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Avaliação abdome

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GUIA PRÁTICO 
 
 
EXAME FÍSICO 
NO ADULTO E NO IDOSO 
 
 
PARA ACADÊMICOS E 
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sandra Regina Marques de Oliveira 
Suzelaine Tanji 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arte/Diagramação/Produção 
Alvaro Henrique N. Lopes 
 
 
 
 
O51g 
 
Oliveira, Sandra Regina Marques; Tanji, Suzelaine. 
Guia prático de exame físico : no adulto e idoso para acadêmicos e profissionais de enfer- 
magem / Sandra Regina Marques de Oliveira, Suzelaine Tanji. – Petrópolis, RJ : EPUB, 2008. 
 
56 p. ; 11X15,5 cm 
 
Inclui bibliografia 
 
ISBN: 978-85-87098-82-5 
 
1. Enfermagem - Prática. 2. Cuidados com os doentes. I. Tanji, Suzelaine. II.Título. 
 
CDD- 610.73 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS AUTORAS 
 
 
 
 
 
SANDRA REGINA MARQUES DE OLIVEIRA 
- Enfermeira Docente 
- Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio 
de Janeiro, UNIRIO 
- Graduada em Enfermagem pela Universidade Gama Filho, UGF/RJ 
- Especialista em Enfermagem Médico Cirúrgica pela Universidade 
São Camilo, USC/SP 
- Professora substituta da Universidade Federal de Rio de Janeiro - UFRJ 
Macaé 
 
SUZELAINE TANJI 
- Enfermeira Docente 
- Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, 
UFRJ/EEAN 
- Graduada em Enfermagem pela Faculdade de Educação Ciências e 
Letras de Paranavaí, FAFIPA 
- Especialista em Administração Hospitalar pela Universidade de 
Ribeirão Preto – UNAERP e Educação Profissional na Área de Saúde 
Enfermagem – EAD/FIOCRUZ 
- Diretora de Enfermagem do Hospital Regional de Sorriso MT 
- Professora da Universidade de Cuiabá UNIC/Sorriso 
 
 
 
3 
 
4 
 
 
PREFÁCIO 
 
“Quem é gente boa ? Não é fácil defini-la mas [...] É gente 
honesta, direita e trabalhadora, gente que leva bem sua família, 
que está sempre disposta a ajudar os outros e que mostra 
honradez no cotidiano.” 
Leonardo Boff 
 
Trago inicialmente as palavras de Boff para parafrasear esta 
obra, pois retratam o cotidiano laborativo das autoras, que se 
traduz em um trabalho árduo, honesto e comprometido com a 
docência e com a Enfermagem. 
Digo árduo porque, no meio de tantas atribulações da vida 
moderna, elas perceberam a necessidade de confrontar a teoria 
com a realidade vivenciada nas unidades de saúde e vislumbraram 
a elaboração de um Guia Prático de Exame Físico para acadêmicos 
e profissionais de Enfermagem como uma via de acessibilidade 
à Sistematização da Assistência de Enfermagem e partiram para 
o desafio de concretizar esta obra. 
É com entusiasmo que cito o trabalho honesto, no sentido de ser 
digno e merecedor de sermos reconhecidos como enfermeiros ou 
como profissionais de Enfermagem. Neste sentido, consideramos a 
virtude e a coragem daqueles que exercem boas ações, ou seja, que 
exercem a Enfermagem com coerência ética-legal e utilizam como 
instrumento o conhecimento técnico-científico. 
Para tal é preciso ter comprometimento com o que se faz, 
onde o trabalho é aceito livremente como dever. Não basta fazer 
por fazer, é preciso transcender e acreditar que é possível 
5 
 
