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Aula- Criacão de bovinos de leite (Prof- Edgar Fraga)

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CRIAÇÃO DE BOVINOS DE 
LEITE
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA
DPA
MEV-138 BOVINOCULTURA
CRIAÇÃO DE GADO DE LEITE
IMPORTÂNCIA
• O leite está entre os seis produtos mais importantes do 
Agronegócio brasileiro
• Gera emprego e renda
• Responsável por 40% dos postos de trabalho no meio 
rural
• Brasil é o sexto produtor mundial e o que mais cresce
• Alimento natural rico em cálcio, proteínas, vitaminas A, 
B1, B2 e minerais 
• Essencial para crianças e adolescentes, importante na 
faze adulta para evitar problemas na terceira idade.
TIPOS DE EXPLORAÇÃO DE GADO LEITEIRO
• SISTEMA EXTENSIVO
SISTEMA EXTENSIVO
• Gado de baixa produção, criado exclusivamente a pasto
• Sistema sazonal, com produção dependente do clima
• Baixa produção por animal e por área
• Animais mestiços taurino x zebu
• Instalações e equipamentos precários
• Ordenha manual
• Assistência técnica ausente
• Higiene insatisfatória 
• Produto de baixa qualidade
• Baixo custo de produção
• Sistema em vias de desaparecimento (Legislação 
Federal)
SISTEMA INTENSIVO
SISTEMA INTENSIVO
• Animais de alta produção, criados em confinamento
• Raças taurinas puras especializadas (Holandês, Jersey ou Pardo 
Suíço)
• Produção e conservação de volumosos (silagem e feno)
• Produção elevada por animal e por área
• Produção uniforme ao longo do ano
• Instalações adequadas, construídas de forma racional
• Equipamentos adequados ao sistema, permitindo maior 
operacionalização do sistema 
• Dieta balanceada
• Assistência técnica presente
• Produto de elevado padrão higiênico-sanitário 
• Elevado custo de implantação
• Alto custo de produção
• Necessário agregar valor ao produto (Beneficiamento na 
propriedade)
SISTEMA SEMI-INTENSIVO
SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Alta produção por área e/ou por animal
• Animais com bom potencial de produção (taurinos, 
zebuínos leiteiros ou mestiços)
• Utilização intensiva das pastagens
• Suplementação com concentrado o ano todo
• Suplementação com volumoso na seca ou irrigação das 
pastagens
• Instalações e equipamentos adequados ao número de 
animais 
• Ordenha mecânica
• Elevado padrão higiênico-sanitário
• Menor custo de implantação que o intensivo
• Custo de produção compatível com o preço pago pelo 
produto
SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• CARACTERÍSTICAS DA PROPRIEDADE
– Localização
• Próxima ao centro consumidor (Indústria)
SISTEMA SEMI-INTENSIVO
Acesso
• Boas estradas para escoamento da produção
SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Água abundante e de boa qualidade
SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Rede de energia elétrica
SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Topografia plana ou suavemente inclinada
SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Solos agricultáveis
SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Longe de fontes de barulho ou poluição
CARACTERÍSTICAS DOS ANIMAIS
• Animais adaptados ao clima da região, com 
um bom manejo pode-se criar animais 
taurinos puros, zebuínos leiteiros ou 
mestiços leiteiros(T xZ)
CARACTERÍSTICAS DOS ANIMAIS
• Taurinos Puros
Holandês 
• Pontos favoráveis
– facilidade de aquisição e preço baixo
– grande volume de produção
– alta disponibilidade de sêmem de touros 
provados a preços baixos
Taurinos Puros
Holandês
Pontos negativos
• Pouca rusticidade
• Alta sensibilidade ao calor
• Elevada incidência de partos distócitos
• Alta infestação por carrapatos e moscas
• Problemas de casco 
Jersey
• Pontos positivos
– Boa adaptação ao clima tropical
– Leite com altos teores de sólidos
– Porte pequeno
– Baixa incidência de partos distócitos
– Cascos fortes
– Menor incidência de ectoparasitos 
– Elevada fertilidade
– Precocidade
Jersey
• Pontos negativos
– Dificuldade de comércio de reprodutores
– Preço das matrizes elevado
Pardo Suíço
Pontos positivos
• Boa adaptação aos trópicos
• Leite rico em sólidos
• Bom mercado para reprodutores
Pontos negativos
• Grande porte
• Preço elevado das matrizes
• Pouca disponibilidade de reprodutores 
provados(sêmem)
• Bezerros nascem grandes e pesados, exigindo 
cuidados especiais
Zebuínos Leiteiros (Gir e Guzerá)
• Pontos positivos
• Rusticidade
• Adaptação plena
• Resistência ao carrapato
• Digere bem alimentos grosseiros
• Leite rico em sólidos
• Pontos negativos
• Alto preço
• Difícil aquisição
• Baixa persistência da lactação
• Muitos defeitos de conformação de úbere tetas(Gir) 
• Seleção equivocada(máxima eficiência biológica)
Mestiços Leiteiros
• 70% do leite produzido no Brasil
• Grau de Sangue
• Varia com o nível tecnológico empregado 
na propriedade
UTILIZAÇÃO DE MATRIZES F1
• Máximo de heterose
• Rústicos
• Boa resistência a carrapatos
• Bom porte
• Boa produção leiteira
• Boa comercialização
UTILIZAÇÃO DE MATRIZES F1
• As vacas podem ser cobertas por touros Zebus leiteiros, 
Taurinos da mesma raça, Taurinos de outra raça, Zebu 
de Corte ou Taurino adaptado.
