para a produção de leite 
Formado de 3 cunhas (∆) – posterior mais largo . No corte o tamanho é igual. Posterior ossudo e cheio de vazio sem musculatura.
Avaliar ligamentos do úbere: se for mais fraco, atrapalha na locomoção e na ordenha. 
Aprumo de vaca leiteira é arqueado para caber o úbere. Se tiver reto, vai fazer atrito e assaduras. 
Tamanho do teto tem que ter médio/pequeno. Se for pequeno ou grande demais não prende na ordenha mecânica .
Base do úbere na linha do jarrete, não coloca solto para não machucar o teto. 
Raças leiteiras: 
Holandes: mais selecionada para aptidão leiteira que até o macho não engorda.
Jersey: também é muito selecionada para aptidão leiteira e é menos exigente que a holandesa porque é menor e come menos, tem mais gordura no leite sendo com para fabricar subprodutos. 
Pardo suíço: aptidão para corte e leite (misto/dupla aptidão)
Gir: também tem uso no corte ainda no BR. 
Guzerá: importante para as raças sintéticas leiteiras. Resistente a seca. É mais para corte na nossa região. 
Bubalus bubalis bubalis (não tem mais mercado para corte) → Só Carabao não é dupla aptidão
Sistema intensivo – pode ser a pasto ou confinado, tem mais tecnologia 
Sistema extensivo – pequeno/médio produtor e pouca tecnologia 
Em sistema intensivo...: 
Cabra Saanen é o referencial; Pardo Alpina; Anglo Nubiana (múltipla aptidão) 
Ovelha Lacaune é o referencial; Bergamácia (leite e lã) USO EM SUBPRODUTOS PORQUE TEM MAIS GORDURA
Conceitos de Melhoramento Animal 
Genótico (1/2AB) diferente de Fenótipo (o que visualiza/quantifica)
1 – você escolhe o ambiente 2 – você escolhe o animal 
Puro-sangue/ Puro de origem – importado, registro do exterior, não tem mestiço na linhagem. 
Cruzar é o ato sexual de indivíduos diferentes, acasalamento é o ato sexual da mesma raça.
Mestiço é fértil, híbrido é infértil
Heterose ou vigor hibrido é o desempenho superior a média dos pais, ele é melhorpor ser mais adaptado e produz mais. 
Holândes x Gir 
½ HG x Holandês 
1/4G x 3/4 H x Holandês F1 SEMPRE É SUPERIOR 
1/8g X 7/8H
7/8HG x ½ HG
7/8H x 1/8 x ½ H x 1/2 G 
7/8H x ½ = 7/16H ½ x ½ = 1/4 G 
7/16H x ¼ G
7+4/16 = 11/16HG 
Na quinta geração é puro por cruza 
19/02/2019 Manejo de crias (produzir bezerros desmamados) 
Bezerra – filhote mamando e após o desmame chama-se novinha → enquanto não atingir 70% do peso você não cobre/insemina, pois não terá estrutura para aguentar a gestão então não tem cio, sua prioridade é o crescimento. Tem que ter condição corporal (kg), não X idade! A referencia é sempre a condição corporal. 
O touro é o animal reprodutor, tourinho tem capacidade reprodutiva (libido) mas não tem habilidade para deixar gestante (pouca viabilidade espermática). 
Vaca após o primeiro parto é primípara onde tem índices maternos (zootécnicos) mais baixos que a multípara. 
No verão tem mais cio pela disponibilidade de alimento para formação de hormônios sexuais (acumulo de gordura). 
O touro quanto mais saudável, maior é sua capacidade reprodutiva; quanto mais bem nutrido, maior sua viabilidade espermática; quanto mais jovem, menos é sua capacidade reprodutiva (nem todas ficam gestantes), se for muito velho dor muscular ou dor no coito no coito diminui sua capacidade reprodutiva porque vai fazer ligação que toda vez que cruzar sentiraá dor. Depende de como você usa o touro com as femeas. Se tiver tudo isso, o touro dá conta de mais femeas. 
Piquete com macho e femea que cruza quanto entra no cio. O macho se desgasta mais então reduz as femeas que serão cobertas. Pode ter preferencia por uma femea. Não tem necessidade de observação do cio e sim do touro pois é ele que cobre (sem IA). Menor mão de obra. Tem acasalamento múltiplo (desconhecido da paternidade) – separa as vacas por lote com 1 touro (acasalamento simples)
A funcionária percebe os sinais do cio, separa o touro com a vaca e cobre ela (uma de cada vez para evitar o desgaste). Custo mais alto mais tem maior resultados zootécnicos. 
