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Fundamentos de Dietoterapia

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Finalidade, importância e 
princípios de prescrição 
dietoterápica
FUNDAMENTOS DE 
DIETOTERAPIA
Profa. Ívina C. de O. Guimarães
 É a ciência que estuda e aplica a dieta com princípio
terapêutico, tendo a dieta normal como padrão (Caruso
el al, 2002)
Dietoterapia
“dieta como terapia”
Dieta – vocábulo grego que significa regime de vida / Compreende o 
emprego adequado de tudo que é requerido para conservar a vida, 
incluindo a alimentação.
Introdução
Hipócrates: foi um dietista que utilizava dietas para 
prevenir e curar doenças
“A DIETA PERFEITA DO PONTO DE VISTA 
PURAMENTE FISIOLÓGICO NEM SEMPRE 
É A MELHOR PARA O PACIENTES” 
DIETOTERAPIA – cuidado nutricional
 Pessoa saudável - o cuidado nutricional pode
significar apenas a avaliação nutricional de rotina
e a educação dos hábitos alimentares.
 Pessoa enferma - o cuidado nutricional deve
incluir o acompanhamento da ingestão de
alimentos, a adequação destes alimentos à sua
patologia e o aconselhamento nutricional.
Níveis básicos de atuação da 
Dietoterapia: 
Apoio ao tratamento instituído (manter EN);
Pode ser uma parte do tratamento (DM 1,
HAS, obesidade);
Pode ser o único tratamento instituído
(diarreia, obesidade, desnutrição; DM2; doença
celíaca)
Finalidades da Dietoterapia: 
Cura da doença quando possível;
Manter ou restabelecer o EN;
Adequação da dieta para cada caso e
para cada momento específico.
Objetivos da Dietoterapia: 
Minimizar ou evitar os sintomas e
complicações da doença;
Reduzir a necessidade de medicamentos;
Retardar ou evitar a evolução da doença;
Aumentar a vitalidade ➩qualidade de vida.
Ir de encontro às necessidades do indivíduo:
Importância da Dietoterapia: 
É dinâmica, se aplica ao indivíduo naquele
momento específico.
À medida que a evolução clínica se altera a
conduta dietoterápica também deve ser alterada.
Princípios que devem ser observados na 
prescrição Dietoterápica:
 Conhecer a composição química e valor nutricional dos
alimentos, fontes e funções no organismo; técnicas de
preparo;
 Adequar a dieta ao estado fisiopatológico;
 Observar as condições psicológicas, sociais,
econômicas e culturais do indivíduo, devendo a dieta
especial ser flexível;
 Suprir ou prevenir as deficiências nutricionais através da
ingestão de alimentos;
 A dieta deve enfatizar os alimentos naturais de uso
comum (evitar alimentos industrializados);
 Poupar ou colocar em repouso determinados órgãos;
 Estimular determinados órgãos;
 Aumento ou redução da massa corporal;
 Educar os pacientes para novos hábitos alimentares;
 Explicar ao paciente e familiares o objetivo da dieta e a
necessidade de ser seguida;
 Liberar o paciente das dietas específicas tão logo quanto
possível.
 Deve atender às leis fundamentais de alimentação de
Escudero (quantidade, qualidade, harmonia e
adequação).
RESOLUÇÃO CFN nº 380/2005
DISPÕE SOBRE A DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE 
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA E SUAS 
ATRIBUIÇÕES, ESTABELECE PARÂMETROS DE 
REFERÊNCIA POR ÁREA DE ATUAÇÃO E DÁ 
OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
ATIVIDADES DO 
NUTRICIONISTA
EM NUTRIÇÃO 
CLÍNICA
O Nutricionista Clínico
Nível ambulatorial 
(consultórios particulares ou 
públicos, clínicas, ILP, 
creches, spa's)
Nível hospitalar
(enfermarias, UTI, 
hemodiálise bancos de leite 
humano, lactários...). 