ALIMENTAÇÃO
Volumoso
• Base da alimentação, correspondendo a um mínimo de 50% da MS 
ingerida.
ALIMENTAÇÃO
• A base alimentar no período das águas é composta de pastagens 
de gramíneas tropicais de bom valor nutritivo e alto potencial de 
produção, exploradas intensivamente e manejadas de forma 
rotacionada .
GRAMÍNEAS INDICADAS
• Gênero Cynodon
• Tifton 68, Tifton 85, Coast Cross (+ 
800mm/ano)
• Gramão (+ de 600mm/ano)
Gênero Panicum
• Tanzânia, Mombaça, Aruana (+ de 800mm/ano)
• Green panic e Massai (+700mm/ano)
Gênero Brachiaria
• B. decumbens, Marandu, MG-4 e MG-5 e Piatã( + 
800mm/ano)
• Mulato (+ 700mm)
Gênero Pennisetum
• Napier, Napier Roxo e Pioneiro( acima de 1.000mm/ano)
Gênero Cenchrus
• Buffel Áridus e Buffel Gayndah( Acima de 450mm/ano)
Gênero Digitaria
• Transvala e Pangola (acima de 700mm/ano)
VOLUMOSOS PARA SUPLEMENTAÇÃO
SILAGEM
�Conceito
• Processo de conservação de forragens 
através da fermentação anaeróbica dos 
açúcares presentes no material ensilado, 
promovendo a acidificação do meio e 
conseqüente conservação do material 
ensilado.
SILAGEM
• Plantas mais indicadas
Milho
• Planta ideal, alia produção, valor nutricional e facilidade 
de fermentação. No entanto é uma planta exigente em 
solos e em precipitação pluviométrica
SORGO
• 72 a 92% do valor nutritivo do milho
• Maior produção de forragem (até 70t 
massaverde/ha)
• Menos sensível ao déficit hídrico
• Menor exigência em fertilidade de solo
.
TIPOS DE SORGO
• Graníferos
• Plantas baixas (1,30m)
• Pouca produção de massa
• Muitos grãos
• Silagem com elevado nível de energia
TIPOS DE SORGO
Forrageiro
• Plantas altas
• Grande produção de forragem
• Poucos grãos
• Silagem com menor valor energético
TIPOS DE SORGO
Silageiro ou de duplo propósito
• Porte alto
• Grande produção de massa
• Boa porcentagem de grãos
• Silagem com elevado valor energético
MILHETO
MILHETO
• A mais rústica das três, produz boa quantidade de 
forragem (um pouco menos que o sorgo). Utilizar 
cultivares ricos em carboidratos solúveis.
Girassol
• Produz grande quantidade de forragem rica em proteína 
e em energia. É pouco exigente em relação à
precipitação pluviométrica. Exige a utilização de 
inoculantes enzimo-bacterianos para melhorar o padrão 
de fermentação.