O cio é o momento que antecede a ovulação. O sinal principal é quando a vaca aceita a monta (montar ou não em outro não é um sinal forte). Os sinais secundários são edema de vulva, muco cristalino sendo liberado, micção mais frequente (rabo mais levantado), femea inquieta. Touros fazem reflexo de Flehmen (tentando pegar o cheiro de feromonio). Na observação visual você ve os sinais e separada: - todo dia, meia hora na parte da manha e na parte da tarde (mais fresco e é 12horas por cio, ai você descobre se está ou não e cobre). É feito pelo funcionário com ajuda ou não do rufião. 
O rufião é o animal que fica dentro do lote, geralmente é um macho que fizeram uma intervenção (Vasectomia, desvio de pênis) que impede de se reproduzir e não diminui a libido para ele sentir o feromonio e montar na vaca no cio. Pode ser utilizado pedômetro ou buçal marcador para não precisar que alguém fique olhando 30 minutos. O buçal solta uma bola de tinta quanto pressiona no dorso da femea que está no cio, nos ovinos e caprinos coloca o marcador no peito pela posição da monta. A fêmea como rufião é quando é freemartin ou seja é infértil porque não tem todo o trato feminino completo pois é femea com um macho e pegou suas características. A OBSERVAÇÃO SEMPRE É NECESSÁRIO. 
Duração do cio e do ciclo estral < 
Nos caprinos e ovinos é mais de uma cobertura pelo extenso tempo, e após 12hrs do cio você cobre ou insemina. 
Anestro é quando não tem apresentação do cio, ou seja, não é a cada 21 dias. Pode ser fisiológico por prenhez, estacionalidade reprodutiva (só tem cio numa estação do ano) ou anormal por SOP, doenças que afetam o sistema como inflamação ou baixa nutrição. 
No Brasil, dificilmente é de 21 a 21 dias pois tem vinculo no bezerro, má alimentação. O resguardo da vaca se chama puerpério e dura em média 40 dias. 
No primeiro cio apos o parto ao quinto dia é importante para fortalecer o próximo cio, não cobre/insemina porque ela não se recuperou. Só depois dos 21 dias. 
Repetição de cio é quando apresentou o cio e você não esperava então inviabilizou a gravidez. Seja por aborto, inseminação mal feita, obesidade. 
 Em dias mais curtos tem maior poder sob a femea, é fisiológico. As cabras nordestinas (próximo a linha do equador) se adaptaram e ovulam o ano inteiro. 
Na produção para não ter período de anestro é usado hormônio pois é caro e o organismo vai se adaptando e a taxa de fecundação cai. 
A presença do macho estimula o cio e na falta dele sente saudade e o retorno do macho as cabras ovulam. A esponja vaginal é hormonal e também tem o programa de luz. 
26/02/2019 Indices zootécnicos – São dados que recolhem na propriedade e analisa o padrão para verificar a eficiência. São balizadores de produção. Tem que ter registro. Ex: ganho de peso 
Taxa de fertilidade : TF = numero de femea prenhas / numero total de femeas (todas com peso mínimo e/ou idade adequada) em reprodução x100. É importante saber se fosse omitir vai dar uma taxa de natalidade alterada. Qualquer vaca que tem que ter capacidade de produzir mesmo que sejam inférteis e que abaixem sua taxa é imporante registral no numero de femeas em reprodução. 
Taxa de natalidade: TN = numero de bezerros nascidos vivos / numero total de femeas em reprodução 
Taxa de idade da primeira cobertura ou primeiro parto: apesar do índice dizer a idade, o mais imporante é atingir o peso. Mas sempre quanto mais cedo é melhor. 
Intervalo entre o primeiro parto e o próximo cio (ideal é aos 21 dias apresentar, senão apresentar tem que registrar). O que tem que ser observado éa a capacidade de recuperação do parto. Se ela não apresentar, não desqualifica e sim registra já que foi o primeiro parto (não está acostumado). Se for zebuíno, como já foi dito, ´pe mais difícil apresentar pois não foi selecionado para essa precocidade e nem para leite, e pelo vinculo com o bezerro no pé. 
Periodo de serviço (PS): Tempo que a vaca leva para ficar gestante. É o intervalo que ela dá até a próxima gestação (dia da IA) incluindo o puerpério. Do parto ao puerpédio é 21 dias, Ai não ficou prenha, passaram mais 21 dias, e ficou prenha, O tempo do parto a ficar prenha é o OS. Quanto mais tempo que leva a ela ser coverta, maior o tempo no OS.
