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Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC ARTICULAÇÕES/ JUNTURAS Conexão estabelecida entre os ossos Unem os ossos e algumas permitem mobilidade Classificação: Fibrosas: tecido conjuntivo fibroso -> mobilidade extremamente reduzida Cartilagíneas: cartilagem -> pequena mobilidade Sinoviais: líquido sinovial -> ampla mobilidade Simples: se articula com 2 ossos Composta: se articula com 3/+ ossos Sinartrose: articulação móvel Anfiartrose: discretamente móvel Diartrose: livremente móvel ARTICULAÇÕES FIBROSAS: Suturas: -Ossos do crânio -Pouco tecido conjuntivo denso -Pouco/ nenhum movimento -Maneira como a borda entra em contato Suturas Planas: -sutura internasal -sutura intermaxilar -sutura palatina mediana Sindesmoses: -São anfiartroses -Maior quantidade de tecido conjuntivo – faixa -Discreto movimento Sindesmose tibiofibular (membrana interóssea da perna entre a tíbia e a fíbula) Sindesmose radioulnar (membrana interóssea do antebraço entre o rádio e a ulna) Sutura Serrátil: -sutura coronal -sutura sagital -sutura lambidoidea Sutura Escamosa: -sutura temporoparietal FONTANELAS (Moleiras do bebê) -Muita quantidade de tecido conjuntivo entre os ossos e maior mobilidade. - Diminuição do tamanho da cabeça no parto (cavalgamento ósseo). -Maior volume do encéfalo durante o 1º ano de vida. Gonfoses: -São anfiartroses -Ocorre entre o dente e o processo alveolar -Articulação no formato “pino- encaixe” Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS: -Tecido conjuntivo entre os ossos -Sincondroses: imóveis -Sínfises: discretamente móvel Sincondroses: Ossos unidos por hialina (aspecto mais rígido, esbranquiçado e brilhante) Temporárias Cartilagem epifisal: crescimento ósseo (ossos longos) Sincondrose esfeno-occipital temporária: forame lacerado) Permanentes: Entre a 1ª e o ossos esterno ->não tem liquido sinovial Sinfíses: -Ossos unidos por fibrocartilagens – cartilagens com fibras elásticas -Absorção de impacto Sínfise púbica (entre os ossos da púbis – ilio, isquio e púbis) facilita a abertura [hormônios] para o parto – pequena elasticidade é maior nas mulheres Disco intervertebral: (cartilagem entre as vértebras) anel fibroso + núcleo pulposo (interna) (anel fibroso é formado por laminas concêntricas (externa) de fibrocartilagem) HERNIA DE DISCO: Extravazamento do núcleo polposo por esforço físico Se extravasar onde passa a medula, pode causar problemas neurológicos ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: -Entre as superfícies ósseas há o líquido sinovial e apresentam amplo movimento -Superfície óssea articular – parte do osso que é articulado Cartilagem articular -Cápsula articular (para conter o líquido na articulação) -Cavidade articular (espaço no interior da articulação) -Líquido sinovial Cartilagem Articular: -Cobertas por hialina -Lisas, polidas e brilhantes – esbranquiçadas -Facilitar o deslizamento dos ossos Cápsula articular: Membrana do tecido conjuntivo denso que envolve a articulação – 2 camadas Membrana Fibrosa: + externa e resistente Membrana Sinovial: + interna, muito vascularizada e inervada (produz líquido sinovial) Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC Líquido Sinovial Lubrifica e nutre a cartilagem Diminui o atrito entre as superfícies Ácido Hialurônico: viscosidade, função lubrificante Cavidade Articular Espaço pelos ossos delimitado pela cápsula articular Contém líquido sinovial Ligamentos: -Feixes fibrosos que aumentam a estabilidade articular Ligamentos Capsulares: -Reforçam a membrana fibrosa Ligamentos e Cápsulas Articulares -União entre os ossos -Impede os movimentos Ligamentos Intra-articulares -Extrassinoviais -Não são banhados pela sinovial -Ligamentos cruzados DISCO ARTICULAR e MENISCO ARTICULAR são de fibrocartilagem -Diferem na forma -Amortecem o impacto e melhoram o encaixe dos ossos MOVIMENTOS ANGULARES FLEXÃO E EXTENSÃO: Maior ou menor ângulo entre o segmento que se desloca e o fixo ADUÇÃO E ABDUÇÃO: Segmento é deslocado em direção ao plano mediano ou afasta-se dele ROTAÇÃO: movimento em que o segmento gira em torno do seu próprio eixo CINCUNDAÇÃO: Extremidade distal forma em círculo (flexão + abdução + extensão + adução) MOVIMENTOS ESPECIAIS PROTAÇÃO E RETRAÇÃO: Movimento da mandíbula ou escápula para frente e para trás ELEVAÇÃO E DEPRESSÃO: Movimento da mandíbula ou escápula para cima e para baixo Lábio Articular: anel de fibrocartilagem que aumenta a superfície de contato entre os ossos Bolsa Sinovial: localizadas entre a cápsula articular e os músculos adjacentes, contém líquido sinovial envolvido por membrana sinovial Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC ATM Articulação entre o osso temporal e a mandíbula (articulação temporo-mandibular) Previne a movimentação da mandíbula Classificação: Articulação sinovial: diartrose – amplos movimentos Bicondilar (2 superficies convexas) Biaxial Características: Bilateral: interligada pela mandíbula Interdependentes: movimentos próprios para cada lado, porém simultâneos Funcionalmente dependentes: 1 osso para 2 articulações Desarmônicas: 2 superficies convexas – sem muita estabilidade Interdependente com a oclusão dos dentes Complexa: toda articulação que tem disco ou menisco – ATM tem disco Componentes da articulação: (Superfícies articulares ósseas da mandíbula e do temporal) Mandíbula: o Cabeça da mandíbula o Formato elipsoide o 2cm no maior eixo e 2 polos (medial e letaral) Temporal: o Tubérculo articular e fossa mandibular CARTILAGEM ARTICULAR: As superfícies articulares do temporal e da cabeça da mandíbula são cobertas por fibrocartilagens Função de absorção do impacto Maior espessura: o Vertente anterior da cabeça da mandíbula fica na fossa mandibular o Vertente posterior da eminencia articular