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Poder legislativo

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Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe
Associação de Ensino e Pesquisa “Graccho Cardoso”
Autorizada a funcionar por intermédio da Portaria Ministerial no 2.246 de 19/12/1997
	ESTUDO DIRIGIDO (2ª unidade)
	 Disciplina: DIREITO CONSTITUCIONAL II
	Turma: 1503C
	 Professor: VITOR CONDORELLI
	
	 Aluna: Juliana Sabrina __________________________________________________
	
	DISCORRA SOBRE O PODER LEGISLATIVO DANDO ÊNFASE A DURAÇÃO DO MANDATO E OS SISTEMAS ELEITORAIS DIANTE DA REFORMA POLÍTICA:
	
Poder Legislativo & Reforma Política uma base essencial: Como era e como deve ficar.
Para se ter uma boa base de acompanhamento do trabalho é preciso entender o Poder Legislativo que se conceitua como aquele em que se preceitua as leis, além dessa função compete a ele fiscalizar o Poder Executivo e julgá-lo se necessário. O Poder Legislativo é composto pelo Senado Federal, Tribunal de Contas da União e a Câmara dos deputados, de acordo com o artigo 44 da Constituição Federal. Como sabemos o senado federal é aquele composto por representantes dos Estados e do Distrito Federal, o Tribunal de Contas é aquele órgão que presta auxilio ao Congresso Nacional em suas atividades, já a Câmara dos deputados é aquele composto por representantes do povo brasileiro.
Dentro disto podemos citar algumas das competências privativas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. De acordo com o artigo 51, CF as competências privativas da Câmara dos Deputados são: “autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa; elaborar seu regimento interno; dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII”. Já as competências privativas do Senado Federal incorrem no artigo 52, CF que são: “processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição, Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República, Governador de Território, Presidente e diretores do banco central, Procurador-Geral da República, titulares de outros cargos que a lei determinar; aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente; autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal; dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno; estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato; elaborar seu regimento interno; dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.; avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios”.
Contudo em base disso, podemos avançar para a tal discussão sobre a reforma política.
 Diante de todo o debate em que haja ocorrendo no Senado, podemos perceber que esta reforma política que está planejada é muito polêmica, porem nunca terá um consenso entre os esquerdistas e os direitistas, isso é fato. Mas, como podemos bem entender é que vários temas serão abordados por tal reforma sendo alguns deles: possibilidade ou não de reeleição, duração de mandatos, formas como vão ser financiadas as campanhas, obrigatoriedade do voto, suplência de parlamentares, frequências das eleições.
Contudo podemos entender que a reforma política é uma reorganização do sistema político brasileiro que não foi modificado desde a Assembleia Constituinte (1987/1988), tendo em 2015 uma maior ênfase a esse assunto que esta sendo votado desde o ano de 2011, visto que neste ano devido as varias manifestações que vem ocorrendo desde o ano de 2013 e que teve o discurso bastante polêmico da Presidente Dilma Roussef que prometeu tal reforma, seria preciso fazê-lo. 
Poderíamos dizer que seria uma melhora real e verdadeira na política brasileira, visto que ia mudar o modo de se votar e ser votado o sistema da verdadeira forma de se fazer a política. Visto que, em falar de uma reforma do sistema político é falar de uma nova forma do exercício do poder, uma nova forma de se pensar e fazer política com novos instrumentos e novos sujeitos.
 A reforma política pode acontecer ou por uma PEC (proposta de emenda constitucional) ou por uma Assembleia Constituinte, portanto não precisaria de um plebiscito ou referendo, contudo se esta reforma política está sendo pedida a muito tempo pelos cidadãos brasileiros seria controverso se não deixassem estes participarem legalmente da proposta. Lembrando que tanto para o plebiscito em que o poder dos cidadãos é maior em cima da proposta e para o referendo em que a proposta é elaborada pelo legislativo e os cidadãos apenas irão dizer se concorda ou não, é obrigatório o voto para todos os eleitores maiores de 18 anos. 
Podemos ensejar alguns aspectos que podem fazer com que o descontentamento dos cidadãos para com a politica brasileira diminua , tais como: que esta reforma politica atenda aos anseios da população e que o povo se veja nela, pois se continuar do jeito que está e a reforma não venha mudar nada, só irá aumentar o descontentamento. Devemos mudar para que de tal forma a reforma política não seja apenas um modelo de mudança da forma de se fazer a política brasileira, mas que seja aquele em que se possa ter a participação de todos independentemente de cor, raça, religião, que se possa respeitar a diversidade de cada um dos cidadãos prestes a lutar por uma política justa e honesta.
O presente trabalho tem por base esclarecer os conceitos, pontos negativos e positivos e as controvérsias com base nos pontos a serem argumentados.
Pontos relevantes da Reforma política: 
Reeleição: 