Girassol
Melhores resultados com silagem mista
• Girassol + Milho 
• Girassol + Sorgo
• Girassol + Capim elefante
Capim Elefante
• Maior produção de forragem por ha das citadas. Exige 
adição de material com alto teor de MS ou pré-
murchamento, além de adição de açúcares e aditivos. 
Mesmo assim é considerado um volumoso de baixa 
qualidade, só sendo indicado para vacas secas e 
novilhas em crescimento. 
SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE
• Composiçãoquímica e DIVMS das silagens de capim cameroon, cortado aos 60 
dias de rebrota e submetido a seis diferentes tratamentos.
7,5422,163,85Biosilo
3,8422,804,0020% feno
6,5020,804,07Pré-murch.
8,2919,624,102% melaço
7,3413,633,901% melaço
5,0619,594,32Testemunha
Ác. láticoN-NH3pHTRATAMENTOS
CANA
• Leveduras levam à produção de etanol
• Necessidade de aditivos
�Químicos (uréia ou cal)
�Biológicos 
Feno
• Excelente alternativa, porém o custo é
alto. A qualidade depende da planta e do 
processo de secagem.
Plantas indicadas
• Gramíneas
• Cynodon
• Digitaria
• Alguns do gênero Panicun (Green Panic, 
Aruana e Massai)
• Cenchrus (Búfalo Gayndah e Búfalo 
Aridus)
Plantas indicadas
Leguminosas
• Alfafa
Estilosantes Campo Grande
Amendoim forrageiro
Puerária
CANA-DE-AÇÚCAR
• Produz entre 70 e 200t MV/ha
• Baixo custo de produção
• Exige correção (PB e P)
CANA-DE-AÇÚCAR
IAC 86-2480
• Maior digestibilidade
• Maior consumo
• Melhor desempenho
Tratamentos
Sistema cana-uréia
• Adiciona-se à cana picada uma mistura de 
uréia+sulfato de amônia(9/1)diluído em 
água.
Pontos positivos
• Baixo custo
• Fácil confecção
Sistema cana-uréia
Pontos negativos
• Baixo valor nutricional(digestibilidade e 
consumo baixos)
• Restrito a vacas de média/baixa produção 
• Atrai de abelhas
• Consumo imediato
Sacharina
• Adicionar 1,5% de uréia na matéria original, fermentar 
por 24h 
• Para cada tonelada de cana, prepara-se uma mistura com 15 kg de 
uréia, 5 kg de mistura mineral e 2 kg de sulfato de amônio
Pontos positivos
• Melhor digestibilidade e consumo
• Ausência de abelhas
• Pode ser estocada Composição média da sacharina em Cuba.(Beef Point)
Sacharina
Pontos negativos
• Seu preparo exige grande área coberta
• Para ser estocada precisa secar ao sol em 
um terreiro ou sobre lona plástica
Hidrólise com cal microprocessada
Pontos positivos
• Melhor digestibilidade e consumo
• Ausência de abelhas
• Pode ser estocada
Hidrólise com cal microprocessada
Hidrólise com cal microprocessada
Pontos positivos
• Melhor digestibilidade e consumo
• Ausência de abelhas
• Pode ser estocada
Hidrólise com cal micro processada
Pontos negativos
• Necessita correção da PB e P 
• Difícil aquisição da cal micro processada
• Para ser estocada, precisa secar ao sol 
em um terreiro ou sobre lona plástica 
• Resultados científicos controversos
FORRAGEIRAS DE CICLO 
CURTO PARA PASTEJO
• PRINCÍPIO
• Plantar no final do período chuvoso para pastejar no 
terço inicial 
• Visa reduzir o tempo de suplementação no cocho
FORRAGEIRAS DE CICLO CURTO PARA 
PASTEJO
• SORGO FORRAGEIRO E HÍBRIDO DE SORGO COM 
CAPIM SUDÃO
• MILHETO
SORGO
SORGO 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DIGESTIBILIDADE
• 8 a14 % de PB e 60% de NDT(na MS)
• DIVMS 60%
• FDN 56%
SORGO
PRODUÇÃO DE FORRAGEM E DESEMPENHO ANIMAL
• Até 20 t de MS por hectare (safra) e 14t/ha na safrinha.