Mandíbula em repouso: cabeça da mandíbula fica na fossa mandibular Mandíbula em movimento: a cabeça fica no tubérculo articular DISCO ARTICULAR: Fibrocartilagem Regulariza a discrepância anatômica entre as faces articulares Absorve impactos e promove suave movimentação da ATM 2 superfícies: Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC o Superior: convexa posterior e côncava anterior o Inferior: côncava o Porção central mais delgada e sem vasos e nervos, apropriada para receber forças Superiormente não se prende ao temporal Inferiormente use-se a cabeça da mandíbula (polos medial e lateral) Anteriormente: fusionado a capsula (quase inexistente nesse ponto) e contato com o músculo pterigoideo lateral Posteriormente: use-se a capsula por meio do coxim retrodiscal o Coxim: é um tecido conjuntivo frouxo, flexível, permite o movimento de translação o Une-se a capsula articular em toda a superfície CÁPSULA ARTICULAR: Cápsula fibrosa bastante frouxa, principalmente na porção superior, que permite os amplos movimentos da ATM o Cone de base maior para o osso temporal o Fibras com feixe na direção vertical (2 camadas) Superficial: fibras longas e espessas – do temporal da mandíbula Profunda: fibras curtas – capsula do disco articular Origem anterior:vertente anterior do côndilo temporal Origem posterior: lábio anterior da fissura petrotimpanica Origem medial: espinha do esfenoide Inserção: linha articular da mandíbula – entre a cabeça e o colo COMPARTIMENTOS SUPRADISCAL E INFRADISCAL: o Fibras do osso temporal ao disco o Fibras do disco a cabeça da mandíbula o Periferia está ligada a cápsula MEMBRANA SINOVIAL: Reveste internamente a cápsula articular nos 2 compartimentos Produz o liquido sinovial o Solução aquosa (sais, glicose, proteínas...) o Nutre as fibrocartilagens, lubrifica e facilita os movimentos da articulação o O liquido sinovial dos compartimentos NÃO se mistura ARTICULAÇÕES ESTABELECIDAS: o Articulação Temporodiscal Movimento do disco contra a face articular do temporal o Articulação Mandibulodiscal Movimento entre o disco e a mandíbula LIGAMENTOS DE REFORÇOS: Estão na cápsula Limitam os movimentos Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC Ligamento Temporomandibular-lateral o Faixa de reforço da cápsula o Tem origem no processo zigomático e as fibras se inserem no colo da mandíbula Ligamento medial: o Menos volumoso o Espinha do esfenoide ao colo da mandíbula Ligamento posterior: o Fissura timpânica ao colo da mandíbula LIGAMENTOS ACESSÓRIOS: Maior estabilidade da ATM (movimentos) Ligamento Esfeno-mandibular o Da espinha do esfenoide ao ângulo da boca Ligamento estilo-mandibular o Do processo estiloide ao ângulo da boca Ligamento ptérigo-mandibular o Do hámulo pterigoideo à borda externa do trigonorretromolar MOVIMENTOS DA ATM: Rotação: cabeça da mandíbula gira sobre seu longo eixo – articulação mandibulo-discal Translação: cabeça da mandíbula e o disco deslizam sobre o temporal – articulação temporo-discal MOVIMENTOS MANDIBULARES: Se a ATM movimenta, a mandíbula movimenta Pares: movimento de ida e volta (5) Impar: cincundação Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC SISTEMA MUSCULAR MÚSCULOS: São formados por fibras musculares o Células com capacidade de contração/relaxamento Tecido conjuntivo que o envolvem o Endomísio: fibra muscular o Perimísio: grupo de fibras musculares (fascículos) o Epimísio: músculo (grupo de fascículos) o FÁSCIA MUSCULAR: grupo de músculos (tec. conj. fibroso) Vasos e nervos no interior dos músculos Função: Produção de movimentos Estabilização das posições corporais Regulação do volume de órgãos Movimento de substâncias dentro do corpo – parede de vasos sanguíneos Produção de calor: contração produz calor – manutenção da temperatura corporal Classificação: Quanto a histologia: o MÚSCULO LISO Órgãos do tubo digestório, bexiga, útero e parede dos vasos sanguín. Involuntário SNVisceral o MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO Impulso elétrico Involuntário SNVisceral o MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO Fixados ao esqueleto Voluntário SNSomático Ventre muscular: o Parte contrátil do músculo o Parte central – avermelhado o Contém fibras musculares Tendão: o Localizado nas extremidades dos músculos (fixação ao esqueleto) o Tec. Conj. Denso o Forma: fita ou cilíndrica Aponeurose: o “tendão” com a forma laminar, plana. Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC Axônio inverva de 10 a 20 fibras musculares – Movimento Especializado Axônio inerva até 1500 fibras musculares – Movimento Grosseiro Quanto a morfologia: (Arranjo e movimentação das fibras) Paralela o Músculo Fusiforme Parte central mais larga que os tendões Parte central maior que as extremidades o Músculo Longo: Seu comprimento é maior que a largura e espessura M. sartório, M. esternocleiromastoide o Músculo em Leque: Triangular Sua forma é um leque M. peitoral maior o Músculo Largo: Comprimento é igual à largura M. glúteo máximo Circular: M. esfíncter M. orbicular do olho e a boca Oblíqua: o Músculo Semipeniforme Unipenado M. extensor longo dos dedos o Músculo Peniforme Bipenado M. reto femoral o Músculo Multipeniforme Multipenado M. deltoide Quanto ao número de origens/ cabeças: Bíceps: 2 origens Tríceps: 3 origens Quadríceps: 4 origens Quanto ao número de inserções: Monocaudado: 1 cauda Policaudado: +2 inserções Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC Quanto ao número de ventres: Digástrico: 2 ventres Poligástrico: 3 ou + ventres (a maioria possui só 1 ventre) Classificação funcional: AGONISTA: Principal responsável do movimento ANTAGONISTA: freia o movimento SINERGISTA: auxilia o agonista FIXADOR/ ESTABILIZADOR: estabiliza as articulações ANEXOS MUSCULARES: BAINHA SINOVIAL DOS TENDÕES: o Envolve os