 
 
 
aprimorar/transformar o fazer e o saber. Este agir intencional, 
também chamado de ação transformadora consciente, foi 
caracterizada por Cortella (1998) como práxis ou trabalho. 
Além disso, as autoras esclarecem que o objetivo desta obra é 
socializar, auxiliar e facilitar o saber/fazer dos acadêmicos e 
profissionais de Enfermagem. Logo, fica implícito que a reflexão 
inicial emerge da preocupação de serem efetivas enquanto 
docentes, de forma que o produto final – o Guia Prático de Exame 
Físico -, que se traduz por uma reflexão-ação trasformadora, está 
intimamente integrado ao meio, ao próximo, ao social. Eis o que 
chamo de responsabilidade social da Enfermagem. 
Por fim o Guia traz considerações essenciais sobre a anatomia 
e funções dos sistemas (neurológico, respiratório, cardiovascular, 
digestório e urinário), bem como suas principais disfunções, e o 
exame dos membros torácico e pélvico. Ademais, faz um 
levantamento do que devemos avaliar em cada sistema, que foi 
denominado de pesquisa subjetiva e dados a coletar; da 
nomenclatura usual da área de saúde; das etapas do exame 
propriamente dito e dos anexos, que instrumentos de registro do 
Histórico de Enfermagem, do Exame Físico, da Prescrição e da 
Evolução de Enfermagem. 
Cabe destacar que como um Guia, ele enumera de forma fácil 
e ilustrativa (figuras, quadros e tabelas) o passo a passo do Exame 
Físico em Enfermagem. Por isso, vale conferir. 
Diante de tais considerações, confesso que é impar e 
imensurável a minha alegria de prefaciar esta obra. Espero ter 
correspondido às expectativas das autoras e ter contribuído com 
a literatura da Enfermagem. 
 
Celia Cristina Alves dos Santos 
Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de 
Janeiro - UNIRIO Enfermeira docente e Coordenadora de Estágio 
Supervisionado da Universidade Estácio de Sá 
6 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................... 9 
CAPÍTULO I 
Sistema Neurológico ....................................................................... 11 
CAPÍTULO II 
Sistema Respiratório ........................................................................ 21 
CAPÍTULO III 
Sistema Cardiovascular ................................................................... 25 
CAPÍTULO IV 
Sistema Digestório ........................................................................... 31 
CAPÍTULO V 
Sistema Urinário ............................................................................... 41 
CAPÍTULO VI 
Exame dos Membros Toráxico e Pelvicos .................................. 45 
REFERÊNCIAS ................................................................................. 49 
APÊNDICE A .................................................................................... 51 
APÊNDICE B .................................................................................... 53 
APÊNDICE C .................................................................................... 55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
No mundo contemporâneo o exercício do enfermeiro como 
líder de equipe tem desafiado as habilidades de muitos 
profissionais, conduzindo-os a mudanças de paradigmas 
referentes ao saber e ao fazer do CUIDAR, preocupando-se com 
o desenvolvimento do conhecimento da enfermagem. 
A Enfermagem contemporânea tem visado como desenvolvi- 
mento da profissão a Sistematização da Assistência de Enfermagem 
(SAE), fazendo valer a Legislação do Exercício Profissional que 
incube ao enfermeiro direção/chefia de serviço e de unidade de 
enfermagem, consulta e prescrição da assistência de enfermagem, 
cuidados a pacientes graves e de maior complexidade técnica e que 
exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar 
decisões imediatas, citados no Decreto Lei Nº 94.406/87, artigo 8º, 
parágrafo I, incisos a, e,f,g,h, respectivamente. 
Foi refletindo na teoria/prática dos ensinamentos das 
academias e na realidade prática da enfermagem dos serviços de 
saúde que pensamos em elaborar este Guia Prático de Exame 
Físico, objetivando socializar, auxiliar e facilitar o saber/fazer de 
acadêmicos e profissionais de enfermagem. 
A enfermagem pode conquistar o mundo contemporâneoda 
saúde se aplicar na gerência da assistência o histórico, diagnóstico, 
prescrição e evolução de enfermagem (Veja exemplos de 
instrumentos nos apêndices A, B e C), associando o saber e o 
fazer no Cuidado ao cliente. No entanto, a enfermeira deve estar 
habilitada a ouvir as queixas do cliente (dados subjetivos), a 
 