Resumo das Atividades do Nutricionista Clínico
Definir, planejar, organizar, supervisionar e avaliar as
atividades de assistência nutricional aos pacientes;
Elaborar o diagnóstico nutricional e a prescrição dietética;
Registrar no prontuário a prescrição dietética e a evolução
nutricional do paciente;
Dar alta nutricional;
Promover educação alimentar e nutricional para pacientes,
familiares ou responsáveis;
Realizar treinamentos;
Resumo das Atividades do Nutricionista Clínico
Elaborar e coordenar a execução de protocolos técnicos do
serviço de nutrição na área clínica de acordo com as legislações
vigentes;
 Orientar e supervisionar a distribuição e administração de
dietas (VO e TN);
Compor equipes multiprofissionais (ex. TN);
Encaminhar aos profissionais habilitados os pacientes sob sua
responsabilidade quando identificar necessidades que fujam de
suas atribuições técnicas;
Resumo das Atividades do Nutricionista Clínico
Solicitação de exames laboratoriais necessários à
avaliação, à prescrição e à evolução nutricional do
cliente-paciente;
RESOLUÇÃO CFN nº 306/2003 (D.O.U. 25/02/2003, SEÇÃO 1)
Dispõe sobre solicitação de exames laboratoriais na área
de nutrição clínica.
Art 2°: O nutricionista, ao solicitar exames laboratoriais, deve avaliar
adequadamente os critérios técnicos e científicos de sua conduta, estando ciente
de sua responsabilidade frente aos questionamentos técnicos decorrentes.
Atividades do Nutricionista em Nutrição Clínica
Prescrição de suplementos nutricionais bem como
alimentos para fins especiais, quando necessário;
RESOLUÇÃO CFN nº 390/2006 (DOU DO DIA
22/11/2006, SEÇÃO I.) Regulamenta a prescrição
dietética de suplementos nutricionais pelo nutricionista e
dá outras providências.
PARECER CRN-3 /2012
http://www.crn3.org.br/legislacao/doc_pareceres/parec
er_suplementos_nutricionais_final.pdf
OBSERVAÇÃO...
 ....suplementação do plano alimentar do cliente e não
de substituição de uma alimentação saudável e
equilibrada.
�“formulados de vitaminas, minerais, proteínas e
aminoácidos, lipídios e ácidos graxos, carboidratos e
fibras, isolados ou associados entre si”.
 Produtos denominados polivitamínicos e/ou
poliminerais, desde que estejam classificados como de
"VENDA SEM EXIGÊNCIA DE PRESCRIÇÃO MÉDICA”.
PARECER CRN-3 /2012
Atividades do Nutricionista em Nutrição Clínica
Prescrição de fitoterápicos, quando necessário.
RESOLUÇÃO CFN nº 556/2015
I a prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a
todos os nutricionistas, ainda que sem título de especialista;
II. a prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais
fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, como
complemento de prescrição dietética, é permitida ao nutricionista desde
que seja portador de título de especialista em Fitoterapia.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/int0002_13_05_2014.pdf ou
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/a9e43d0044140f579b5affb9cd167b7c/rdc0026_13_0
5_2014.pdf?MOD=AJPERES
MÉDICO
Nutricionista 
de 
Produção
Nutricionista 
Clínico
Bioquímico
Fisioterapeuta
Fonodiólogo
Enfermeiros
Psicólogo
Assistente 
Social
Paciente
PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA
1ª Etapa: Avaliação ou Triagem Nutricional
- História clínica;
- Hábitos de vida;
- Antropometria;
- Exame físico;
- Avaliação bioquímica
- Ingestão alimentar
....Informações obtidas com o paciente, ou 
acompanhantes ou prontuário!
Fases do Cuidado Nutricional
2ª Etapa: Diagnóstico Nutricional
...a partir da análise cuidadosa de 
todos os dados coletados.
Fases do Cuidado Nutricional
3ª Etapa: Planejamento do cuidado nutricional
 ...a partir do diagnóstico clínico e nutricional.
