Buscar

SISTEMA PENITENCIARIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O sistema penitenciário presente no Brasil é encontrado com falhas em praticamente todas as cidades, é notório que os presídios não são suficientes para o numero de detentos existentes, por isso há celas superlotadas sem um mínimo de infraestrutura ou condições higiênicas para se viver, ou sobreviver, durante anos. O Direito Penal também possui sua parcela de culpa, as penas são por vezes insuficientes e incompatíveis para punir como legalmente está previsto, tal como afirmam inúmeros doutrinadores que dispõe livros sobre o referido tema. O sistema penal brasileiro sempre deteve o escopo de ressocializar o individuo, ao passo que todos estão passiveis e expostos a cometerem erro, é do ser humano, devido a isso a legislação entende que todos merecem uma segunda chance de viver no meio do convívio social. Desde os primórdios da criação desse país as penas evoluíram muito, elas já possuíram outra forma de entender a justiça, uma vez que o criminoso era punido de maneira igual ao dano causado ao outro. A punição era dada de acordo com a categoria social do criminoso e da vítima. Modernamente, temos a palavra retaliação, indicando retribuição de uma ofensa com a mesma intensidade. 	O que foi totalmente abandonado, tanto que desde a Constituição de 1988 é determinantemente proibida a pratica de penas conduzidas mediante tortura. A carta magna prevê que as penas precisam ser “dignas” e que mesmo os detentos ainda são de total responsabilidade do Estado que deve cuidar para que ele volte de preferencia melhor para sociedade.
Ocorre quando um cidadão normal como outro cidadão infringe alguma regra social, devidamente prevista no ordenamento, tal qual dispõe o artigo 1ªCP que só será considerado crime o que for de encontro com lei definida anteriormente definida ou pena sem prévia cominação legal. Quando alguma dessas leis definidas anteriormente do fato praticado o Estado detentor de poder, tem obrigação de manter a população em segurança (principio fundamental ART 5ª CF/88), retira esse infrator do meio social, uma vez que ele não demonstrou condições necessárias para continuar vivendo em sociedade. Com esse procedimento o Estado está buscando uma forma de punir legalmente o inquilino para que ele reconheça que o ato ilícito admitido por ele não faz bem aos próximos e não é aceitável dentro do seu território. Infelizmente, não ocorre como deveria, pois como foi dito previamente o sistema possui muitas falhas, nossa carta magna e todo o ordenamento regem sobre todos os temas necessários para que o país trilhasse trilhos retos e limpos, ou seja, em perfeitas condições. Existem leis em excesso, elas precisam ser adotadas e postas em prática, talvez seja utópico pensar que isso ocorrerá de fato em algum momento da história desse país que há 500 anos luta contra as mazelas do contraste social, da impunidade e da corrupção ilimitada, que por vezes ignora o que foi escrito por eles mesmos, afinal é sabido que quem cria as leis são os legisladores, é de competência do poder legislativo. Para nós, meros mortais estudantes e analistas do ordenamento jurídico (lindo no papel e horripilante na pratica) só nos resta esperar que ele possa ser devidamente adotado pelos que possuem competência para fazê-lo.

Outros materiais