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Planejamento Urbano - Estatuto da Cidade Instrumentos de Indução e financiamento do Desenvolvimento Urbano REVENDO CONCEITOS BÁSICOS O que são vazios urbanos? ▪ A propriedade urbana precisa cumprir uma função social, ou seja, a terra urbana deve servir para o benefício da coletividade, e não apenas aos interesses de seu proprietário. ▪ Terrenos vazios, sem construções, edifícios subutilizados ou não utilizados em áreas com boa infraestrutura, fruto de investimentos públicos, devem ser utilizados para cumprir sua função social. ▪ O Estatuto diz que a propriedade deve ser bem usada. E O Plano Diretor determina qual é o bom uso da propriedade, de acordo com a área que ela está. ▪ O Plano obriga o proprietário de um terreno mal utilizado a dar uma função social para a propriedade. ▪ As regras do Plano Diretor dão um prazo para o proprietário parcelar e construir. E se ele não fizer isso, vai pagar um IPTU cada vez maior e pode até ser desapropriado. O uso social da propriedade REVENDO CONCEITOS BÁSICOS O que É SOLO CRIADO? ▪ Separação do direito de propriedade e direito de construir ▪ Ajuda combater a valorização imobiliária decorrente de investimentos públicos ▪ Limites máximos se relacionam a capacidade de infraestrutura do território ▪ Preço por m2 previamente definido (% do valor de mercado do solo) ▪ Conforme a estratégia urbanística, pode ser gratuita (ex: para HIS) ▪ Recursos captados devem ir para um Fundo de Urbanização com destinação definida REVENDO CONCEITOS BÁSICOS COMPONENTES DO VALOR DA TERRA URBANA FONTE: LINCOLN INSTITUT REVENDO CONCEITOS BÁSICOS COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO A adoção de um coeficiente único e unitário de edificação foi realizada ou recomendada em diversas cidades brasileiras, porém outras cidades se apropriaram da ideia de maneira diferente, seja adotando um coeficiente único não unitário, seja adotando coeficientes de aproveitamento básicos diferenciados. • deve ser entendida como condição prévia para a instituição da OODC e PEUC; • deve ser observada a ideia de que quanto mais uniforme seja o CA básico, maior a igualdade proporcionada às propriedades urbanas. Coeficiente de Aproveitamento •Existem três tipos: Básico, mínimo e máximo. •Recomendação de que o Básico seja 1, ou seja, que a área construída equivalha a área do terreno (princípio do Solo Criado, Carta de Embú e resolução 148 do Conselho das Cidades). •Máximo é até onde pode ser utilizado em conformidade à capacidade da infraestrutura do local. (importante se definir para utilização de instrumentos como a Outorga Onerosa do Direito de Construir :artigos 28 a 31 do Estatuto da Cidade) •Mínimo é o patamar de referência a partir do qual se define que o imóvel não está cumprindo sua função social. (A caracterização dos imóveis subutilizados é necessária para utilização do instrumento do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsório onde se define limite abaixo do qual o terreno é considerado subutilizado (Art. 5º, parágrafo 1º, inciso I, Estatuto da Cidade). REVENDO CONCEITOS BÁSICOS COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO CA máximo CA mínimo = 1 REVENDO CONCEITOS BÁSICOS COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO Regulação do Uso e Ocupação do Solo ▪ Sentido de destinação das diferentes partes da cidade para os diferentes segmentos da sociedade ▪ Pode concentrar riqueza e oportunidades, ou operar contra a concentração ▪ Pode produzir uma cidade segregada, ou combater a segregação Macrozoneamento ▪ Estabelece grandes diretrizes de ocupação para as diferentes zonas, por exemplo: zona urbana, zona rural, zona de preservação de vegetação nativa, zona central, zonas periféricas que devem receber usos comerciais e de serviços para deixarem de ser bairros- dormitório, zonas de urbanização prioritária. ▪ É a base para aplicar os demais instrumentos de regulação urbanística. ▪ Diferentemente do zoneamento tradicional, o macrozoneamento não interfere em questões de vizinhança ou nas normas de ocupação de cada lote. ▪ Estabelece também um direito de construção básico na cidade, que servirá como base para aplicação dos novos instrumentos do Estatuto. O macrozoneamento deve essencialmente demonstrar uma classificação básica de uso do solo: as áreas urbanas, rurais, de expansão e especiais (de interesse cultural, social e ambiental) O macrozoneamento é o primeiro nível de definição das diretrizes territoriais do Plano Diretor, estabelecendo “um referencial espacial para o uso e a ocupação do solo na