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CENTRO DE ENSINO ATENAS MARANHENSE FACULDADE ATENAS MARANHENSE CURSO DE _________________ NOME DO ALUNO TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA: subtítulo (se houver) São Luís 20___ 1 NOME DO ALUNO TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA: subtítulo (se houver) Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de ______________ da Faculdade Atenas Maranhense, como requisito para a elaboração do trabalho de conclusão de curso. Orientador: ___________________ Co-Orientador: ________________ São Luís 20___ 2 SUMÁRIO 1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ................................................................. 3 1.1 Tema ................................................................................................................... 3 1.2 Problema ............................................................................................................ 4 1.3 Hipótese(s) ......................................................................................................... 4 1.4 Objetivos ............................................................................................................ 5 1.4.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 5 1.4.2 Objetivos específicos.......................................................................................... 6 1.5 Justificativa ........................................................................................................ 6 2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 7 3 METODOLOGIA .................................................................................................. 8 3.1 Tipo de pesquisa ................................................................................................ 8 3.2 Universo e amostra ............................................................................................ 8 3.3 Instrumentos de coleta de dados ..................................................................... 9 4 RECURSOS ....................................................................................................... 10 5 CRONOGRAMA ................................................................................................. 11 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 12 ANEXOS...............................................................................................................13 3 1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA Conforme NBR 15287 os elementos que compõem a parte introdutória do projeto de pesquisa são: tema, problema, hipóteses, objetivos e justificativa (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005). A descrição de cada um destes elementos serão apresentados a seguir: 1.1 Tema A escolha do tema é a especificação do assunto a tratar no projeto de pesquisa que segundo Salomon (1999) deve significar: a) as próprias inclinações e possibilidades de uma questão em meio a tantas surgidas no âmbito de cada objeto científico; b) um problema relevante que mereça uma investigação com condições de ser formulado e delimitado tecnicamente em função da pesquisa. O tema pode ser originado através de leituras em fontes diversas, reflexões pessoais, inquietações surgidas na atividade profissional, participações em eventos científicos, contatos com especialistas, etc. Para Rudio (1999, p. 89) o tema de pesquisa “[...] é um assunto que se deseja provar ou desenvolver [...]” de forma determinada, precisa, objetiva e não de forma vaga ou geral. O enunciado do tema não se resume na escolha do assunto, porém na sua caracterização de forma específica e com limites definidos. Rudio (1999, p. 89) afirma que para: [...] transformar um assunto geral (ainda não convenientemente especificado) num tema de pesquisa, é necessário observarmos a realidade, de maneira cuidadosa e persistente, no âmbito do assunto que pretendemos pesquisar. Para tanto, torna-se importante levantar qual será o seu campo de observação e suas respectivas unidades de observação e variáveis. Embora seja importante a definição do tema, a sua adequação deverá ser feita ao longo da pesquisa, podendo ser revisto até chegar ao seu enunciado final, que se constitui como título da pesquisa (RUDIO, 1999). 