• Cinco pastejos com 30 a 35 dias de intervalo
• Suporta 5UA/ha
• 10 a 12 kg de leite/vaca/dia
MILHETO
MILHETO
MILHETO
• Sustenta produções diárias acima de 14kg 
de leite/vaca
• 4 vacas/ha
MILHETO
CONCENTRADO
• Seu uso está condicionado ao preço pago 
pelo leite e ao tipo de animal. Vacas de 
alto potencial produtivo devem sempre 
receber, vacas com potencial de produção 
adequado à qualidade do volumoso 
devem receber suplementação apenas no 
terço inicial da lactação.
PROTÉICOS
Farelo de Soja
O mais utilizado, possui alto teor de PB e 
NDT e excelente palatabilidade. 
• 45% PB e 75% de NDT
Soja Grão
• Pode substituir o farelo, porém apresenta 
excesso de óleo, devendo ser utilizado 
com restrições. Baixa durabilidade depois 
de moído.
Farelo de Algodão
• Menor teor protéico que o de soja, não 
deve ser utilizado para reprodutores
• 28% PB e 60% NDT
Caroço de Algodão
• Alto valor energético, porém apresenta baixo 
consumo, 
• Elevado nível de Gorsipol
• 23% PB e 90% NDT
Farelo de Girassol
• Menor relação proteína/energia que o farelo de soja e 
apresenta duração mais limitada
• 28% a 42% de PB e 72% de NDT
Farelo proteinoso de milho (refinasil)
• Rico em fibra de alta digestibilidade, ajuda 
a manter o pH do rumem
• 22% PB ( e 78% NDT
Resíduo úmido de cervejaria (conhecido 
como “cevada”)
• Muito palatável, apresenta baixo nível de 
energia e baixa durabilidade(21% de PB e 
60% de NDT)
ENERGÉTICOS
Milho( grãos moídos)
• Mais utilizado, tem ótima palatabilidade( 83%NDT e 8 
a 9% de PB)
Sorgo
• Menos energia e mais proteína que o milho (10%PB e 
78% NDT)
Mandioca (raiz)
• Boa palatabilidade, fácil cultivo mas é
pobre em PB ( 4,5%PB e 77%NDT)
• Fornecer, preferencialmente,picada e 
desidratada
Polpa cítrica desidratada
• Oferta variável (vem de SP)
• 75%NDT e 7%PB
Farelo de trigo
• Muito palatável, rico em P, nível baixo de 
energia e bom nível de proteína (14% PB e 
60%NDT)
Farelo de Palma Forrageira
• Excelente palatabilidade, fácil cultivo, rico em energia e 
vitamina A, mas pobre em proteína (5%PB e 70 a 80% 
de NDT)
MANEJO ALIMENTAR DE 
VACAS EM LACTAÇÃO
• 1-Importância da condição corporal no pré-parto
•
• 2-Ingestão de Matéria Seca (2 a 3,5%PV)
• 2.1-Fase da lactação
• 2.2-Qualidade do volumoso
• pastagem excelente-------------------------------3% a mais de 3%PV
• pastagem, feno ou silagem ----------------------3%PV
• de boa qualidade
• pastagem, silagem ou feno-----------------------2,5%PV
• de média qualidade
• Pastagem, feno e silagem -----------------------1,5%PV
• de baixa qualidade
• Palhas e fenos lignificados----------------------menos de 1%PV
MANEJO ALIMENTAR DE VACAS EM LACTAÇÃO
2.4-Temperatura ambiente (adaptação)
• Temperaturas mais elevadas, menor 
ingestão
• Genética adaptada 
3- Exigências
• PV
• produção
• período da lactação
• % Gordura no leite
• gestação
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
• Alimentação de 
rebanho
• Alimentação 
individual
Influência da qualidade da 
pastagem
• Alta qualidade (14%PB e +60%NDT)------------------14kg/dia
• Boa qualidade (10 a 14%PB e 55 a60%NDT)---------7 kg/dia
• Média qualidade (7 a 10%PB e 50 a55%NDT)--------1,5kg/dia
• Complementa-se a pastagem com um concentrado com 
16 a 18% de PB e 70 a 75% de NDT, na proporção de 
1kg de concentrado para cada 2,2kg de leite produzido 
acima da capacidade do pasto.
EXEMPLO
• Vacas com potencial de produção de 
15kg/dia mantidas em pastagens de boa 
qualidade.
• Produção 15kg/dia
• Capacidade da pastagem de atender as 
exigências 7kg/dia.