Intervalo entre partos (IP): OS + G. Quanto tempo para parir novamente. Quanto mais OS, maior é o intervalo entre partos. 
Cobertura natural ou inseminação ratificação por concepção: avalia a fertilidade. O ideal é 1 IA/cobertura para concepção. Avalia também a eficiência do técnico. 
O escore de condição corporal é a quantidade ede reserva corporal. É feito pela palpação e inspeção visual. Não pode faltar e nem ter exagero de gordura. Avaliação é subjetiva e alteração ao longo da curva de lactação (os momentos fisiológicos são diferentes). É de 1 a 5. Os extremos sempre são ruim, ou seja, 1 e 5. 4 é boa para apresentar cio, 2 não é boa para apresentar cio, 3 é bom para apresentar cio sem ter tido parto antes. 
Redução da produção deleite por causa de cetose. 
Locais de observação são: traseira e costela; em caprino e ovino na camada de gordura no peito. 
Região da anca (ossos do quadril e inserção da cauda)• Vértebras do dorso .
1,2,3 É O pico de lactação (curva de lactação), depois vem a queda. Até o quinto dia é o colostro saindo. Acurva de lactação do zebuíno é menor que europeia, primípara é menor que multípara. 
Não ingere normalmente MS porque o rumen está apertado. Na pós, se ela não estiver ingerindo bem e for de alta produção você fornece uma dieta mais concentrada. Nã existe vaca sem balanço energético negativo pela sua alta produção e porque se fornecer ração demais vai procovar acidose então sempre está negativo. Quando é de baixa produção, o reforço fornecido na comida é suficiente para ela ficar no balanço enérgico normal. 
Baixo PS é melhor para produzir. 
É bom parar a lactação quanto tiver produzindo pouco para os gastos ou quando vai parir novamente e tem que produzir o colostro (+ concentrado). Para os 60 dias antes de parir.
19/03 
Manejo de secagem
Se faz a secagem do leite, pois ela está parada para parir (60 dias antes) ou se está produzindo pouco (quando o rendimento da vaca e menor que o seu gasto).  Durante a gestação se seca a vacas para que haja a reposição do teto, permite a concentração do colostro para o bezerro que está para nascer , prevenção de mastite(se usa antibióticos, e o leite precisa ser descartado- mesmo que a inflamação seja em uma teta só o antibiótico e de uso sistêmico, sendo necessário o descarte do leite e consequentemente parte do antibiótico e eliminado, e se a vaca estiver seca facilita o tratamento e não há o desperdício de antibióticos, usando um antibiótico especifico ). É importante secar a vaca para que o colostro seja produzido pela concentração do leite, para recuperar e repor os tecidos. Fazendo o tratamento preventivo das vacas antes que apresentem mastite, reduz as chances de esse animal ter resistência ao antibiótico, além de reduzir as chances de mastite na próxima lactação.
Com 60 dias para parir, ela pode apresentar balanço energético negativo, pois está se alimentando menos, devido ao terço final da lactação, além de direcionar os nutrientes para gerar o bezerro, sendo assim importante secar o leite, devido a não competição entre dividir a energia para lactar e gerar. Melhorando assim seu escore corporal e garantindo o desenvolvimento do bezerro. 
Como secar a vaca?
Quando a vaca está produzindo pouco leite é feita secagem abrupta (de uma hora para outra) é feita a retirada de alimentação extra, como ração, forragem ou pastagem muito boa, e não leva a vaca da ordenha, se leva para o piquete maternidade ou um em que não tenha nenhum tipo de consorciamento. A última ordenha e feita separada, após a ordenha o teto ficará murchinho, porém encherá novamente e em 3 a 4 dia a produção para.
Vacas produzindo muito é feito a secagem gradual, retirando a alimentação extra, e colocada em pasto menos rico. Se faz a ordenha dia sim e dia não, e aumentando o intervalo entre as ordenhas, não pode deixar acumular muito leite, pois pode provocar uma mastite.
Cuidado com os bezerros
Se enche o período em que o bezerro nasce, e escolhendo juntamente o período da produção leiteira. E uma escolha fácil e comum, escolhendo em sua maioria o período do verão, período em que há alimentos em abundância e o preço do leite não e tão elevado, e aqueles que escolhem o período da seca tem sua produção mais bem paga, pela baixa produção , poréme mais cara, por causa da alimentação. 