4 1.2 Problema A elaboração de um projeto de investigação científica surge de uma questão inquietadora denominada PROBLEMA, que é o ponto de partida de uma situação percebida. O problema de pesquisa representa uma questão que nos causa desconforto e que, por conseqüência, exige explicações. Esta situação-problema surge quando há defasagem entre a concepção ou explicação de um fenômeno social, político, cultural, físico, educacional, etc. O problema pode surgir através da relação de duas matizes: a) teórica – fruto de leituras realizadas que causam dúvidas, despertam curiosidades, chamam a atenção e impulsiona a buscar explicações; b) prática – resultado da experiência individual, que se dá a partir da relação que mantemos com o outro e com o mundo. Definir o problema de pesquisa não é uma tarefa fácil, pois a partir dele dependem os demais elementos da pesquisa (hipóteses, objetivos, justificativa, referencial teórico, metodologia, recursos e cronograma). Entretanto, existem alguns critérios sugeridos por Best (1961 apud RUDIO, 1999), que poderão orientar o pesquisador na formulação do problema, além de servir como indicativo para avaliar se realmente foi bem definido: a) Pode ser resolvido através do processo científico? b) Apresenta relevância a ponto de justificar a realização da pesquisa? c) É original? d) É adequado? e) Pode chegar a uma conclusão valiosa? f) Tenho competência para executar a pesquisa? g) Terei tempo suficiente para concluir a pesquisa? 1.3 Hipótese(s) São as possíveis respostas ao problema levantado que antecedem a constatação dos fatos, com características de formulações provisórias, que serão testadas através da análise da evidência dos dados coletados. As hipóteses podem explicar os fatos ocorridos. Podem servir de guia para a pesquisa, pois orientam a busca de outras informações. 5 Segundo Gil (2002, p. 31), a hipótese “[...] é a proposição testável que pode vir a ser a solução do problema.” Embora não existam regras para a elaboração das hipóteses, “[...] o [seu] enunciado [...], para ser bem feito, depende da iniciativa e originalidade do pesquisador: cada um escolhe a que julga mais adequada para solucionar o seu problema [...]” (RUDIO, 1999, p. 99). 1.4 Objetivos Os objetivos apresentam-se sob a forma de geral e especifícos. O objetivo geral indica o que se pretende realizar na pesquisa, mas para a sua concretização, apóiam-se nos objetivos especifícos, os quais indicam o que se pretende realizar em cada etapa da investigação. Estes objetivos devem ser avaliados em cada passo da pesquisa para evidenciar os diferentes níveis de resultado. Os enunciados dos objetivos iniciam-se com um verbo no infinitivo (ANEXO A) e estabelecem: a) quais são as observações a fazer; b) quais os fatos analisar; c) quais as hipóteses a testar; d) qual a metodologia a ser aplicada; Entretanto, na definição dos objetivos deverão ser levados em consideração os recursos e os meios de que dispõe, o tempo disponível para execução,originalidade, exeqüibilidade e relevância. 1.4.1 Objetivo geral O objetivo geral explicita os resultados que se pretende alcançar, o que se deseja atingir, tendo em vista os problemas diagnosticados e a ação pretendida. Deve ser formulado de forma ampla, abrangente, relacionado diretamente com o tema do trabalho. 6 1.4.2 Objetivos específicos Derivam dos objetivos gerais e explicam, de forma clara e precisa, as ações a serem desenvolvidas para se alcançar o objetivo geral. 1.5 Justificativa São as razões de ordem teórica e prática que justifiquem a realização de pesquisa, demonstrando o valor do objeto de estudo e destacando a relevância do assunto, tanto em termos acadêmicos quanto nos seus aspectos de utilidade social e a viabilidade do tema. Segundo Roesch (1999, p. 99) “[...] é possível justificar um projeto através de sua importância, oportunidade e viabilidade. Estas dimensões muitas vezes estão interligadas.” Por isso, são importantes as seguintes reflexões: a) O que esta pesquisa pode acrescentar à ciência na qual se inscreve? (relevância científica); b) O que levou o pesquisador a escolher o tema? (interesse); c) Quais são as possibilidades para realizar a pesquisa? (viabilidade). 