• 15 – 7 = 8kg 
• 8/2,2=3,6kg de concentrado/dia para 
produzir 15kg de leite por dia
EXEMPLO
• Dividir o fornecimento do concentrado de acordo 
com o período de lactação.
• Terço inicial-----------------------------------5,6kg/dia
• Terço médio-----------------------------------3,6kg/dia
• Terço final-------------------------------------1,6kg/dia
• Média-------------------------------------------3,6kg/dia
INFLUÊNCIA DO PREÇO DO LEITE E DA 
QUALIDADE DA PASTAGEM NA 
RENTABILIDADE DA ATIVIDADE LEITEIRA
• EXEMPLO 1- Vaca produzindo em pastagem de boa qualidade 
7kg/dia, recebendo apenas 1kg de concentrado nos dois primeiros 
meses de lactação.
• Preço do leite ---------------------------------------------R$ 0,70
• Preço do concentrado-----------------------------------R$ 0,85
• 7kg x 300dias de lactação= 2.100kg de leite x R$0,70=R$1.470,00
• custo com concentrado R$ 51,00--------------------sobram R$1.419,00
EXEMPLO 2 
• Vaca produzindo em pastagem de boa qualidade 
15kg/dia, recebendo 3,6kg de concentrado/dia.• 15 x 300= 4.500kg de leite x R$ 0,70= R$ 3.150,00
• desconta-se R$ 918,00 do concentrado, sobram 
R$ 2.232,00
EXEMPLO 3
• Vaca produzindo em pastagem de boa qualidade 
20kg/dia, recebendo 6,0kg de concentrado/dia.
• 20 x 300 = 6.000kg de leite a R$ 0,70= 4.200,00
• desconta-se R$ 1.530,00,sobram R$ 2.670,00
• Diferença para o EXEMPLO 2 +R$ 438,00
EXEMPLO 3
• Deve-se levar em consideração que vacas mais 
especializadas apresentam:
• Menor adaptação aos trópicos
• Maior consumo de medicamentos
• Maior consumo de parasiticidas
• Maior risco de problemas (mastite, retenção de 
placenta, parto distócito, febre do leite, edema 
de úbere, etc...) 
• Maior investimento 
EXEMPLO 4
• Vaca produzindo em pastagem de alta 
qualidade 15kg/dia, recebendo 1,0kg de 
concentrado/dia nos dois primeiros meses 
de lactação e 0,5 no terço médio.
EXEMPLO 4
• 15 -14 = 1/ 2,2= 0,450 arredondamos para 
0,5kg/dia.
• 0,5 x 300 x R$0,85= R$ 127,50
• Produção - 15 x 300 = 4.500kg de leite a R$ 
0,70= R$ 3.150,00
• desconta-se R$ 127,50, sobram R$ 3.022,50
EXEMPLO 4
• Supera o exemplo 2(mesma produção, 
pastagem superior) em R$ 790,50 e o 
Exemplo 3(maior produção por vaca, 
pastagem inferior) em R$ 352,50.
FORNECIMENTO DO CONCENTRADO
• Momento da ordenha (até 2kg)
• Após a ordenha (+de 2kg)
FORNECIMENTO DO CONCENTRADO
• Quantidades superiores a 4kg devem ser 
parceladas em duas ou mais vezes ao dia. 
Quando possível, deve-se parcelar até
quantidades inferiores a 4kg.
MISTURA MINERAL
• Fornecer mistura mineral apropriada para 
vacas em lactação à vontade, o ano 
inteiro.
• Acrescentar ao concentrado 2% de uma 
mistura mineral concentrada para vacas 
em lactação(sem NaCl).
PERÍODO DA SECA
• Corrigir a dieta com 
concentrado, de acordo 
com a qualidade do 
volumoso oferecido como 
suplemento. 
POTENCIAL DAS DIVERSAS ALTERNATIVAS 
VOLUMUSAS SUPLEMENTARES
• SILAGEM DE MILHO E SORGO SILAGEIRO 
até 10kg de leite
• SILAGEM DE SORGO FORRAGEIRO
até 7kg de leite
• CANA CORRIGIDA COM URÉIA SILAGEM DE CANA 
COM URÉIA
até 5,5kg de leite
• SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE
mantença (vacas secas ou novilhas)
EXEMPLO 1 
• Vacas produzindo 15kg/dia recebendo silagem de milho 
como volumoso suplementar.