cidade, em concordância com as estratégias de política urbana” Macrozoneamento Exemplo de Zoneamento ZONEAMENTO E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Definir os usos mais pertinentes para cada território e sua relação com o desenho da paisagem urbana, analisar a dinâmica das atividades locais para melhor definir parâmetros para configuração, dimensionamento e ocupação dos lotes. Considerar a capacidade de suporte do território (redes de infraestrutura) para o estabelecimento de uma ocupação compacta compatível com essa capacidade, especialmente os sistemas viário e de saneamento. Zoneamento Plano Diretor São Paulo (2002) Os zoneamentos definem conjuntos de território mesclando coeficientes urbanístiscos iguais e diferentes. Nas ZEIS, zonas de especial interesse social, há alguns coeficientes urbanísticos incalculáveis. Outros devem ser determinados para a favorecer manutençao da ZEIS, em especial sua população. Nas Zonas de Especial Interesse Cultural são previstos usos e coeficientes para manutenção dos tecidos urbanos originais ZONEAMENTO E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO IPTU SE REVERTE EM OBRAS PARA TODA ACOLETIVIDADE IMPOSTO TERRITORIAL URBANO - IPTU É O NOSSO CONDOMÍNIO URBANO ➢ No Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257/2001), o IPTU é identificado como um instrumento de política urbana na modalidade dos instrumentos tributários e financeiros (art.4, IV, “a”) IPTUIMPOSTO TERRITORIAL URBANO - IPTU Esta alíquota, quanto mais elevada, majorará o tributo. Quando se possuem dados que evidenciam o elevado lucro econômico, relacionado ao ponto comercial, pode-se pensar numa justiça, por ele lucrar mais, e poder contribuir mais na manutenção do condomínio urbano de toda coletividade. Se a alíquota é menor que 1 (um) o poder público está favorecendo ao contribuinte, como numa situação de um imóvel tombado, cujo proprietário pode sofrer restrições econômicas, custos de manutenção, justificando a adoção do IPTU cultural em muitas cidades onde proprietários de imóveis tombados tem IPTU diminuído após comprovarem conservação do bem de interesse cultural. Base de cálculo e alíquotas A combinação de dois elementos - base de cálculo e alíquota - estabelece o montante a ser pago de imposto (quantum a pagar). A espécie de um tributo é diretamente vinculada a sua base de cálculo, que é fator determinante para a distribuição da carga tributária entre os contribuintes. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel (CTN, art. 33), entendido como o valor provável pelo qual o imóvel seria transacionado em condições normais de mercado. O imposto resulta da multiplicação do valor estimado para o imóvel multiplicado pela alíquota aplicável, expressa em porcentagem. IPTU (R$) = valor venal (R$) * alíquota (%) IMPOSTO TERRITORIAL URBANO - IPTU O imposto que incide sobre os imóveis urbanos - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) - está previsto no art. 156, I, da Constituição Federal de 1988: “Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; (...)” Direito de superfície ▪ Torna o direito de construir na superfície, espaço aéreo ousubsolo do terreno, independente do direito de propriedade, separando o direito de propriedade e direito de construir ▪ Permite concessão do direito de superfície de um determinado terreno ▪ Permite que o poder público possa cobrar das empresas concessionárias de serviços públicos um valor pelo uso do espaço aéreo ou do subsolo (ex: redes de eletricidade, telefonia, TV a cabo, infovia, etc) Solo Criado ou Outorga Onerosa do Direito de Construir A Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC) é um instrumento da política urbana municipal, instituído pelo Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257/01. Consiste na definição da cobrança de uma contrapartida pelo exercício do direito de construir acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado pelos municípios para os terrenos urbanos, até o limite máximo de aproveitamento. • Conforme o Art. 31 do Estatuto da Cidade, os recursos deverão ser aplicados para as seguintes finalidades: I. regularização fundiária; II. execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; III. constituição de reserva fundiária; IV. ordenamento e direcionamento da expansão urbana; V. implantação de equipamentos urbanos e comunitários; VI. criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; VII. criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; VIII. proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico. Outorga Onerosa de Direito de