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Introdução 
E-Readers 
Os E-Readers, ou Leitores de livros virtuais são dispositivos que fazem a leitura de arquivos de texto, como e-pub, azw, txt, dentre outros. A diferença, em relação a tablets e smatphones, é que a iluminação não é tão intensa quanto a de telas de cristal líquido (LCD), o que reduz o cansaço na visão, especialmente em ambientes noturnos. A leitura, em se tratando de iluminação, é bastante aproximada com a de uma página convencional. Com tamanho médio de um livro físico, os E-readers têm alta capacidade de armazenamento, podendo arquivar milhares de arquivos de texto. Eles ainda contam com diversos ajustes de brilho e intensidade de luz emitido pela sua tela. Além disso, dispõem de ferramentas de auxilio a leitura como marcador de texto, dicionário e modo noturno. 
Estes dispositivos foram idealizados pelo Dr. Vannevar Bush, em 1945. Este dispositivo foi batizado de MEMEX (Memory Extension). O protótipo idealizado por Bush contava com muitos recursos dos E-Readers dos dias atuais. Dispositivo semelhante também foi retratado nos cinemas em meados dos anos 1960. O imaginário tornou-se realidade quando a empresa Nuvomedia, que lançou comercialmente o Rocket E-Reader em 1998.
Chegando aos dias de hoje, a evolução dos eBooks possibilitou democratizar o acesso a leitura a um nível ainda mais abrangente e de uma maneira extraordinária. Centenas de livros e documentos importantes, e muitas vezes dispersos, podem ser acessadas com um simples clique. (PROCÓPIO, 2010.)
Entendendo do que se trata um E-Reader, podemos partir para um enriquecimento da presente pesquisa. Recorreremos, portanto, a alguns conceitos, especialmente ao de taticidade (palavra derivada do termo inglês tactility e do latim tactilis). Por definição tactilidade, é tudo aquilo que pode ser sentido através do tato. Para o autor, é um conceito que deve ser colocado junto aos outros cinco fundamentais para a produção discursiva da web (Multimidialidade, interatividade, intertextualidade, personalização, atualização contínua e memória). Nas palavras do autor: 
Os smartphones e tablets trazem uma novidade tecnológica potencialmente geradora de vários desdobramentos: suas telas são sensíveis ao toque (touchscreens ou multi- -touchscreens). Diferentemente de recursos como a ‘multimidialidade’ e a ‘memória’, que nos primórdios da Internet eram apenas potencialidades, a tactilidade já nasce plenamente apropriável para utilizações em aplicativos criados para plataformas móveis (CUNHA, 2012.)
Embora esteja se referindo a smartphones e tablets, o conceito de tactilidade pode ser aplicado aos E-Readers. Assim como tablets e smatphones, os E-Readers são dotados de uma superfície háptica “propiciando trocas bidirecionais de energia (e portanto de informações) entre o usuário e o ambiente” (CUNHA, 2012, p. 670.). A comunicação do usuário com o dispositivo se dá através de gestos tácteis. Por outro lado, o próprio dispositivo aciona comandos mecânicos para estabelecer comunicação com o usuário.
Denominam-se gestos tácteis, aqueles realizados pelo usuário a partir de movimentos dos dedos sobre a tela do dispositivo sensível ao toque (touchscreen). Entende-se que a comunicação entre aplicativo e usuário ocorre por meio destes gestos, substituindo ou complementando diversos mecanismos tradicionais de entrada, tais como mouse e teclado. A biblioteca de gestos depende principalmente do suporte dado pelo sistema operacional. (CUNHA, 2012.)
A tactilidade é uma forma não só de aumentar a interatividade do homem com a máquina, como também, é um mecanismo para uma melhor adaptação do potencial usuário que ainda esteja colocando uma resistência para o uso dessa plataforma e que consome majoritariamente informações de materiais impressos. A própria iluminação da tela dos e-readers e os gestos aplicados para executar as funções, como por exemplo, arrastar para passar a página (como se passasse a página de um livro de papel) mostram como a tactilidade torna mais atrativos estes dispositivos. 
O uso da tactilidade se torna cada vez mais crescente à medida em que se cria esforços para produção de conteúdo direcionado a cada plataforma. Ela trabalha em conjunto com o hardware do dispositivo, para levar uma experiência que vai além da leitura oral. Os sensores (acelerômetro, bússola, giroscópio, etc) trazem para a interface do usuário uma experiência mais profunda dentro do conteúdo consumido. Rodrigo Cunha (2012) destaca o uso do acelerômetro. Ele cita o Livro Alice in the wonderland (Alice no país das maravilhas), onde o nível de interação é altíssimo. À medida em que se sacode a tela do Ipad, as imagens se movem, dando uma dinâmica à história e trazendo a possibilidade de uma leitura muito mais rica da história.
