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Aula 6

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Aula 6
	O alfabetizando traz para a escola a variedade lingüística do meio em que vive, em que aprendeu a falar. Segundo Cagliari (1998), no livro Alfabetização e Linguística, é preciso que a escola:
	
	 
	valorize a norma culta e reveja toda a metodologia de ensino a fim de sanar os déficits cognitivos de alunos provenientes de meios socioculturais economicamente desprivilegiados.
	
	trabalhe como a homogeneidade dialetal, possibilitando que o aluno tenha consciência da importância de se apropriar do dialeto padrão.
	 
	respeite à fala do aluno e ensine a variedade padrão como uma das possibilidades de uso da língua, adequada a determinadas situações.
	
	considere as construções e formas de uma variante lingüística divergente da forma culta como erros que precisam ser sinalizados aos alunos.
	
	entenda que as modalidades da língua, caracterizadas por peculiaridades fonológicas, sintáticas e semânticas são determinadas, de um modo geral por fatores estruturais, e familiares.
	
	
	 
	Segundo Cagliari (2003): "Todo falante nativo usa sua língua conforme as regras próprias de seu dialeto, espelho da comunidade linguística a que está ligado". Sendo assim, é correto afirmar que:
	
	
	As comunidades linguísticas não refletem a fala de seus membros.
	
	Os falantes não se identificam como pertencentes a uma comunidade linguística.
	 
	Cada falante constrói e segue as regras próprias de sua comunidade linguística.
	
	As mudanças ocorridas na língua não são percebidas facilmente pelos falantes.
	
	Cada falante elege a sua forma única de falar.
	
	 
	Em relação à variação linguística da Língua Portuguesa. estão erradas as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	A variação linguística do Pará é considerada a mais correta.
	
	Existe um sotaque padrão que deve ser seguido.
	
	A língua portuguesa é homogênea.
	
	Apenas no português falado no Brasil há a predominância de sotaques.
	 
	O conjunto de sotaques no Brasil se deve ao contato com outras línguas.
	
	
	
	O personagem Chico Bento, criação de Maurício de Souza, é encontrado em revistas e filmes. Trata-se de um personagem que mora em um contexto sociocultural do campo e apresenta um dialeto próprio de sua região. Assinale a opção que identifica o trabalho adequado a ser realizado com a linguagem desse personagem:
	
	
	Solicitar aos alunos que reproduzam a fala de Chico Bento para a escrita padrão correta no caderno de exercícios, para perceber a diferença.
	 
	Realizar atividades que envolvam falares caipiras assim como gírias não devem fazer parte do planejamento do professor, pois não estão de acordo com os PCN´S.
	
	Solicitar aos alunos a dramatização de uma história de Chico Bento, reproduzindo o seu dialeto de acordo com a norma padrão.
	 
	Solicitar aos alunos que analisem como o Chico Bento fala e observem se há comunicação entre ele e os outros personagens, identificando a realidade sociocultural dos personagens através do dialeto usado por eles.
	
	 
	
	
	 
	Os PCN´s (Parâmetros Curriculares Nacionais) de Língua Portuguesa declaram: A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas (p.31). A afirmativa que está de acordo com esse trecho é:
	
	 
	O uso linguístico dialetal não é por si errado, é apenas diferente do uso de um outro dialeto.
	
	A língua escrita deve ser usada como o único caminho para orientar a língua falada.
	
	O ensino da gramática normativa orienta a única concepção de padrão correto de uso de uma língua.
	
	Todas as variedades da língua apresentam valores controversos.
	
	A língua padrão é a única que pode orientar a fala da escola.
	
	Assinale a alternativa cuja variante linguística é a culta.
	
	
	Me perco nesse mar de solidão.
	
	A gente não sabemos mais o que queremos.
	
	Qué apanha, menino? Qué apanhá?
	 
	Dê-me outras opções e eu escolherei uma melhor.
	
	Traga o prato pra mim comer.
	
	
	 
	
	
	Em relação à variação linguística da Língua Portuguesa. estão erradas as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	A língua portuguesa é homogênea.
	