tendões o Diminui o atrito dos tendões com os ossos e músculos, facilitando o deslizamento BOLSA SINOVIAL: o Fica entre a capsula articular e os mm. Adjacentes o Contém líquido sinovial o Diminui o atrito Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO MASSETER Triangular, espesso e forte Recoberto pela fáscia massetérica – contém e protege o FÁSCIA: insere-se no arco zigomático e nas bordas do ramo da mandíbula 2 feixes: o Superficial: maior – oblíqua – margem inferior do osso e arco zigomático o Profundo: menor – fibras verticais – metade do arco zigomático até o tubérculo articular A individualização só é possível na região posterior-são separadas por tec. conj. frouxo Face lateral do ângulo e ramo da mandíbula Fibras profundas do Masseter entrelaçam com fibras superficiais do m. Temporal o Forte fixação entre eles Músculo de FORÇA Fibras são curtas e dispõem-se de modo trançado, resistindo bem a tração Inserção mandibular: o Recebe fibras tendíneas – tuberosidade massetérica Potente elevador da mandíbula TEMPORAL Músculo grande em forma de leque Coberto por densa fáscia temporal o Cobre, contém e protege os músculos o Oferece inserção como se fosse uma aponeurose o Contrapõe a força do m. Masseter, que traciona o arco Se fixa na linha temporal superior Se divide em 2 folhas (Superficial e profunda) Se insere no arco zigomático Elevação da mandíbula – falar e fechar rapidamente Potente Principal posicionador da mandíbula – Retrusão o Atua em conjunto com o Masseter e Pterigoideo Medial – força Origem: soalho da fossa temporal e na linha temporal inferior da superfície medial da fáscia Inserção: face medial do processo coronoide da mandíbula o Anterior: espessa e vertical o Média: fibras obliquas o Posterior: fibras quase horizontais Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC PTERIGOIDEO MEDIAL Músculo potente Forma e função semelhantes ao m. Masseter (sinergista) o Eleva e desloca a mandíbula ligeiramente pra frente o Contém a tendência do m. Masseter de puxar o ângulo da boca p fora Menor M. de força, com fibras curtas e trançadas Origem: fossa pterigoidea (inclina-se para trás, pra fora e pra baixo) Inserção: face medial do ângulo e ramo da mandíbula PTERIGOIDEO LATERAL Mais curto e horizontal Bíceps Origens: o Superior: é menor e fixa-se à superfície infratemporal da asa maior do osso esfenoide o Inferior: é maior e prende-se na face lateral da lamina lateral do processo pterigoideo Inserção: na fóveapterigoidea da mandíbula Fibras no feixe superior se insere na região anterior da capsula e do disco articular da ATM Único que se dispõe horizontalmente e se relaciona com a ATM Contração bilateral (simultânea) e faz os côndilos deslizarem para frente – propulsão da mandíbula Ação concomitante dos músculos supra-hiodeos (digástrico) e faz abertura da boca Contração unilateral: lateralidade da mandíbula Fibras que se inserem na ATM dão estabilidade ao disco, evitando seu deslocamento posterior Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL Movimentam a pele modificando a expressão Características: Cuticulares (superficiais) – logo abaixo da derme Inserção nas partes moles – mucosa, pele, fáscias Feixes de fibras se entrelaçam Não tem tendões individualizados, nem fáscia Sua contração movimenta a área da pele onde estão fixados Depressão em forma de linhas – rugas Nomes indicam suas funções Inervados pelo nervo facial Movimentos delicados e precisos (pequeno número de fibras inervados pelo mesmo neurônio) Funções: Mastigação Expressões faciais Fonação Piscar de olhos Músculos relacionados ao pescoço: MÚSCULO PLATISMA Recobre a maior parte das regiões anterior e lateral do pescoço Lamina longa, larga e fina Origem: fáscia dos músculos peitoral maior e deltoide Inserção: base da mandíbula, pele da bochecha e lábios o Eleva e puxa pra frente a pele do pescoço (tensiona- libera a pressão das veias) Exprime tensão ou estresse Músculos relacionados ao couro cabeludo: MÚSCULO OCCIPITOFRONTAL 2 Ventres: frontal e occipital (digástrico) Origem: 2 ventres – aponeurose epicrânica Inserção: o Frontal: pele do supercílio - ventre: eleva a pele dos supercílios, fixando a testa o Occipital: pele da região occiptal – ventre occipital: tensiona a aponeurose, franzindo a testa Exprime atenção e surpresa Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC Músculos relacionados a orelha: Tracionam o pavilhão da orelha pra frente, pra cima e pra trás MÚSCULO ANTERIOR MÚSCULO POSTERIOR MÚSCULO SUPERIOR Músculos relacionados à órbita MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO Em torno dos olhos Plano e elíptico Quase todo cutâneo Recobre os músculos próximos 2 porções o Palpebral o Orbital Origem: ligamentos palpebrais, osso lacrimal e maxila Inserção: pálpebras e pele periorbital Função: fechar os olhos e cobrir as pálpebras Piscar: evitar o ressecamento da córnea – difusão de lágrimas o “pés de galinha” MÚSCULO CORRUGADOR DO SUPERCÍLIO Músculo horizontal Profundo ao orbicular do olho Recoberto pelo orbicular do olho e frontal Origem: região medial do arco superciliar Inserção: pele da extremidade lateral do arco superficial Traciona o supercílio medialmente (rugas ou pregas verticais entre os supercílios) Expressa dor, raiva Músculos relacionados ao nariz: MÚSCULO PRÓCERO Pequeno e vertical Entre os arcos superciliares Puxa a fronte p baixo (sol excessivo) Quase sempre unido ao orbicular do olho e frontal Origem: osso nasal Inserção: pele entre os arcos superciliares e fronte Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC MÚSCULO NASAL 2 Porções o Transversal: recobre o dorso o Alar: recobre a asa Origem: eminencia canina Inserção: o Dorso do nariz (parte transversa) Comprime a narina o Cartilagem alar (parte alar) Dilata a narina Expressa desprezo, descontentamento