 Determinação dos objetivos da dietoterapia.
 Determinação das necessidades nutricionais.
 Avaliação da necessidade de suplementação
nutricional e/ ou prescrição de fitoterápicos.
 Elaboração da prescrição dietética.
Obs: considerar as condições econômicas do paciente
e os recursos disponíveis.
Fases do Cuidado Nutricional
4ª Etapa: Execução do cuidado nutricional
- Discutir com o paciente / familiar os objetivos
do cuidadonutricional.
- Orientação da dieta ao paciente e ou familiar.
- Iniciar o desenvolvimento do processo de
educação nutricional.
Fases do Cuidado Nutricional
5ª Etapa: Acompanhamento da 
evolução do paciente
...avaliação da eficácia do cuidado
nutricional por meio de retornos
(durante a internação, no ambulatório
do hospital ou no consultório).
Fases do Cuidado Nutricional
Fases do Cuidado Nutricional
5ª Etapa: Acompanhamento da evolução 
do paciente
 Reavaliação do estado nutricional - ingestão
alimentar, antropometria, bioquímica, física.
 Se necessário, fazer modificações no cuidado
nutricional inicialmente implementado.
 Avaliar a aquisição de conhecimentos sobre
nutrição pelo paciente e familiar.
 Avaliar as mudanças comportamentais.
Os objetivos traçados estão sendo atingidos?
PRONTUÁRIO DO PACIENTE
TODA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL PRESTADA 
AO PACIENTE DEVE SER ANOTADA NO 
PRONTUÁRIO OU FICHA DO PACIENTE!
Linguagem técnica, com informações 
importantes aos outros profissionais.
REVISÃO
(Atendimento Nutricional)
ASG
GANEP
FONTE: DR DAN
WAITZBERG
Aspectos importantes na avaliação do 
paciente
 Presença da família na anamnese e exame
físico: criar um momento só com o paciente.
 Avaliar o cuidador.
 Transferência (sentimentos e comportamentos
do paciente em relação ao nutricionista) e
contra-tranferência (do nutricionista para o
paciente).
Anamnese
 Identificação: nome, idade, sexo, estado civil,
profissão, naturalidade, procedência. Registrar a fonte da
história (paciente, acompanhante) SIC
 Queixa Principal: sucintamente registrar(s) o
motivo(s) que levou(aram) o paciente ao médico ou
hospital
 O mais comum são múltiplas queixas.
 Frequentemente o que o paciente queixa como principal 
não é o mais importante no seu contexto.
 História da Moléstia Atual: 
 Época de início da doença; como evoluiu e foi tratada, 
intercorrência de outros sintomas e queixas atuais
Anamnese
 História Pregressa: 
 Valiosa fonte para compreender o atual estado de
saúde.
 Internações, cirurgias, doenças dos diversos
aparelhos, órgãos dos sentidos, transfusões de
sangue, fraturas, quedas...
 Evitar os dados desnecessários.
Anamnese
 História familiar: 
 Condições de saúde de familiares (pai, mãe,
irmãos, avós, tios, primos); arguir sobre diabete,
hipertensão arterial, cardiopatia isquêmica
(infarto), acidente vascular cerebral, dislipidemia,
nefropatias, neoplasias, doenças genéticas,
pólipos intestinais, doenças psiquiátricas, artrite.
Anamnese
 História social
 Estado civil, nº filhos, condição sócio-econômica,
apoio familiar, tabagismo e etilismo.
 Ambiente em que mora, institucionalização.
 Formação, educação, ocupação, religião, problemas
sociais, familiares e profissionais.
 Atividade física: tipo, frequência, duração, horário...
Anamnese
 História medicamentosa
 Uso de fármacos, fitoterápicos: tipo, quantidade,
horário
 Interação droga-nutriente
Muito importante a avaliação da interação 
drogas nutrientes:
USO DE MÚLTIPLOS
MEDICAMENTOS!
Medicamentos interferindo na alimentação e
nutrição
Alimentação e nutrição interferindo na
absorção e na eficácia do medicamento.