	A variação linguística do Pará é considerada a mais correta.
	
	Apenas no português falado no Brasil há a predominância de sotaques.
	
	Existe um sotaque padrão que deve ser seguido.
	 
	O conjunto de sotaques no Brasil se deve ao contato com outras línguas.
	
	
	
	Qual deve ser objetivo da escola ao ensinar português para os alunos?
	
	
	Acabar com os erros de português que os alunos cometem na fala e na escrita, por meio de exercícios e de leitura.
	
	Substituir as variantes estigmatizadas pelas prestigiosas, de modo que os alunos aprendam a se exprtessar corretamente.
	 
	Fazer com que os alunos deixem de falar errado, ensinando-os a norma padrão da língua e a retórica.
	 
	Incentivar e desenvolver o letramento dos alunos, isto é, a plena inserção desses sujeitos na cultura letrada em que eles vivem.
	
	Disseminar o preconceito linguístico entre os alunos, para que eles deixem de usar a língua como a aprenderem antes de irem para a escola.
	
	
	 
	Escreva V para verdadeiro e F para falso dentro dos parênteses e depois assinale a alternativa correspondente a sua resposta.
(   ) "Bah!, hoje fui à padaria comprar um cacetinho; mas como tá caro, tchê!" - Esta oração exemplifica a variante linguística regional.
(    ) "Data Venia, meritíssimo, há de se considerar que o réu não deve ser julgado por seus crimes-fins" - Esta oração exemplifica uma variação linguística voltada ao regionalismo.
(    )  "Mano, a fofoca da vizinha deu maió treta" - Nesta oração constam gírias, consideradas variantes linguísticas socioculturais.
(    )  "Moiçolas vestidas de branco, bailavam pelo salão de festas a comemorar suas doces primaveras de 15 anos" - Nesta oração constam variantes linguísticas de gênero.
(    ) "Esta cardiopatia parece-me grave, pois o ventríloquo esquerdo cardíaco está entupido" - Nesta oração constata-se a variação linguística condicionada à fala técnica de um grupo profissional.
	
	
	V, F, V, V, F
	
	F, F, V, V, F
	 
	V, F, V, F, V
	
	
	
	
	Em relação às práticas de linguagem em nosso país, podemos afirmar que:
	
	
	em termos linguísticos, há uma relação bastante estreita entre o que é ensinado na escola e o que se vivencia cotidianamente;
	 
	no Brasil, há uma enorme diversidade linguística e essas diferentes formas de falar não podem ser padronizadas numa única variedade que tem como referência a gramática normativa;
	
	Como surgiram os diferentes sotaques do Brasil? Renata Costa (novaescola@fvc.org.br) Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/como-surgiram-diferentes-sotaques-brasil-492066.shtml Acesso em 23 mar. 2015. As origens dos sotaques brasileiros estão na colonização do país feita por vários povos em diferentes momentos históricos. O português, como se sabe, imperou sobre os outros idiomas que chegaram por aqui, mas sofreu influências do holandês, do espanhol, do alemão, do italiano, entre outros. Além disso, havia diferença no idioma português falado entre os colonizadores que chegavam aqui, vindos de várias regiões de Portugal e em distintas décadas. "Os portugueses vinham em ondas, em diferentes épocas. Por isso, o idioma trazido nunca foi uniforme", explica Ataliba Teixeira de Castilho, linguista e filólogo, consultor do Museu da Língua Portuguesa e professorda Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Os primeiros contatos linguísticos do português no Brasil foram com as línguas indígenas e africanas. "A partir do século XIX, os imigrantes europeus e asiáticos temperaram essa base portuguesa, surgindo o atual conjunto de sotaques", diz o professor Ataliba. É só reparar o sotaque e a região para lembrar os vários imigrantes que contribuíram para a história do país. No Sul, os alemães, italianos e outros povos vindos do leste europeu. No Rio Grande do Sul, acrescenta-se a estes a influência dos países de fronteira, de língua espanhola. São Paulo e sua grande comunidade italiana, misturada a pessoas vindas de várias partes do Brasil e do mundo; Pernambuco e os holandeses dos tempos de Mauricio de Nassau. Os exemplos são muitos e provam que os sotaques são parte da história da formação do país. Por isso mesmo, não se pode dizer que haja um sotaque mais "correto" que outro. "Quem acha que fala um português sem sotaque, em geral não se dá conta de que também tem o seu próprio, já que ele caracteriza a variação linguística regional, comum a qualquer língua", afirma o professor. De acordo com a leitura do texto, pode-se depreender que:
	