Músculos relacionados a boca: MÚSCULO ORBICULAR DA BOCA Esfíncter da boca Percorre toda a extensão dos lábios Quase todo cutâneo Porção periférica – entrelaçamento com os músculos adjacentes Fibras do grupo superior e inferior que se entrecruzam ao lado da comissura Origem: fóveas incisivas da maxila e da mandíbula Inserção: pele e mucosa dos lábios, parte nasal Quase todo cutâneo Fechar os lábios, assoviar, beijar e soprar Comprime os lábios contra os dentes e protrai os lábios MÚSCULO LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR E DA ASA DO NARIZ Longo e delgado Parcialmente recoberto pelo orbicular do olho Origem: processo frontal da maxila Inserção: asa do nariz e lábio superior Levanta o lábio superior e a asa do nariz MÚSCULO LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR Entre os mm. Levantador da asa do nariz e do lábio superior e o zigomático menor Parcialmente fusionado Trajeto obliquo Encontra-se parcialmente coberto pelo orbicular do olho Muitas de suas fibras se entrelaçam com o orbicular da boca Origem: 1,5cm da margem infra orbital Inserção: metade lateral do lábio superior Expressa desgosto, menosprezo (junto com o m. lev. da asa do nariz e lábio superior) Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC MÚSCULO ZIGOMÁTICO MENOR Delgado Ao lado do m. levantador do lábio superior Variação anatômica: pode estar ausente ou fusionado com os vizinhos Origem: corpo do osso zigomático Inserção: pele do lábio superior Colabora com o movimento de ascensão dos lábios Riso não espontâneo MÚSCULO ZIGOMÁTICO MAIOR Longo e bem desenvolvido Musculo do riso Se dirige para baixo e para dentro, cruzando o m. Bucinador (separado pelo corpo adiposo da bochecha) Origem: face lateral do osso zigomático Inserção: ângulo da boca Levanta e retrai o ângulo da boca (para cima e pra fora) Risada franca, expressando alegria MÚSCULO LEVANTADOR DO ÂNGULO DA BOCA Bem desenvolvido Profundamente ao levantador do lábio superior Origem: fossa canina da maxila Inserção: ângulo da boca Levanta o ângulo da boca MÚSCULO RISÓRIO Superficial, triangular, muito tênue, pode estar ausente Origem: pele da bochecha e fáscia massetérica Inserção: ângulo da boca Retrai o ângulo da boca Fossa (covinha) na bochecha Fibras se aderem a pele da região QUADRADO DO LÁBIO SUPERIOR: - M. Levantador do lábio superior e da asa do nariz -M. Zigomático menor -M. levantador do lábio superior Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC MÚSCULO BUCINADOR Musculo da bochecha, profundo Situado entre a pele e a mucosa Preso a mucosa, mas separado da pele pela mucosa subcutânea Origem: processo alveolar da maxila e da mandíbula e ligamento pterigomandibular Inserção: ângulo da boca Distende a bochecha e comprime os dentes Empurra o alimento até o arco dental – mastigação Retrai o ângulo da boca – antagonista ao orbicular da boca Perfurado pelo ducto parotídeo e ramos do nervo bucal MÚSCULO ABAIXADOR DO ÂNGULO DA BOCA Superficial, triangular, cobre parte do abaixador do lábio inferior Origem: base da mandíbula Inserção: ângulo da mandíbula Abaixa o ângulo da boca Atua no pranto, estado de angustia, expressando tristeza MÚSCULO ABAIXADOR DO LÁBIO INFERIOR: Origem: base da mandíbula Inserção: lábio inferior Abaixa o lábio inferior Expressa o aspecto enfadonho (chato + cansado) MÚSCULO MENTONIANO: Situa-se no espaço triangular – região mentual Origem: protuberância mentual Inserção: pele do mento o Depressão permanente: forma a covinha Enruga a pele da mento, everto o lábio inferior Expressa desprezo, nojo ESPAÇO CANINO - M. Levantador do lábio superior -M. Levantador do ângulo da boca Forame infraorbital: passa vaso, artéria e nervo feixe vasculho-nervoso: infraorbital MODÍOLO DO ÂNGULO DA BOCA: - Nódulotendíneo - Formado pela inserção de vários músculos e pelo entrelaçamento de feixes do orbicular da boca - M. abaixado do ângulo da boca - M. Bucinador - M. Risório - M. Zigomático maior - M. Levantador do ângulo da boca Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC MÚSCULOS HIOIDEOS Fixados ao osso hioide Estabilizam o osso hioide Movimentam o hioide, a laringe e a mandíbula Movimento da deglutição Hioide sustenta o esqueleto e a laringe Deglutição: Supra-hioideos elevam o hioide e a laringe Infra-hioideos relaxados Músculos da mastigação contraídos, estabilizando a mandíbula Movimento da mandíbula: Supra-hioideos abaixam a mandíbula durante a mastigação Infra-hioideos estabilizam o osso hioide MÚSCULOS SUPRA-HIOIDEOS Frágeis, de ação rápida, porém curta Movimentam o osso hioide Capazes de movimentar a mandíbula quando o hioide está imobilizado Considerados os mm. Abaixadores e retrusores da mandíbula Colaboram na mastigação MÚSCULO DIGÁSTRICO 2 Ventres e 1 tendão intermediário Origem: incisura mastoidea Inserção: o Tendão intermediário: osso hioide o Tendão final: fossa digástrica da mandíbula Inervação: o Ventre anterior: nervo trigêmeo o Ventre posterior: nervo facial Eleva o osso hioide – mandíbula estável Abaixador e retrusor da mandíbula – hioide fixo Ventre anterior digástrico e geni-hioideo – abertura inicial da boca Ventre posterior digástrico estabiliza o osso hioide Ação: quando contrai tudo, traciona a mandíbula para trás, contribuindo para seu abaixamento, sinergista ao M. Pterigoideo Lateral Promove a sensação de “bolos histericus” – engolir o choro Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC MÚSCULO MILO-HIOIDEO Origem: linha obliqua da mandíbula (milo-hioidea) Inserção: corpo do osso hioide Inervação: nervo-hioideo (n. trigemio) Eleva, forma e sustenta o assoalho da boca Eleva o osso hioideo, a laringe e a língua Hioide está fixado – contribuir para o abaixamento da retrusão da mandíbula É um músculo bipenado (fibras obliquas) MÚSCULO GENI-HIOIDEO Origem: espinha