• 15-10=5/2,2=2,3kg de concentrado/vaca/dia
•
EXEMPLO 2
• Vacas produzindo 15kg/dia recebendo cana com uréia 
como volumoso suplementar.
• 15-5,5=9,5/2,2=4,3kg de concentrado/vaca/dia
EXEMPLO 3 
• Vacas produzindo 25kg/dia recebendo 
cana com uréia como volumoso 
suplementar.
• 25-5,5=19,5/2,2=8,7kg de 
concentrado/vaca/dia(8,7 x R$ 0,85 = R$ 
7,39) correspondendo a 10,5 litros de 
leite/ dia 
SISTEMA DE ALEITAMENTO
• ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO X ALEITAMENTO ARTIFICIAL
ALEITAMENTO ARTIFICIAL
• Maior custo com instalações e equipamentos
ALEITAMENTO ARTIFICIAL
• Maior risco de infecções(enterites)
• Desrespeito ao bem estar animal
ALEITAMENTO ARTIFICIAL
• Menor produção
• Maior incidência de mastite
ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO
X 
ALEITAMENTO ARTIFICIAL
• Fonte: www.milkpoint.com.br
ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO
X 
ALEITAMENTO ARTIFICIAL
• Fonte: www.milkpoint.com.br
ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO
X 
ALEITAMENTO ARTIFICIAL
• Fonte: www.milkpoint.com.br
ALEITAMENTO NATURAL 
CONTROLADO
• Bezerro mama na vaca
ALEITAMENTO NATURAL 
CONTROLADO
• MANEJO DOS BEZERROS
�COM UMA ORDENHA
Do nascimento até o 8º dia
24horas com a vaca nos piquetes
ALEITAMENTO NATURAL 
CONTROLADO
• MANEJO DOS BEZERROS
�COM UMA ORDENHA
Do oitavo ao 30º dia
• Bezerro permanece com a vaca até as 14h, sendo 
separado em piquete até a hora da ordenha.
• Realiza o apojo e mama em uma teta(rodízio)
A partir do 30º dia, apoja e mama o leite residual das 
quatro tetas, após a ordenha. Devem receber 
suplemento volumoso no período seco.
ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO
• MANEJO DOS BEZERROS
�COM DUAS ORDENHAS
Do nascimento até o 8º dia
24horas com a vaca nos piquetes
Do oitavo ao 30º dia
Bezerros permanecem em piquetes 24 horas,
realizando o apojo e mamando em uma teta, 
após a ordenha. A partir daí, mamam só o leite 
residual. Devem receber suplemento volumoso no 
período seco.
BEZERROS AGUARDANDO A 
ORDENHA
ALEITAMENTO NATURAL 
CONTROLADO
• Apojo
ALEITAMENTO NATURAL 
CONTROLADO
• Ordenha com bezerro ao pé
ORDENHA MECÂNICA COM 
BEZERRO AO PÉ
ALEITAMENTO NATURAL 
CONTROLADO
• Respeito ao bem estar animal
ALEITAMENTO NATURAL 
CONTROLADO
• Mais leite
ALEITAMENTO NATURAL 
CONTROLADO
• BEZERROS SAUDÁVEIS
ALEITAMENTO NATURAL 
CONTROLADO
• Bezerros felizes
ÍNDICES ZOOTÉCNICOS EM GADO 
LEITEIRO
Índices que são levados em consideração por técnicos e 
produtores e aqueles que realmente deveriam ser 
considerados. 
Índices considerados Índices a considerar 
Média obtida no rebanho 
comparada à do País 
Potencial de produção do 
sistema 
Valorização da vaca pela sua 
produção no pico ou na 
lactação 
% de vacas em lactação 
produção/dia de intervalo de 
partos 
produção/vaca do rebanho. 
Taxa de lotação dos pastos Produção/ha 
Média diária no curral Produção/homem 
 Produção/insumo ou R$ 
investido 
Fonte: Faria e Silva (1996) 
 
Situação atual do Brasil
• 8 meses de lactação
• Intervalo de partos acima de 15 meses
• 53% de vacas em lactação
• 10% de mortalidade no 1ºano
Índices desejados
• 10 meses de lactação
• intervalos de partos de 12 meses
• 83% de vacas em lactação
• 2% de mortalidade no primeiro ano

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