	
	A Língua Portuguesa é homogênea e faz parte da cultura de outros países;
	
	Existe um sotaque considerado padrão e que deve ser seguido;
	
	Apenas no português falado no Brasil há a predominância de sotaques.
	 
	O conjunto de sotaques no Brasil se deve ao contato com outras línguas;
	
	O sotaque individual não se caracteriza como variação linguística;
	
	
	( ENADE 2008) Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve.
A postura da professora demonstra que ela sabe que:
	
	
	a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável.
	
	a língua portuguesa escrita não é fonética.
	
	as relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras.
	
	as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas.
	 
	as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais.
	
	Leia o fragmento abaixo:
"Todo falante nativo usa a língua conforme as regras próprias de seu dialeto, espelho da comunidade lingüística a que está ligado". CAGLIARI, Alfabetização e Linguística.São Paulo: Editora Scipione, 1998 p. 19).
Neste sentido, cabe à Escola:
	
	
	partir do abecedário para motivar as crianças a descobrirem o mistério do aprender a escrever.
	 
	valorizar a escrita ortográfica dos alunos, através de exercícios que possibilitem o domínio das regras sobre o seu funcionamento.
	 
	criar atividades que valorizarem os diferentes dialetos das comunidades lingüísticas nas quais os alunos estão ligados.
	
	fazer uso de exercícios de fixação para ensinar o dialeto padrão, por acreditar que já deveria ser de domínio das crianças.
	
	interpretar a realidade das crianças e ensinar o dialeto padrão, como o único meio de serem alfabetizadas.
	
	 
	Para um professor trabalhar as variedades de dialeto dos falantes da língua, é necessário que ele conheça as diferenças de vocabulário de cada região. Leia o trecho abaixo:
1 - Ei,bichim... este sol é da moléstia!...
2 - Ô sô, prestenção... esse trem tá quente!
3. Ô guri,... os pampas estão quentes demais!
4. Seguinte, bicho... tá mô solão hoje...
5. Ô meu rei.......que sol arretado!...
As falas apresentadas são respectivamente variantes regionais, específicas dos seguintes estados brasileiros:
	
	
	Ceará - Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul - Minas Gerais - Bahia
	
	Minas Gerais - Ceará -Bahia - Rio Grande do Sul - Rio de Janeiro
	
	Bahia - Minas Gerais - Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul - Ceará
	 
	Ceará - Minas Gerais - Rio Grande do Sul - Rio de Janeiro - Bahia
	
	Minas Gerais - Ceará- Bahia- Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul
	
	 
	Leia o trecho abaixo:
"A língua portuguesa, como qualquer língua, tem o certo e o errado somente em relação à sua estrutura. Com relação a seu uso pelas comunidades falantes, não existe o certo e o errado linguisticamente falando, mas o diferente." (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística.São Paulo: Scipione, 2008. p.35)
A afirmativa que está de acordo com esse trecho é:
	
	
	A noção de certo e errado tem de persistir sempre , mesmo considerando as diferenças de dialeto.
	
	A gramática normativa da língua, que estabelece as regras de uso linguístico, não pode aceitar as diferenças de dialeto para manter suas regras.
	
	Para a escola, a variação linguística deve ser vista como uma questão gramatical.
	 
	Com relação ao dialeto existem diferentes registros de fala, adequados a cada comunidade falante.
	
	Com relação ao dialeto existem diferentes registros de fala, que devem ser considerados errados pela escola.
	