geniana (mentoniana) Inserção: osso hioide Inervação: 1º nervo cervical Eleva o hioide e o assoalho da boca Auxilia o m. digástrico na retrusão e abaixamento da mandíbula MÚSCULO ESTILO-HIOIDEO Origem: processo estiloide Inserção: osso hioide Inervação: nervo facial 2 feixes: 1 ventre – que envolve o tendão intermediário do m. digástrico Puxa o osso hioide para trás e para cima Fixa o osso hioide quando atua em conjunto com os mm. Infra-hioideos Contribui indiretamente com o movimento da mandíbula Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC MÚSCULOS INFRA-HIOIDEOS São em forma de fita entre o osso hioide e o tórax Inervados pelo 1º, 2º e 3º nervo cervical Abaixam a laringe, o osso hioide e o assoalho da boca Fixam o osso hioide para auxiliar a função dos mm. Supra-hioideos MÚSCULO ESTERNO-HIOIDEO Origem: extremidade medial da clavícula, articulação esterno-clavicular e face posterior do manúbrio do esterno Inserção: margem inferior do osso hioide, em ambos os lados da mandíbula, medialmente ao músculo omo-hioideo Abaixa e fixa o osso hioide Longo e delgado Direção súpero-medial MÚSCULO OMO-HIOIDEO Origem: margem superior da escápula Inserção: o Margem inferior do osso hioide (tendão final) o Cruza o feixe vásculo-nervoso do pescoço (tendão intermédio) Não se fixa em nenhum osso e não o contrai Digástrico Traciona póstero-inferiormente o osso hioide MÚSCULO ESTERNO-TIREOIDEO Origem: face posterior do manúrio do esterno e 1ª cartilagem costal Inserção: linha obliqua da cartilagem tireoide Direção súpero lateral Não tem ação direta no osso hioide MÚSCULO TIREO-HIOIDEO Origem: linha obliqua da cartilagem tireoide Inserção: margem inferior do osso hioide Direção súpero lateral Eleva a laringe com prévia fixação do osso hioide Depressão do osso hioide quando este não está fixado Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC NEUROANATOMIA Função primordial: relacionar o animal com o ambiente SENSORIAL: Detectar estímulos internos e externos (neurônios sensoriais ou aferentes) INTEGRADORA: Processar a informação sensorial por analise e armazenamento bem como (interneurônios/neurônios associativos) – tratada de decisões MOTORA: Respostas às decisões integrativas (neurônios motores ou eferentes) Divisão do sistema nervoso: Critério morfológico: SNC e SNP Critério funcional: SNS e SNV/SNA Morfo-funcional: 1. VIA AFERENTE: Receptor 2. VIA DE ASSOCIAÇÃO 3. VIA EFERENTE: Efetor SNC ENCÉFALO CÉREBRO TELENCÉLO DIENCÉFALO TRONCO ENCEFÁLICO MESENCÉFALO PONTE BULBOCEREBELO MEDULA ESPINAL SNP TERMINAÇÕES NERVOSAS GANGLIOS NERVOS CRANIANOS- ENCÉFALO SENSITIVOS MOTORES VISCERAISESPINAIS- MEDULA (mistos) Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC NEURÔNIO 1- CORPO CÉLULAR 2- PROLONGAMENTOS CELULARES a. Axônios b. Dendritos 3- BAINHA DE MIELINA - No axônio, pode ou não, ter bainha de mielina Neurônio Multipolar: neurônio motor Neurônio Bipolar: neurônio de associação Neurônio Pseudounipolar: neurônio sensorial (aferente) SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Dentro do esqueleto axial Encéfalo (cavidade craniana) Medula espinal (cavidade vertebral) Estrutura do SNC: Substância cinzenta: NÃO há mielina Substância branca: HÁ mielina ENCÉFALO CÉREBRO TELENCÉFALO o Revestimentos Protetores: Ossos do crânio MENINGES Dura-máter Aracnoide Pia-máter Ventrículos encefálicos LÍQUOR: liquido encéfalo-raquidiano Fluido aquoso e incolor Produzido nos ventrículos Proteção mecânica do SNC Espaço subaracnoide e cavidades ventriculares HEMISFÉRIOS Fissura longitudinal ESPAÇO ENTRE AS MENINGES NOME DO ESPAÇO (Entre) Epidural Coluna/crânio e a dura-máter Subdural Dura-máter e Aracnoide Subaracnoide Aracnoide e Pia-máter Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC o Hemisfério esquerdo Linguagem Raciocínio matemático o Hemisfério direito Habilidades artísticas Relações especiais Cada hemisfério possui 3 polos o Polo frontal o Polo occipital o Polo temporal Sulcos e giros (Saliência) Giro pré-central: Resposta motora Sulco central: da fissura longitudinal até o sulco lateral Giro pós-central: resposta sensorial Sulco parieto-occipital DIENCÉFALO TÁLAMO o Motricidade o Comp. Emocional o Ativação do córtex o Papel no estado alerta HIPOTÁLAMO o Controle do SNA o Regulação da temperatura corporal, sono/vigília, ingestão, sist. Endócrino, ritmos cardíacos e diurese EPITÁLAMO o Comportamento emocional – glândula pineal CEREBELO Partes: o Hemisférios cerebelares e vermis (separa os hemisférios) Funções: o Nível involuntário e inconsciente o Exclusividade motora o Equilíbrio e coordenação TRONCO ENCEFÁLICO Localização: entre a medula e o diencéfalo o Ventralmente ao cerebelo o Conecta com a medula espinal e as estruturas encefálicas Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC MEDULA E NERVOS ESPINAIS o MEDULA: miolo (o que está dentro) o MEDULA ESPINAL: dentro do canal vertebral Localização: dentro do canal vertebral,mas sem preenche-lo completamente Limite cranial: bulbo do tronco encefálico na altura do forame magno Limite caudal: geralmente na L2 Forma: cilindro achatado no sentido antero-posterior Calibre: não uniforme, intumescência cervical (C4 e T1) e Lombar (T2 e L1) SUBSTÂNCIA CINZENTA: no centro, H medular SUBSTÂNCIA BRANCA: na periferia TOPOGRAFIA DA MEDULA ESPINAL: Abaixo da L2 encontram-se apenas as meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinais o Cauda Equina: filamento terminal e cone medular É a consequência da diferença de crescimento entre a coluna vertebral e a coluna espinal, o afastamento dos segmentos medulares das vértebras correspondentes ENVOLTÓRIOS DA MEDULA ESPINAL: Dura-máter Aracnoide contém líquor circulando Pia-máter NERVOS ESPINAIS São todos mistos 31 pares de nervos espinais para 31 segmentos medulares o 8 pares de nervos cervicais