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A higiene e a segurança do trabalho aplicada em estabelecimentos de saúde

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Disciplina: Higiene do Trabalho (NPG 2118)
Tutor: Prof. Dr. Lucio Villarinho
Aluna: Sabrina Zucco
Matrícula: 201809004519
A higiene e a segurança do trabalho aplicada em estabelecimentos de saúde
Autora: Larissa Teixeira de Oliveira
Link para acesso: http://periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/viewFile/7375/9273
O artigo estudado fala sobre um importante tema da higiene ocupacional, onde trata da conscientização dos trabalhadores e usuários dos serviços de saúde diante das práticas de prevenção dos riscos de acidentes. Deve ser feito uma análise prévia das condições de trabalho para definir ações visando a segurança em relação aos produtos químicos e agentes biológicos presentes nestes estabelecimentos de saúde. A limpeza, desinfecção e esterilização devem ser peças chave da rotina de um Hospital. 
	Para que o PPRA (Programa de proteção de riscos de acidentes) de um Hospital, por exemplo, seja bom não apenas no papel, ele precisa ser posto em prática nesse meio. O que muito acontece é de trabalhadores do setor da saúde, que sabem dos riscos que estão expostos no ambiente de trabalho, não seguirem as normas de higiene, se colocando em risco e colocando os demais que frequentam esse meio (e até fora dele) em risco. Um exemplo fácil de vermos no dia a dia, é um profissional deste meio usar jaleco fora do ambiente de trabalho, sabendo que é uma pratica proibida, pois estará levando para fora todos os tipos de agentes que possa ter tido contato nos procedimentos dentro do Hospital, e também trazer para dentro agente biológicos de risco.	
Todos os serviços de saúde envolvem riscos de contaminação, mesmo que com o uso de EPI’s. Se o trabalhador não utilizar corretamente, ocasionara um acidente, podendo se infectar com algum tipo de patógeno, por meio de um perfurocortante. Isso pode ocorrer em um procedimento com paciente, como também na hora da limpeza para descarte dos mesmos. Para evitar estes acidentes, o artigo sugere o constante treinamento destes trabalhadores, para conscientizar dos perigos a própria saúde e dos demais cidadãos.
O texto mostra um estudo da FUNDACENTRO sobre índices de acidentes de trabalho na área da saúde, mostrando que estudantes e médicos são os que mais sofrem acidentes. Os estudantes pela falta de pratica e de conhecimento em segurança, mostrando as deficiências de ensino nesta área, e os médicos pelo excesso de confiança na realização de certos procedimentos. Este mesmo estudo analisou em quais locais mais ocorrem acidentes: locais de internação – enfermarias e quartos. E também as situações mais recorrentes de acidentes: coleta de sangue e manuseio do lixo hospitalar.
Diante destes estudos, percebemos a importância que há em seguir protocolos dentro de um hospital. O médico ou enfermeiro que for fazer uma coleta de sangue, deve, primeiramente proteger-se, manusear o material corretamente para não haver acidente, e por fim, descarta-lo de maneira correta em recipientes específicos com dispositivos de segurança, para que, o trabalhador da limpeza também esteja fora do risco de se perfurar, e consequentemente poder se contaminar.
A autora conclui que, muito se fala em treinamentos e capacitação de diversos profissionais, mas na área da saúde é um pouco diferente, alguns profissionais não acham necessário reciclar seus conhecimentos e se recusam a participar deste tipo de atividade. E cita “Enquanto o exercício da reflexão em direção à liberdade não levar junto de si os sentimentos que permeiam a condição humana, não haverá biossegurança plena (AMARAL,2010). 
O ponto forte deste artigo é a informação. De longe se imagina que em locais de saúde haja tantos acidentes, por muitas vezes, pelo simples descuido de profissionais, que deveriam ser os primeiros a ter essa conscientização e cuidado. Um profissional que vai a algum estabelecimento alimentício, por exemplo, com seu jaleco vestido, estetoscópio no pescoço, é no mínimo negligente e provavelmente será o mesmo a causar um acidente no trabalhador da limpeza, pelo descarte incorreto de perfurocortantes.
Um ponto de melhoria no estudo seria o de haver soluções alternativas para estes problemas, ou mesmo, informar estes profissionais os quais é direcionado o texto, de que, se não seguirem as normas de higiene, como o exemplo do uso do jaleco fora do ambiente de trabalho, se comprovado ao Conselho dos mesmos, terão punições sérias. Deste modo talvez, o profissional cumprirá as exigências mínimas para o bem comum.
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