7 2 REFERENCIAL TEÓRICO O referencial teórico apresenta a visão dos autores estudados em relação ao tema abordado. É o levantamento feito nas principais fontes de informações (livros, periódicos científicos, dissertações, teses, etc.) com o objetivo fundamentar o objeto de pesquisa. Em relação à construção do referencial teórico Luckesi (2001, p. 183) orienta: O passo inicial a ser dado nesse momento é buscar e coletar material para a documentação, ilustração e fundamentação de nosso tema. Para isso, guiados pelo plano provisório, devemos proceder da seguinte forma: 1. levantamento bibliográfico: chegar a um listagem do material possível de ser usado. Para tanto, solicitar orientação de entendidos no assunto, ajuda de dicionários, enciclopédias, manuais, catálogos, recensões em revistas especializadas, bibliografias e bibliotecários. 2. seleção de livros revistas, jornais, capítulos: trata-se de uma prévia escolha do material que deve ser utilizado realmente, pois nem tudo deverá ser necessariamente lido, uma vez que nem tudo interessará devidamente ao tema que pretendemos. 3. leitura para documentação: ler criticamente com a intenção imediata de colher e armazenar informações, idéias, pra o desenvolvimento de nossa reflexão sobre o assunto-tema-problema-hipótese determinado.[...] O uso das citações no texto é fundamental para apresentar as idéias colhidas de outros autores. Sua apresentação pode ser tanto literal quanto parafraseada. Entretanto, as citações devem figurar no referencial teórico de forma lógica, evitando-se alguns erros cometidos, quando: a) o relato constitui-se numa cópia de textos sem a devida estrutura requerida para o texto científico; b) há ausência de frases de ligação que facilitam a percepção do leitor no entendimento do texto; c) inclui textos sem qualquer ligação com o tema do projeto; d) inclui textos que não contemplam a discussão de conceitos-chaves para o tema do projeto; e) faltam citações, o que dificultam a distinção daquilo que é redigido pelo autor com paráfrases de outros autores (ROESCH, 1999). As citações devem ser apresentadas de acordo com a NBR 10520 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). No ANEXO B, são apresentados alguns conectores que podem ser utilizados quando na apresentação das citações e ligação entre parágrafos. 8 3 METODOLOGIA Consiste na descrição detalhada dos caminhos utilizados para alcançar os objetivos, implicando na definição do tipo de pesquisa a realizar, técnicas a utilizar, instrumentos de coleta, organização, tratamento e análise dos dados, além de outros procedimentos próprios a cada sistemática definida. 3.1 Tipo de pesquisa Vergara (2004, p. 46) propõe dois critérios para definição do tipo de pesquisa: a) quanto aos fins: - exploratória – pesquisa realizada em área que há pouco conhecimento sistematizado, - descritiva – expõe características de uma população, - explicativa – justifica as razões da existência de alguns fatores, - metodológica– refere-se a instrumentos de manipulação da realidade, - aplicada – objetiva buscar soluções práticas para resolver problemas concretos, - intervencionista – interfere na realidade estudada no sentido de modificá-la, b) quanto aos meios; - pesquisa de campo, - pesquisa de laboratório, - pesquisa documental, - pesquisa bibliográfica, - pesquisa experimental, - estudo de caso. 3.2 Universo e amostra O universo é a totalidade dos elementos que possuem características comuns e a amostra é um grupo de sujeitos selecionados de um grupo maior (população). 9 Para Gil (2002, p. 121) “Quando [a] amostra é rigorosamente selecionada, os resultados obtidos no levantamento tendem a aproximar-se bastante dos que seriam obtidos caso fosse possível pesquisar todos os elementos do universo.” 3.3 Instrumentos de coleta de dados A definição dos instrumentos de pesquisa segue de acordo com o objeto de estudo. O importante é adequar as técnicas disponíveis às características da pesquisa, sempre tendo em vista que a escolha bem feita dos dados da pesquisa é fundamental para seu desenvolvimento. Os instrumentos de coleta de dados mais usados são: a) questionário - é um dos procedimentos mais utilizados para obter informações, pois seu custo é razoável, apresenta as mesmas questões para todas as pessoas, garante o sigilo, favorece a tabulação das respostas e pode conter questões para atender a finalidades específicas de uma pesquisa. Pode ser aplicado individualmente ou em grupos, por telefone, ou mesmo pelo correio. Pode incluir questões abertas e fechadas, de múltipla escolha, de resposta numérica, ou do tipo sim ou não; b) entrevista - é um método flexível de obtenção de informações qualitativas. Este