Os dispositivos móveis também contam com detecção de movimentos. O principal recurso é o acelerômetro, que se assemelha ao tradicional giroscópio utilizado nas navegações. O aparelho interpreta o nivelamento a partir de três eixos e responde à movimentação por meio da interface. Vários exemplos ocorrem em jogos, nos quais o aparelho pode substituir o movimento de um volante, num game de corrida automobilística, ou simular sensibilidade como no jogo clássico Labyrinth9 (CUNHA, 2012.)
Como visto, os E-Readers trouxeram praticidade e novas maneira de fazer leitura. Apresentamos a seguir algumas das vantagens e das desvantagens do advento destes dispositivos. 
Uma das principais vantagens dos e-readers são seu formato para leitura de e-books. Todo o formato é pensado para facilitar a leitura digital. Apesar da infinidade de suportes que podem ser usados para leitura em versões digitais, como os desktops, notebooks, laptops, WedPads, Tablet PCs, computadores de mão, palmtops, handhelds, PDAs, celulares, TV digital, entre outros, o eBooks Readers são desenvolvidos especialmente para esta modalidade.
Ao longo dos anos esses leitores tem se adaptado para se adequar ao sistema digital, criando inclusive mecanismo que possam ser móveis e duradouros como cita Ednei Procópio:
Com a padronização das tecnologias para livros eletrônicos, o leitor já pode levar suas obras preferidas, e mais algumas dezenas de documentos digitais importantes em viagens, para a escola, para o curso, no metrô, no ônibus, no parque, e até nas intermináveis filas cotidianas [...] Na base tecnológicas dos e-readers estão componentes LCD, bateria, sistema operacional de leitura e memória (PROCÓPIO, 2010).
As vantagens do aparelho estão também em seu design. Entre as características mais importantes são os Marcadores de página, Bloco de anotações, Controle de brilho, Controle ajustável de luminosidade, Dicionário, Busca, Sublinhar, Ajuste de tamanho e tipo de fontes, Base giratória de leitura, Acesso às livrarias, Bibliotecas Digitais, Criação de biblioteca pessoal, Grande capacidade de armazenamento, Memória expansível, Tamanho, Baterias duradouras, Peso e, além disso, a compatibilidade com outros elementos digitais. 
Este aparelho acompanha a tendência global que são os livros digitais, os e-books já citados. Eles são livros eletrônicos em formato digital, no qual não necessitam necessariamente de leitores de software. Pode conter texto, imagem, áudio e vídeo, permite a inclusão de comentários pelo leitor, bem como o controle e ajuste de nuances de brilho, cor e tamanho de fonte (MENEZES e FROTA, 2016).
O livro eletrônico se refere a uma publicação digital não periódica, quer dizer, que se completa em um único volume ou em um número predeterminado de volumes e que pode conter textos, gráficos, imagens estáticas e em movimento, assim como sons. Também se nota que é uma obra expressa em várias mídias armazenadas em um sistema de computação. Em suma, o livro eletrônico se explica como uma coleção estruturada de bits que pode ser transportada e visualizada em diferentes dispositivos de computação (2006, p. 12 apud AMORIM NETO; MENEZES, 2011, p. 4).
De acordo com as autoras Juliani Menezes e Helen Beatriz Frota (2016, p. 3), um dos elementos que podem se levarem vantagem é o acesso a inúmeros títulos, pesquisa rápida, leitura não linear, economia de papel, conexão sem fio com a internet, contribuição para a educação, aquisição facilitada, não está suscetível a deteriorização por agentes biológicos, entre outras características que o diferenciam de um livro físico. 
Além disso, os e-readers são democráticos, pois podem ser utilizados na educação seja em escolas ou universidades. Pois a tecnologia e o fácil manuseio são chamativos para crianças e jovens possam se interessar pela leitura e aprendizado. A democratização desses livros possibilita até mesmo a criação de bibliotecas digitais oferecendo livros eletrônicos ao âmbito escolar. 
Os livros eletrônicos, como já citados, podem ser poderosos aliados à preservação ambiental, já que não utiliza de impressos de papel, diminuindo os gastos com esses processos. Todo o material eletrônico estará disponível na nuvem e com meios de compatibilidade com outros aparelhos possibilitando estoques e preservação de informação. 
