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ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO

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APRESENTAÇÃO
Este trabalho baseia-se em orientações apresentadas no sistema ACADEMUS FSA, com equivalência a terceira avaliação da disciplina “Obras de Terra” do curso de Bacharelado em Engenharia Civil – 7º Bloco da Faculdade Santo Agostinho. Utilizando meios virtuais de pesquisas, bibliográficos e orientações profissionais.
INTRODUÇÃO
As estruturas de contenção visam como funcionalidade principal, conter maciços de solos, no qual requerem o máximo de segurança estrutural possível, a fim de evitar e proteger a integridade da estrutura e/ou de bens e pessoas. A intensa ocupação urbana faz com que surja a necessidade de execução de obras subterrâneas, contenção de taludes e dentre outras formas de contenção, o que se torna de importância fundamental o estudo, a criação e o aprimoramento de diversas técnicas de contenção para os dias atuais.
PROJETO EXECUTIVO
Para a toda e qualquer execução de obra seja ela de contenção ou não, se faz necessário à elaboração de um projeto executivo na qual deve conter e obedecer aos seguintes parâmetros:
Memória de cálculo da estabilidade da encosta, incluindo parâmetros de resistência do terreno, nível d´água e sobrecargas adotadas;
 Planta com locação da obra;
 Vista e seções com as dimensões básicas da obra de contenção, se houver;
 Seção ou seções transversais do modelo geotécnico com indicação da solução concebida;
 Planilha de quantidades;
 Relatório sucinto, incluindo as hipóteses de cálculo adotadas e as considerações executivas;
 Em casos mais simples a serem justificados pelo projetista, o Projeto Básico pode ser incorporado ao Projeto Executivo.
Detalhamento da seqüência executiva, incluindo cálculos de estabilidade e fatores de segurança para todas as fases da obra, principalmente nas etapas de escavação e localização de sobrecargas eventuais;
 Detalhamento, dimensionamento e especificações dos elementos individuais componentes da obra de estabilização do talude, as condições de controle e a metodologia de construção e futura manutenção. No caso de solos compactados, o projeto deverá apresentar claramente as especificações relativas ao material a ser compactado, bem como os critérios para controle e aprovação da compactação no campo;
 Detalhamento dos elementos de drenagem superficial, que deverão ser projetados a partir do levantamento hidrológico da área em estudo. Deverá ser levantada a área da bacia de contribuição, assim como a (s) declividade (es) da encosta, o coeficiente de escoamento superficial (“run-off”) de acordo com a cobertura da encosta, o tempo de concentração da bacia e o período de recorrência de projeto, todos devidamente justificados. O período de recorrência mínimo para dimensionamento do sistema de drenagem superficial será de 10 anos, enquanto que o tempo de concentração mínimo da bacia será de 7 minutos. Nos casos mais complexos de estabilidade da encosta ou quando a estabilidade geral da encosta possa ser afetada por um funcionamento inadequado do sistema de drenagem, o tempo de recorrência deverá ser mais elevado, cabendo ao projetista a justificativa dos valores adotados. Os elementos de drenagem interna (valas drenantes, drenos profundos, poços drenantes, túneis de drenagem, etc.) devem ser detalhados quanto a: dimensões, materiais, características de drenagem, declividade, selagem, condições de saída de água e outras. Os casos de obras de proteção contra erosões superficiais e voçorocas deverão ser detalhados de acordo com as etapas do projeto e da seqüência executiva;
 Relatório consolidado, incluindo as respectivas análises de estabilidade, que devem atender os fatores de segurança.
O dimensioinamento dos elementos estruturais de concreto armado deverá obedecer a NBR-6118 - Projeto e cosntrução de obras de concreto armado e suas fundações seguir a NBR-6122 – Projeto e execução de fundações.
TÉCNICAS DE CONTENÇÃO
MURO DE GRAVIDADE
Muros de gravidade são estruturas que utilizam o seu próprio peso a fim de resistir a empuxos horizontais. Geralmente são aplicados em pequenos ou médios desníveis, com dimensões inferiores a 5m. Os muros de gravidade podem ser construídos de pedra ou concreto (este podendo ser simples ou armado), gabiões ou ainda, pneus usados.
ILUSTRAÇÕES
Muro de pedra
Muro de Gabião
Muro de pneus usados
MURO DE FLEXÃO
Muros de flexão são estruturas em concreto armado mais esbeltas, com seção transversal em forma de “L” ou “T” invertido que resistem a empuxos por flexão, utilizando parte de seu próprio peso que se apoia em sua base para manter-se em equilíbrio.
Estes muros em geral apresentam-se com alturas de 5m a 7m, com base de 50 e 70% da altura do mesmo, onde a face trabalha a flexão e se necessário pode empregar vigas de enrijecimento com alturas mais elevadas.
A sua implantação deve ser feita em terrenos com boas características de fundação ou sobre fundações profundas. Geralmente são aplicados em aterros ou reaterros, pois necessitam de peso extra.
Os muros de flexão podem também ser ancorados na base por meio de tirantes ou chumbadores, para melhorar sua condição de estabilidade.
ILUSTRAÇÕES
 
