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Processo-de-Revelacao

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REVELAÇÃO CONVENCIONAL MANUAL E AUTOMÁTICA.
SUMÁRIO
1- PRINCÍPIO DE REVELAÇÃO.........................................................................pg 01
2- SOLUÇÕES DE REVELAÇÃO.......................................................................pg 01
2.1- Reveladores...................................................................................................pg 01
2.1.1 Solventes....................................................................................pg 02
2.1.2 Agentes reveladores...................................................................pg 02
2.1.3 Aceleradores..............................................................................pg 03
2.1.4 Preservativos..............................................................................pg 03
2.1.5 Retardadores..............................................................................pg 03
2.1.6 Endurecedores...........................................................................pg 03
2.1.7 Reforçadores para revelador......................................................pg 04
2.1.8 Banho de enxaguador ...............................................................pg 04
2.1.9 Banho interruptor........................................................................pg 04
3- FIXADOR
3.1Solvente................................................................................................pg 05
3.2 Agente Fixador ou Clarificante.............................................................pg 05
3.3 Conservador.........................................................................................pg 06
3.4 Endurecedor.........................................................................................pg 06
3.5 Acidificante...........................................................................................pg 06
3.6 Amortecedores.....................................................................................pg 06
3.7 Lavagem...............................................................................................pg 07
4- PREPARO DAS SOLUÇÕES
4.1 Precauções Gerais quando do Preparo dos Químicos........................pg 07
4.2 Substâncias Químicas Líquidas...........................................................pg 08
4.3 Substâncias Químicas em Pó..............................................................pg 08
5- FATORES QUE AFETAM O GRAU DE REVELAÇÃO
5.1 Tempo..................................................................................................pg 09
5.2 Temperatura.........................................................................................pg 09
5.3 Agitação ..............................................................................................pg 09
5.4 Interrupção do processo de revelação ................................................pg 10
6- MÉTODOS PARA REVELAÇÃO MANUAL
6.1 Tempo e temperatura...........................................................................pg 10
6.2 Reforço para revelação manual...........................................................pg 11
6.3 Procedimentos.....................................................................................pg 12
6.4 Enxágüe ..............................................................................................pg 12
6.5 Lavagem...............................................................................................pg 12
6.6 Umedecedor.........................................................................................pg 13
6.7 Secagem..............................................................................................pg 14
7- REVELAÇÃO AUTOMÁTICA
7.1 Interação dos componentes.................................................................pg 14
7.2 Processadoras automáticas.................................................................pg 15
7.3 Manutenção das processadoras..........................................................pg 15
7.4 Sistema do processo automático.........................................................pg 16
7.4.1 Sistema de transporte......................................................pg 16
7.4.2 Sistema de água..............................................................pg 17
7.4.3 Sistema de recirculação ..................................................pg 17
7.4.4 Sistema de reforços.........................................................pg 17
7.4.5 Sistema de secagem.......................................................pg 18
7.4.6 Química de revelação automática...................................pg 18
7.4.7 Substâncias químicas da revelação automática..............pg 18
7.4.8 Alimentação do filme – Processadoras automáticas.......pg 19
7.4.9 Controle de qualidade......................................................pg 20
8- REVELAÇÃO DIGITAL
8.1 Lazer................................................................................................pg 21
8.2 Lazer Dryview..................................................................................pg 21
8.3 Revelação digital por temperatura...................................................pg 22
8.3.1 Processo de Imagem.......................................................pg 22
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é apresentar a forma correta para a revelação de filmes 
radiográficos, como uma solução que contribua para o diagnóstico por imagens, e que 
atenda à necessidade desta de conhecer o método e a importância de seguir as 
instruções corretas para revelação de filmes para um melhor resultado. Para alcançar 
este objetivo, será demonstrada, de uma maneira simplificada. O texto está estruturado 
da seguinte forma:
2 REVELAÇÃO CONVENCIONAL MANUAL E AUTOMÁTICA:
9- PRINCÍPIO DE REVELAÇÃO
10-SOLUÇÕES DE REVELAÇÃO
11-FIXADOR
12-PREPARO DAS SOLUÇÕES
13-FATORES QUE AFETAM O GRAU DE REVELAÇÃO
14-MÉTODOS PARA REVELAÇÃO MANUAL
15-REVELAÇÃO AUTOMÁTICA
16-REVELAÇÃO DIGITAL
3 REVELAÇÃO CONVENCIONAL
1 – PRINCÍPIO DE REVELAÇÃO
A revelação produz um registro visível e duradouro da Imagem Latente criado pelos 
Raios-X ou pela Luz Fluorescentes. E a reação que transforma a imagem reduzindo 
quimicamente os haletos de prata afetado pela luz, em prata metálica. Estes haletos 
estão na emulsão do filme. Para que tenhamos a imagem visível devemos revela-la e 
isso pode ser feito em processos manuais ou automáticos. Existem muitos produtos 
para revelação que podem reduzir os haletos de prata metálica, no entanto, só podem 
ser denominados agentes reveladores ou agentes redutores capazes de transformar os 
halogenetos afetados pela luz em prata mais rapidamente do que não exposto.