Anamnese
 História Dietética:
 Apetite, Mastigação, Deglutição
 Digestão, Absorção
 Alergias / Intolerância 
 Hábito alimentar: 
 Tipo de alimento que consome, número de
refeições ao dia, ingestão de líquidos, capacidade
de alimentar sozinho, capacidade de preparar o
alimento ou de solicitá-lo; uso de suplementos
alimentares; funcionamento do TGI; preferências...
Pacientes hospitalizados
Anamnese Alimentar
Em domicílio, antes da manifestação de doença
(hábitos alimentares)
Em domicílio, após a manifestação da doença
(mudou a alimentação em decorrência da doença?)
Internado (como está a aceitação da dieta).
Pacientes hospitalizados
Anamnese Alimentar
Inquéritos utilizados em cada momento:
EM DOMICÍLIO:
Diário Alimentar Habitual ou Frequência Alimentar
NO HOSPITAL:
Recordatório 24h ou Registro da Alimentação
Cuidados na entrevista do paciente 
internado
 Evitar qualquer sinal de surpresa, aprovação ou
desaprovação do padrão alimentar do indivíduo.
 Insistir nos detalhes sem induzir.
 Não esquecer de questionar sobre a ingestão de
outros alimentos, além dos fornecidos pelo
hospital.
 Verificar se o consumo daquele dia não foi
atípico.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL
EXAME FÍSICO
SINAIS X SINTOMAS
 Sintoma = é qualquer alteração da auto percepção
do corpo, podendo ou não consistir-se em um indício
de doença.
 Sinais = são as alterações percebidas ou medidas
por outra pessoa, geralmente um profissional de
saúde.
 Semiologia = disciplina que estuda os Sinais e
Sintomas e a repercussão na saúde ou doença de
cada pessoa.
EXAME FÍSICO
Revisão de sistemas: 
 geral: estado atual de saúde, anorexia, emagrecimento ou
aumento de peso, febre, sudorese, astenia, cansaço.
 cabeça: cefaleia, tontura, vertigem, traumatismos
 boca e garganta: faringite, gengivites, estado dos dentes,
próteses, boca seca, dor dentária, faringites, rouquidão.
 trato gastrointestinal: disfagia, odinofagia, dor abdominal,
apetite, náuseas e vômitos, diarreia, constipação, dietas,
eructações, hematêmese, melena, hemorroidas, tenesmo,
doença péptica, hepatites.
 Na mulher: menarca, menopausa, ciclo menstrual,
dismenorréia, gravidez, vida sexual.
 endócrino: poliúria, polidipsia, polifagia, intolerância ao frio
e calor, bócio, osteoporose, diabete.
 psiquiátrico: depressão, tristeza, agitação, pânico,
ansiedade, alterações de memória, alterações de
personalidade, alucinações.
Exame Físico
 Dados vitais: temperatura, F.C., F.R., P.A.
 Observar o comportamento, grau de orientação e
capacidade cognitiva, marcha, independência...
Normal:
Temperatura axilar: 35,5°C a 37°C
Temperatura bucal: 36 a 37,4°C
Temperatura retal: 36 a 37,5°C
Febre:
Febre leve ou febrícula: 37°C a 37,5°C
Febre moderada: 37,5°C a 38,5°C
Febre elevada: acima de 38,5°C 
Acanthosis nigricans
Deficiência de vitamina A 
mancha de Bitot
xerose
Unhas quebradiças (associadas à queda 
de cabelo, palidez e cansaço)
ANEMIA FERROPRIVA
SELENOSE
 Selenose: náuseas, vômitos, queda de
cabelos e alteração estrutural nas unhas.
Desnutrição
Perda de 
Massa 
Muscular
Deficiência de Ac. Ascórbico
Raquitismo – Deficiência de Vit. D 
 Dermatite, diarreia e demência. As alterações de pele
são as mais precoces. Ocorrem também estomatite,
língua vermelha e edemaciada, gastrite, fissuras nos
genitais, ataxia, alterações psicológicas e neurológicas.
