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AULA 6 RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE

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Relação médico-paciente
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Relação médico-paciente 
Foi designada através dos tempos ao encontro médico paciente que desperta uma gama variada de sentimentos e emoções, configurando uma relação humana especial.
POR QUE É ESPECIAL?
Não é uma relação humana habitual comum, é carregada de:
	
	
	
	
Determinando uma relação entre o ser doente e aquele que lhe oferece ajuda.
Angústia / ansiedade
Medo
Incerteza / dúvida
Amor / esperança
Ódio
Insegurança
Confiança
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 Este estudo deve partir das seguintes premissas
Foi designada através dos tempos ao encontro médico paciente que desperta uma gama variada de sentimentos e emoções, configurando uma relação humana especial.
POR QUE É ESPECIAL?
A relação médico-paciente é fundamental na prática médica, devendo ser o foco de atenção e estudo desde o primeiro encontro com o paciente, permanecendo durante a vida profissional.
É indispensável o conhecimento básico da humanidade, pois está relação, ultrapassa os fenomenos biológicos, onde estão aprisionados a profissão médica.
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Relação médico paciente e princípios bioético
 Autonomia (núcleo central do relacionamento médico-paciente)  consentimento informado
 Beneficência (causar o bem ao próximo)
 Não maleficência (ética médica)
 Sigilo
 Justiça
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Relação médico-paciente 
Foi designada através dos tempos ao encontro médico paciente que desperta uma gama variada de sentimentos e emoções, configurando uma relação humana especial.
POR QUE É ESPECIAL?
Na prática, os vínculos na profissão médica são:
 Confiança
 Empatia
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Aspecto psicodinâmico da relação médico-paciente
Médico ativo / paciente passico
Médico dirigindo / paciente colaborando
Médico agindo / paciente participando ativamente (aliança terapêutica)
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 O paciente abandona-se completamente e aceita passivamente os cuidados médicos
 Quanto mais ativo e seguro se mostrar o médico, mais tranquilo e seguro ficará o paciente.
Aspecto psicodinâmico da relação médico-paciente
Médico ativo / paciente passivo 
Ex: médico de urgência
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 O médico assume seu papel até certo ponto autoritário.
 O paciente compreende e aceita tal atitude procurando colaborar.
Aspecto psicodinâmico da relação médico-paciente
Médico dirigindo / paciente colaborando
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 O médico permanece no seu papel de definir os caminhos e os procedimentos.
 O paciente compreende e atua conjuntamente.
 As decisões são tomadas após troca de idéias e análises de alternativas.
Aspecto psicodinâmico da relação médico-paciente
Médico agindo / paciente participando ativamente (aliança terapêutica)
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 Assim o paciente assume responsabilidade no seu tratamento.
 Tendo uma parceria entre médico e o paciente. 
 Atualmente designado Aliança terapêutica.
Aspecto psicodinâmico da relação médico-paciente
Médico agindo / paciente participando ativamente (aliança terapêutica)
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Fenômeno psicodinâmico da relação médico-paciente
São mecanismos
 Transferência
 Contratransferência
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São os fenômenos afetivos que o paciente passa (transfere) para a relação.
O Paciente projeta no médico imagens maternas. Ocorre uma corrente de duplo sentido transferencial e contratransferencial.
A Transferência pode ser: Normal ou Patológica. Positiva ou negativa.	
Normal: Os fenômenos transferenciais do paciente não são muitos intensos. O paciente não deforma a imagem interna que tem do médico.
Transferência
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 Transferência negativa ou resistência
O paciente revive fatos desagradáveis de relações anteriores.
 
Transferência Patológica: quando os vínculos transferenciais são muito forte e profundos (amor e ódio inconscientes). Patológica será positiva: se amorosa. Patológica negativa: se predominar o ódio.
 
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Resistência
 
Fator ou mecanismo psicológico, inconsciente que compromete ou atrapalha a relação médico–paciente.
Os fenômenos de resistência podem surgir no momento da 1ª consulta e se reforçar ao longo da convivência.
 
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Transferência Positiva
Chamamos transferência positiva: Quando o paciente vivência o relacionamento de maneira agradável.
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Seria a passagem de aspectos afetivos do médico para o paciente. É quando o profissional devolve ao paciente os sentimentos percebidos. 
Positiva – útil e importante para o tratamento de pacientes com doenças crônicas e incuráveis
Negativo – rotula o paciente de “chato”, “irritante”, enjoado”.
Contratransferência
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O médico
		 Exame clínico ainda é a parte mais importante do exercício profissional apesar de todo o tecnicismo.	
	