Todo o processo de revelação é controlado por:
 Tempo de imersão dos filmes nos químicos;
 Temperatura;
 Força e preparo dos químicos entre outros
2 – SOLUÇÕES DE REVELAÇÃO
A revelação automática ou manual consiste em quatro operações:
2.1 - Reveladores
O revelador é uma solução química que transforma a Imagem Latente no filme em uma 
imagem visível composta de diminutos de massas de prata metálica. O revelador 
acelera o processo de oxidação metálica proveniente da mudança química devido à 
incidência de fótons. Provocam o enegrecimento proporcional do filme relativo as 
regiões expostas. Dentre muitas funções do revelador, ele amolece a emulsão 
(Gelatina) para proporcionar a adequada penetração dos químicos, ou seja, a oxidação 
da prata metálica à “revelação do filme”. Os agentes reveladores mais comuns 
empregados com essa finalidade são o Metol, a Hidroquinona e a Phenidone, embora 
tenham essa característica, também atuam sobre os grãos não expostos (Indicado pela 
formação do Véu) convêm acrescentar que os agentes reveladores se utilizados de 
forma isolada,demoram varias horas para dar uma sensibilidade aproveitável, oxidam 
rapidamente por ação do ar e produzem um Véu desnecessariamente acentuado, 
portanto, é necessário e de fundamental importância acrescentarmos outros 
ingredientes conhecidos como:
Solventes 
Agentes Reveladores
Aceleradores 
Preservativos
Retardadores 
Endurecedores
2.1.1- Solventes
O Solvente básico em um revelador é a água que dissolve e ioniza as substâncias 
químicas do revelador. A água também faz com que a gelatina da emulsão do filme se 
dilate de maneira que os agentes de revelação dissolvidos possam se inflamar pra 
atingir os cristais de haleto de prata. Às vezes quando o revelador encontra-se 
concentrado é necessário um segundo solvente pra se manter todas as substâncias 
químicas na solução.
2.1.2- Agentes Reveladores 
O agente revelador é um composto químico tal como a Hidroquinona ou a Phenidone 
capaz de converter os grãos expostos de haleto de prata em prata metálica. E ao 
mesmo tempo não produz efeito perceptível nos grãos na emulsão.
2.1.3- Aceleradores 
Os aceleradores são ingredientes que intensificam a atividade do agente revelador 
reduzindo o tempo de revelação para minutos, por isso, designa-se alcale contido 
nesta solução que é indicado por valores de Ph, que quanto mais elevado estiver nesta 
solução a alcalinidade também será elevada. Mas com esta elevada alcalinidade, 
favorece a oxidação do agente revelador na solução e faz com que reduza a vida útil 
dos reveladores, por esse motivo é preferível conservar os agentes reveladores e a 
solução alcalina (acelerador) na forma de soluções separadas.
2.1.4- Preservativos
O agente conservador antioxidante, freqüentemente o Sulfato de Sódio ou de Potássio, 
retarda a oxidação da solução do revelador alcalino, tende a manter a proporção de 
revelação e ajuda a evitar manchas na camada de emulsão da película.
2.1.5- Retardadores
Freqüentemente o Brometo de Potássio ou o Iodeto de Potássio são utilizados como 
retardadores ou antivéu. Os Íons de Brometo protegem os grãos não expostos contra a 
ação, afim, de diminuir ao máximo o crescimento do Véu. Algumas vezes, outras 
substâncias químicas são adicionadas para suplementar a ação dos Íons de Bromo e 
de Iodo.
2.1.6- Endurecedores 
Um agente endurecedor é muitas vezes usado em reveladores automáticos. Estes 
agentes endurecem a película durante a revelação na solução de revelador alcalino a 
alta temperatura de forma a evitar a dilatação excessiva da gelatina e a danificação da 
película conforme esta passa através dos rolos da processadora.
2.1.7- Reforços para revelador
São soluções que restauram o revelador a aproximadamente sua força original. O 
reforçador compensa a diminuição da atividade química do revelador original após o 
uso, e contém alta alcalinidade para contra balancear com a redução alcalina da 
solução de trabalho. 
2.1.8- Banho de enxagüador
Após o filme ter sido revelado ele retém uma considerável quantia de revelador na 
gelatina, que ao ser transferido ao fixador neutraliza alguns dos ácidos no fixador. Com 
isso a solução será prejudicada e produzirá mancha nas radiografias. Na revelação é 
importante que o filme seja enxaguado antes de ser imerso no fixador com o objetivo de 
reduzir esta transferência do revelador.
2.1.9- Banho interruptor
O banho interruptor é uma solução de ácido acético e água. Uma fórmula padrão para o 
banho interruptor adequado para o uso com um revelador energético, tal qual o uso 
para o filme de Raios-X é uma mistura nas proporções de 128 ml de ácido acético 
(28%) para 1 Litro de água (No preparo sempre será necessário colocar o ácido na 
água e não a água no ácido).
3 - FIXADOR 
O fixador interrompe o processo de revelação e retira todos os haletos de prata que não 
foram expostos à radiação. Dentre outras funções do fixador ele volta a endurecer a 
emulsão. Para se completar a revelação é necessário eliminar os cristais não revelados 
do filme revelado antes da lavagem, desta forma o filme não ira descolorir ou escurecer 
com o tempo ou pela exposição da luz. Além disso, as coberturas de gelatinas devem 
ser endurecida de maneira que o filme resista a arranhões e possa ser secado com ar 
quente. Estes processos são conhecidos como Fixação. A fixação é importante para 
manter a qualidade de uma radiografia. Os ingredientes básicos para um banho de 
fixação são:
A- Solvente
B- Agentes clarificantes ou de fixação 
C- Preservativos 
D- Endurecedores 
E- Acidificantes
F- Amortecedores
3.1- Solvente
O solvente à base de água dissolve os outros ingredientes, difunde-se na emulsão 
carregando consigo o agente clareador, e dissolve os compostos de Tiossulfato de 
prata, desta forma ajudando a elimina-los do filme.