PELAGRA
Deficiência de Vitamina 
C, Zn e riboflavina
Vitamina B2 - Riboflavina
Deficiência de Zinco
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL
ANTROPOMETRIA
Estatura de homens (cm):
(2,02 x altura do joelho cm) – (0,04 x idade) + 64,19
Estatura de mulheres (cm):
(1,83 x altura do joelho cm) – (0,24 x idade) + 84,88
ESTATURA: pode ser estimada por meio de
fórmulas quando não for possível medi-la pelos
métodos convencionais.
Altura do Joelho
Altura do Joelho
ESTIMATIVA DA ALTURA PARA 
PACIENTES ACAMADOS
ALTURA RECUMBENTE
PESO SAUDÁVEL / IDEAL
 PESO ATUAL: é o que o paciente
apresenta no momento da avaliação.
 PESO HABITUAL: nas doenças agudas,
é considerado um parâmetro melhor que o
peso ideal para o cálculo das
necessidades nutricionais. PESO IDEAL: obtido nas tabelas de
referência.
Fórmula para estimativa de PESO a 
partir da CB e AJ 
Etnia Fórmula (Peso em Kg)
Feminino
Branco 19 – 59 anos: (AJ x 1,01) + (CB x 2,81) – 66,04
60 – 80 anos: (AJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51
Negro 19 – 59 anos: (AJ x 1,24) + (CB x 2,97) – 82,48
60 – 80 anos: (AJ x 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22
Masculino
Branco 19 – 59 anos: (AJ x 1,19) + (CB x 3,14) – 86,82
60 – 80 anos: (AJ x 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81
Negro 19 – 59 anos: (AJ x 1,09) + (CB x 3,14) – 83,72
60 – 80 anos: (AJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21
(Chumlea e cols. 1988)
Estimativa de peso pela compleição 
corporal: 
Estimativa de peso pela compleição 
corporal: 
Estimativa de peso pela compleição 
corporal: 
Peso pós-amputação corrigido = Peso antes da amputação/(100% - % amputação) x 100
Fórmula para corrigir o peso em pacientes amputados:
PACIENTES AMPUTADOS
CORREÇÃO DE PESO NA PRESENÇA 
DE EDEMA OU ASCITE
Edema Peso (Kg) Ascite Peso (Kg)
+ Tornozelo 1,0 Leve 2,2
++ Até o 
joelho
3 – 4 Moderada 6,0
+++ Até a raiz 
da coxa
5 – 6 Grave 12,0
++++ Anasarca 10 – 12
DUARTE e CASTELLANI, 2002
PORCENTAGENS DE ALTERAÇÕES 
RECENTES DE PESO – alterações 
involuntárias ao longo do tempo
% ALTERAÇÃO = PH – PA X 100
PH
Tempo Perda de 
peso 
significativa
Perda de 
peso grave
1 semana 1-2 >2
1 mês 5 >5
3 meses 7,5 >7,5
6 meses 10 >10
Classificação do estado nutricional 
segundo o percentual de perda de peso
ASPEN, 1993
IMC = peso (Kg)/estatura (m2)
IMC (kg / m2) Classificação
< 16 Magreza Severa
16 – 16.9 Magreza Moderada
17 – 18.4 Magreza Leve
18.5 – 24.5 Eutrofia
25 – 29.9 Pré-obesidade
30 – 34.9 Obesidade Classe I
35 – 39.9 Obesidade Classe II
 40 Obesidade Classe III
Fonte: Adaptado de Organização Mundial de Saúde, 1997.
IMC (kg / m2) Classificação
< 22 Magreza
22 – 27 Eutrofia
> 27 Excesso de Peso
Fonte: Adaptado de LIPSCHITZ, D.A. Screening for nutritional
status in the elderly. Primary care, 21(1):55-67, 1994.