	Será que o médico tem consciência do significado do 	encontro com o outro ser humano?
	E em que profundidade esse encontro se estabelece?
 Os médicos conhecem com detalhes as drogas que utilizam no tratamento de seus doentes, porém não sabem se usar como medicamento.
 O médico tem uma dimensão terapêutica e somente uma profunda compreensão da relação médico-paciente leva a prática de uma medicina humanista.
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O Médico
 A Profissão da medicina:
Envolvem conteúdos consciente ou inconsciente: Desejo de estar próximo ao sofrimento e a morte e o desejo de tratar o paciente.
Crises pelas quais os médicos passam: 
Perda do status pessoal e social: a sociedade o desafia e o pune.
Reações do médico: sentem-se frustrados e injustiçados pela sociedade e desrespeitados pelo paciente. 
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Foi designada através dos tempos ao encontro médico paciente que desperta uma gama variada de sentimentos e emoções, configurando uma relação humana especial.
POR QUE É ESPECIAL?
	O dono da doença é o paciente e suas queixas devem ser sempre valorizadas e respeitadas.
Descuidar da formação humanística é transformar o médico em mero mecânico do corpo humano.
Lidamos com pessoas e não com órgãos e serem transformados em gráficos, curvas, imagens ou números.
O médico
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SINTOMAS DA DOENÇA VISTOS PELO MÉDICO:
 A medicina voltou-se mais para a doença do que para o paciente.
O médico deve valorizar a fala do paciente, compreendendo-o. 
Deve ver o paciente como um todo e não apenas o órgão doente.
Ser fiel e autêntico a si e as suas concepções e identidades.
Para o estudioso “Balint”, há duas doenças no paciente que o médico deve reconhecer : A doença real do paciente (autógena) e a doença produzida pelo médico considerada enfermidade iatrogênica.
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O médico
Ser Seguro
 Compreender
 Encorajar
 Respeitar o paciente
 Saber ouvir
 Olhar nos olhos do paciente
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Ser médico 
Foi designada através dos tempos ao encontro médico paciente que desperta uma gama variada de sentimentos e emoções, configurando uma relação humana especial.
POR QUE É ESPECIAL?
É uma atividade humana que se caracteriza por:
Conhecimento
Postura
 vestimenta adequada
 higiene cuidadosa
 vocabulário apropriado
 atitudes 
Sacerdócio
 Dedicação aos pacientes é fundamental capacidade de se entregar de corpo e espirito à arte de bem servir ao semelhante.
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Tipos de médicos
Baseado nos aspectos da personalidade
Foi designada através dos tempos ao encontro médico paciente que desperta uma gama variada de sentimentos e emoções, configurando uma relação humana especial.
POR QUE É ESPECIAL?
 Agressivo
 Inseguro
 Frustrado
 Paternalista
 Especialista
 Sem vocação
 Rotulador
 Pessimista
 Otimista
 Autoritário
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O médico ideal 
Tem que ter na sua personalidade algumas características que são fundamentais:
Interesse pelos seus semelhantes
Respeito pela pessoa humana
Espirito de solidariedade
Capaciedade de compeender o sofrimento alheio
Vontade de ajudar
	
” 
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 É um ser humano
 Homem ou mulher
 De uma certa idade
 História individual
 Personalidade exclusiva
O paciente 
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Foi designada
através dos tempos ao encontro médico paciente que desperta uma gama variada de sentimentos e emoções, configurando uma relação humana especial.
POR QUE É ESPECIAL?
 Ansioso
 Sugestionável
 Hipocondríaco
 Deprimido
 Que chora
 Eufórico
 Hostil
 Inibido
 Psicótico
 Em estado grave
 Fora de possibilidade terapêutica (terminal)
 Pouca inteligência
 Surdo-Mudo
 Criança 
Adolecentes
 Idosos
Tipos de pacientes 
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Particularidades do trabalho do estudante de medicina com o paciente 
	No aprendizado clínico é obrigatório o trabalho com o paciente. Só com a vivência dos fatos vão se observar as dificuldades e os obstáculos a vencer.
Juizo crítico e discernimento para que não fique mais tarde preso aos esquemas e regras aceitas passivamente.
A profissão médica exige autodisciplina, a qual o estudante deve aprender e impor-se desde cedo.
“As doenças podem ser semelhantes,
mas os pacientes nunca são iguais” 
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Relação estudante-paciente
Primeira manifestação deve ser de empatia
Interesse pelo paciente 
Tratado como uma pessoa humana
Ser chamado pelo nome
Nunca pelo número do leito ou pela doença
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Palavras que soam como estigma
POR QUE É ESPECIAL?
Câncer
Doença de chagas
Lepra
AIDS
Incurável
Óbito
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Qualidades humanas fundamentis na relação médico-paciente
 Integridade
 Respeito
 Compaixão
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	O universo do “cuidar” é bem mais abrangente do que o de “curar”.
	Podemos não curar sempre, mas sempre podemos cuidar e diminuir o sofrimento.

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