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Dr. André Vasconcelos Soares Anestesiologia Veterinária Nômina Anestesiológica Anestesia ???? Insensibilidade Sem sensação (Bailey, 1721) Nômina Anestesiológica Anestesia 1540 – produção do éter (Paracelsus) 1700 – gases: CO2, nitrogênio e óxido nitroso (N2O) 1844 – Horace Wells 1845 – Thomas Green Morton Nômina Anestesiológica MPA Tranquilização Sedação. Narcose Neuroleptoanalgesia Nômina Anestesiológica Hipnose / sono artificial Relaxamento muscular x bloqueio neuromuscular Hiporeflexia Anestesia Anestesia Geral Nômina Anestesiológica Hipnose / sono artificial Relaxamento muscular x bloqueio neuromuscular Hiporeflexia Anestesia Anestesia Geral Anestesia Geral intravenosa x inalatória Vias de administraçãoVias de administração Dr. André Vasconcelos Soares Anestesiologia Veterinária Diversas podem ser usadas Prós e contras Interferências de fatores Patologia Hidratação Condição volêmica Temperamento Vias de administraçãoVias de administração ORAL É a mais fisiológica Menor risco de alt. fisiol. Mais adequada para repos. Calórica Contra-indicada – alt. GI Vias de administraçãoVias de administração SUBCUTÂNEA Limitação qto ao tipo e volume da sol. Soluções Hipertônicas Atração osmótica da água Vias de administraçãoVias de administração PERITONEAL Cães novos Limitações Hipotensão e anemia crônica Óbito Vias de administraçãoVias de administração VENOSA Grandes volumes Paciente desidratado e hipotenso Preferencial para transfusão Dificuldade de venóclise? Incisão cirúrgica Vias de administraçãoVias de administração OUTRAS VIAS intramuscular e intrartucular impraticávies Intraóssea Risco de sepsia Vias de administraçãoVias de administração Dr. André Vasconcelos Soares Anestesiologia Veterinária Introdução Avaliação clínica do paciente antes do procedimento Por que? Certificação das possibilidades anestésicas Risco anestésico Classificação do Paciente Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico Introdução Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico Devida autorização do proprietário: Nome do cliente/proprietário; Ciência dos riscos anestésicos; Permissão do procedimento no seu animal. Este paciente tolera a anestesia? Qual tipo de fármaco? Que dose? Que Via de administração? Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico Introdução Contato com o proprietário Detalhes da vida do paciente Resenha Anamnese Exame Físico Exames complementares Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico Introdução Espécie animal Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Espécie animal Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Contenção Deficiência em conjugação e glicuronização hepática Cetamina Propofol Espécie animal Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Tamanho Sensibilidade a determinados fármacos Recuperação anestésica Tempo de procedimento Sensibilidade à anestesia mortalidade 1,1% (Johnston et al., 1995) pequenos: 0,15% (Hall e Clarke, 1991) Raça Cães Galgos Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Greyhounds Saluki Borzoi Whippet Raça Cães Braquicefálicos Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Shitzu Pequinês Pug Raça Cães Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Derivados Fenotiazínicos Raça Cães Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Def. fator de won willebrand Acetato de desmopressina, IV ou intranasal 30 a 50 min. antes do proc. Raça Cães Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Arritmias cardíacas Schnauzers Raça Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Temperamento Boxers, labrador, collie Yorkshires, pinscherRottweiller, Fila Idade Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Sexo Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico RESENHA Sem alterações Fêmeas Cio Gestantes Conversa com o proprietário Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico ANAMNESE Perguntas que exijam respostas Completas Sinais e sintomas nos últimos dias Patologias anteriores Patologias concomitantes Anamnese detalhada Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico ANAMNESE Anestesias anteriores Foi anestesiado alguma vez? Como voltou da anestesia? Alergias à medicamentos Toma algum medicamento? Já demonstrou reação à algum fármaco? Anamnese detalhada Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico ANAMNESE Detalhamento dos sistemas Cardiopulmonar Faz exercícios ou caminhada? Tem dificuldade respiratória quando caminha? Cansa fácil? Tosse com frequência? Tem secreção? Anamnese detalhada Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico ANAMNESE Detalhamento dos sistemas Neurológico Desmaia ou convulsiona? Biotransformação Bebe água? Como está o apetite? Vomita? Como estão as fezes e a urina? Estado nutricional Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico EXAME FÍSICO Estado de hidratação Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico EXAME FÍSICO Sistema cardiovascular Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico EXAME FÍSICO Auscultação cardíaca Cão: 80 a 160 bpm Gato: 120 a 240 bpm Equino: 40-60 Pulso arterial Artéria