9 
 
 
 
 
realizar o exame físico (dados objetivos), ter conhecimento das 
alterações de saúde para interpretá-los corretamente, prevenindo 
assim complicações no processo patológico e prestando uma 
assistência de qualidade. 
Vale ressaltar que a interação enfermeira/cliente é funda- 
mental, considerando os aspectos éticos e respeitando os valores, 
anseios, privacidade, entre outros para se conquistar a confiança 
do cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
CAPÍTULO I 
 
 
Sistema Neurológico 
 
O Sistema Nervoso (SN) é responsável pelos mecanismos 
de estímulos e respostas que evitam o aparecimento de 
atividades desordenadas e asseguram a atuação coordenada de 
todas as partes do corpo. Tem como função controlar os 
movimentos rápidos do corpo tais como: contração muscular 
(atividade motora), atividades viscerais e secreção das 
glândulas (atividades autonômicas), bem como a 
sensibilidade (atividade sensorial), consciência, memória, 
emoção (atividades cognitivas e comportamentais) entre 
outros. Este é dividido da seguinte forma: 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
O QUE DEVEMOS AVALIAR ? 
 
 
Mediante teste podemos classificar o estado de consciência 
nos seguintes graus: 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DO COMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
CAPÍTULO II 
 
Sistema Respiratório 
 
 
Anatomicamente o aparelho respiratório compõe-se em: vias 
aéreas superiores – nariz, boca, faringe e laringe e vias aéreas 
inferiores – traquéia, brônquios direito e esquerdo, brônquios 
segmentares, subsegmentares, terminais e alvéolos. 
Os dados subjetivos antecedendo o exame físico contribuem 
para o tratamento e CUIDADO ao cliente, podendo ser 
investigado os seguintes itens: 
 
 
21 
 
 
 
 
Exame Físico 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
Conformação do Tórax 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
CAPÍTULO III 
 
Sistema Cardiovascular 
 
O ciclo cardíaco normal consiste em uma atividade 
sincronizada entre os átrios e ventrículos, qualquer anormalidade 
pode representar em alterações fisiológicas importantes, a serem 
identificados através do exame físico, que inclui inspeção, 
palpação e ausculta. 
Anteriormente ao exame físico, deve-se coletar os dados 
subjetivos para melhor direcionar os problema, são eles: 
 
 
25 
 
 
 
 
1 - Inspeção e Palpação do Torax, 
da Região Precórdia: 
 
- Inspeção da forma do tórax e palpação de outras 
pulsações precordiais: para-esternais, epigástrica, supra-esternal, 
na área pulmonar; abaulamentos e retrações torácicas e 
precordiais: difusas ou localizadas, dinâmicas ou estáticas. 
 
- Análise do ictus cordis ou choque da ponta do coração 
ou ponto de impulso máximo (PIM) ou ponto apical. Normal- 
mente, está localizado no 5º espaço intercostal esquerdo, na linha 
hemiclavicular. Em algumas patologias pode estar deslocado para 
cima, nos casos de ascite, pela elevação do diafragma, ou para 
baixo nos casos de pneumotórax e enfisema. 
 
- Pulsações epigástricas - podem ser observadas ou 
palpadas, correspondendo à transmissão na parede abdominal das 
pulsações aórticas. Quando essas pulsações forem intensas, pode 
indicar hipertrofia ventricular direita. 
 
- Palpação das diversas regiões do tórax: verificar mani- 
festações pleuro-pulmonares, atrito pleural, atrito pericárdico. 
 