Antes da PEC, observa-se que os governadores, presidentes e prefeitos podiam se reeleger uma vez. Fazendo com que mesmo aqueles que não tenham tido um mandato bom ou que não tratou o povo de formahonesta venham a ser eleitos novamente. Com relação a duração do mandato, percebemos na História do Brasil que mudou varias vezes, 4 anos durante a República Velha, 5 anos após a Era Vargas, 5 anos no período da redemocratização, e novamente 4 anos com Fernando Henrique Cardoso.
Já com base na eleição dos senadores podemos ver que há um revezamento e, a cada quatro anos, um ou dois senadores são eleitos para mandatos de 8 anos. A forma de escolha dos senadores suplentes neste caso dar-se á de modo que os suplentes concorrem na mesma chapa que a do candidato à senador.
Com a proposta da PEC, só poderão ser reeleitos os governadores eleitos em 2014, que já tinham essa possiblidade quando foram eleitos, para os outros cargos do Executivo é proibido e os mandatos terão duração de 5 anos. Propõe também que os prefeitos e vereadores eleitos no pleito de 2016 venham a ter mandatos de 2 anos, contudo propõe também que as eleições para todos os cargos coincidam na mesma data a partir de 2018, uma única eleição para que se possa escolher- vereadores, prefeitos, governadores, senadores, presidente da república, deputados estaduais e federais. 
Prevê também que os 3 senadores de cada estado sejam escolhidos na mesma eleição. Os senadores suplentes neste caso, serão escolhidos o quarto, quinto e sexto mais votados, ao contrário do que acontece.
O grande emblema para o fim da reeleição teve como justificativa evitar a manutenção de grupos oligárquicos no poder. Visto que estes grandes detêm poder sobre nós cidadãos, e durante tal mandato não fazem nada e quando já está prestes a terminar o mandato, este se põe como o melhor trazendo melhorias para o bem-estar da população, a fim de que esta população o reeleja sem fazer “nada”. 
Voto:
Atualmente, o sistema que está em vigência no país é o Voto totalmente proporcional, em que se tem uma lista aberta, em que o numero de votos do partido ou coligação define que sigla tem direito a ocupar as vagas em disputa, com base na conta o candidato mais bem colocado entra.
Este sistema é criticado pois dá direito a aqueles que mesmo não tendo muitos votos, com base na sigla em que ele incorre, ele pode se eleger, tendo assim um candidato que mal conhecemos ou que não tenha nenhuma relação com os assuntos a serem administrados ou até mesmo candidatos que são rejeitados pelo próprio eleitor.
Com a redação da PEC se propõe um sistema de Voto distrital em que os estados serão divididos em circunscrições eleitorais e cada circunscrição elegerá de quatro a sete deputados federais. O número de vagas continua como antes, pois dependerá da quantidade de votos que cada partido obtiver. O que muda é que não será eleito o candidato que não obtiver pelo menos 10% do seu quociente aceito pela maioria dos cidadãos, o objetivo disto é que estes candidatos que tiveram pouca aceitação não consigam vagas por aqueles que tiveram bastante votos aceitos. Os lugares que não venham a ser ocupados, serão daqueles candidatos que obtiveram mais votos, independentemente de partido ou coligação.
Este sistema de voto aproxima a população com a própria excelência de voto, cobrança e fiscalização, uma vez que aqueles que muitas das vezes entram por “puxadores de votos”, e que não tem nada a ver com a politica, não irão mais fazer parte da comissão.
Financiamento da Campanha:
Atualmente como se é visto é que o financiamento das campanhas é feito por aqueles que possuem um alto valor monetário no país e que são os donos das empresas privadas, estes negociam afim de manter uma coligação com o partido e este empresário tem o interesse realmente que interessa somente a ele e a mais ninguém, que é receber dinheiro por parte do candidato a ser eleito. Este modo que está em vigor, incorre uma desigualdade e uma inquestionável influencia de poder econômico por parte daqueles que possuam mais contra os que possuem inferiormente menos.
O que estão propondo é que houvesse um financiamento publico, ou seja, um financiamento misto com doações publicas, de empresas e de pessoas físicas. As doações que fosse de caráter privado seria regulamentado, em que incumbisse um limite de doação para as pessoas físicas e jurídicas e um limite de gastos nas campanhas.
Suplência do Senador:
Como haja visto hoje em dia, quando elegemos o Senador, não entra só ele, mas sim ele e mais dois suplentes que muitas das vezes nós cidadãos não conhecemos, ou seja, elegemos um e entra 3 sem sabermos a originalidade desses suplentes em que muitas das vezes são até parentes dos próprios senadores.
Com a proposta há de se dizer que quando se eleger o Senador, apenas será eleito um suplente, em que este último não pode ser parente do senador. A proposta é viável pois não ocorre desavenças por ser colateral do Senador.
Data da Posse:
Como sabemos, atualmente a data da posse para os cargos do executivo é 1º de janeiro de ano subsequente. Em base disso muitos deles acham inviável pois não há participação popular no dia da posse, pois há de ser a data em que se comemora a virada do ano.
Com a PEC há de se falar que os prefeitos passam a tomar posse no dia 5 de janeiro; os governadores, no dia 10 de janeiro; e o presidente no dia 15 de janeiro. Ao contrário do que se é.

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