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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO RESUMOS-AULA SCHEILA MARIA – MED19 EPIDEMIOLOGIA – AULA II MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DAS DOENÇAS Medem diferentes aspectos da morbidade Geralmente são expressas em frequências absolutas ou relativas. Absolutas: quantidades de casos por exemplo. Isoladamente. Numerador = nº de casos detectados/ constante = múltiplo de 100. Prevalência = proporção de indivíduos acometidos por uma doença em determinado momento = prevalência pontual. Incidência: Refere-se ao nº de novos casos que ocorre em uma população sob risco de adoecer. Reflete a força de morbidade (ou mortalidade, quando se tratar de óbitos). É uma medida de risco. É a medida padrão de risco da epidemio. Incidência cumulativa ou taxa de incidência: Assume que todos os indivíduos inclusos na pesquisa perduraram até o fim da pesquisa. Taxa de ataque: incidência referida referente a uma população específica em um período curto de tempo após a exposição de um fator de risco. EX: caso de infeccção após um almoço em um restaurante universitário. Intensidade de incidência Leva em conta o numero de indivíduos, quanto o tempos de duração da observação até o adoecimento. O denominados passa a ser pessoas – ano e não apenas nº de pessoas. A incidência é um determinante do nível de prevalência: a P é um estoque de casos que aumenta com os casos novos e diminui com as curas ou óbitos. Diminuir a prevalência: Diminuindo o tempo de duração da doença = cura. A doença também pode ser reduzida pelo óbito porém não é algo que possa ser feito. A terceira forma (que compete aos profissionais de saúde) é evitando novos casos. Influência da prevalência:curas. Óbitos, prevenção de novos casos e migrações. MIGRAÇÕES: se os sadios saírem há aumento da prevalência devido a diminuição do denominador. Mas se saírem os doentes a taxa de prevalência diminui. Para analisar as taxas é necessário avaliar o denominador pois as vezes na houve cura da doença e sim apenas migração de novos casos. COMO ANALISAR O AUMENTO DA PREVALÊNCIA: Fatores determinantes: incidência, curas, óbitos e migrações Redução do óbito: aumento da prevalência é positivo. EX: melhoria da qualidade de vida dos doentes de diabete provoca diminuição do óbito portanto aumento da prevalência. Aumento da incidência: aumento negativo da prevalência. Aumenta o numero de casos novos e portanto aumenta a prevalência de forma negativa. Ações podem não estar sendo eficazes. Quando utilizar a prevalência para calcular a incidência deve se levar em conta o tipo de doença e as ações para a doença pois a prevalência não informa se ocorrem diminuição de casos novos ou apenas letalidade. USOS DA PREVALÊNCIA: Doenças crônicas Muito útil para planejamento de medidas administrativas. USOS DA INCIDÊNCIA: Doenças agudas principalmente (pois tem variação muito rápida) Pesquisas etiológicas -> relações causais Verificar eficácia de ações terapêuticas e preventivas (antes e depois). Estimar tamanho da amostra em estudos longitudinais. AMOSTRA: tamanho da população necessária para que os casos sejam precisos. ESTUDOS LONGITUDINAIS = estudos de acompanhamento. ESTUDOS TRANSVERSAIS = perfil momentâneo (para cálculos de prevalência)
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