Soldagem Aula 4 Eletrodo revestido

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Professor: MSc. Everton Ruggeri
E-mail: everton.araujo@unama.br
Aula 4 – Eletrodo Revestido
A soldagem com eletrodo revestido (SMAW) é um processo no qual se estabelece um arco elétrico entre um
eletrodo especial revestido e a peça. O eletrodo é formado por um núcleo metálico ("alma"), recoberto por uma
camada de minerais (revestimento). A alma do eletrodo conduz a corrente elétrica e serve como metal de
adição. O revestimento gera escória e gases que protegem da atmosfera a região sendo soldada e estabilizam
o arco.
Esse processo é utilizado na montagem de vários equipamentos e estruturas, tanto em oficinas quanto no campo e até
mesmo debaixo d'água, para materiais de espessuras entre 1,5mm a 30mm, em qualquer posição. É um processo
predominantemente manual, embora admita uma variação mecanizada (soldagem por gravidade) que é utilizada em
estaleiros.
Funções do revestimento de eletrodo:
f) Ajustar a composição química do cordão
g) Reduzir os níveis de respingos e fumos
O revestimento do eletrodo consiste de misturas de compostos minerais ou orgânicos, no qual pode-se adicionados como 
aglomerantes outros compostos com finalidades especificas. Ele surgiu na década de 10 e foi se desenvolvendo até os dias 
atuais. De uma forma geral a soldagem com eletrodo revestido possui as seguintes características: 
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Revestimento ácido
Revestimento básico (25~40% CaCO3 e 20~25% de CaF2)
Revestimento celulósico (30~40% C6H10O5)
Revestimento Rutílico (40~55% TiO2): Obtido através da areia de rutilo ou ilmenita
(Ductilidade e resistência mecânica são boas)
As especificações para eletrodos revestidos segue as normas AWS mostradas abaixo
Especificações dos eletrodos AWS 5.1
Especificações dos eletrodos
Aspecto cordão de solda com diferentes revestimentos
Rutílico(E3018L): Escória formada no cordão foi de fácil
remoção, aspecto bom da solda, eletrodo se funde
rapidamente, poucos respingos de solda
Fonte: ROCHA (2017)
Básico(E7018): Escória formada no cordão foi de difícil
remoção, aspecto da solda mediano, dificuldade para
abertura do arco de solda
Celulósico(E6010): Não houve formação de escória,
muitos respingos, aspecto da solda ruim e de má
qualidade e maior penetração sobre o metal base
aquecendo demasiadamente a chapa
Eficiências do processo de soldagem (Taxa de deposição de material)
O consumo do eletrodo por junta em um processo de soldagem pode ser calculado através da seguinte fórmula:
  1,0]/[ 21  EGLAACe
Onde:
Ce: Consumo dos consumíveis de soldadura (kg)
A1: Área do metal de solda da Secção A1 (m² ou mm2 A = T x L
A2: Área do metal de solda da Secção A2 (m² ou mm2) A = H x L
L: Comprimento do cordão de solda (mm, cm ou m)
G: Gravidade específica do metal de solda (7,85 g/cm³ ou 7850 kg/m³)
E: Eficiência do depósito (Depende do processo, para eletrodo revestido E=60~70%)
H: Reforço (mm)
T: Penetração da junta (mm)
r: raiz da solda (mm)
e: espessura da junta (mm)
Quando a junta for do tipo filete:
ag
h2 h
2
h1
Onde: ag = Garganta da solda
L= Comprimento da solda
ϕ = ângulo entre a garganta e h1 que forma o plano na solda filete
h1 = perna horizontal
h2 = perna vertical
A1 = ag x L
A2 = Depende da posição de soldagem, Vertical ascendente: A2=0,45 x A1; 
Horizontal: A2=0,3 x A1; Plana: A2=0,15 A1; Filete Ideal: A2=0
Eficiências do processo de soldagem (E)
Ábaco de consumo de acordo com profundidade da junta da solda (T) e ângulo do chanfro
A massa de material depositado em uma junta pode ser calculada através de:
³)/()(²)( cmgcmLcmAMMD  [g ou Kg]
Exemplo consumo em um processo de soldagem
Movimentos durante a soldagem
Técnicas de operação com tecimento
Técnicas de operação com tecimento
Referências encontradas nos slides
ROCHA, Augusto Magalhães. Análise de Soldagem por Eletrodo Revestido do Tipo Rutílico, Básico e Celulósico.
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 02, Vol. 01. pp 684-690, 2017.