método requer um planejamento prévio e habilidade do entrevistador para seguir um roteiro com possibilidades de introduzir variações necessárias durante sua aplicação. Em geral, a aplicação de uma entrevista requer um tempo maior do que o de respostas a questionários. Por isso, seu custo pode ser elevado, se o número de pessoas a serem entrevistadas for muito grande. Em contrapartida, a entrevista pode fornecer uma quantidade de informações muito maior do que o questionário. Um dos requisitos para aplicação desta técnica é que o entrevistador possua as habilidades para conduzir o processo; c) observação – consiste em perceber as manifestações ocorridas na população-alvo da pesquisa. É um procedimento de custo elevado e difícil de ser conduzido, principalmente quando se estuda tema complexo como o comportamento. 10 4 RECURSOS É o investimento necessário para executar a pesquisa, que pode ser agrupado em : a) recursos humanos – são os gastos com pessoal envolvido na elaboração do projeto (digitador, bibliotecário, etc); b) recursos materiais – são os recursos utilizados pelo aluno na elaboração do projeto de pesquisa (ex. computadores, impressoras, copiadoras, livros, telefone, fax etc.); c) recursos financeiros – estimativa dos gastos que serão feitos com a realização da pesquisa, principalmente quando a pesquisa é financiada por algum órgão ou mesmo para o controle de seus gastos, adequando-os ao orçamento disponível. Na elaboração da planilha de custos, podem ser colocadas todas as despesas que decorrerão da realização do trabalho, sua natureza e valores. O objetivo é organizar a ação e torná-la economicamente viável.Tabela 1 - Recursos utilizados RECURSOS ESPECIFICAÇÃO VALOR RECURSOS HUMANOS Digitador R$ 60,00 Revisor Textual R$ 150,00 Normalização R$ 120,00 RECURSOS MATERIAIS Recarga do cartucho (2) R$ 100,00 Resma de papel A4 (1) R$ 15,00 Aluguel de data show R$ 70,00 Livros R$ 350,00 Cópias R$ 18,00 CD-RW R$ 6,00 Encadernação R$ 12,00 RECURSOS FINANCEIROS Total R$ 901,00 Nota: Recurso utilizado para monografia com 60f. 11 5 CRONOGRAMA O cronograma descreve o tempo necessário para a execução de cada atividade planejada. Exemplo: ATIVIDADES MÊS/ ANO MÊS/ ANO MÊS/ ANO MÊS/ ANO MÊS/ ANO MÊS/ ANO Levantamento bibliográfico Elaboração dos instrumentos para coleta de dados Levantamento e análise dos dados Redação, digitação e normalização do monografia Entrega da monografia Defesa da monografia 12 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 15287; informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2005b. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino, Metodologia da pesquisa. 4. ed. São Paulo: Makron, 1996. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. LUCKESI, Cipriano Carlos. Fazer universisdade: uma proposta metodológica. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2001. ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágio, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. RÚDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1986. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. SERRA NEGRA, Carlos Alberto; SERRA NEGRA, Elizabete Marinho. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. São Paulo: Atlas, 2003. TEIXEIRA, Elizabeth. Como elaborar um monografia? Belém: UNAMA, 2002. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 13 ANEXOS 14 ANEXO A – Listas de verbos para auxiliar na construção dos objetivos CONHECIMENTO COMPREENSÃO APLICAÇÃO ANÁLISE SÍNTESE AVALIAÇÃO anunciar abstrair aplicar analisar compor apreciar apontar compreender aplicar calcular conjugar avaliar citar concluir demonstrar catalogar construir escolher classificar converter desenvolver categorizar criar estimar conhecer deduzir dramatizar classificar desenhar hierarquizar definir demonstrar empregar comparar dirigir julgar descrever descrever esboçar conhecer escrever medir identificar determinar estruturar contrastar especificar selecionar inscrever diferenciar generalizar criticar esquematizar taxar marcar discutir ilustrar debater exigir testar nomear explicar interpretar descobrir formular validar reconhecer expressar inventariar detectar integrar valorizar reconhecer extrapolar operar determinar organizar verificar recordar identificar organizar diferenciar prestar argumentar registrar interpretar planejar disciplinar produzir contrastar relacionar localizar praticar