Adulto
Idoso
CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO 
NUTRICIONAL SEGUNDO 
PERCENTIS DE IMC, PCT, AMB E CMB 
PARA IDOSOS
ESTADO 
NUTRICIONAL
IMC, PCT AMB, CMB
DESNUTRIÇÃO < p 10 < p 10
EUTROFIA p 10 ao p 90 p 10 ao p 90
OBESIDADE > p 90 > p 90*
Avaliação da Composição Corporal
DOBRA CUTÂNEA SUBESCAPULAR
DOBRA CUTÂNEA BICIPITAL
DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL 
(PCT)
ADEQUAÇÃO PCT(%) = PCT obtida (mm) X 100
PCT percentil 50
Circunferência do Braço
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO
 CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO – CB –
representa a soma das áreas constituídas
pelos tecidos ósseo, muscular e gorduroso
do braço.
Adequação da CB(%) = CB obtida (cm) x 100 
CB percentil 50
PONTOS DE CORTE DE ACORDO COM O 
PERCENTIL – CB E PCT
<P5 Déficit grave de massa 
(desnutrição grave)
P5 – P15 Déficit leve de massa (desnutrição 
moderada)
P15 – P75 Massa normal (eutrofia)
P75 – P95 Massa aumentada (risco para 
obesidade)
>P95 Massa elevada (obesidade)
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO E 
PREGA CUTÂNEA TRICIPTAL
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR 
DO BRAÇO 
Avalia a reserva de tecido muscular (sem 
correção da área óssea)
CMB (cm) = CB - (3,14 x PCT)
Adequação da CMB(%) = CMB obtida (cm) x 100 
CMB percentil 50
ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO 
avalia a reserva de tecido muscular corrigindo 
a área óssea
AMB (cm2)= (CMB)2 / 4 x 3,14 
PONTOS DE CORTE DE ACORDO COM O 
PERCENTIL – CMB E AMBc
<P5 Déficit grave de massa 
(desnutrição grave)
P5 – P15 Déficit leve de massa 
(desnutrição moderada)
P15 – P75 Massa normal (eutrofia)
ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO (AGB):
Valores acima do percentil 90 classificam-se 
como obesidade
AGB(cm2)=CMB(cm)X [PCT (mm) ÷ 10]2 -  X [PCT(mm)÷ 10]2
2 4
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA – IDOSOS
CP < 31 cm – desnutrição (perda de massa muscular)
DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA 
CORPORAL
 Risco elevado de complicações metabólicas associadas à
obesidade
HOMENS:  94 cm
MULHER:  80 cm
 RAZÃO CINTURA-QUADRIL
 Indicador mais freqüentemente utilizado para identificar o
tipo de distribuição de gordura (Andróide ou Ginóide)
 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
RCQ = Circunferência da cintura
Circunferência do quadril
Risco de desenvolvimento de 
doenças
HOMEM: > 1,0
MULHER: > 0,80
PORCENTAGEM DE GORDURA 
CORPORAL (%GC)
Σ = PCT (mm) + PCB (mm) + PSE (mm) + PSI (mm)
Marcadores Proteicos 
Marcadores Imunológicos
Marcador Lipídico
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
Exames Complementares
 Sangue: 
 Glicemia de jejum, TSH, hemograma, uréia,
creatinina, lípideos séricos (questionado após 75
anos), vitamina B12, ácido fólico, função hepática,
íons (sódio, potássio e cálcio).
 Urina rotina.
 Fezes: pesquisa de sangue oculto.
 ECG.
 Ultrassonografia.
 Teste ergométrico.
 Densitometria óssea.
NECESSIDADES ENERGÉTICAS
Fatores de Injúria
Cálculo do VET - Situações de
Stress
NECESSIDADES DE PROTEÍNAS
O material utilizado nessa
apresentação foi retirado da internet
para fins exclusivamente educativo.
Não compactuo nem me
responsabilizo pelo uso ilegal ou
indevido de qualquer informação
aqui incluída.
Profa. Ívina C. de O. Guimarães

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