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Sistema Respiratório e Seios Faciais

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Paola Luiz Casteler - 182 
 
Odontologia - UFSC 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Sistema formado por um conjunto de órgãos responsáveis pela captação, condicionamento e 
condução do ar, responsável pela hematose 
Funções 
 Possibilita a troca gasosa 
 Ajuda a reguçar o pH do sangue 
 Olfação: contém receptores 
 Filtra o ar inspirado 
 Fonação: produção de sons 
 Eliminação de água e calor pelo ar expirado 
Divisão funcional 
 Vias aéreas -> zona condutora -> conduzem o ar do ME/Pulmões 
 Pulmões: zona respiratória -> hematose 
Divisão estrutural 
 Vias aéreas superiores: nariz, cavidade nasal e faringe 
 Vias aéreas inferiores: laringe, traqueia, brônquios e suas ramificações 
NARIZ EXTERNO 
 Órgão central da face, parte externa e visível, pirâmide 
Esqueleto do nariz: osteocartilaginoso 
 Parte óssea: ossos nasais (1) e processo frontal da maxila (2) 
 Parte cartilaginosa: cartilagem lateral (1), cartilagem alar maior e menor e septo nasal 
 Parte mole: gordura 
Cavidade nasal: 
 Limites: narinas e cóanos 
 2 regiões: vestíbulo do nariz e cavidade nasal propriamente dita 
narinas ao limiar do nariz limiar do nariz até cóanos 
 Vibrissas: filtram as macropartículas 
 Dividida em direita (septo nasal) e esquerda 
Parede medial: 
 Septo nasal 
 Osteocartilaginoso 
o Parte óssea: osso vômer e lâmina perpendicular do osso etmoide 
o Parte cartilaginosa: cartilagem septo nasal 
Parede lateral: 
 Conchas nasais e meatos nasais: espaços embaixo de cada concha nasal 
o Superior: etmoide Média: etmoide 
o Inferior: concha nasal inferior 
 
Paola Luiz Casteler - 182 
 
Odontologia - UFSC 
Mucosa: 
 Parte olfatória (CNS e porção superior do septo nasal) 
Receptores olfação -> nervo olfatório 
 Parte respiratória: restante da cavidade nasal -> epitélio respiratório 
Cavidade nasal é altamente vascularizada 
 -sangramentos e fármacos 
Funções 
 Filtragem do ar – vibrissas e muco 
 Aquecimento do ar – pelo sangue nos capilares 
 Umidificação do ar – muco secretado pelas células 
 
 
Paola Luiz Casteler - 182 
 
Odontologia - UFSC 
FARINGE 
 Tubo músculo – membranoso 
 Paredes irregulares 
 12 a 14 cm 
 Passagem de ar e alimentos 
PARTE NASAL 
PARTE ORAL 
PARTE LARÍNGEA 
ESÔFAGO 
Base do crânio – cóanos 
 Cartilagem cricoidea – margem inferior 
Posterior a cavidade nasal, boca e laringe 
Parte nasal da faringe 
 Cóanos ao palato mole 
 Comunica-se com a cavidade nasal 
 Sistema respiratório 
1. Tonsila Faríngea (quando inchada = adenoide) 
2. Toro Tubário 
3. Óstio Faríngeo da tuba auditiva (liga a orelha media com a faringe) 
 infecções da faringe podem se propagar à orelha média 
Parte oral da faringe 
 Palato mole até a epiglote 
 Comunica-se com a cavidade bucal 
 Comum ao sistema respiratório e digestório 
Parte laríngea da faringe 
 Epiglote até a cartilagem cricoidea 
 Comunica-se pelo adito da laringe 
 Comum ao sistema respiratório e digestório 
 Continua-se inferiormente com o esôfago 
 
LARINGE 
 Via aérea e órgão da fonação 
 Comunica-se inferiormente com a traqueia 
 Anterior a faringe 
 Plano mediano do pescoço 
 Constituída por cartilagens unidas por ligamentos e músculos que a movimentam 
 Revestida internamente por mucosa membrana tireóidea 
Cartilagem tireóidea 
Paola Luiz Casteler - 182 
 
Odontologia - UFSC 
 Pomo de Adão 
 2 laminas 
 Cartilagem hialina (parede anterior) 
Membrana tireóidea 
 Une ao osso hioide 
Cartilagem cricoidea 
 Anel de cartilagem hialina que forma a parede inferior 
o Ligamento cricotireoideo: une a cartilagem tireoidea 
o Ligamento cricotraqueal: une a cartilagem traqueal 
Cartilagem epiglótica: elástica, em forma de folha – fecha a laringe durante a deglutição 
Cartilagem aritenoideas: triangular, hialina 
Cartilagem corniculadas: formato de chifre 
Cartilagem cuneiforme: pequenas e não se articulam as outras 
 