3.2- Agente clarificante ou fixador
Agente clarificante ou fixador dissolve e remove a emulsão dos haletos de prata não 
revelados. Esta ação modifica as áreas não expostas de filme de uma aparência leitosa 
para uma aparência clara ou transparente, deixando a imagem negra de prata 
produzida pelo revelador. Os mais usados são os Tiossulfato de Sódio e o Tiossulfato 
de Amônia. Estes agentes são também conhecidos como Hipo. Se um filme não for 
adequadamente clareado, os cristais não expostos se tornarão escuros a serem 
expostos a luz e obscureceram a imagem.
3.3- Conservador
Comumente usa-se o Sulfato fato de Sódio como agente conservador para evitar a 
decomposição do agente clarificante ou fixador.
3.4- Endurecedor
É comumente um sal de Alumínio que evita que a gelatina da emulsão se dilate 
excessivamente ou se torne macia na lavagem à base de água, ou quando sendo seca 
com ar quente. Também diminui o tempo de secagem.
3.5- Acidificante
O Ácido Acético ou outros compostos de ácido são usados para acelerar a ação de 
outras substâncias químicas e para neutralizar todo o revelador alcalino que possa ser 
trazido pelo filme.
3.6- Amortecedores
Existem diversos tipos de compostos chamados de amortecedores que podem ser 
adicionados a solução para manter a desejada acidez ou alcalinidade, desta forma 
ajudando a reação a obter melhores resultados. Eles são colocados no banho fixador 
para estabilizar a acidez contra a adição de reveladores alcalinos que foram trazidos 
pelo filme. Sem os amortecedores, o alcalino trazido pelo filme neutralizaria o ácido no 
fixador, interferindo com a atividade do fixador e encurtando a vida da solução. Alguns 
amortecedores também ajudam a reduzir a deposição de resina no banho de fixador. 
3.7- Lavagem
Se a radiografia não for lavada por um temo prolongado, com a devida agitação, em um 
adequado volume de água, a imagem irá eventualmente se descolorir e desbotar. Os 
filmes devem ser lavados em água corrente que circula de maneira que ambas as 
superfícies do filme recebam água fresca continuadamente, removendo os agentes 
fixadores.
4– PREPARO DAS SOLUÇÕES
É uma das etapas mais importantes na revelação, é o correto preparo das soluções de 
acordo com as instruções do fabricante dos produtos que garante a sua qualidade. Para 
obter os melhores resultados devem-se proceder rigorosamente ao que a bula do 
fabricante recomenda e utilizar sempre todos os produtos da mesma marca.
4.1- Precauções gerais quando do preparo dos químicos:
 Lavar completamente os tanques, tampos e os reservatórios da processadora.
 Não espirrar uma solução na outra, principalmente fixador no revelador, pois 
pode contaminar os químicos.
 Usar sempre o protetor contra respingos, que acompanha cada equipamento.
 Usar recipientespara a mistura e armazenamento, feitos de materiais não 
corrosivos.
 Não usar outros tipos de recipientes que tenham sido soldados.
 Manter os tanques sempre fechados, evitando sujeiras, evaporação dos 
químicos e uma rápida oxidação, esta proporcionada pelo contato com o ar.
 Use sempre espátulas ou mergulhadores separados para agitar as soluções 
quando da diluição dos químicos.
 Tomem cuidados ao usar termômetros de mercúrio para aferir a temperatura das 
soluções, porque este se quebrar o mercúrio representa perigo por causa da 
toxidade e pode produzir um alto nível de véu no filme.
 Por último, ajuste a temperatura da água na qual serão dissolvidas as 
substâncias químicas de acordo com a recomendação na bula do produto.
4.2- Substâncias químicas líquidas 
Substâncias líquidas em água, devemos tomar duas precauções:
 A temperatura da água deve estar dentro do limite recomendado, e os 
ingredientes devem ser adicionados de forma correta.
 Misturar bem, na revelação manual, adicionar o reforçador antes de usar a 
solução.
4.3- Substâncias químicas em pó
O preparo deve ser realizado em um outro local para evitar contaminação de materiais 
sensibilizados pelo pó durante a mistura. Ao preparar coloque as substâncias químicas 
em pó primeiro na água do tanque e adicione a substância química devagar mexendo 
sem parar para evitar aglutinação ou formação de fragmentos. Coloque sempre 
devagar e cuidadosamente para evitar a poeira química. Grandes quantidades não 
devem ser misturadas a mão e sim com misturadoras elétricas.
5 – FATORES QUE AFETAM O GRAU DE REVELAÇÃO 
Existem fatores de processamento que afetam diretamente a revelação.
São eles:
Tempo
Temperatura
Agitação 
Interrupção do processo de revelação
5.1- Tempo
É recomendado pelo fabricante que se siga religiosamente tempo de preparo da 
mistura e de imersão do filme. Para que os químicos fiquem prontos adequadamente 
deve ter um tempo de preparo e de mistura para que não haja nenhum tio de 
aglutinação nos filmes ou manchas. O temo da imersão a solução diluída produzirá 
contraste máximo, por esse deve-se controlar cuidadosamente o tempo de imersão.