o 12 pares de nervos torácicos o 5 pares lombares o 5 pares sacrais o 1 par coccígeno RAIZ DORSAL: Sensitiva RAIZ CENTRAL: Motora RAIZ ESPINAL: Fica na raiz dorsal NERVO ESPINAL: União das raízes ventral e dorsal ARCO REFLEXO: Quando tenho a possibilidade de injuria ao meu corpo, sendo potencialmente mais agressiva (morte), tenho que interromper o mais rápido possível Sensibilidade geral Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC PLEXOS DA COLUNA VERTEBRAL: Rede de comunicação dos nervos/ vasos Plexo cervical Plexo bronquial Plexo lombar Plexo sacral SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Regula a atividade do musculo liso, estriado cardíaco e de certas glândulas Inclui tanto neurônios sensoriais quanto motores Em geral, funciona em controle consciente Regulados por centros encefálicos que recebem entradas do sistema límbico Neurônios sensoriais autônomos associados a interceptores (quimiorreceptores, mecanorreceptores) Neurônios motores autônomos regulam as atividades o Viscerais o Excitação o Inibição Vias motoras consistem em dos neurônios em série o 1º neurônio tem o corpo celular dentro do SNC e o axônio mielinizado se estende até o gânglio autônomo o O corpo celular do 2º neurônio fica no gânglio autônomo e o axônio mielinizado se estende até o efetor A parte de saída do SNA apresenta 2 divisões o Divisão Simpática = maior – amplificação da resposta o Divisão Parassimpática o Essas divisões NÃO são antagônicas, pois NÃO atuam no mesmo tempo A maioria dos órgãos apresenta dupla inervação COMPONENTES AUTÔMICOS: Neurônios pré-ganglionares Gânglios autonômicos Plexos autonômicos Neurônios pós-ganglionares Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC SIMPÁTICA PARASSIMPÁTICA DISTRIBUIÇÃO Todo o corpo: pele, glândulas, tecido adiposo Cabeça e vísceras do tórax, abdômen e pelve, alguns vasos sanguíneos SAÍDA Tóraco-lombar Craniossacral (n. cranianos III, VII, IX, X, S2 e S4 LOCAL DOS GÂNGLIOS Perto do SNC e longe dos efetores viscerais Próximos ou na parede dos efetores viscerais COMPRIMENTO DAS FIBRAS E DIVERGENCIA - Fibras pré-gang. = curtas - Fibras pós-gang. = longas - Fibras pré-gang. = longas - Fibras pós-gang. = curtas NEUROTRANSMISSORES: Neurônios colinérgicos – acetilcolina (ACh) o Neurônios pré-ganglionares simpáticos e parassimpáticos o Neurônios pós-ganglionares simpáticos que inervam a maioria das glândulas salivares o Neurônios pós-ganglionares parassimpáticos Neurônios adrenérgicos – norepinefrina (NE) – adrenalina o Excitador para divisão simpática o Maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos EFEITOS FISIOLÓGICOS DO SNA Balanço entre as atividades é regulado pelo hipotálamo As duas divisões afetam os órgãos de maneira maior Glândulas sudoríparas, rins, maior parte dos vasos sanguíneos, músculos pilo-eretores e medula adrenal receber apenas inervação simpática RESPOSTAS SIMPÁTICAS Estresse físico e/ou emocional Domínio da divisão simpática Rápida produção de ATP Situações “E” o Estimulo da divisão simpática – resposta de fuga ou luta Dilatação das pupilas Frequência e força de contração muscular Pressão arterial aumenta Vias aéreas dilatam-se Consumo de glicose na glicólise Vasos sanguíneos de efeitos não essenciais contraem-se Vasos sanguíneos de músculos de exercícios dilatam-se Processos não essenciais para enfrentar a situação são inibidos Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC o Efeitos mais longos e dispersos: Fibras pós ganglionares simpáticas divergem de forma mais acentuada – ativação simultânea de muitos órgãos A NE permanece por mais tempo Epinefrina e NE secretadas pela medula adrenal intensificam e prolongam as respostas RESPOSTAS PARASSIMPÁTICAS Sustentação das funções corporais o Divisão parassimpática o Conservação e restauração das energias Intervalos de calma o Ação da divisão parassimpática o Respostas de repouso – digestão Reduções: o Frequência cardíaca o Diâmetro das vias aéreas (bronco-constrição) o Diâmetro das pupilas Efeitos menos perceptíveis Salivação Lacrimejamento Urinação Digestão Defecação NERVOS CRANIANOS (12 PARES) o Sensitivos Sensibilidade somática (Geral) Sensibilidade especial (5 sentidos) o Motores I. NERVO OFTÁLMICO - Sensibilidade especial II. NERVO ÓPTICO - Sensibilidade especial Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC III. NERVO OCULOMOTOR - Motricidade do globo ocular - Não faz sensibilidade IV. NERVO TROCLEAR - Motricidade V. NERVO TRIGÊMIO - Inerva toda a face - Nervo misto – sensibilidade geral e motricidade - Se ramifica em 3 VI. NERVO ABDUCENTE - Motricidade VII. NERVO FACIAL - Nervo intermédio - Nervo misto – sensibilidade geral, especial e motricidade - gustação – inerva a língua VIII. NERVO VESTIBULOCOCLEAR - Audição e equilíbro - Sensibilidade especial IX. NERVO GLOSSOFARÍNGEO - Sensibilidade geral e especial e motricidade - Glosso = língua – gustação X. NERVO VAGO - Nervo misto – sensibilidade geral e motricidade - Vagueia pelo corpo inteiro XI. NERVO ACESSÓRIO - Motricidade a 2 músculos do pescoço - esternocleinomastoideo e trapézio XII. NERVO HIPOGLOSSO - Motricidade a todos os músculos da língua, com exceção de 1. Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC NERVO TRIGÊMIO É o V par craniano, responsável pela sensibilidade de estruturas da face e a motricidade dos músculos da mastigação e outros Origens: o Aparentemente: face antero-lateral da ponte e tronco encefálico fora do SNC Mais gordinha: porção sensorial Mais magrinha: porção motora o Real: núcleos do tronco encefálico Núcleo mesencéfalo do n. trigemio Núcleo sensitivo pontino (principal) do n. trigemio Trato e núcleo espinal do n. trigemio Núcleo motor do n. trigemio Gânglio trigeminal o Formado logo na origem aparente do n. trigemio o Maior massa ganglionar do corpo humano Único gânglio localizado no interior do crânio Localizado na fossa craniana média, na porção petrosa – impressão trigeminal o Protegido por um recesso formado por camada dupla de dura-máter, além de pia-máter e aracnoide – 4 camadas de meninge o Banhado por liquido cerebroespinal (proteção adicional) Neurônios responsáveis por sensibilidade exteroceptiva Neurônios responsáveispor sensibilidade proprioceptiva Sensibilidade somática geral (Emergência craniana: local do crânio por onde o ramo do nervo emerge para a periferia) RAMOS:NERVO OFTÁLMICO (V1) 1º Ramo do nervo trigêmeo Emergência craniana: fissura orbital superior Ramo lateral: NERVO LACRIMAL Conecta-se com o ramo zigomático do n. maxilar para receber fibras nervosas autônomas e inerva glândula lacrimal, conjuntiva e a pálpebra superior Ramo medial: NERVO NASOCILIAR Inerva: seio esfenoidal, celular etmoidais, cavidade nasal, pele do dorso e do ápice do nariz e um pouco da asa, pele do vestíbulo do nariz, todas as estruturas lacrimais, conjuntivas e pele das pálpebras Ramo intermédio: NERVO FRONTAL Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC Divide-se em ramo supraorbital e ramo supratroclear (abaixo do outro), os dois ramos inervam o seio frontal e o couro cabeludo NERVO MAXILAR (V2) 2º ramo do nervo trigêmio Emergência craniana: forame redondo Ramo medial: RAMO MENÍNGEO Inerva as meninges, forma-se antes da emergência craniana, ramo “extra” Ramo lateral: NERVO ZIGOMÁTICO Atravessa a fissura orbital inferior, passa pelo forame zigomático orbital e entra no osso zigomático Dá origem a 2 ramos: ramo zigomático-temporal e zigomático-facial Inerva: o Pele da proeminência zigomática (ramo zigomático-facial) o Glândula lacrimal o Pele da têmpora (ramo zigomático-temporal) Ramo intermédio: NERVO INFRAORBITAL Antes de entrar no canal infraorbital emite ramos alveolares superiores posteriores No canal infraorbital emite ramos alveolares superiores, médios e anteriores Os ramos alveolares superiores posteriores, médios e anteriores, foram o plexo alveolar superior o Ramos dentais o Ramos periodontais Inerva o processo alveolar, periodonto, gengiva (pré-molares superiores e incisivos) o Ramos gengivais Os ramos alveolares superiores posteriores inervam alvéolos, mucosa vestibular e molares superiores até as raízes palatinas e disco-vestibular do 1º molar superior o Raiz meso-vestibular – ramos alveolares superiores médios Os ramos alveolares superiores anteriores inervam alvéolos, mucosa vestibular e dentes caninos incisivos superiores Os ramos terminais dão sensibilidade à pálpebra inferior, nariz, lábio superior, gengiva vestibular de incisivos a pré-molares superiores Ramo medial: NERVO PTÉRIGO-PALATINO Faz conexão com o gânglio ptérigopalatino sem manter relações funcionais com ele Tem como ramos os n. Palatino menor, n. palatino maior e n. nasopalatino NERVO PALATINO MENOR Emerge pelo forame palatino menor e faz sensibilidade de mucosa da região de palato mole Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC NERVO PALATINO MAIOR Emerge pelo forame palatino maior e faz sensibilidade de mucosa na região de palato duro, exceto a área anterior, ou seja, de canino a canino NERVO NASOPALATINO Emerge pelo forame incisivo e faz sensibilidade de mucosa palatina da região anterior, de canino a canino NERVO MANDIBULAR (V3) 3º ramo do nervo trigêmeo Emergência craniana: forame oval Particularidade – possui componente motor Componente motor: dá ramos para músculos da mastigação e outros Ramos motores para músculos da mastigação NERVO MASSETÉRICO NERVO TEMPORAL PROFUNDO ANTERIOR NERVO TEMPORAL PROFUNDO POSTERIOR NERVO PTERIGOIDEO MEDIAL NERVO PTERIGOIDEO LATERAL Ramos motores para outros músculos: NERVO TENSOR DO VÉU PALATINO NERVO MILOHIOIDEO Ramo lateral: NERVO AURÍCULO-TEMPORAL Sensibilidade interoceptiva da região temporal parte superior do pavilhão auricular, ATM, meato acústico externo, membrana timpânica e glândula parótida Ramo Intermédio: NERVO LINGUAL Sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua, mucosa sublingual, gengiva lingual dos dentes inferiores NERVO ALVEOLAR INFERIOR Antes de entrar no forame mandibular, “emite” um ramo motor, que é o nervo milo- hioideo (vai para a região sublingual) É eminentemente sensitivo, entra no forame mandibular, passa pelo canal mandibular e sai pelo forame mentoniano, passando a se chamar de NERVO MENTONIANO Na passagem pelo canal mandibular vai emitindo ramos dentais (dentes inferiores) e peridentais (processo alveolar, periodonto e gengiva vestibular dos dentes inferiores), formando o Plexo Alveolar Inferior NERVO MENTONIANO Emerge pelo forame mentoniano e faz sensibilidade de tecidos moles do mento, lábio inferior e gengiva vestibular de incisivos, caninos e pré-molares inferiores Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC Ramo medial: NERVO BUCAL Sensibilidade da mucosa, pele da região da bochecha e gengiva vestibular dos molares inferiores e, eventualmente, molares superiores NERVO FACIAL VII Par craniano Nervo misto Origem aparente: sulco bulbopontino do tronco encefálico Porção intraóssea: ramos colaterais eminentemente sensitivos Porção extraóssea: ramos motores Emergência craniana: forames estilo-mastoide MEATO ACUSTICO INTERNO – canal do n. facial (osso temporal) Faz uma curva de 90◦ (joelho do canal do n. facial) – gânglio geniculado o Há os neurônios sensitivos do n. facial o Entre o gânglio geniculado e o forame estilomastoide emite 3 ramos: NERVO PETROSO MAIOR Ramo sensitivo, une-se ao n. petroso profundo e formam o n. do canal pterigoideo, responsável por levar fibras parassimpáticas pré-ganglionares até o gânglio pterigopalatino NERVO ESTAPÉDICO Ramo motor, dá motricidade ao m. estapédico (dentro da orelha média) NERVO CORDA DO TÍMPANO É