- Na palpação do precórdio pode-se observar a presença 
de frêmitos. A pesquisa deve ser realizada com a mão espalmada 
sobre o precórdio. São percebidas como vibrações finas. Observar: 
duração, intensidade, irradiação. 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
2 - Áreas para Ausculta cardíaca: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
Ausculta Cardíaca 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
CAPÍTULO IV 
 
Sistema Digestório 
 
A cavidade abdominal é dividida em quadrantes para realizar 
o exame físico objetivando tornar mais fácil a descrição da 
avaliação (dor, presença de lesões, massas, etc.), bem como a 
localização dos órgãos. A divisão pode ser da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
Para melhor localizar os órgãos na cavidade abdominal e/ou 
descrição da avaliação, este pode ser dividido em nove regiões 
como segue (Figura 4): 
 
 
Figura 4: Divisão do Abdome em Regiões 
 
 
 
 
32 
 
 
Para realizar o exame físico do abdome, faz-se necessário 
colher os dados subjetivos (relatos e queixas) do cliente auxiliando 
a observação do examinador quanto a sinais e sintomas que podem 
indicar um processo patológico. As manifestações observadas 
facilitam os achados clínicos e a interpretação da avaliação, e 
podem ser percebidas com as seguintes perguntas: 
 
 
 
 
 
 
 
33 
A partir dos dados subjetivos do cliente devemos atentar para alguns sinais e 
sintomas, tais como: 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
INSPEÇÃO DO ABDOME 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
 
 
AUSCULTA DO ABDOME 
 
Os sons audíveis do abdome denominados ruídos hidroaéreos 
são conseqüências dos movimentos peristálticos e do deslo- 
camento de ar e líquidos do intestino. Para a ausculta abdominal 
o examinador deve ter os seguintes conhecimentos: 
- Deve anteceder a palpação; 
- Deve ser auscultado percorrendo-se os quatro quadrantes 
do abdome, iniciando pelo quadrante inferior direito; 
- Ocorre numa freqüência que pode variar entre 5 a 35 minutos; 
- A média dos movimentos peristálticos é de 5 por minuto; 
- Quando a ausculta é difícil deve ser repetida por 2 a 5 
minutos em cada quadrante. 
Podemos encontrar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
PERCUSSÃO DO ABDOME 
 
A percussão do abdome é necessária para investigar a presença 
e distribuição de gases, líquidos e massas. Podem ser: 
 
 
 
 
PALPAÇÃO DO ABDOME 
 
A palpação do abdômen pode ser iniciada no quadrante 
inferior direito respeitando o sentido horário, e deve ser palpado 
por meio da palpação superficial e profunda direcionando o 
examinador na investigação do tamanho, forma, posição e 
sensibilidade, bem como na identificação de acúmulo de fluidos 
e presença de massas. Investigaremos na palpação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em caso de sensibilidade a dor durante a palpação alguns 
procedimentos especiais devem ser realizados, tais como:38 
 
 
 
 
Podemos encontrar clientes com acúmulo de líquidos na 
cavidade peritoneal, denominado ascite devido à doença hepática 
avançada, insuficiência cardíaca congestiva, pancreatite ou 
doenças cancerígenas. A confirmação da ascite pode ser realizada 
com as seguintes técnicas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO V 
 
Sistema Urinário 
 
 
Os rins são encontrados na cavidade peritoneal cuja função 
básica é eliminar do plasma sanguíneo substâncias indesejáveis 
ao organismo, tais como: uréia, creatinina, ácido úrico e uratros. 
Anatomicamente o aparelho renal se apresenta: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
Os dados subjetivos do cliente podem ser percebidos com as 
seguintes perguntas: 
 
Os sinais e sintomas mais comuns são: 
 
 
 
42 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO DOS RINS E BEXIGA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
CAPÍTULO VI 
 
Exame dos Membros Torácicos e Pélvicos 
 
Para realizar o exame físico dos membros, o examinador o 
cliente deve encontrar-se de pé, em decúbito dorsal ou sentado 
observando através da inspeção, palpação e movimentação os 
seguintes dados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
 
Os dados subjetivos do cliente podem ser percebidos com as 
seguintes perguntas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BARROS, Alba Lucia Botura Leite de, e COLS. Anamnese e Exame 
Físico: Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. Porto Alegra: 
Artmed, 2002. 
 
BEVILACQUA, Fernando, et al. Manual do Exame Clínico. 12 ed. Rio de Janeiro: 
Cultura Médica, 2000. 
 
BRAUNWALD, Eugene; et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. 15 
TH Edition. International Edition, 2001. 
 