5.2- Temperatura 
Quanto mais baixa mais lentamente atuarão as substâncias reveladoras, se superior a 
28ºC em processamento manual ou 37ºC em processamento automático amolecem 
acentuadamente a gelatina, fazendo com que a emulsão possa se deteriorar com 
facilidade. Os agentes de revelações automáticas, contém agentes endurecedores de 
gelatinas na película. No processo manual a temperatura varia entre 13ºC à 27ºC.
5.3 - Agitação 
 A gelatina é algo semelhante a uma esponja que se embebe do agente revelador, se o 
filme não for agitado os agentes reveladores se esgotam rapidamente. A agitação é 
fundamental, pois o Brometo que se origina como subproduto é um retardador de 
revelação. Deve-se procurar uma agitação uniforme durante toda a operação, sendo 
contínua, pode se reduzir o tempo de revelação em aproximadamente 20%, na 
processadora automática é produzida a ação rotatória dos roletes dos transportes, por 
bombas de recirculação e pela passagem mecânica da película através do revelador.
5.4- Interrupção do processo de revelação
Podemos utilizar dois métodos para interrupção:
1- Utilização de uma solução de Paragem, na qual seria imersa a película revelada.
2- Proceder uma operação de lavagem uniforme, pois se houver permanência de 
agentes reveladores ativos na emulsão e se for imersa no fixador, poderá 
transformar a prata que se formou em uma espuma de prata coloidial ou véu 
dicróico. 
6- MÉTODOS PARA A REVELAÇÃO MANUAL
6.1- Tempo e Temperatura
A revelação para filmes de Raios-X são mais eficientes quando usadas dentro de um 
limite de temperatura (temperatura ideal 21ºC). Em temperaturas abaixo da 
recomendada, algumas das substâncias químicas claramente atrasam sua atividade e 
podem causar uma revelação insuficiente e uma fixação inadequada. Temperaturas 
acima da recomendada a atividade é muito alta para o controle da revelação manual. A 
temperatura de revelação prescrita pelo fabricante é geralmente recomendada por 
várias razões.
Primeiro: se obtêm o bom desempenho sensitométrico do filme, isto é, o contraste e a 
velocidade do filme são satisfatórios e o véu é mantido a um nível aceitável.
Segundo: a revelação se processa em tempo conveniente. 
Terceiro: com dispositivos modernos de preparar soluções, a temperatura é geralmente 
mantida.
Manter as soluções na temperatura recomendada fará com que o usuário possa obter 
as melhores características sensitométricas e também terá a vantagem de um tempo 
padrão de revelação, fixação e lavagem. A revelação por tempo e temperatura é mais 
preferível do que a revelação por simples observação a qual na realidade requer mais 
atenção, habilidades e critérios. Quando os tempos e as temperaturas são 
cuidadosamente correlacionados, conforme recomendado pelo fabricante, qualquer 
falta de densidade na radiografia pode ser atribuída a subexposição demasiada em vez 
da revelação excessiva. Este fato é importante ao se determinar os ajustes na 
exposição.
6.2- Reforço para revelação manual
A atividade de um revelador não reforçado diminui gradualmente devido à exaustão. 
Mesmo quando o revelador não esta sendo usado, a atividade pode diminuir 
vagarosamente por causa da oxidação do agente revelador pelo ar. Esta exaustão, se 
não for contra-balanceada, gradualmente resultará em revelação deficiente e afetará o 
contraste e a velocidade de modo adverso. A melhor forma de se compensar estas 
perdas é o uso do sistema onde a atividade e os volumes da solução são mantidos 
através de um reforço químico adequado. O sistema de reforço é eficaz e simples só é 
preciso adicionar uma solução ao revelador original pra compensar a perda da atividade 
e assim permitir um tempo constante de revelação. O reforço desempenha a dupla 
função de manter o nível liquido no tanque e de manter a atividade da solução. Co este 
método, os filmes devem ser removidos rapidamente do revelador sem permitir que o 
excesso de solução escorra de volta para o tanque. Em todos os casos a solução deve 
ser jogada fora ao final de três meses, por causa da oxidação pelo ar, e o acumulo de 
gelatina, sedimentos e impurezas do mecanismo que acabam infiltrando na solução.
6.3- Procedimentos
No que diz respeito aos procedimentos seguidos na revelação manual, certifique-se de 
consultar as recomendações do fabricante, uma vez que elas podem variar de produto 
a outro. Primeiramente, usando diferentes espátulas, misture bem as soluções pra 
igualar a temperatura e a atividade química em todos os tanques. Em seguida, 
determine as temperaturas das soluções. Logo após, baseando-se no tempo e na 
temperatura da solução do revelador, ajuste o cronômetro para intervalos adequados. 
Mergulhe imediatamente o filme no revelador e golpeie levemente a colgadura contra a 
parede do tanque para remover as bolhas de ar da superfície do filme. Alguns filmes 
não devem ser removidos durante a agitação. É aconselhável escorrer o filme no 
espaço entre os tanques ao invés de colocar o filme não escorrido diretamente no 
próximo tanque, desta forma prolongando a vida das soluções.
6.4– Enxágüe
Após o filme ter sido revelado, deve ser mergulhado em um banho enxaguador de água 
corrente límpida ou ainda em uma solução de banho interruptor. O tempo mínimo para 
o enxágüe ou banho interruptor é de aproximadamente 30 segundos.As temperaturas 
de todas as soluções devem ser mantidas próximas da emulsão. Após o enxágüe, o 
filme deve ser novamente escorrido de maneira que a menor quantidade possível de 
liquido seja transferida para o fixador.