	 
	Segundo Cagliari (2003): "Todo falante nativo usa sua língua conforme as regras próprias de seu dialeto, espelho da comunidade linguística a que está ligado". Sendo assim, é correto afirmar que:
	
	
	As comunidades linguísticas não refletem a fala de seus membros.
	
	Os falantes não se identificam como pertencentes a uma comunidade linguística.
	
	As mudanças ocorridas na língua não são percebidas facilmente pelos falantes.
	
	Cada falante elege a sua forma única de falar.
	 
	Cada falante constrói e segue as regras próprias de sua comunidade linguística.
	
	 
	Leia o texto abaixo e responda:
Unidade e variedade
Há variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diversas regiões em que é falada. Basta pensar nas evidentes diferenças entre o modo de falar de um lisboeta e de um carioca, por exemplo, ou na expressão de um gaúcho em contraste com a de um amazonense. Essas variações regionais constituem os falares e os dialetos. As formas regionais da língua portuguesa no Brasil vêm sendo valorizadas como parte importante da ampla diversidade cultural do país. Além disso, o português empregado pelas pessoas que têm acesso aos meios de instrução difere daquele empregado pelas pessoas privadas de escolaridade. Algumas classes sociais, assim, dominam uma forma de língua que goza de prestígio "a chamada norma culta" enquanto outras são vítimas de preconceito por empregarem formas menos prestigiadas. Também são socialmente condicionadas certas formas de língua que alguns grupos desenvolvem a fim de evitar a compreensão por aqueles que não fazem parte desses grupos. O emprego dessas formas de língua proporciona o reconhecimento fácil dos integrantes de uma comunidade restrita, seja um grupo de estudantes, seja uma quadrilha de contrabandistas. Desse modo, são criadas as gírias, variantes lingüísticas sujeitas a contínuas transformações. Ainda: o exercício de determinadas atividades requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas variantes têm seu uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de engenheiros, médicos, químicos, biólogos, lingüistas e outros especialistas. E, em diferentes situações, um mesmo indivíduo emprega diferentes formas de língua.Basta pensar nas atitudes que assumimos em situações formais (como, por exemplo, um discurso numa solenidade de formatura) e em situações informais (uma conversa descontraída com amigo): em cada uma dessas situações, procuramos adequar nosso nível vocabular e sintático ao ambiente cultural em que nos encontramos. Ou seja, a língua é unidade na variedade. (Ulisses Infante. Textos: leituras e escritas. São Paulo: Editora Scipione, 2005, pp. 12-13. Adaptado)
De acordo com o texto, as variações regionais do português do Brasil:
	
	 
	manifestam a ampla diversidade cultural do país.
	
	ao contrário de outras, não estão sujeitas a transformações contínuas.
	
	são abundantes e têm seu uso vocabular bastante restrito.
	
	dificultam a comunicação entre um lisboeta e um carioca, por exemplo.
	
	são vítimas de discriminação por adotarem formas menos prestigiadas.
	
	
	 
	
(ENADE 2008) Leia e assinale a alternativa adequada:
Numa sala de aula de terceiro ano do ensino fundamental, com crianças oriundas de várias regiões do Brasil, um aluno pronunciou a palavra olho como [oio]. Outra criança da turma chamou-lhe a atenção, corrigindo-lhe a fala. A professora aproveitou a oportunidade e pediu a todos para que, a partir dali, falassem sempre como se escreve, ou seja: os que falassem [sau] deveriam sempre falar [sal]; os que falassem [viage] deveriam sempre falar [viagem]; os que falassem [bodi] deveriam sempre falar [bode]; os que falassem [cantano] deveriam sempre falar [cantando]. Rapidamente as crianças perceberam que ficou muito difícil falar e que seria impossível falar sempre exatamente como se escreve. A professora aproveitou para explicar que ninguém fala exatamente como se escreve.
	
	
	a língua portuguesa escrita não é fonética.
	
	as relações arbitrárias e não perfeitas entre sons e letras são raras.
	
	a correspondência entre os sons da fala e a escrita fonética é invariável.
	
	as variações dialetais de origem social e regional devem ser superadas.
	 
	as variações da língua falada têm significados afetivos e culturais.
	