femoral Artéria metatársica Tempo de preenchimento capilar (TPC) Sistema Pulmonar Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico EXAME FÍSICO Auscultação pulmonar Presença de estertores Presença de secreções f Cão e gato: 20 a 40 mrm Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico EXAME FÍSICO Outros: Renal/Hepático Digestório Sistema nervoso Tegumentar Metabólico e endócrino Musculoesquelético Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico EXAMES COMPLEMENTARES Hematológico Hemácias e hemoglobina Hematócrito Proteínas plasmáticas totais (PPT) Leucócitos Plaquetas Tempo de protrombina (coagulação) Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico EXAMES COMPLEMENTARES Bioquímico Hepático (ALT e fosfatase) Renal (Uréia e creatinina) Glicose Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico EXAMES COMPLEMENTARES Hemogasometria Gases sanguíneos (PaO2 e PaCO2) pH Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico EXAMES COMPLEMENTARES Eletrocardiografia Imagem Raio-X Ultrassom Avaliação e Classificação do Paciente Anestésico ASA (American Society of Anesthesiologists) Definição Importância? ASA I, II, III, IV, V Categoria E Preparação do Paciente PASSOS: - Hospitalização - Estabilização - Jejum - MPA - Acesso Vascular Preparação do Paciente PASSOS: - Jejum Conteúdo gástrico Regurgitação!!!! Preparação do Paciente PASSOS: - Jejum Pequenos: sólido de 8 a 12h e 2h de hídrico Bovinos e pequenos rum. 24 a 48h de sólido e 4h de hídrico Dr. André Vasconcelos Soares Anestesiologia Veterinária IntroduçãoIntrodução • Fluidoterapia • Sim ou Não? • Quando? • Quanto? • Como? • Via? IntroduçãoIntrodução • Fluidoterapia •Pré, trans e pós-operatório •Diminuir riscos • Anestesia e cirurgia – riscos • Cirurgia Eletiva? • Cirurgia de emergência? IntroduçãoIntrodução • Medidas pré, trans e pós • Tipo de patologia• Contusões c/ esmagamentos e fraturas – alt. Metab. Agudas e prolongadas • Queimaduras DesidrataçãoDesidratação • Diversas alterações • Perda de água • Animal hidratado • forças osmóticas • 280 – 310 mOsn/kg • Variações nas concentrações séricas de Na+ Desidratação isotônicaDesidratação isotônica • Desidratação isonatrêmica • Ocorre perda proporcional de sais e água Desidratação isotônicaDesidratação isotônica • Migração de pouca intensidade • Osmolalidade e tonicidade permanecem constantes • Causas: Perdas por Diarréia e vômito Sequestro de LEC em lesões Infecção de tec. Moles Peritonites Desidratação hipotônicaDesidratação hipotônica • Desidratação hiponatrêmica • Baixa osmolalidade do espaço extracelular • Perda de eletrólitos em excesso de água • CEC hiposmolar e hipotônico Desidratação hipotônicaDesidratação hipotônica • Pacientes predispostos a colapso CV • Terapia agressiva • Causas: Insuficiência de cortical adrenal Diuréticos Glicose 5% ou água Desidratação hipertônicaDesidratação hipertônica • Desidratação hipernatrêmica • Perda maior de água que sais • Haverá hiperosmolalidade no MEC • O MEC torna-se hiperesmolar e hipertônico • Causas: Baixa ingestão de água Aumento das perdas insensíveis febre e taquipnéia Administração de soluções muito concentradas Desidratação hipertônicaDesidratação hipertônica • Deficiência de volume intersticial • Deficiência de volume intracelular (desidratação) • Diminuição de volume circulante (hipovolemia) Requerimento hidroeletrolíticoRequerimento hidroeletrolítico • Pequenos animais Cuidados rotineiros Estabilização hidroeletrolítica Avaliar grau de espoliação Avaliação clínica Reposição préReposição pré--operatóriaoperatória • Lembrar que: Obesos e caquéticos - sinais mascarados? Desnutrição X desidratação Obesidade X boa condição física Reposição préReposição pré--operatóriaoperatória Reposição préReposição pré--operatóriaoperatória Peso (kg) X % desidratação 100 = Litros de solução Qual solução usar? Des. Hiponatrêmica NaCl 0,9% com glicose 5% Des. Isonatrêmica NaCl 0,45% e glicose 2,5% Des. Hipertônica Velocidade e [ ] de sódio Reposição préReposição pré--operatóriaoperatória HidrataçãoHidratação • Grandes animais - Bovinos Difícil de avaliar clinicamente Sinais subjetivos Objetivo sempre corrigir alteração primária Reposição préReposição pré--operatóriaoperatória • Grandes animais – Eqüinos Potros Perdas por diarréia – 15-80 l/dia Difícil de avaliar clinicamente Sinais subjetivos Reposição préReposição pré--operatóriaoperatória • Grandes animais – Eqüinos Objetivo sempre corrigir alteração primária Requerimento basal : 40-50 ml/kg/dia Potássio: 1 mEq/kg/dia Potássio: 0,2-0,3 mEq/kg/h Reposição préReposição pré--operatóriaoperatória • Grandes animais – Eqüinos Potássio - Prolongamento de onda P - Achatamento de onda T - Bradiarritmia e parada Reposição préReposição pré--operatóriaoperatória • Sinais: reposição inadequada ou rápida Diurese abundante inquietação Desconforto Serosidade nasal Reposição préReposição pré--operatóriaoperatória • Farmácos hipotensores • Anestesia x idade x patologia • Perdas: • hemorragia, seqüestro para o 3º espaço • meio externo (evaporação) • lesão celular Reposição transReposição trans--operatóriaoperatória
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