distinguir propor decidir relatar narrar preparar estimar reunir repetir reafirmar realizar examinar sintetizar sublinhar revisar reparar experimentar teorizar traduzir resolver explorar documentar transcrever selecionar investigar transformar sequenciar observar traçar organizar usar provar discriminar separar 15 ANEXO B – Sugestões de conectores Conectores de ligações lógicas entre parágrafos Conectores que antecedem as citações Adição E..., Mais..., Além disso..., Também..., Em adição..., Some-se a isto..., Somando..., Acrescentamos..., A propósito... Na opinião de..., De acordo com..., Afirma..., Para..., Na visão de..., Do ponto de vista de..., Segundo..., ...exemplifica..., ...quando, afirma..., Como, caracteriza..., Em... vamos, encontrar o, seguinte, esclarecimento...No dizer de..., ...explicita seus, pressupostos..., Utiliza-se da seguinte, argumentação..., Como descrito por..., Outro ensinamento de ..., ... alega que..., ... caracteriza..., ... conceitua ... Conclusão ou conseqüência Portanto..., Assim..., Dessa foram..., Concluímos..., Resumindo..., Então..., Por outro lado..., Ao passo que..., Recomenda-se..., Devido..., Por isso..., Por sua vez..., Dessa feita..., Dessa forma... Semelhança ou ênfase Do mesmo modo..., Igualmente..., Com certeza..., Possivelmente..., De muito..., De pouco..., De todo..., Bastante..., Demasiadamente..., Profundamente..., Qualquer que seja... Tempo Assim que..., Em seguida..., Até que..., Quando..., Por fim..., Depois de..., Depois de..., Antes que..., Por ora..., De repente..., De vez em quando..., A tempo..., Às vezes..., De quando em quando..., De vez em vez..., Em algum momento..., Maia adiante..., Durante..., Todavia..., Após... Exemplificação Por exemplo..., Isto é..., Como..., Decerto..., Provavelmente..., Por certo..., Quer saber..., Quando se fala..., O referido... Reafirmação ou assunto Em outras palavras..., Em resumo..., De fato..., Em síntese..., Na verdade..., Deveras..., Certamente..., Realmente..., Efetivamente... Contraste ou concessão Mas..., Porém..., Entretanto..., Todavia..., Ao contrário..., Em vez de..., Ainda que..., Por outro lado..., Ao passo que..., Ora..., Talvez..., Porventura..., Ademais..., Tais cuidados..., Desde..., Enquanto... Espaço Ao lado de..., Sobre..., Sob..., À direita..., No centro...No fundo..., À frente..., À esquerda..., À tona..., À distância..., À entrada..., À saída..., Ao fundo..., Ao longo..., De fora..., De lado..., Por fora..., Em frente..., Por dentro..., Por perto... Fonte: Serra Negra e Serra Negra (2003, p. 127). 16 ANEXO C - Principais tipos de pesquisa e sua importância TIPOS DE PESQUISA CONCEITO E IMPORTÂNCIA Pesquisa Bibliográfica A pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. Pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental. Em ambos os casos, busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado, existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. Por vezes, é realizada independentemente, isto é, percorre todos os passos formais do trabalho científico, em particular, em alguns setores das Ciências Humanas. Constitui parte da pesquisa descritiva ou experimental, quando é feita com o intuito de recolher informações e conhecimentos prévios acerca de um problema para o qual se procura resposta ou acerca de uma hipótese que se quer experimentar. Pesquisa Descritiva A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Procura descobrir, com a precisão possível, a freqüência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características. Busca conhecer as diversas situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo tomado isoladamente como de grupo e comunidades mais complexas. A pesquisa descritiva desenvolve-se, principalmente, nas Ciências Humanas e Sociais, abordando aqueles dados e problemas que merecem ser estudadose cujo registro não consta de documentos. A pesquisa descritiva pode assumir diversas formas, entra as quais se destacam: a) Estudos exploratórios O estudo exploratório, designado por alguns autores como pesquisa quase científica ou não científica é, normalmente, o passo inicial no processo de pesquisa pela experiência e auxílio que traz na formulação de hipóteses significativas para posteriores pesquisas. A pesquisa exploratória realiza descrições precisas da situação e quer descobrir as relações existentes entre os elementos componentes da mesma. Essa