6.5– Lavagem
Os filmes devem ser devidamente lavados para se remover as substâncias químicas da 
emulsão. Para evitar uma eventual descoloração e desbotamento da imagem. São 
necessários, uma boa quantidade de água corrente e límpida, a qual deve fluir de tal 
forma que ambas as superfície de cada filme receberam água fresca continuamente. O 
tempo requerido pra uma adequada lavagem, depende da temperatura da água, da sua 
qualidade, do ritmo do fluxo e turbulência da água, do tipo de filme e de certa forma do 
tipo do fixador. Deve-se seguir as recomendações do fabricante quanto ao tempo de 
lavagem, que é freqüentemente entre 5 a 30 minutos. Os filmes de “exposição direta” 
requerem um maior tempo de lavagem, por que sua emulsão tende a ser mais pesada. 
A lavagem deve ser cronometrada a partir do mergulho do ultimo filme na água, porque 
os filmes lavados ou parcialmente lavados não só absorverão as substâncias químicas 
do fixador das águas contaminadas como também liberarão estas substâncias na água 
renovada. Assim, conforme mais filmes são adicionados ao tanque, os filmes podem 
ser movidos progressivamente na direção contra a corrente para perto da entrada de 
água de maneira que os filmes prontos sejam lavados na água mais límpida e recente. 
A lavagem será mais eficaz se for feita através de um sistema de cascata no qual a 
água flui através de dois ou mais tanques pequenos em vez de um tanque grande. 
Deve-se deixar o filme descansando por dois a três segundos após ser retirado da 
água.
6.6– Agente umedecedor
Com o objetivo de evitar marcas de água e secagem na radiografia e de acelerar a 
secagem, enxágüe por cerca de 30 segundos em um agente umedecedor após ter sido 
retirado da água da lavagem. O agente reduz a tensão da superfície da água no filme 
evitando a formação de gotículas de água, que deixam marcas quando secas.
6.7- Secagem
É a etapa mais simples da revelação, e também bastante importante. A secagem 
indevidamente realizada pode resultar em marcas de água ou deteorização da gelatina 
devido à excessiva temperatura. As temperaturas de secagens devem ser 
rigorosamente seguidas pelas recomendações do fabricante. Tem a função de trazer ao 
estado normal a emulsão de modo uniforme, limpo e dentro de um intervalo de tempo 
razoável, nesta fase podem acontecer defeitos, como deposição de pó ou fios na 
emulsão, presença de pequenas gotas d’água causando manchas e falta de 
espaçamento entre as películas grudando umas nas outras. Para evitarmos estes 
defeitos, após a lavagem devemos imergir o filem em uma solução que contenha 
agente umedecedor, diminuindo a tensão superficial, reduzindo o risco de que a água 
seque de forma desigual. Os secadores consistem em uma cabine na qual a umidade é 
retirada do ar através de substâncias químicas e o ar dês-umedecedor é re-circulado 
sobre o filme. Assim que estiverem secos, os filmes devem ser retirados do secador 
para evitar que se torne quebradiço e deve-se cortar as pontas para retirar as marcas 
dos grampos. As radiografias podem ser penduradas para secar em bastidores em uma 
área livre. Independente dos métodos usados para a secagem, os filmes devem estar 
bem separados uns dos outros, pois se entrarem em contato durante a secagem, eles 
podem apresentar marcas de secagem ou podem grudar-se uns aos outros.
7– REVELAÇÃO AUTOMÁTICA
A demanda por radiografias fez com que os radiologistas e os departamentos de 
radiologia fossem desafiados a se tornarem cada vez mais eficientes no uso de 
instalações disponíveis para produzir radiografias ideais. A revelação automática de 
filme de Raios-X tem se tornado um grande fator no manuseio com sucesso, deste 
crescente volume de trabalho. A automatização da revelação é possível graças à 
combinação de três elementos: Processadoras; Substâncias químicas especiais; Filmes 
compatíveis. Trabalhando em conjunto, estes elementos oferecem um meio rápido de 
produzir radiografias adequadamente reveladas.
7.1– Interação dos componentes
A essência da revelação automática é a interação controlada do filme, substâncias 
químicas e processadoras. Para revelar, fixar, lavar e secar uma radiografia no curto 
tempo disponível no processo automático, requer vários fatores, entre eles substâncias 
químicas especialmente formuladas e rígido controle das temperaturas da solução, 
agitação e reforço. As características do filme devem naturalmente ser compatíveis 
com as condições de revelação com o diminuído tempo de revelação e com o sistema 
de transporte mecânico.
7.2– Processadoras automáticas
O processamento de maneira geral é idêntico, com variações nos tempos seco a seco, 
de acordo com o tempo há variações de fluxo e temperaturas, é composta de três 
tanques e um secador, motor condutor, conjuntos de racks, termostatos de controle de 
temperatura de circulação, de fluxo, de tempo de processamento, etc. A instalação é 
feita com o corpo no lado de dentro da Câmara Escura (CE) executando algumas 
“corpo fora da Câmara Escura”. Na parte de dentro da câmara escura, esta localizada a 
gaveta onde são colocados os filmes para os processamentos, em seguida os filmes 
são impulsionados pelos roletes dos racks, que são movimentados por um motor 
central, e são colocados nos tanques que se movimentam em tempos controlados 
puxando os filmes de seco a seco, revelando, fixando, lavando e secando, o que 
demora em média de 45, 90, 150 a 180 segundos. 