ESTRUTURAS ANCORADAS (TIRANTES)
Estas estruturas de contenção geralmente são feitas de concreto armado, onde fazem o uso de tirantes introduzidos no terreno, na qual estes podem ser compostos de cabos de aço ou por uma mono barra, podendo agir de forma passiva ou ativa. A estrutura se comporta como se fosse uma laje na vertical, tendo em média uma espessura de 15cm a 30cm onde a mesma é dimensionada de acordo com a carga a ser contida.
Os tirantes são os responsáveis em transmitir ao solo as tensões exercidas pelo maciço de terra a ser contido.
ILUSTRAÇÕES
 
 
 
ESTRUTURAS DE SOLO REFORÇADO
Estas estruturas recebem um reforço podendo ser de diversos elementos, tais como grampos, fitas, geotexteis, geogrelhas, colunas de solo-cimento ou estacas.
-SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
A técnica do solo reforçado com geossintéticos consiste na combinação destes dois materiais, de naturezas distintas e funções complementares, objetivando a obtenção de um material mais resistente e menos deformável que o solo natural, melhorando a resistência a tração, reduzindo as possíveis deformações de obras como taludes, aterros e outros.
ILUSTRAÇÕES
 
-SOLO GRAMPEADO
A técnica de solo grampeado consiste na aplicação ou introdução de uma malha de ferro injetada e ancorada de forma passiva com água e cimento, tendo como finalidade principal enrijecer o maciço instável numa malha previamente calculada e definida em função da altura e da inclinação do talude. É uma técnica ideal para taludes com pouca inclinação, porém se o talude for muito íngreme ou com problemas de instabilidade e formação de cunha de deslizamentos, o mesmo possui certas limitações, ainda assim, o solo grampeado pode ser aplicado perfeitamente, obedecendo suas limitações, garantindo estabilidade a um valor economicamente mais viável em relação a uma contenção mais eficiente, como é o caso da técnica com uso de tirantes. 
ILUSTRAÇÕES
-ESTACAS
A técnica de solo reforçado com estacas consiste na cravação ou escavação de estacas podendo estas serem de vários tipos: metálicas, estaca raiz, estaca broca, estaca secante e outras. Estas estacas suportam toda a carga que o maciço exerce garantindo a segurança e prevenindo possíveis deformações no maciço. Geralmente esta técnica é utilizada para escavação de redes subterrâneas ou de subsolos. É uma técnica bastante rápida e eficaz se comparadas a outras já citadas, mas se faz necessário à utilização de máquina e equipamentos de médio ou grande porte, dependendo do tipo de estaca a ser utilizado. 
ILUSTRAÇÕES
 
