Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO RESUMOS-AULA SCHEILA MARIA – MED19 EPIDEMIOLOGIA – AULA III INDICADORES E ÍNDICES DE SAÚDE São relações numéricas que permitem avaliar a situação de saúde/doença em um indivíduo ou em uma população. Referem-se a um evento ocorrido em um determinado espaço geográfico em dado período de tempo. Em geral são utilizados para representar ou medir aspectos não sujeitos a observação direta. EX: saúde/doença, mortalidade, qualidade de vida. Informam sobre uma situação existente: permitem comparações individuais ou populacionais para escolha de ações a serem recomendadas imediatamente, ou aplicadas. Permitem visualizar o que é provável acontecer em um futuro e constatar as mudanças que realmente se sucedem com o tempo. INDICADOR X ÍNDICE Expressa situações multidimensionais: incorpora em uma só medida diferentes aspectos ou diferentes indicadores. Inclui apenas um aspecto IMPORTÂNCIA DE MEDIR: Planejamento e avaliação de ações. Fatores determinantes das doenças, avaliação de intervenções e história das doenças. Algumas limitações: qualidade de registro de dados vitais (nascimento, óbitos), preenchimento errado, sobnotificação (erros no preenchimento dos formulários que classifica um óbito, por ex. como sem causa definida. SUBNOTIFICAÇÃO: Notificação de doenças, precisa haver notificação das doenças que são passíveis de transmissão. Critérios para seleção e avaliação de indicadores ( como se define a importância de determinado indicador). VALIDADE: Capacidade de medir o que realmente se propõe. Um alto grau de validade do indicador está relacionado a sua adequação para medir o aspecto adequado. EX: cárie dentária = CPOD (problema de validade pois desconsidera alguns tipos de cárie). REPPRODUTIBILIDADE: confiabilidade e fidedgnidade: obtenção de resultados semelhantes quando a mensuração é repetida. Indicador de baixa reprodutibilidade não tem utilidade prática. Indicador de alta reprodutibilidade só tem utilidade prática se tiver alta validade. REPRESENTATIVIDADE (cobertura): Um indicador será tanto mais apropriado quanto maior for sua cobertura populacional. RESPEITO AS QUESTÕES ÉTICAS: A coleta de dados não pode acarretar malafícios ou prejuízos as pessoas investigadas. ASPECTO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO: Simplicidade, flexibilidade e facilidade de obtenção com custo compatível. CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORES DE MORTALIDADE: mais utilizados em avaliações de saúde coletiva pela facilidade operacional. É de registro obrigatório (base dados). EX: mortalidade infantil, materna (sentinela, qualidade de serviço). Limitações: morte é o ultimo evento do processo, doenças que raramente levam a óbito não estão representadas. Pouco úteis para a avaliação a curto prazo. Mortalidade infantil: indicador mais importante – estima risco de morte de NV durante o 1º ano de vida. Condições de desenvolvimento socioeconômico ambiental, acesso a qualidade e atenção materna e infantil. ALTO: 50/1000 ou mais MÉDIO: 20 a 49/ 1000 BAIXO: menos de 20/1000 BRASIL = 15/1000 - mortalidade neonatal: primeiras 4 semanas – 0 a 27 dias. PRECOCE: 1ª semana (0 a 6 dias) TARDIA: entre 7 e 27 dias. - mortalidade pós-neonatal: 27 a 364 dias. OBS; neonatal precoce é a mais preocupante. CAUSAS DA MORTALIDADE INFANTIL: prematuridade, asfixia/hipóxia, malformações congênitas (todas são causas preveníveis). DE MORBIDADE: EX: incidência e prevalência Indicadores de cobertura: nº de consultas pré-natal, internações, partos... Indicadores de recursos: nº de profissionais, nº de leitos... Condições socioeconômicas refletem na saúde, como a taxa de analfabetismo. INDICADOR DE QUALIDADE DE VIDA: Domínio físico + psicológico + nível de independência + relações sociais + ambiente + aspectos espirituais + religião + crenças.
Compartilhar