outro ramo sensitivo do n. facial, exterioriza-se na fissura petrotimpanica e incopora- se anatomicamente ao n. lingual que passa. Responsável por captar a sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua e veicular fibras secretomoras para glândulas salivares sublingual e submandibular Nervo facial exterioriza-se pelo forame estilomastoideo e emite ramos motores colaterais: NERVO AURICULAR POSTERIOR NERVO DIGÁSTRICO NERVO ESTILOHIOIDEO Os ramos laterais são originados de 2 troncos: Tronco temporofacial: ramos temporais, zigomáticos e bucais Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC Tronco cervicofacial – ramos buscais, ramo cervical (musculo platisma), ramo marginal da mandíbula I. Os ramos terminais comunicam-se entre si através do Plexo Interparotídeo – começam na glândula parótida, mas não inervam nada nela ATUAÇÃO DO NERVO FACIAL: Sensibilidade geral do meato acústico externo, membrana timpânica e a maior parte do pavilhão auricular Motricidade dos músculos cuticulares da face e do pescoço Sensibilidade especial dos 2/3 anteriores da língua Inervação parassimpáticas de glândulas lacrimais, nasais, palatinas e salivares Motricidade do musculo estilohioideo, ventre posterior do musculo digástrico e músculo estapédico NERVO GLOSSOFARÍNGEO IX Par craniano Nervo misto o Sensibilidade geral e especial Atua no 1/3 posterior da língua Origem aparente: sulco dorsolateral do bulbo do tronco encefálico Emergência craniana: forame jugular Ramos Colaterais: NERVO TIMPANICO (Plexo timpânico) RAMOS FARÍNGEOS RAMO DO SEIO CARÓTICO (Base da divisão do golmo carótico) RAMOS TONSILARES (Tonsilas Palatinas – tecido linfoide (defesa do organismo)) Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC RAMO DO MÚSCULO ESTILOFARÍNGEO RAMOS LINGUAIS Ramos do plexo timpânico RAMO TUBÁRIO - (Sensibilidade da tuba auditiva– ouvido na serra) NERVO CAROTICOTIMPANICO - Forma o Plexo carótico NERVOS PETROSOS PROFUNDOS - Ramos: Nervo Petroso Profundo Menor une-se ao nervo superficial menor até o gânglio ótico, veicula fibras parassimpáticas (secretoras e vasodilatadoras) para a glândula parótida através do n. auriculotemporal – faz sua inervação autônoma Ramos faríngeos: -Plexo Faríngeo (junto com ramos do nervo vago e plexo simpático) - Inerva mucosa e vasos da faringe Ramo do seio carótico -Para o seio carótico e o glomo carótico (junto com ramos do n. vago e do plexo simpático forma o plexo intercarótico) – regulação reflexa da pressão arterial Ramos Tonsilares -Comunicam-se sobre a face lateral da tonsila palatina formando um plexo que inerva a mucosa da região tonsilar Ramos linguais -Fibras sensitivas somáticas e gustatórias do 1/3 posterior da língua ATUAÇÃO DO NERVO GLOSSOFARÍNGEO Sensibilidade geral dos músculos da faringe Motricidade do músculo estilofaríngeo Sensibilidade geral da tuba auditiva Sensibilidade geral do 1/3 posterior da língua Inervação Parassimpática secretomotora da glândula parótida Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC NERVO VAGO X Par craniano Nervo misto Responsável pela frequência cardíaca e com que intensidade o coração contrai Origem aparente: sulco dorsolateral do bulbo do tronco encefálico Emergência craniana: forame jugular Ramos colaterais: - RAMO MENÍNGEO - RAMOS CERVICAIS - RAMOS TORÁCICOS - RAMOS ABDOMINAIS Ramos Faríngeos: Saem do gânglio inferior, contornam a artéria carótida interna e chegam ao musculo constritor médio da faringe (comunicam-se com o n. glossofaríngeo e plexo simpático) Plexo Faríngeo: inervação motora do m. palatoglosso Ramos Cardíacos Cervicais Superiores: Em número de 2 ou 3, seguem o trajeto da artéria carótida comum, entram no tórax e terminam no plexo cardíaco o NERVO LARINGEO SUPERIOR/ INTERNO Origem no polo inferior do gânglio inferior, passa medialmente, perfura a membrana tireo-hioidea e inerva a mucosa da laringe desde a epiglote até as pregas vocais Ramo Externo: Segue junto a face lateral do musculo constritor inferior da laringe, perfura o músculo e a membrana cricotireoidea e inerva a mucosa da região infraglótica da laringe e o músculo cricotireoideo NERVO LARINGEO RECORRENTE o Trajeto varia de acordo com o lado Direito se origina na base do pescoço, abaixo da artéria subclávia e é somente cervical Esquerdo: origina abaixo do arco aorta, trajeto torácico Ramos colaterais: Ramos cardíacos médios - Plexo cardíaco Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC Ramos esofágicos Ramos traqueais Ramos Faríngeos Ramo Comunicante - com o gânglio cervical inferior Ramos terminais: Ramos musculares para todos os músculos intrínsecos da laringe, exceto o músculo cricotireoideo ATUAÇÃO DO NERVO VAGO Inerva as vísceras do pescoço Inerva as vísceras do tórax Inerva uma parte das vísceras abdominais Faz parte do sistema parassimpático craniano Estimulação motora do sistema respiratório Estimulação secretora do sistema digestório Inibidor do coração Paola Luiz Casteler - 18200193 Anatomia Geral – Odontologia - UFSC NERVO HIPOGLOSSO XII Par craniano Nervo MOTOR Origem aparente: sulco ventrolateral do bulbo do tronco encefálico Emergência craniana: canal do nervo hipoglosso Ramos Colaterais: RAMO MENÍNGEO - Essencialmente sensitivo RAMOS VASCULARES RAMO DESCENDENTE RAMOS PARA OS MM. HIOGLOSSO E ESTILOGLOSSO RAMO PARA O M. TIREOHIOIDEO RAMO PARA O M. GENIHIOIDEO Ramos terminais: Sobre a face externa do musculo geniglosso, emite ramos que se distribuem nos fascículos musculares que constituem a língua (mm. Intrínsecos da língua) Todos os mm. Intrínsecos da língua são inervados pelo n. hipoglosso via ramos terminais Todos os mm. Intrínsecos da língua, menos o m. palatoglosso são inervados pelo n. hipoglosso Motricidade da língua – ramos terminais do n. hipoglosso
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