	 
	O personagem Chico Bento, criação de Maurício de Souza, é encontrado em revistas e filmes. Trata-se de um personagem que mora em um contexto sociocultural do campo e apresenta um dialeto próprio de sua região. Assinale a opção que identifica o trabalho adequado a ser realizado com a linguagem desse personagem:
	
	
	Solicitar aos alunos a dramatização de uma história de Chico Bento, reproduzindo o seu dialeto de acordo com a norma padrão.
	
	Evitar a utilização desse personagem como material didático em sala de aula por causa do seu dialeto, pois os alunos podem memorizar erradamente as palavras.
	 
	Realizar atividades que envolvam falares caipiras assim como gírias não devem fazer parte do planejamento do professor, pois não estão de acordo com os PCN´S.
	
	Solicitar aos alunos que reproduzam a fala de Chico Bento para a escrita padrão correta no caderno de exercícios, para perceber a diferença.
	 
	Solicitar aos alunos que analisem como o Chico Bento fala e observem se há comunicação entre ele e os outros personagens, identificando a realidade sociocultural dos personagens através do dialeto usado por eles.
	
	 
	O fenômeno sociolinguístico constituído pela passagem da proparoxítona "tétano" para a paroxítona "teto", na variedade linguística apresentada, é observado também no emprego de:
	
	
	mortandela em lugar de mortadela, ecunzinha em vez de cozinha
	
	bandeija em lugar de bandeja, enaiscer em lugar de nascer.
	
	paia em lugar de palha, efio em lugar de filho.
	 
	figo em lugar de fígado, e arvre em vez de árvore.
	
	vendê em lugar de vender, e cantá em vez de cantar.
	
	Em relação às práticas de linguagem em nosso país, podemos afirmar que:
	
	
	
	
	os ¿burocratas da língua¿ lograrão êxito, um dia, na sua tentativa de unificação da língua.
	
	
	há uma parcela considerável da população brasileira que, embora iletrada, reconhece as regras da gramática normativa, fala e escreve perfeitamente;
	
	
	no Brasil, há uma enorme diversidade linguística e essas diferentes formas de falar não podem ser padronizadas numa única variedade que tem como referência a gramática normativa;
	
	
	em termos linguísticos, há uma relação bastante estreita entre o que é ensinado na escola e o que se vivencia cotidianamente;
	
	Durante as aulas de Língua Portuguesa, o professor deve priorizar uma prática pedagógica que promova o desenvolvimento de várias habilidades, entre elas, a da leitura.
Acerca dessa habilidade, julgue os itens que seguem e depois assinale a alternativa CORRETA.
I. Uma boa estratégia de leitura para o aluno criar expectativas sobre o texto é, antes de lê-lo, o professor analisar, com eles, elementos como: título, subtítulo, imagens, gráficos, tabelas etc.
II. Permitir que o aluno escolha o que ler não é uma prática recomendável, já que o estudante dos anos iniciais não tem condições de saber é bom ou ruim para sua faixa etária.
III. Solicitar aos alunos que busquem no texto informações específicas que possam ser relevantes é uma das importantes estratégias de leitura.
 Assinale
	
	
	
	se apenas o item III estiver correto.
	
	
	se apenas os itens I e III estiverem corretos.
	
	
	se apenas os itens II e III estiverem corretos.
	
	
	se apenas os itens I e II estiverem corretos.
	Qual deve ser objetivo da escola ao ensinar português para os alunos?
	
	
	
	
	Acabar com os erros de português que os alunos cometem na fala e na escrita, por meio de exercícios e de leitura.
	
	
	Incentivar e desenvolver o letramento dos alunos, isto é, a plena inserção desses sujeitos na cultura letrada em que eles vivem.
	
	
	Disseminar o preconceito linguístico entre os alunos, para que eles deixem de usar a língua como a aprenderem antes de irem para a escola.
	
	
	Substituir as variantes estigmatizadas pelas prestigiosas, de modo que os alunos aprendam a se exprtessar corretamente.
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