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A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45 (1)

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A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/2004 E A INCORPORAÇÃO DAS NORMAS INTENACIONAIS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO [LORA LAY]
	
	A ratificação dos tratados internacionais e suas incorporações no ordenamento nacional é um ato de direito interno trazendo a problemática a respeito de que forma esta incorporação acontecerá e, a partir disto, a doutrina classificou este ato em duas teorias, a monista e a dualista.
A Emenda Constitucional nº 45 de 2004, teve sua origem com a PEC nº 96/92 proposta em 26 de março de 1992, sendo promulgada 13 anos após, em 08 de dezembro de 2004, sendo considerada como uma reforma do Judiciário
Tratando das questões relacionadas ao Direito Internacional e a incorporação de normas internacionais no ordenamento jurídico brasileiro, a referida emenda introduziu no texto constitucional da Carta Magna Brasileira de 1988, , o § 3º do Artigo 5º, o qual dispõe que “os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais“. (CF, 1988)
A partir do exposto até aqui, faremos a análise crítica a respeito do processo legislativo de incorporação das normas internacionais no sistema jurídico brasileiro, tratando dos artigos 49, I e 84, VIII, ambos da Constituição Federal Brasileira na questão da competência do Congresso Nacional e do Presidente da República, bem como será tratado acerca EC 45/2004 e a hierarquia dos tratados internacionais e qual teoria o Brasil adota para incorporação.
TEORIA DUALISTA
O Direito Internacional deve ser transformado em Direito Nacional para a sua aplicação. “Principais Expoentes Heinrich Trippel e Dionísio Anzilotti“ (POETELA: p.52, 2015)
DUALISTA MODERADO
Existe ainda o modelo dualista moderado, o qual incorpora os tratados ao ordenamento interno por processo distinto do legislativo.
Aparentemente, o modelo de celebração de tratados adotado pelo Brasil herdou uma característica do dualismo moderado, visto que os Estado brasileiro efetivamente incorpora ao ordenamento interno, por meio de decreto presidencial, o tratado já em vigor na ordem internacional. (PORTELA, p.53, 2015)
TEORIA MONISTA
A aplicação do Direito Internacional deve ser feita de forma direta pelas cortes nacionais.
Existe uma divisão em subcategorias da teoria monista:
2.1 MONISMO INTERNACIONAL
	Os Estados que aderiram esta subcategoria valorizam os tratados e as normas internacionais, aceitando a prevalência destes sobre a própria constituição.
	EX: Holanda.
2.2 MONISMO INTERNO: 
	Esta teoria preconiza que existem normas do sistema jurídico nacional que prevalecem sobre os tratados internacionais.
EX: No artigo 92 da constituição francesa de 1958.
2.3 A CARTA MAGNA É SILENTE
	A Constituição Federal de 1988 não trata de forma expressa a respeito da forma a serem aplicados os atos internacionais.
2.3.1 BRASIL ESCOLHEU O DUALISMO OU O MONISMO: STF
O brasil possui características das duas teorias, e algumas vezes suas próprias. Ver: (PORTELA: p.51-54)
ADI 1480/97 (PORTELA: p.54) – Ministro Celso de Mello entende que se busca na Constituição a forma de incorporação dos atos internacionais no ordenamento nacional, e não nas mencionadas teorias.

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