pesquisa requer um planejamento bastante flexível para possibilitar a consideração dos mais diversos aspectos de um problema ou de uma situação. É recomendável o estudo exploratório quando há poucos conhecimentos sobre o problema a ser estudado. b) Estudos descritivos Trata-se do estudo e da descrição das características, propriedades ou relações existentes na comunidade, grupo ou realidade pesquisada. Os estudos descritivos, assim como os exploratórios, favorecem, numa pesquisa mais ampla e completa, as tarefas da formulação clara do problema e da hipótese com tentativa de solução. c) Pesquisa de opinião Procura saber atitudes, pontos-de-vista e preferências que as pessoas têm a respeito de algum assunto, com o objetivo de tomar decisões. A pesquisa de opinião abrange uma faixa muito grande de investigações que visam identificar falhas ou erros, descrever procedimentos, descobrir tendências, reconhecer interesses e outros comportamentos. d) Pesquisa de motivação Busca saber as razoes inconscientes e ocultas que levam, por exemplo, o consumidor a utilizar determinado produto ou que determinam certos comportamentos ou atitudes. e) Estudo de caso É a pesquisa sobre um determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade para examinar aspectos variados de sua vida. f) Pesquisa documental São investigados documentos a fim de se poder descrever e comparar usos e costumes, tendências, diferenças e outras características. Estuda a realidade presente e não o passado, como ocorre com a pesquisa histórica. Em síntese, a pesquisa descritiva, em suas diversas formas, trabalha sobre dados ou fatos colhidos da própria realidade. Pesquisa experimental A pesquisa experimental caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo. Nesse tipo de pesquisa, a manipulação das variáveis proporciona o estudo da relação entre causas e efeitos de um determinado fenômeno. Através da criação de situações de controle, procura-se evitar a interferência de variáveis intervenientes. Interfere-se diretamente na realidade, manipulando-se a variável independente a fim de observar o que acontece com a dependente. Enquanto a pesquisa descritiva procura classificar, explicar e interpretar os fenômenos que ocorrem, a pesquisa experimental pretende dizer de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. Fonte - Cervo e Bervian (1996, p. 49). 17 ANEXO D – Técnicas de coleta de dados ENTREVISTA: • Sua essência é a palavra e a interação; • Opções: com gravador ou anotação direta; • Diretiva ou não diretiva; individual ou em grupo; • Seu alvo são as comunicações verbais e não-verbais; • Passos: apresentação; garantia do anonimato; aquecimento e entrevista; • Cuidados: respeito, marcar com antecedência, retornar com o texto. • Modalidades: estruturada (com base num roteiro pré- determinado); semi-estruturada (com roteiro mas com flexibilização) e aberta (roteiro com temas para a conversa); • Instrumento guia: roteiro de entrevista. QUESTIONÁRIO: • O pesquisador elabora o instrumento com uma apresentação, as questões sobre os dados pessoais e as questões específicas; • Entrega ao informante e marca a data para o recolhimento. Poderá ter questões abertas, fechadas e/ou mistas. ANÁLISE DOCUMENTAL: • Com base em um roteiro consultam-se documentos (atas, relatórios, planos, etc) a fim de identificar categorias nos conteúdos dos registros. OBSERVAÇÃO SIMPLES Deve definir a duração e o roteiro do que observar. Os conteúdos a serem anotados são: as descrições e as reflexões do observador. O registro deve ser o mais próximo do momento da observação. Usar um diário. OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE Há o face a face entre o pesquisador e a realidade. Há a modificação do pesquisador e dos pesquisados. O pesquisador não fica passivo e deve se dispor a viver/conviver no contexto observado e estar aberto à realidade. Tem vários níveis: participante total, participante- observador e observador-participante e observador-participante. HISTÓRIA DE VIDA Uma pessoa conta sua vida e suas vivências. O pesquisador busca as correntes e margens, como as de um rio, vivo, em movimento, pode ser completa ou tópica. FORMULÁRIO O pesquisador elabora o instrumento com as questões dos dados pessoais e as específicas e ele mesmo o aplica verbalmente. Cabe ao pesquisador o preenchimento. FOTOS E FILMAGENS Podem completar outras técnicas com o