7.3– Manutenção das processadoras
Alguns dos procedimentos padrões de manutenção para a adequada operação da 
processadora, são os seguintes:
 Freqüente verificação dos níveis de solução, proporção de reforço, temperaturas 
fornecimento de água e recirculação da solução.
 Limpeza dos tanques, dos bastidores de revelação, passadores, filtros e tubos 
de ar do secador. Os depósitos químicos devem ser removidos dos rolos.
 As soluções de limpezas dos sistemas devem ser utilizadas de acordo com as 
instruções do fabricante, se houver propagação biológica ela deve ser removida 
de acordo com as recomendações.
 Deve-se utilizar bandejas de escorrimento e protetores contra respingos ao se 
remover ou instalar os bastidores.
 Trocar os filtros nos sistemas de circulação e nos condutores de água.
 Ao iniciar o trabalho do ai, sugere-se colocar algumas folhas de filme de limpeza 
na processadora. Este procedimento ajuda a remover os precipitados, sujeiras e 
outras substâncias que podem ter sido depositadas nos rolos. Existem filmes de 
limpezas para os rolos de transporte fabricados com esta finalidade.
7.4- Sistemas dos processos automáticos
As processadoras automáticas incorporam vários sistemas, os quais transportam, 
revelam e secam o filme, alem de reforçar e recircular as soluções de revelação.
7.4.1- Sistemas de transportes
 Tem a função de transportar o filme através das soluções do revelador e do 
fixador e pelas seções de lavagem e secagem.
 Mantém o filme em cada etapa do ciclo de revelação durante o exato tempo 
requerido.
 E também, produz uma radiografia pronta pra ser analisada.
O filme é transportado por um sistema de rolos que funcionam por um motor de 
velocidade constante.
O sistema, ainda desempenha duas outras funções importantes para a rápida produção 
de radiografias de alta qualidade.
Em primeiro lugar, os rolos produzem agitação vigorosae uniforme das soluções na 
superfície dos filmes, o que contribui pra a uniformidade da revelação.
Em segundo lugar, a ação espremedora dos últimos rolos remove a maioria das 
soluções do filme, reduzindo as substâncias, prolongando a vida do fixador e 
aumentando a eficiência da lavagem.
7.4.2 – Sistema de água
O sistema de água na maioria dos reveladores tem duas funções: lavar o filme e ajudar 
a estabilizar a temperatura das soluções de revelação. A água temperada (fria e 
quente) passa por um regulador de fluxo que mantém um fluxo de água adequado e 
constante. Dependendo da processadora parte ou toda a água é usada para ajudar a 
controlar a temperatura do revelador. Em outras ajuda a regular também a temperatura 
do fixador. O controle adequado da temperatura do revelador e lavagem do filme é feito 
com água de diversas temperaturas.
7.4.3 – Sistema de recirculação
A recirculação das soluções do fixador e do revelador, desempenham as funções de 
misturar uniformemente as soluções de revelação e reforço, ajudando a manter a 
temperatura adequada e a atividade química, e também mantém as soluções 
misturadas e agitadas em constante contato com o filme. A recirculação da solução do 
fixador é semelhante a do revelador, com a diferença de que a temperatura do fixador 
pode ser controlada pela temperatura do revelador ao invés de um ter um regulador 
separado.
7.4.4 – Sistemas de reforços
Sem o reforço a atividade química das soluções de revelação diminuiria com o seu uso. 
O reforço exato é essencial para a revelação adequada do filme para prolongar a vida 
das soluções de revelação. Além do mais em uma processadora automática, se as 
soluções não forem devidamente reforçadas, o filme pode não secar e nem ser 
transportado corretamente. O reforço é misturado nas soluções da processadora 
através de bombas de recirculação. As quantidades de reforço devem ser ajustadas e 
verificadas periodicamente. O reforço excessivo do revelador pode resultar em baixo 
contraste e menor densidade máxima, o reforço insuficiente resulta em ganho de 
velocidade e contraste, mas o bastante escasso resulta na perda dos dois.
7.4.5 – Sistema de secagem
A rápida secagem da radiografia revelada depende do adequado condicionamento do 
filme nas soluções de revelação, da remoção eficiente da umidade da superfície pelos 
rolos espremedores e do bom fornecimento de ar morno, que atinge ambas as 
superfícies da radiografia. O ar quente é fornecido para a seção do secador através de 
um compressor. A maioria do ar morno é re-circulados, o resto é ventilado para evitar a 
acumulação excessiva de umidade no secador e ar fresco é aspirado para dentro do 
sistema em substituição ao ar ventilado. Estes são os principais sistemas da revelação 
automática. É o meio pelo qual se efetua o meticuloso controle de revelação dia após 
dia. Entretanto, estes sistemas não podem por si só produzir radiografias de qualidade, 
prontas para serem analisadas.
7.4.6 – Química de revelação automática
A revelação automática não é simplesmente a mecanização da revelação manual, mas 
sim processo que depende da revelação entre a mecânica, as substâncias químicas e o 
filme. Para responder as necessidades e condições especificas da revelação 
automática foram desenvolvidas substâncias químicas especiais.