*No verão a produção e mais barata , e ganha oitenta centavos por litro de leite e no inverno se pode ganhas um real a quase dois reais o litro do leite.
No verão há mais alimentos disponíveis e como isso há a maior incidência de cios e consequentemente nascimentos.
Para o bezerro no verão há maior incidência de parasitoses e problemas respiratórios por causa da umidade, devido às chuvas. No inverno pode promover doenças respiratórias, porém há menos incidência de parasitoses.
A área em que as vacas secas e prenhes ficam se chama piquete maternidade, elas vão para lá 60 dias antes de parir. Esse local tem mais segurança, a alimentação passa a ser normal, e a ração só volta quando ela estiver pertinho de parir, sendo assim ela se alimenta basicamente de forragem. Ele não pode ser próximo de lagos e rios (pois pode atolar, ou até parir o bezerro na água), áreas com muita lama, áreas com toceira (a vaca pode tropeçar) , áreas de barrancos. E necessário ter o cuidado para não isolar de mais a área, de modo que não se perca a visibilidade ou acesso.
Com 20 dias para parir a alimentação muda, começando a fornecer ração novamente, pois ela precisa de um período de adaptação, a fim de prepara-la para a lactação, mantença do escore corporal e evitar acidose. A ração usada tem maior concentração de cálcio, a fim de evitar a febre do leite (hipocalcemia-retirada do cálcio dos ossos).  
Sinais do parto
O úbere começa a ficar mais cheio, vocaliza mais, se isola, a barriga da vaca tende a relaxar e ficar próxima ao chão, que se dá pela liberação de relaxina, a garupa cai, o abdômen cai e tudo relaxa, deixando os ossos do dorso mais altos que os da garupa. Esses sinais se chamam Mojo ou vaca mojando. Assim que esses sinais aparecem alguém deve estar sempre de olho. Ela pode parir ou no pasto ou na baia maternidade. Na baia é o mais indicado, pois pode chover, ficar frio, e caso ela tenha algum problema seja fácil de encontrá-la e ajudá-la. O ideal e que não haja interferência do veterinário durante o parto. O parto normal o bezerro deve sair primeiramente com as patas dianteiras, cabeça e o resto do corpo, somente se apenas uma pata sair, sair a cabeça ou se demorar de mais pode se interferir. Se houver interferência há maiores chances de ela rejeitar e estressar o animal. Assim que o bezerro nasce a vaca o lambe, estimulando a respiração, regulação térmica ativando reservas de gordura, come a placenta para evitar ataques de predador, lambe a boca e a narina do bezerro , para facilitar a respiração. A mamada do colostro deve ser mais rápido possível, em propriedades mais intensivas e um funcionário que estimula o bezerro, afastando assim o filhote da vaca, e feito assim para que seja feito a extração do leite, e retirar cedo faz com que não criem um vínculo, tornando mais fácil a separação. Isso garante que o bezerro vai mamar e ingerir o colostro, via balde ou mamadeira. Vaca zebuínas precisa do bezerro para produção o leite (somente durante a ordenha) e as vacas holandesas não necessitam do bezerro ao pé. Se optar pelo bezerro ficar com a vaca ele permanecerá com ela por até 5 dias, que e quando haverá a produção de colostro. As bezerras podem ser mantidas, os bezerros serão vendidos, no caso dos europeus e no caso dos zebuínos se mantém ambos, pois o macho produz carne. 
A mamada de colostro deve ser imediata. Bezerros que não mama colostro tem maior incidência de morte e caso a vaca esteja com mastite causa danos ao filhote.  
A vaca nem sempre quando o bezerro nasce a placenta e expelida, porém se ela permanecer por mais de 12 horas e necessário uma intervenção clínica, e feita a estimulação hormonal para que ela possa expelir e deve se tratar com antibióticos, a fim de evitar qualquer infecção.  Não se mexe na placenta antes de 12 horas .
Se a vaca rejeitar ou o bezerro não conseguir mamar( pode ser por causa do tamanho do teto) o funcionário deve tentar ajudá-lo. Qualquer impossibilidade de mamada de colostro deve ser comprado o colostro em pó, pode se retirar de bancos de colostro( o bezerro só bebê 4l de colostro, de modo que o excedente de colostro e congelado em sacos estéreis ou em garrafas pet higienizadas, armazenando de 2 em 3 litros . Deve ser descongelado em banho Maria a temperatura ideal e em torno de 38 graus, leite quente ou gelado pode causar diarreia. Pode ficar congelado de 6 a 8 meses) ou pode se optar por utilizar  gamaglobulina ou fazer uma mistura , um ovo com 300ml de água, uma colher de chá de óleo e 600ml de leite integral.