Até mesmo as ilustrações podem ser mecanismos mais criativos com os livros digitais disponíveis no e-readers, como acrescenta Juliani Menezes e Helen Beatriz Frota (2016, p. 4):
A tecnologia do livro eletrônico possibilita que os limites sejam a imaginação de seus editores ao criá-lo, pois pode trazer consigo sua leitura é potencializada, podendo, escolher tamanho de letra, cor, layout, e, inclusive, a não linearidade da leitura, uma vez que o livro eletrônico é uma hipermídia (MENEZES e FROTA, 2016, p. 4).
Segundo uma pesquisa promovida pelo instituto Pró-Livro, realizada pelo IBOPE, apresentada em março de 2012 no II Seminário Nacional Retratos da Leitura no Brasil, que analisou a relação dos brasileiros com os livros digitais. Mostra que a maioria dos entrevistados (52%) acredita que os livros impressos nunca vão acabar, e irão conviver igualmente com os livros digitais. 
Apesar do crescimento no uso dos e-readers, as novas formas de leitura digital não vão fazer com que o livro impresso caia em desuso:
[...] se o livro eletrônico terminar por se impor em detrimento do livro impresso, há poucas razões para que seja capaz de tirá-lo de nossas casas e de nossos hábitos. Portanto, o e-book não matará o livro – como Gutenberg e sua genial invenção não suprimiram de um dia para o outro o uso dos códices, nem este, o comércio dos rolos de papiros ou volumina. (TONNAC, 2010)
A predileção por livros físicos em detrimento dos digitais no Brasil, tem entre seus principais fatores algumas questões como o perfil do leitor. Suas preferências pessoais, podem interferir diretamente na não escolha desse tipo de tecnologia:
O ponto de vista do leitor é uma questão importante, já que o uso do e-book está diretamente relacionado à sua preferência pessoal. Muitos leitores preferem sentir a textura do papel, o cheiro, folhear as páginas, o que não terão em um e-book. (REIS e ROZADOS, 2016)
Questões como a iluminação da tela (dependendo do dispositivo) também podem incomodar alguns leitores, tornando uma leitura cansativa. Ou até mesmo a possibilidade de guardá-los em uma estante é um fator determinante. 
Alguns fatores técnicos necessários podem limitar o uso de um e-reader. Por ser um aparelho eletrônico específico para a leitura digital, necessita de uma fonte de energia, no caso, uma bateria carregada. Por tanto, em situações em que não se tenha esse recurso, essa opção de leitura é impossibilitada. 
A falta de acesso à internet, assim como o analfabetismo tecnológico causado pela exclusão digital pode dificultar o manuseio por parte dos leitores. E até dificultar na aquisição de novos títulos, já que a compra de livros digitais só pode ser feita através de lojas virtuais. 
A quantidade de títulos disponíveis para a compra ainda é considerada pequena em relação aos livros físicos. Assim como a ausência de bibliotecas digitais que realizam empréstimo de e-books
poucos títulos estão disponíveis em formato eletrônico, não sendo, na maior parte das vezes, possível o leitor optar pela versão impressa ou digital de determinado livro. Neste sentido, o mercado editorial exerce controle total sobre a comercialização de e-books, sendo o processo de compra de e-books em livrarias virtuais ainda burocratizado. (REIS e ROZADOS, 2016)
O fator financeiro ainda é um dos maiores obstáculos para o uso dessa tecnologia. O preço dos e-readers (Kindle, Kobo, Lev) no Brasil ainda é elevado, e por ser um aparelho específico apenas para leitura digital, na decisão final da compra, o consumidor pode optar por outros dispositivos como, Notebooks, Tablets e Smartphones, que possuem outras funcionalidades além da leitura de livros digitais. 
O valor do livro virtual muitas vezes se aproxima do preço do livro físico, e pesar de existirem outras formas de adquirir conteúdo, baixando e convertendo de outras em outras plataformas, o bom funcionamento de navegação só ocorre com material comprado na loja virtual do dispositivo.
ANÁLISE 
A metodologia escolhida para a análise do presente artigo é a metodologia aplicada pelo GJOL (Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line) do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia. Bastante usada nos estudos jornalísticos, esta metodologia foi desenvolvida a partir da necessidade de mapeamento dos contornos dos campos cibernéticos e o jornalismo. A partir desta questão, a metodologia de GJOL apresenta conceitos chaves do jornalismo digital relacionando com a discussão conceitual da nova prática jornalística. 
O nosso objeto de trabalho e a escolha desta análise equivalem a essas discussões conceituais do uso de e-readers, para isto nos baseamos nos procedimentos de pesquisa qualitativa e quantitativa. A utilização deste conceito ajuda a compreender as produções de informação nas organizações não só jornalísticas como o modelo metodológico prevê como na produção de informação nas sociedades contemporâneas. 