7.4.7 – Substâncias químicas da revelação automática
a revelação automática impõe requisitos bem diferentes nas substâncias químicas. 
Revelar e fixar as imagens, as substâncias químicas de revelação devem evitar a 
excessiva dilatação, resvalamento ou pegajosidade da emulsão e devem permitir que o 
filme seja lavado e secado rapidamente. Em processadoras automáticas, se um filme 
se tornar escorregadio, pode atrasar-se no sistema de transporte de maneiras que os 
filmes que o seguem o alcancem e sobreponham-se a ele; ou pode tornar-se tão 
pegajoso que fica grudando e enrolado em um dos rolos. Se a emulsão se torna macia 
ela pode ser danificada pelos rolos. A melhor maneira de se controlar as variações das 
propriedades físicas do filme é através de substâncias químicas especiais. Para 
simplificar e para melhor beneficio possível de um departamento de radiologia a 
revelação deve ser rápida.
7.4.8 – Alimentação do filme – Processadoras automáticas
As folhas de filmes devem ser colocadas na processadora automática de acordo com o 
diagrama fornecido pelo fabricante do equipamento. Filmes de tamanhos menores do 
que o recomendado, podem ser colocados na processadora somente após terem sido 
afixados com fita adesiva. Esta fita deve ser imune as soluções e temperaturas da 
processadora e seu lado adesivo não deve ser exposto. Uma leve pressão no rolo, 
assim que este é colocado na processadora, mantém o filme corretamente alimentado. 
Este procedimento impede qualquer agrupamento no sistema de rolos, que possa 
ocorrer se o filem se desviar. Para evitar arranhões ou quaisquer outros tipos de danos, 
devido ao manuseio, enrole o filem em carretel assim que ele surge da secção de 
secagem do revelador. As vezes surgem alguns problemas devido as aplicações 
deliberadas pelos usuários de condições de revelação diferente das recomendadas 
pelos fabricantes. Por exemplo é possível aumentar a velocidade e o contraste de um 
filme através de sua revelação a uma temperatura mais elevada do que a recomendada 
pelo fabricante, ou é possível aumentar a latitude de um filme através de uma revelação 
em soluções que não foram recomendadas. As recomendações dos fabricantes são 
meio-termos feitos para oferecer margens de tolerâncias para variedades de 
possibilidades. É importante lembrar que as mudanças nas condições de revelação, 
poderão trazer grandes efeitos na imagem radiológica e que o controle cuidadoso das 
condições de revelação é essencial para se obter qualidade radiográfica constante.
7.4.9 – Controle de qualidade
O uso de um programa de controle de qualidade não irá somente fornecer uma 
reprodutibilidade, mas também dará ao usuário uma confiança no sistema de controle 
de exposição, que forem estabelecidas. Para que alcancem estes dois objetivos 
(reprodutibilidade e confiança), deverá ser estabelecido um tempo determinado para o 
uso dos químicos para que os mesmos não venham influenciar nas radiografias. Uma 
vez que foi estabelecido um programa de controle de qualidade para a revelação será 
mais fácil manter uma produtividade com qualidade radiográfica uniforme, por que as 
variações desta fonte serão reduzidas. O propósito de um programa de controle de 
qualidade é o de manter sempre radiografias excelentes, mas o que consiste na 
excelência de uma radiografia é uma questão subjetiva. Estabelecer o controle de 
qualidade deve-se estabelecer os critérios fundamentais, juntamente com a margem de 
tolerância para os fatores técnicos sendo monitorados. Estes critérios devem ser 
determinados e baseados nas necessidades diagnosticas do radiologista.
8 – REVELAÇÃO DIGITAL
8.1 - Lazer
Atualmente em aparelhos de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, 
usam filmes especiais tipo CT, Scanner, Vídeo Imagem, Medicina Nuclear, todos estes 
de processos rápidos e monobloco, alem de serem utilizados sem Ècrans 
Fluorescentes. O microcomputador da câmara sincroniza todo o processo, que é 
semelhante à formação da imagem na tela de um monitor de TV. A câmara recebe 
imagens de vários postos de trabalho na forma de sinal, transfere para o filme e lança 
este filme a uma gavetareceptora ou em uma processadora que esteja acoplada.
Os filmes usados são sensíveis a infravermelho e são armazenados na câmara em uma 
gaveta para sua segurança.
8.2 – Lazer Dryview
 Conhecido também com Dry, este equipamento dispensa os Ècrans utilizados nos 
Chassis, além de possuir uma processadora que nos permite visualizar a área 
anatômica do paciente ao qual foi exposta. Sua processadora pode estar em rede, ou 
seja, não é necessário documentarmos a radiografia, pois a mesma já esta a disposição 
do Médico, em sua sala, ele sim é quem decidirá se será necessário ou não a 
documentação da radiografia. A processadora também nos permite ajustes de até 20% 
de contraste ou latitude antes de enviar a radiografia via rede para o médico. Seu filme 
é sensível à Luz. É revelado a Lazer e a Alta Temperatura. As documentadoras 
(reveladoras), possuem uma gaveta na qual encaixamos o chassi para que a película 
de Fósforo seja retirada e processada, para documentarmos a informação contida nela.