Construir Outorga Onerosa de Direito de Construir Sempre que o Plano Diretor do município delimitar áreas onde o direito de construir possa ser exercido acima do Coeficiente de Aproveitamento - CA básico, incidirá a OODC sobre os terrenos beneficiados. A lógica que embasa este critério é a de que os direitos adicionais ao definido pelo CA básico não pertencem a cada proprietário, e sim à coletividade como um todo, e por isso são passíveis de uma concessão, ou outorga, para sua utilização. Conforme o Estatuto da Cidade, o coeficiente de aproveitamento básico poderá ser único para toda a zona urbana, ou diferenciado para áreas específicas dentro da zona urbana (Art. 28 § 2º). OODC – outorga onerosa do direito de construir PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS (PEUC) E IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO O Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (PEUC), o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) progressivo no tempo e a Desapropriação-Sanção são três instrumentos previstos no Capítulo da Política Urbana da Constituição Federal (Art. 182), regulamentados pelo Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Os três instrumentos aplicam-se sucessivamente. Um imóvel urbano cumpre sua função social quando atende aos parâmetros legais de ocupação do solo e é efetivamente utilizado, abrigando usos e atividades definidos na legislação municipal. A gestão do PEUC (e sucedâneos) compete aos municípios, cujos planos diretores devem delimitar as áreas urbanas onde o instrumento será aplicado, visando a induzir o adequado aproveita- mento da propriedade imobiliária urbana. À Lei Municipal específica, caberá fixar as condições e prazos para implementação da obrigação de parcelar, edificar ou utilizar. TIPOLOGIA DE IMÓVEIS OCIOSOS NÃO EDIFICADO Imóvel com Coeficiente de Aproveitamento (CA) igual a 0 O QUE O PROPRIETÁRIO DEVE FAZER PARA CUMPRIR A FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE SUBUTILIZADO Imóvel com Coeficiente de Aproveitamento (CA) inferior ao mínimo estabelecido por lei NÃO UTILIZADO Edifícios ou outros imóveis desocupados Utilizar O CA mínimo deve ser definido em lei pois é um parâmetro que determina o descumprimento da função social do imóvel urbano Esgotados os prazos estipulados na notificação para parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, sem que tenha havido atendimento por parte dos proprietários, os municípios deverão aumentar a alíquota do IPTU por cinco anos consecutivos. Para que isso ocorra, o Município precisará prever as alíquotas no plano diretor ou na lei específica. Depois dos cinco, anos, se o proprietário não atender a determinação promover a função social o imóvel é desapropriado com títulos da dívida pública: DESAPROPRIAÇÃO SANSÃO Evolução dos valores de IPTU nos casos de duplicação anual das alíquotas de progressividade Imóvel com alíquota ordinária de IPTU = 0,30% (sobre o valor venal do imóvel) Valor venal do imóvel: r$ 1.000.000,00 Valor do IPTU: R$ 3.000,00 Cálculo do IPTU considerando a incidência da progressividade no tempo: 1º ano 0,30% x 2 0,60% R$ 6.000,00 2º ano 0,60% x 2 1,20% R$ 12.000,00 3º ano 1,20% x 2 2,40% R$ 24.000,00 4º ano 2,40% x 2 4,80% R$ 48.000,00 5º ano 4,80% x 2 9,60% R$ 96.000,00 anos seguintes 9,60% R$ 96.000,00 PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS (PEUC) E IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO Direito de Preempção ▪ Demarcação de regiões na cidade onde o poder público municipal tem preferência na aquisição de imóvel urbano no caso de ele ser ofertado no mercado ▪ Pode facilitar a realização de planos urbanos a médio e longo prazo ▪ As áreas devem estar assinaladas no Plano Diretor Poderá ser exercido sempre que o poder público necessitar de áreas para: ▪ Regularização Fundiária ▪ Programas de H.I.S. ▪ Reserva Fundiária ▪ Expansão Urbana ▪ Equipamentos Urbanos ▪ Espaços Públicos ▪ Preservação Ambiental ▪ Preservação Patrimônio Histórico PODER PÚBLICO TEM PREFERÊNCIA DE COMPRA Consórcio Imobiliário ▪ Associação entre o proprietário de terras e o poder público que pode ser solicitada pelo proprietário inclusive se ele já tiver tido um imÓvel notificado no PEUC ▪ O proprietário cede a terra urbana ao poder público, que realiza um empreendimento e devolve ao proprietário unidades construídas (casas ou apartamentos) no valor da terra cedida. ▪ O Consórcio Imobiliário é facultativo. ▪ Pode ser realizado em parceria com os proprietários destas áreas e/ou com loteadores ou construtores. INVESTIMENTO PÚBLICO CONTRIBUIÇAO DE