Corte e desinfecção do umbigo
Deve ser avaliado se é necessário ou não cortar o cordão de modo que se estiver rompido próximo a barriga não há necessidade e se estiver muito longo é necessário fazer o corte. A desinfecção e necessária em ambos os casos. Se usa solução de iodo, pode ser usado em spray ou mergulhar o cordão em um recipiente com iodo. Se estiver em épocas com muitas moscas se associa o iodo com mata bicheira ou vermectina. Deve ser feito até o umbigo secar , pode demorar de 3dias a uma semana, deve ser feito toda vez que for alimentar o bezerro.
Marcação
E feito para o controle da fazenda, identificando assim cada bezerro. O mais certo nesse período e uso de cordões com as etiquetas,pois os bezerros sao curiosos e podem conseguir retirar os brincos, desse modo não havera a perda e retirada da etiqueta e problemas com a identificação.  Pode ser feito a tatuagem na orelha do bezerro.
Aleitamento artificial
Apartação do bezerro
Mamadeira , mais difícil de limpar , deve ser comprada e não feita de garrafa pet, se for o caso de usar a garrafa pet ela deve ser usada e descartada.
Balde e mais fácil de limpar , porém há chances de o leite ir para o abomaso e não para o rumem, e o bezerro pode aspirar o leite . 
-Fase de colostro a alimentação , até o 3° dia : se fornece apenas colostro. E o colostro a ser oferecido deve ser a do primeiro dia de produção de colostro, quando no primeiro dia. A partir do segundo dia pode se misturar os colostros. 
O colostro excedente do primeiro dia deve ser congelado e dos demais dias pode ser oferecido aos bezerros . 
- a partir do terceiro dia pode se oferecer o colostro uma vez ao dia, porém o ideal é alimentar duas vezes ao dia , pois no dia seguinte ele pode se afobar e fazer falsa via. 
- a partir do 7° dia já começa a fornecer ração, que especifica para bezerro, e peletizada, tem grande concentração de proteína e é feito para iniciar o desmame. E essa ração prepara o filhote par se tornar ruminante estimulando as papilas ruminais.  Só desmama o filhote quando consegue ingerir 800g de ração, que quer dizer que ele já consegue fermentar . Desmama razoável acontece com 3 meses. A partir do momento que se coloca ração obrigatoriamente deve ser oferecido água, volumoso pode ser oferecido, porém em baixas quantidades e após o consumo de ração.  Quando isso acontece pode ir para os piquetes, porém somente após duas semanas, a fim de reduzir o estresse da transferência de área . Com o estresse a imunidade cai e traz malefícios ao animal. Áudio uma hora e cinquenta.
Alimentação artificial
Esta relacionado ao teor de nutrientes da ração , e ao uso de feno( pois e seco e ele consegue comer mais, ajudando a estimulação ruminal ).
Eficiência do aleitamento artificial
Bezerros ingerindo a quantidade de ração ideal põem o peso está baixo, não deve se retirar o leite, bezerros desidratados ou quietinhos.
Raças com chifre - mochacão: retirada do botão do crescimento do chifre, feto em bezerros. Descorna e feita em animais adultos. 
Deve ser feito a retirada, pois se torna uma arma, podendo machucar outro animal ou um funcionário. 
O bezerro se recupera quase que imediatamente, já a descorna o animal fica em pós operatório por dias.  Pode ser feito com ferro quente ou soda cáustica( se a soda não corroer o botão corretamente o chifre pode nasce torto, e pode trazer outros problemas, como a chuva, podendo escorrer e cegar o animal)  . Deve ser feitocom mais ou menos 20 dias, tem que sabres do nascimento do chifre. Essas técnicas não devem ser feitas no período da desmama, assim como a vacinação.
Instalações de bezerro 
Podem ser individuais, ou coletivas. Elas precisam garantir a proteção do bezerro, do vento, sol etc. Podem ser fechada nas laterais( ideal para áreas que ventando muito) ou somente cobertura contra o sol.  Podem ser fixas ou móveis. O ideal e que ele seja alocado em um local mais próximo do natural. O ideal para essas casas e que seja sobre forragem e não solo batido. O bezerreiro individual reduz as chances de haver contaminação cruzada.  O bezerro individual e de manejo mais difícil. 
Bezerreiro coletivo e de manejo mais fácil. Tem altos riscos de contaminação cruzada.

Outros materiais