A própria documentadora re-carrega o chassi, para que o mesmo seja utilizado 
novamente em uma nova radiografia. Suas imagens são muito bem definidas, o que 
nos fornecem melhores detalhes das áreas solicitadas. Há também possibilidades de 
arquivamento de exames realizados em CD’S, isso se não houver a necessidade da 
documentação, ou enquanto o paciente aguarda o laudo médico. Com este 
equipamento o tempo é diminuído consideravelmente, e a sua margem de erro é de 
apenas 0,01%, pelo fato de ser digital e nos permitir ajustes se necessários.
8.3 – Revelação digital por temperatura
São filmes não sensíveis à Luz, onde a processadora só impressiona os filmes do tipo 
Dry Pix DIAT, e não necessita de Câmara Escura. Sendo totalmente térmica não 
necessita de químicos no processo de revelação, pois nos filmes não há Haleto de 
Prata e sim Sais Inorgânicos. Ao disparar o Raios-X, aparece a imagem da área 
radiografada em um monitor o que também nos permite um reajuste de cerca de 20% 
na imagem, do contrário do convencional ela permite a visualização e o reajuste do 
exame e em seguida se necessário a documentação do mesmo. As processadoras 
possuem monitores para visualização do paciente, seus sistemas de terminais podem 
ser interligados entre técnicos e médicos.
8.3.1 – Processo de Imagem
Após a exposição do paciente, leva-se o chassi digital até a processadora (gaveta) a 
qual retira as informações contidas no mesmo. Seu chassi possui uma película de 
Fósforo não sensível à Luz que grava e armazena a informação após a irradiação até 
que seja documentada. Na revelação digital a perda do filme é de 0,01%, onde são 
utilizados os filmes DIAT (Temperatura) e DIAL (Lazer/Temperatura).
Nas processadoras convencionais a revelação acontece na seguinte seqüência:
1 – Sensibilizamos o filme; 
2 – Documentação; 
3 – Verificação.
Já com o sistema digital, acontece da seguinte forma:
1 – Sensibilizamos o filme 
2 – Verificamos; Analisamos 
3 – Documentamos, se houver necessidade.
O custo para implantação do sistema digital ainda é muito alto, mas o seu retorno é 
certo, o que esta levando grandes centros já optarem por este novo método de 
trabalho.
CONCLUSÃO
O presente trabalho teve como objetivo pesquisar os tipos de 
revelação que temos disponíveis no mercado e a forma correta de utilização do mesmo.
O interesse pelo tema abordado deu-se em razão de sua vital 
importancia para a qualidade de imagem. Para um melhor diagnóstico, visando o bem 
estar do paciente.
Para seu desenvolvimento lógico o trabalho foi dividido em oito 
capítulos.
17-PRINCÍPIO DE REVELAÇÃO
18-SOLUÇÕES DE REVELAÇÃO
19-FIXADOR
20-PREPARO DAS SOLUÇÕES
21-FATORES QUE AFETAM O GRAU DE REVELAÇÃO
22-MÉTODOS PARA REVELAÇÃO MANUAL
23-REVELAÇÃO AUTOMÁTICA
24-REVELAÇÃO DIGITAL
Assim, deseja-se que os resultados obtidos, e ora apresentados a título explicativo, 
não sejam os únicos, servindo este trabalho monográfico de contribuição para novas e 
mais detalhadas pesquisas, contribuindo na formação e orientação dos profissionais 
envolvidos na questão.
Por fim, ao estudarmos a melhor forma de ser fornecer uma melhoria na qualidade 
de imagem, estamos amadurecendo para a realidade da constante reciclagem de 
informações e verificar a sua importância social, e isso nos alerta do longo caminho à 
percorrer para a qualidade total da saúde no país, que somente com o esforço e 
contribuição de todos os profissionais, ela será alcançada. Deixando-se a certeza que 
com estudos desta natureza estaremos contribuindo para esse alcançar este objetivo. 
	REVELAÇÃO CONVENCIONAL MANUAL E AUTOMÁTICA.
	2.1.1 Solventes....................................................................................pg 02
	2.1.2 Agentes reveladores...................................................................pg 02
	2.1.3 Aceleradores..............................................................................pg 03
	2.1.4 Preservativos..............................................................................pg 03
	2.1.5 Retardadores..............................................................................pg 03
	2.1.6 Endurecedores...........................................................................pg 03
	2.1.7 Reforçadores para revelador......................................................pg 04
	2.1.8 Banho de enxaguador ...............................................................pg 04
	2.1.9 Banho interruptor........................................................................pg 04
	8.1 Lazer................................................................................................pg 21
	8.2 Lazer Dryview..................................................................................pg 21
	8.3 Revelação digital por temperatura...................................................pg 22
	8.3.1 	Processo de Imagem.......................................................pg 22
	2 REVELAÇÃO CONVENCIONAL MANUAL E AUTOMÁTICA:
	3 REVELAÇÃO CONVENCIONAL
	2.1.2- Agentes Reveladores 
	3.2- Agente clarificante ou fixador
	3.3- Conservador
	3.4- Endurecedor
	3.5- Acidificante
	3.6- Amortecedores
	3.7- Lavagem
	4.1- Precauções gerais quando do preparo dos químicos:
	4.2- Substâncias químicas líquidas 
	4.3- Substâncias químicas em pó
	5.2- Temperatura 
	5.3 - Agitação 
	6.1- Tempo e Temperatura
	6.3- Procedimentos
	6.4– Enxágüe
	6.6– Agente umedecedor
	6.7- Secagem
	7.4- Sistemas dos processos automáticos
	8 – REVELAÇÃO DIGITAL
	8.3.1 – Processo de Imagem

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