MELHORIA - CM A contribuição de melhoria é um tributo para recuperação das mais valias decorrente de obras públicas presente na nossa legislação desde a década de 1960 - DECRETO-LEI Nº 195, DE 24 DE FEVEREIRO DE 1967. No Código Tributário Nacional a contribuição de melhoria está descrita nos artigos 81 e 82. Consórcio Imobiliário - Passo 1: Audiência Pública com a população a ser beneficiada dando conta dos projetos técnicos; memoriais descritivos; orçamentos e áreas de abrangência. - Passo 2: Envio de projeto de lei específica para cada obra para a Câmara Municipal de Vereadores composto por projetos técnicos; memoriais descritivos; orçamentos e áreas de abrangência. - Passo 3: Elaboração de laudo estimativo da valorização imobiliária decorrente da obra pública e cálculo de planilha estimativa dos valores individuais da CM, definindo o fator de absorção (percentual do custo da obra a ser absorvido pelos beneficiários da mesma); - Passo 4: Publicação do Edital de Notificação da Obra dando conta dos custos; fator de absorção e valores estimados de CM. - Passo 5: Execução da obra pública. - Passo 6: Publicação do Edital de Lançamento de CM. Áreas que receberam potencial . •Definição de áreas passíveis à preservação e conservação do patrimônio cultural e ambiental. •áreas que negociaram o direito de construir, que foi por sua vez, revertido investimentos de reabilitação •Definição de áreas que comportam adensamento. TDC – Transferência do Direto de Construir TRANSFERE O DIREITO DE EDIFICAR DE UM LUGAR PARA OUTRO. Ambos identificados em legislação, como plano diretor Experiênciasbrasileiras ▪ Belo Horizonte (1996): transferência do potencial entre proprietários privados para área de mesmo zoneamento. Dificuldade, pois essas áreas não são os focos de interesse do mercado. ▪ Natal (1994): não coloca limites à verticalização, relaciona-os com a infraestrutura e características físicas da área. Provocou uma acentuada verticalização, comprometendo a circulação de ar e mudança da temperatura nas ruas. ▪ Curitiba (1982): ▪ no caso de imóveis particulares, o proprietário deve restaurar para receber o potencial construtivo. Proprietário geralmente se associa ao empreendedor interessado em receber o potencial; ▪ no caso de imóveis públicos, o valor do restauro é transformado em cotas (R$XX/m2) e essas vendidas; ▪ também pode ser usada na implantação de sistema viário, onde o proprietário atingido recebe a transferência de potencial para o restante do terreno ou para outra área. Transferência de potencial construtivo Uma ZEIS é uma área da cidade que fica destinada pelo Plano Diretor para abrigar moradia popular. As ZEIS servem para: ▪Reservar terrenos ou prédios vazios para moradia popular ▪Facilitar a regularização de áreas ocupadas ▪Facilitar a regularização de cortiços O zoneamento ZEIS reserva espaço para moradia popular em áreas com boa infraestrutura. Aí fica mais fácil para a prefeitura exigir que nela sejam construídas moradias populares. ZEIS - Zonas especiais de interesse social ZEIS: instrumento estratégico para garantir solo urbanizado para habitação de interesse social por meio da regulação prévia pelo poder público. Zonas Especiais de Interesse Social em áreas ocupadas Garantia de posse das famílias para futura ação de urbanização e regularização fundiária Zonas Especiais de Interesse Social em áreas vazias Reserva de áreas para futura provisão de habitação de interesse social (MCMV) ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL ZEIS - Zonas especiais de interesse social Vila Telebrasília ZEIS - Zonas especiais de interesse social Vila Estrutural ZEIS - Zonas especiais de interesse social ▪ Viabilizam a regularização de áreas encortiçadas, favelas e loteamentos clandestinos ▪ São perímetros dentro da área urbanizada onde valem regras específicas de urbanização, permitindo a regularização urbanística ▪ Criam reservas de terras para a Habitação de Interesse Social Operações Urbanas ▪ Definição de áreas para requalificação urbana e/ou implementação de projetos específicos ▪ Define-se o projeto (usos, volumetria, investimentos requeridos) ▪ Vende-se potencial adicional ao direito básico e utilizam-se regras específicas de uso e ocupação do solo ▪ Os recursos formam um Fundo de Operação que financia os investimentos OUC - OPERAÇAO URBANA CONSORCIADA Tem por objetivo alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. Poder público + Proprietários + Usuários permanentes + Investidores Perímetro Descontínuo da Op. Urbana Operações Urbanas
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