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Trabalho - Olhos Azuis - Jane Elliot

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
Curso de Psicologia 
Relações Étnico-Raciais no Brasil 
 
 
 
 
 
ENSAIO SOBRE O RACISMO 
“Documentário Realizado pela Profº Jane Elliot sobre o Rascimo” 
Wesley Henrique S Pereira 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2015 
Ensaio Sobre o Racismo 
 
 O trabalho desenvolvido faz parte da composição da nota NP2 
(Opcional) e será apresentado á disciplina de Relações Étnico-Raciais no 
Brasil com objetivo de identificar por um tratamento discriminatório e 
ofensivo exercido sobre os negros e outras etnias oprimidas, como sofreram 
nos Estados Unidos quando o racismo praticado estava com fortes 
proporções. O documentário utilizado para esse tema se chama “Olhos 
Azuis” de Jane Elliot no qual através de uma palestra, ela buscar inferir aos 
brancos de olhos azuis o sentimento de opressão que os negros sofrem em 
suas vidas através de exercícios de discriminações que separam condições 
de cor dos olhos, social e econômica da elite branca que inferioriza a 
população negra. 
 Terá como objetivo mostrar a forma que o preconceito racial da época 
estava sendo fortemente praticado nos Estados Unidos de modo agressivo e 
explicito, no qual as pessoas faziam vista grossa para ao que estava de 
acontecendo com o povo negro. Através do documentário feito pela 
americana Jane Elliot (educadora, ativista antirracismo e ativista LGBT), 
chamado “Olhos Azuis (1996)” iremos lidar com um dos seus experimentos 
pedagógicos feito em forma workshop, que fará com que as pessoas 
brancas de olhos azuis (apenas diferença, genética, assim como os negros) 
sejam expostas á humilhações e a sujeições de inferioridade em relação aos 
brancos de olhos castanhos, por meio de simples atos preconceituosos que 
reforçam o racismo e que contribuem para que as agressões continuem 
acontecendo. Ajudando a perceber um ponto critico e analítico destes atos. 
Outra questão importante é a construção do racismo e a forma como 
se torna amplamente qualitativo à medida que se desenvolvia. Em aula, por 
exemplo, estudamos sobre o racismo dentro das escolas, onde o professor 
apenas repassa matéria, conteúdo e sem apoio, pois os professores dos 
ensinos públicos e particulares não eram estruturados a conscientização, de 
que para o processo educativo, há também a questão de lidar com a 
diversidade étnica e cultural, respeitando as relações raciais, a sexualidade 
e as diferentes identidades que compõe uma sala. 
Jane Elliot foi bastante criticada em seus primeiros trabalhos como é 
visualizado no documentário pelo fato de tentar conscientizar os alunos 
sobre as ações e consequências que o racismo pode causar ao sujeito que 
sofre a discriminação. Fora criticada pelos pais das crianças brancas que 
achavam um absurdo a socióloga querer “insinuar” que os filhos brancos 
deles tivessem o mesmo tratamento que os negros, levando processos e 
grande dificuldade em aplicar sua didática. Os alunos que estudaram com 
ela aprenderam lições extremamente valiosas e Jane tinha o hábito de 
guardar fotos dos alunos a quem lecionava no ensino médio para que num 
futuro próximo de acordo com as suas expectativas e pesquisas, esses 
alunos algum dia a procurasse e dissesse a ela que seu trabalho trouxe 
mudança na vida deles. 
 
Figura 1: Jane Elliot – Educadora, Ativista antirracismo e ativista LGBT 
 
Fonte: http://www.boiseweekly.com/boise/jane-elliott/Content?oid=2118884 
 
 No documentário a professora filma um de seus workshops práticos e 
inicia com a recepção dos interessados a participarem, dividindo os com 
perguntas socioeconômicas, cor dos olhos (castanhos e azuis), e tom de 
pele, tudo previamente planejado para que sucedesse conforme suas 
intenções, desta forma ela impões a todos que chegam a sala algumas 
regras que ela criou, separando os alunos com cor de olhos azuis com um 
tipo de lenço no pescoço e direcionando os a uma sala estreita e quente 
onde ficariam todos os distintos por essa condição genética até que fosse 
dado uma segunda ordem. As pessoas com olhos com olhos castanhos 
eram direcionados á sala onde a palestra será dada. 
Nesta sala os alunos (olhos castanhos) são orientados a se 
comportarem melhor que os alunos (olhos azuis) que entraram após para o 
workshop enquanto passam por um teste de paciência e discriminativo numa 
sala pequena sem condições de suporte para tantas pessoas, calor e 
umidade fazem partes dos fatores ambientais ruins presentes na sala. De 
qual forma então seria melhores que os outros? Simples. A professora Jane 
Elliot passa uma prova e em seguida dá algumas respostas da prova para 
que estimule os alunos a serem melhores, explica o objetivo da palestra que 
seria fazer com o que os diferentes geneticamente por fatores hereditários 
se sentissem inferior como em prática os Negros são discriminados pelos 
brancos, por apenas algumas horas e para isso o resultado da prova para as 
pessoas dentro da sala da palestra deveria ser manipulado, logo ela orienta 
a todos os alunos o comportamento impulsivo que todos eles devem ter em 
relação aos alunos de olhos azuis. Dada toda instrução a professora chama 
os “Olhares Azuis” para a sala e de primeira mão pedem para que eles se 
acomodem no chão (inferioridade) e então inicia todo seu workshop fazendo 
os sentir na pele como um negro provavelmente se sinta quando é vítima de 
um racismo seja qual for a ocasião. 
O resultado é impressionante, pois todos que sofreram a opressão 
concordam que algo precisa ser mudado, que a forma que se sentiram em 
ser julgado por apenas algumas horas aconteciam continuamente na vida de 
um negro ou qualquer outro tipo de discriminação e sabem que suas atitudes 
apenas contribuem para que o racismo continue vivo e tomam ciência que 
algo precisa ser mudado, algo precisa ser feito para que isso acabe. 
Levando daquele workshop uma experiência indescritível, muitos não 
conseguiam se expressar. Elliot lança uma frase que é muito interessante e 
que é citada por um dos candidatos no documentário. Ela aplica uma 
atividade e quando um dos participantes é agredido e inferiorizado por ela os 
outros participantes não fazem nada. É quando ela diz: 
 
“O preconceito só existe porque o silêncio favorece os opressores. Quem, 
acovardado, se omite, concorda com o abuso. Quem concorda com o abuso, será abusado 
ouvindo o silêncio cúmplice dos outros. E tudo parece muito normal, tão normal quanto 
sofrido e solitário. – Jane Elliot” 
 
 Conclui-se de modo geral que o preconceito estava presente o tempo 
todo na vida das porque nada era feito para que ocorre-se a mudança desse 
quadro social, houve pessoas como Jane Elliot que lutaram para que os 
negros assim como qualquer outra pessoa adquirisse o direito igualitário de 
vida e de saúde a ser tratado como deve ser tratado, um marco importante 
foi a revolução feita por Martin Luther King que lutou bravamente pelos 
direitos civis dos negros nos Estados Unidos. 
 
Bibliografia: 
Olhos Azuis (documentário). Dir.: Jane Elliott. EUA, 1985. Disponível no 
site do Youtube pelo Link: https://www.youtube.com/watch?v=EuTTAqq3vTY 
Acesso em 16 de Maio 2015. 
RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. 
ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 
PINHEIRO, L. (et. al.). Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça. 3. 
ed. Brasília: Ipea: SPM: UNIFEM, 2008. 36 p.

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