Na metodologia são apresentados três etapas a serem percorridas: a de revisão preliminar da bibliografia, acompanhada de análise de organizações acerca do objeto, delimitação do objeto com formulação das hipóteses de trabalho e estudos de caso com pesquisa de campo e a terceira que é a elaboração de categorias de análise, processamenro do material coletado e definição conceitual sobre as particularidades dos objetos pesquisados (MACHADO e PALACIOS, 2006).
A análise preliminar tem como objetivo completar a revisão bibliográfica e a mapeamento das organizações, no caso, no trabalho apresentado as organizações dos recursos dos e-readers. Já a delimitação do objeto de estudo, compreende em nos darmos hipóteses para o trabalho focando a pesquisa quanto à organização citada e assim introduzindo ao estudo de casos e a análise propriamente dita. 
Quando desenvolve a primeira fase – A Análise Preliminar -, o pesquisador orienta suas ações para dois objetos em específicos: 1) identificar hipóteses de trabalho que considere relevantes para compreensão do objeto estudado e 2) identificar regularidades ou descontinuidades que julgue relevantes para a formulação de novas hipóteses de trabalho (MACHADO e PALACIOS, 2006).
No Estudo de caso, terceira fase da metodologia, nós estabelecemos um procedimento visando um roteiro da pesquisa de campo. Com definições de tempo, coleta de dados e procedimentos que iremos utilizar durante a pesquisa. No nosso caso, a aplicação do modelo de pesquisa de campo empregado pelo GJOL é o de realização de pesquisas de campo com estudos feitos pela observação sistemática e a utilização de questionários como fonte de análise. 
Em nossa análise, colhemos um total de 72 amostras entre os dias 11 e 14 de junho de 2018 e teve a maior parte de sua amostra colhida em Teresina (Embora tivesse sido feito a algumas pessoas de outras cidades). Delimitamos a análise a estudantes universitários (e de pós graduação), uma vez que o número de estudantes do Ensino Médio foi baixíssimo (apenas uma pessoa), representando1,4% do total de entrevistados. 
O número de estudantes que estão concluindo o Ensino Superior foi de 72,2% (52 pessoas), os que já concluíram o ensino superior tiveram uma porcentagem de 16,7% (12 pessoas). Os estudantes de pós-graduação representam um total de 7 pessoas (9,7%). No que tange à idade, 55,6% dos entrevistados, têm entre 20 e 23 anos. Portanto, a amostra colhida para esta pesquisa apresentou uma maioria de estudantes de graduação entre 20 e 23 anos.
 
 	Sobre os tipos de leitura, 47,2% (34 pessoas) dos entrevistados responderam que preferem fazer suas leituras através de plataformas digitais como Tablets, smartphones e notebooks, ao passo que 31,9% preferem ler livros impressos. Apenas 5 dos que responderam à pesquisa (6,9%) usam majoritariamente e-readers para suas leituras. Configurando, assim, um baixíssimo percentual, pelo menos dentro da amostra colhida para o presente artigo. 
Sobre possuir um E-Reader, 52 pessoas consultadas (72,2%) não têm o dispositivo, enquanto apenas 20 pessoas (27,8%) responderam que têm. Entre os principais motivos para esse afastamento, de acordo com a pesquisa, foram, em primeiro lugar, o simples fato de não conhecerem o dispositivo (38,5% dos entrevistados); em segundo lugar, está a preferência por livros físicos (30,8%) e, em terceiro, o preço, considerado inacessível por 15,4% dos que não possuem algum E-Reader. 
Os que responderam que possuem E-Readers ainda foram submetidos a mais algumas perguntas no sentido de aprofundar o entendimento sobre as razões e sobre as rotinas de uso. Os que responderam não ter esses dispositivos foram questionados apenas da razão de não possuírem.
As características que os entrevistados consideraram melhores nos E-Readers que nos livros físicos estão a Praticidade (apontado por 55% dos entrevistados), a facilidade para a leitura (50%) , facilidade de manuseio (45%) e as ferramentas interativas oferecidas (25%). É importante ressaltar que essa pergunta, no questionário, oferecia a possibilidade de assinalar mais de uma resposta. 
Sobre o horário de uso, ainda que oferecida a possibilidade de mais de uma alternativa para assinalar, 80% dos entrevistados afirmaram usar o dispositivo durante a noite ou madrugada, o horário da manhã foi assinalado em 35% das ocasiões e o da tarde em 15%. Das pessoas que responderam possuir um leitor de livros digitais, 45% usam de maneira compartilhada e 55% usa de maneira exclusiva.

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