Cavidade da Laringe: 
1. Vestíbulo da laringe 
2. Glote – pregas vestibulares (superior e proteção) e vocais (inferior e produção de som) 
3. Cavidade infraglótica 
Som se origina da vibração das pregas vocais 
Faringe, boca, cavidade nasal e seios paranasais atuam como câmaras de ressonância = VOZ 
 
 
 
Paola Luiz Casteler - 182 
 
Odontologia - UFSC 
TRAQUEIA 
 Órgão tubular – semi-rígido 
 Condutor de ar 
 12-15cm de comprimento e 2,5cm de diâmetro 
 Anteriormente ao esôfago 
 Se estende da laringe até a margem inferior da vértebra T4 
 Se divide em brônquios principal direito e esquerdo 
 Parte cervical: C6 e C7 
 Parte torácica: T1 a T4 
 Cartilagens traqueais (15 a 20) 
o Incompletas -> rigidez para impedir que entre em colapso 
o Ligamentos anulares 
o Impulsiona o muco c/ resíduos em direção a faringe para ser expulso pela boca 
 Parte posterior: membranácia 
o Tecido fibromuscular 
o Parte posterior elástica permite mobilidade e flexibilidade durante a 
respiração e o movimento da laringe. 
o Facilita a passagem de alimentos pelo esôfago 
 Parte cervical 
o 2ª e 4ª cartilagens traqueais 
o Glândula tireóidea (2 lobos e óstio) 
 Carina da traqueia – relevo interno – ultimo local de reflexo da tosse 
o Altura da bifurcação 
 
 
Paola Luiz Casteler - 182 
 
Odontologia - UFSC 
BRÔNQUIOS 
 Brônquio principal direito 
o Curto, vertical e calibroso 
 Brônquios Lobares: superior, médio e inferior 
 Brônquios principal esquerdo 
o Longo, horizontal e estreito 
 Brônquios Lobares: superior e inferior 
Árvore Brônquica -> conjunto do brônquio principal e suas ramificações 
Brônquio Principal -> Lobares -> Segmentares -> Ramificações -> Bronquíolos -> Alvéolos 
Alvéolos Pulmonares 
 Unidade funcional 
 0,25 a 0,5mm de diâmetro 
 350 milhões/pulmão 
 Área de superfície para troca gasosa: 60 a 80m² 
 HEMATOSE: troca de O2 e CO2 através da membrana capilar alvéolo-pulmonar 
 
PULMÕES 
 Órgãos vitais da respiração 
 Função: oxigenar sangue 
 Leves, macios e esponjosos 
 Cavidade torácica: um de cada lado do coração, separados pelo mediastino 
 Protegidos pelas costelas e músculos intercostais 
 Faces: costal, diafragmática e mediastinal 
 HILO DO PULMÃO 
o Abertura 
o Vasos linfáticos 
o Nervos 
o Brônquio principal 
o Veias pulmonares 
o Artérias pulmonares 
Pulmão direito: 
 3 lobos 
o Superior 
o Médio 
o Inferior 
 2 fissuras 
o Obliqua 
o Horizontal 
PLEURA 
 Saco fechado que reveste os pulmões 
 Serosa 
RAIZ DO PULMÃO 
Pulmão esquerdo: 
 2 lobos 
o Superior 
o Inferior 
 Fissura oblíqua 
Paola Luiz Casteler - 182 
 
Odontologia - UFSC 
 Lâminas 
o Visceral: aderida ao pulmão 
o Parietal: aderida a cavidade torácica 
 Cavidade pleural 
o Liquido pleural 
 Expansão pulmonar 
 
 
SEIOS NASAIS 
Cavidades ósseas preenchidas por ar, localizados nos ossos pneumáticos do crânio e que 
relacionam diretamente com a cavidade nasal 
SEIOS PARANASAIS (nomeados com os ossos que se localizam) 
 Frontal 
 Etmoidal 
 Esfenoidal 
 Maxilar 
As paredes são de tecido ósseo compacto -> ocupam o lugar esponjoso 
Características: 
 O tamanho aumenta progressivamente até a puberdade 
 Crescimento rápido – volume definitivo na vida adulta 
 Volume aumenta na velhice – osteoporose 
o Variam em tamanho e forma nos diferentes indivíduos 
 Revestido por mucosa continua a da cavidade nasal 
 Produzem muco 
 Todos drenam para a cavidade nasal 
 Cavidade nasal e seios paranasais constituem uma unidade anatômica e funcional 
Funções 
 Diminuem o peso da cabeça Aumento da superfície de contato com a cavidade nasal 
 Condicionadores do ar (filtrar, aquecer e umidificar) 
Paola Luiz Casteler - 182 
 