DRENAGEM PARA CONTENÇÃO EM ROCHAS
Os sistemas de drenagem objetivam a captação e o direcionamento das águas que escoam superficialmente, assim como também a retirada de parte da água que percola pelo maciço. Pode ser utilizada como único recursode estabilização do maciço ou como um recurso complementar das obras de contenção de taludes.
Para seu dimensionamento deve ser realizado um estudo no local sobre os índices pluviométricos, a área da bacia de contribuição e as características dos materiais por onde escoam as águas a serem drenadas.
Os mecanismos de drenagem em sua maioria possuem grandes possibilidades de entupimentos e danos em sua estrutura, o que os tornam um sistema inoperante ou com deficiências. Esse torna o grande responsável por parte de acidentes associados a escorregamento de taludes, o que se faz necessário e de extrema importância uma programação de manutenção e vistorias contínuas.
ILUSTRAÇÕES
VANTAGENS E DESVANTAGENS
	MURO DE GRAVIDADE
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	BAIXO CUSTO
	DISPONIBILIDADE DE ESPAÇO E ACESSOS
	POUCA MÃO DE OBRA
	ALTURA LIMITADA
	
	MURO DE FLEXAO
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	DISPENSA PILARES E VIGAS NA CONSTRUÇÃO
	ALTURA LIMITADA
	
	ESTRUTURAS COM TIRANTES
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	GRANDES LIMITES DE ALTURA
	ALTO CUSTO
	NÃO DEPENDEM DE NENHUM APOIO
	RISCO DE CORROSÃO
	
	ESTRUTURAS COM SOLO REFORÇADO (SOLO GRAMPEADO)
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	IDEAL PARA TALUDES COM POUCA INCLINAÇÃO
	ECONOMICAMENTE MAIS VIAVEL SE COMPARADO A USO DE TIRANTES
	
	ESTRUTURAS COM SOLO REFORÇADO (ESTACAS)
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	TÉCNICA RÁPIDA
	GRANDES EQUIPAMENTOS E MAQUINAS
	
	SISTEMA DE DRENAGEM
	VANTAGENS
	DESVANTAGENS
	DIMINUIÇÃO DA INSTABILIDADE DO MACIÇO
	ENTUPIMENTOS E POSSIVEIS DANOS A ESTRUTURA
	
	MANUTENÇÃO E VISTORIAS FREQUENTES
OUTRAS APLICAÇÕES DE CONTENÇÃO EM TERESINA-PI
BR 226 – PROXIMO AO TERMINAL RODOVIÁRIO GOV. LUCÍDIO PORTELLA
SOLO REFORÇADO COM ESTACAS TIPO RAIZ E ATIRANTADA
LOCALIZAÇÃO DA OBRA: AV. SENADOR AREA LEÃO - JOCKEY
NATUREZA: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL
EMPREENDIMENTO: SAINT PAUL
CONSTRUTORA: MANHATTAN
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL: SHELDO
Esta contenção está em andamento para construção de dois subsolos.
As estacas são perfuradas por um caminhão perfuratriz específico para estaca raiz, na qual são espaçadas 5cm entre si. Depois de feito todo o estaqueamento se faz a aplicação dos tirantes.
 
PONTE ESTAIADA – AV. RAUL LOPES
APLICAÇÕES PRÁTICAS EM TERESINA-PI
SOLO REFORÇADO COM ESTACAS TIPO BROCA
LOCALIZAÇÃO DA OBRA: RUA VISCONDE DA PARNAÍBA, 2373 – HORTO FLORESTAL
NATUREZA: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL
EMPREENDIMENTO: EMPRESS RESORT RESIDENCIAL
EMPRESA INCORPORADORA: PATRIMÔNIO
CONSTRUTORA: TECHCASA
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL: EDUARDO PIRES
Esta contenção está em andamento para construção de dois subsolos.
As estacas são perfuradas por um caminhão perfuratriz com trado mecânico, cada estaca é prevista em projeto com comprimento de 12m de profundidade e diâmetro de 30cm espaçadas entre si 50cm de eixo a eixo, utilizando ferros de 16mm e 12,5mm alternadamente com estribos de 6,3mm. 
O concreto utilizado requer uma resistência final de 20Mpa com slump-test de 14 +/- 2 no momento da concretagem.
Ver Anexo o procedimento de execução e ficha de verificação de serviço.

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