registro de locais, condições físicas e ambientais, pessoas, materiais, etc. Fonte: Teixeira (2002) 18 ANEXO E - Tipos de pesquisa segundo características definidoras Características Tipos de pesquisa Quanto à abordagem a - abordagem quantitativa: nas situações que exigem um estudo exploratório para um conhecimento mais profundo do problema ou objeto da pesquisa; quando se necessita um diagnóstico inicial da situação e, principalmente nos estudos experimentais; nos estudos que prevêem análise ocupacional, análise de desempenho, situação de auditoria, relações de causa e efeito, índices e outros mais dados objetivos da realidade. b – abordagem qualitativa: quando a evidência qualitativa substitui a informação estatística sobre épocas passadas; na captação de dados psicológicos; como indicadores do funcionamento complexo de estruturas e organizações: quando se destinam mais a descoberta de novos rumos e luzes. Quanto ao nível de investigação a – pesquisa básica: a meta é o saber, satisfazer uma necessidade intelectual, sem produzir necessariamente resultados de utilidade prática. b – pesquisa aplicada: há a necessidade de resolver ou contribuir com os problemas práticos mais ou menos imediatos. c – avaliação de resultados: há necessidade de gerar soluções potenciais para os problemas humanos. d – avaliação formativa: a finalidade é melhorar um programa ou plano; acompanhar sua implementação. e – proposição de planos: tem o propósito de apresentar soluções para problemas já diagnosticados. pode ou não incluir a implementação do plano. f – pesquisa-diagnóstico: seu intuito é explorar o ambiente; levantar e definir problemas. Quanto aos objetivos a – exploratória: visa aumentar a experiência em torno de um determinado problema. b – descritiva: visa descrever as características conhecidas ou componentes de fato, fenômeno ou representação (estudo de caso, estudo etnográfico ou do cotidiano escolar). c – explicativa: visa criar uma teoria aceitável a respeito de um fato, fenômeno. d – prospectiva: visa acompanhar eventos por um período determinado no futuro. e – retrospectiva: visa buscar informações de eventos já acontecidos no passado. Quanto aos procedimentos de coleta de dados a – experimentais: o pesquisador intervém de maneira ativa para obter os dados, controla algumas variáveis em uma amostra aleatória, introduz um tratamento, ou seja, um fenômeno da realidade é produzido de forma controlada, com o objetivo de descobrir os fatos que o produzem, ou que por eles são produzidos. b – quase-experimental: o pesquisador intervém de maneira ativa para obter os dados mas não controla variáveise a amostra pode não ser aleatória. c – não-experimental: o pesquisador não intervém de maneira ativa para obter os dados. • ex-post-facto: os dados de fato ou fenômenos ocorridos no passado. • estudo de caso: os dados serão construídos sobre o mundo cotidiano e natural dos indivíduos. • pesquisa de opinião: os dados serão constituídos sobre atitudes, pontos de vistas e preferências que as pessoas têm a respeito de algum assunto, com, o intuito geralmente de se tomar decisões sobre o mesmo. • pesquisa participante: os dados serão construídos sobre o mundo cotidiano e natural dos indivíduos com a participação do pesquisador na situação, inclusive intervindo, mudando, propondo. • pesquisa-ação: os dados serão construídos sobre o mundo cotidiano e natural dos indivíduos, em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo, em que pesquisadores e pesquisados estão envolvidos, com vistas à autonomia e emancipação. • pesquisa documental: os dados serão construídos com base em informações/documentos do presente que ainda não receberam organização, tratamento analítico e publicação. • pesquisa histórica: os dados serão construídos com base em informações/fontes do passado (fontes primárias: relatos, objetos, utensílios, documentos, etc, sobre o fato; fontes secundárias: relatos e escritos sobre o fato com base no que ouviram ou viram testemunhas do fato). • pesquisa metodológica: pesquisa sobre métodos de pesquisa, de coleta, de análise de dados, etc. Quanto às fontes de informação a – pesquisa de campo: as fontes foram encontradas em cenários naturais. b – pesquisa de laboratório: as fontes foram encontradas em ambientes artificiais. c – pesquisa bibliográfica: as fontes são bibliográficas, encontradas em arquivos, internet, etc. Fonte: Teixeira (2002) 19 ANEXO F – Apresentação gráfica de trabalhos acadêmicos (NBR 14724/2005) PAPEL - o texto da monografia deverá ser apresentado em papel A4, digitado na cor preta (exceção para as ilustrações) e impresso em um só lado (exceção para a ficha catalográfica); FONTE - utilizar a fonte times new roman ou arial, tamanho 12 para o texto, 10 para as citações longas (mais de três linhas), notas de rodapé e para as legendas das ilustrações. PARÁGRAFO - recuo de 2 cm à margem esquerda; nas citações longas (mais de três linhas), usar recuo de 4 cm à margem esquerda. ESPACEJAMENTO - todo o texto deve ser digitado em espaço 1,5. As citações longas (mais de três linhas), as notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, o objetivo do trabalho devem ser digitados em espaço simples. MARGENS Esquerda e superior – 3cm Direita e inferior – 2cm INDICATIVO DE SEÇÃO - é separado do seu título por um espaço de caractere. Todos os títulos sem indicativo numérico (errata, agradecimento, lista de ilustrações, abreviaturas, siglas e símbolos; resumos; sumário, referências, glossário, apêndices, anexos e índices) devem ser centralizados. SIGLAS - quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar o nome completo seguido da sigla. Exemplo: Faculdade Atenas Maranhense (FAMA) PAGINAÇÃO Todas as folhas do trabalho são contadas de forma seqüencial, a partir da folha de rosto, mas a numeração é iniciada na primeira folha da parte textual (Introdução). A indicação da página é feita em algarismos arábicos, no canto superior da folha, a 2 cm da borda direita da folha. ILUSTRAÇÕES As ilustrações (gráfico, plantas, quadros, fluxogramas e outros) contidas no trabalho são identificadas na parte inferior, com seu respectivo título e número de ordem. TABELAS - são identificadas na parte superior, com seu respectivo título (centralizado) e número de ordem. 20 PARTE III REFERÊNCIAS Espaço 1,5 para o texto Recuo de 4cm, espaço simples e fonte 10 para citações longas 2 A PESQUISA DISCENTE COMO ATO EDUCATIVO As profundas mudanças decorrentes das transformações econômicas, a necessidade da população por educação e informação de qualidade, o avanço das tecnologias de informação e comunicação, a responsabilidade do Estado com as políticas públicas, o mercado de trabalho cada vez mais competitivo têm exigido das Instituições de Ensino Superior revisitarem suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nesse novo cenário, a educação, em especial a superior, possui uma relevância maior do que tinha em outras épocas, como integrar, de modo concreto e sistemático, o ensino de graduação e o ensino/pesquisa da pós-graduação e, principalmente, (re) significar o seu papel e sua influência na produção /disseminação do conhecimento científico. Este aluno-pesquisador, assim orientado, ao concluir sua vivência universitária não procurará obter respostas para os problemas - base de qualquer investigação - que enfrentará no cotidiano profissional sem recorrer aos procedimentos e metodologias de pesquisa. Assegura-se assim a necessidade da educação continuada - formal e informal - que é um dos meios mais adequados para garantir a relação mercado de trabalho, competência e sociedade. (CASTRO, 2000, p. 5). 2.1 Produção discente no Curso de Biblioteconomia na UFMA A monografia de conclusão da graduação do Curso de Biblioteconomia na UFMA, como anteriormente evidenciado, tornou-se atividade obrigatória a partir de 1983. Através da tabela A, podemos verificar que a maior incidência de trabalhos defendidos ocorreu na segunda metade dos anos 90, notadamente. Esse resultado deu-se em função da política da Coordenação do Curso, através da Coordenação de Monografia, que desenvolve um trabalho sistemático de acompanhamento das atividades de pesquisa junto aos orientadores e orientandos e realização de oficinas de pesquisa para os alunos em fase de conclusão de curso _ __________ 1 Em 1997, 1998 e 1999, com 14,4%, 9,3% e 9,0% respectivamente. Indicativo de seção e título separado por um espaço de caracteres Parágrafo com recuo de 2cm 2 espaços 1,5 entre as subseções e o texto Nota de rodapé alinhada à margem esquerda, Fonte 10, espaço simples 12 Número da página no canto superior da folha a 2cm da borda direita com fonte 10 Margem inferior e direita com 2 cm Margem esquerda e superior com 3 cm
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