Odontologia - UFSC 
 Ressonância da voz 
 Importante na modificação do tamanho e forma da face durante a 1ª e 2ª infância e no 
aumento da ressonância da voz durante a adolescência 
Divisão topográfica 
 Anteriores ou superiores 
o Seio frontal, maxilar e células etmoidais anteriores e mediais 
 Meato nasal médio 
 Posteriores ou profundos 
o Células etmoidais posteriores e seio esfenoidal 
 Meato nasal superior e recesso esfenoetmoidal 
SEIOS MAXILARES 
 Amplas cavidades aéreas localizadas no corpo das maxilas 
 Maiores seios paranasais 
Desenvolvimento 
 3º e 4 mês de vida intrauterina 
 Ao nascimento é pequena está alguns músculos acima do assoalho da cavidade nasal 
 Aos 9 anos existe nivelamento em relação aos assoalhos 
 Cresce lentamente até a puberdade 
 Com o fim da erupção dos dentes permanentes e crescimento do 1/3 medio da face e 
assoalho do seio se torna 5mm mais baixo que o assoalho da cavidade nasal 
Características 
 Tamanho variável 
 Capacidade media de 8 a 12cm³ 
 Formato de pirâmide quadrangular 
 Base: parede lateral da cavidade nasal 
 Ápice: osso zigomático 
Paredes 
1. Parede anterior 
a. Convexa e fina 
b. Estende-se da borda inferior da orbita até o processo alveolar 
c. Aloja os feixes vasculonervosos dos ramos alveolar superior anterior e médio 
2. Parede posterior 
a. Separa o seio maxilar das fossas infratemporal e pterigopalatina 
b. Abriga o feixe vasculonervoso alveolar superior posterior 
3. Parede superior 
a. Forma a orbita – o assoalho 
b. Abriga o canal infraorbital – feixe vasculonervoso infraorbital 
4. Parede inferior 
a. Assoalho do seio maxilar 
b. Intima relação com as raízes dos dentes posteriores 
c. Encontram-se os ramos terminais do plexo alveolar superior 
d. 0,5 a 1cm abaixo do assoalho da cavidade nasal 
Paola Luiz Casteler - 182 
 
Odontologia - UFSC 
 Exodontias precoces podem provocar a descida do seio maxilar 
 2º molar superior – mais próximo ao assoalho do seio maxilar 
 1º molar 
 3º molar 
 2º pré-molar 
 1º pré-molar 
 Odontalgias de origem sinusal – sinusites 
 Infecção odontogênica pode causar uma sinusite 
 Comunicação bucossinusal – exodontia 
 Introdução da raiz ou dente para o interior do seio 
5. Parede medial 
a. Parede lateral da cavidade nasal 
b. Localiza-se o óstio do seio maxilar 
Drenagem: 
 Canal maxilar 
 6 a 8mm de comprimento de 3 a 5mm de largura 
 Vai de baixo para cima, de frente para trás e de lateral para medial 
 Abre-se do óstio do seio maxilar 
 Terço posterior do hiato semi-lunar no meato nasal médio 
SEIO FRONTAL 
 Localizado entre as tábuas ósseas externa e interna do osso frontal 
 Posteriores dos arcos superciliares 
 Formato de pirâmide triangular 
Desenvolvimento 
 Origem na migração das células etmoidais anteriores 
 No 1º ano de vida ainda pertence ao grupo etmoidal 
 No 2º ano de vida – osso frontal 
 4 anos – visível em radiografias 
 7 a 12 anos – rápida evolução (completa entre 14 e 20 anos) 
Características 
 Assimétrico 
 Septo ósseo que os divide do plano mediano 
 Tamanho variável 
 Pode haver agenesia 
 Capacidade media de 5cm³ 
Drenagem: 
 Ducto frontonasal 
 Hiato semi-lunar no meato nasal médio 
CÉLULAS ETMOIDAIS 
 Conjunto de pequenas cavidade aéreas – labirinto etmoidal 
Paola Luiz Casteler - 182 
 
Odontologia - UFSC 
 Massa lateral do osso etmoide 
Características 
 Número irregular 
 Circunscritas por lâminas ósseas muito finas 
 Volume determinado pelo tamanho do osso etmoide 
 Capacidade de 10cm³ 
Desenvolvimento 
 A partir do 4ª mês de vida intrauterina até os 6 anos de idade 
 3 grupos 
o Anterior – até 10 células; hiato semi-lunar (meato nasal médio) 
o Media – 3 células; bolha etmoidal (meato nasal médio) 
o Posterior – 1 a 7 células (meato nasal superior) 
SEIOS ESFENOIDAIS 
 Localizados no corpo do osso esfenoide 
 Posteriormente a cavidade nasal 
Características 
 Divididas por um delicado septo ósseo 
 Assimétricos e de tamanho variável 
 Superiormente: glândula hipófise 
 Anteriormente: cavidade nasal 
 Inferiormente: nasofaringe 
 Posteriormente: parte da artéria basilar 
Desenvolvimento 
 A partir do 3º mês de vida intrauterina (pequeno recesso mucoso) 
 3 anos – radiografia 
 14 a 16 anos – completo 
Drenagem 
 Superior e posterior a concha nasal superior 
 Recesso esfenoetmoidal

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