CINTRA, Eliane de Araújo, NISHIDE, Vera Médice, NUNES, Wilma Aparecida. 
Assistência de Enfermagem ao Paciente Gravemente Enfermo. 2ª ed., São Paulo: 
Atheneu, 2003. 
 
GUYTON, Arthur C., HALL, John E. Tratado de fisiologia Médica. 9ª ed., Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 
 
GUYTON, Arthur C., HALL, John E. Fisiologia Humana e Mecanismos das 
Doenças. 6ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 
 
GUIMARÃES, Deoclesiano Torrieri. Dicionário de Termos Médicos e de 
Enfermagem. 1ª ed., São Paulo: Editora Rideel, 2002. 
 
LEHRER, Steve. et al. Entendendo os sons pulmonares. Tadução Carmen Valente. 
São Paulo: Roca, 1990. 
 
POTTER, Patrícia. Semiologia em enfermagem. 4º ed., revisão técnica Sônia 
Regina de Souza. Rio de Janeiro: Reichmann & Afonso Ed., 2002. 
 
POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São 
Paulo: Atheneu, 1999. 
 
49 
 
 
 
 
SILVA, Lolita Dopico. Cuidados ao Paciente Crítico: fundamentos para a 
enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003. 
 
SMELTZER, Suzanne C. e BARE, Brenda G. Tratado de Enfermagem Médico- 
Cirúrgica. 9ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2002. 
 
SWEARING, Pámela L. e HOWARD, Cheri A. Atlas Fotográfico de 
Procedimentos de Enfermagem. 3ª ed., Trad. Isabel Barduchi Ohl. Porto Alegre: 
Artmed, 2001. 
 
TILKIAN, AG; CONOVER, MB. Entendendo os sons e sopros cardíacos: com 
uma introdução aos sons pulmonares. Tradução Luiz Fernando Salgado. São 
Paulo: Roca, 1991. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
APÊNDICE A 
 
 
 
 
51 
 
 
 
 
52 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
 
 
 
APÊNDICE B 
 
 
 
 
54 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE C 
 
 
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM - 
MODELO SOAP 
 
 
 
S (Sintomas subjetivos: o que o cliente relata) 
 
9:30 – Relata “dor de cabeça”, “dificuldade para engolir” 
comida sólida e não evacuar a 3 dias. 
 
O (Sintomas objetivos: exame físico 
(céfalo caudal) + sinais vitais 
+ presença de drenos e cateteres 
+ dados laboratoriais) 
 
Lúcida, orientada no tempo e no espaço, respondendo as 
solicitações verbais, febril. Corada, hidratada, língua saburrosa. 
ACV: batimentos normofonéticos 2T, ritmo cardíaco regular; AP: 
murmúrios vesiculares positivo, com sibilos difusos, eupnéico, 
acianótico. Abdomem: globoso, peristaltismo presente, porém 
diminuído (2/min), flácido, timpânico, doloroso à palpação 
profunda em flanco D. Região sacrococcígea com sinais de úlcera 
 
55 
 
 
 
 
por pressão estágio I. MMTT: mantendo venóclise a E, sem sinais 
flogísticos; MMPP: sem alterações. Diurese presente por sonda 
vesical de demora (SVD) de aspecto e volume atendendo os 
parâmetros normais. 
 
PA= 140X80 mmHg, P= 78 bpm, R= 18 irpm, T= 37,8°C. 
Resultado da urina I (EAS) (06/08) – leucocitúria (14.500). 
 
A (Avaliação: opinião sobre o cliente) 
 
Encontra-se aceitando pouco a alimentação devido a não 
melhora da disfagia, obstipação intestinal e falta de mobilização 
no leito. 
 
P (Procedimentos/condutas de enfermagem) 
 
Comunicado à nutricionista Jasmim e ao Dr. Cravo quanto a 
constipação do cliente e solicitado para rever dieta geral prescrita. 
Orientado quanto à prática da higiene oral após as refeições e 
mudança de decúbito. Iniciado antibióticoterapia prescrito 
(Floxacim 1º dia). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56

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